sábado, 1 de junho de 2013

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 132

I – NOTÍCIAS

1- Accelerate Oil & Gas termina a sua segunda edição com chave de ouro no Rio 
O Accelerate Oil & Gas 2013 que teve lugar no Hotel Windsor Barra, nos dias 21 e 22 de maio, terminou a sua segunda edição com chave de ouro, após dois dias de palestras, exposição e rodadas de negócio, o balanço final foi extremamente positivo quer para os patrocinadores, expositores, participantes e organização do evento.
Sendo um dos eventos mais seletivo e distinto do setor de óleo de gás, o Accelerate Oil & Gas é já uma referência no setor e contou com a presença de mais de 700 participantes, contribuíndo para que os atores-chave da indústria debatessem e explorassem novas oportunidades de projetos, soluções tecnológicas, veículos de financiamento e outras questões críticas na área de óleo e gás. 
Entre os patrocinadores do evento - Sebrae, Finep, Firjan, Statoil, Electroproject, Amec, CAIXA, Investe São Paulo e Wärtsilä – e os expositores – Erickson Aircrane, Almar, CPMAIS, Multialloy, Modelagem e Tecnologia, Brasco Logistica Offshore, Essencis, Semp Toshiba, WordMagic, IMC Saste, TOBrasil e Lince Corporate - o feedback foi muito positivo e manifestaram a sua satisfação pela obtenção de boas propostas de negócio abrindo caminho ao apoio para uma próxima edição do Accelerate Oil & Gas.
Dois importantes fatores do evento, salientados pelas empresas presentes no evento, foram as mais de 100 reuniões privadas que permitiram a assinatura de vários memorandos de entendimento (MoU) e a apresentação comercial de produtos criando uma maior eficácia na abordagem direta das empresas interessadas em adquirir novos produtos, serviços ou tecnologias.
Paralelamente às sessões de palestras, exposição, reuniões entre empresários, representantes de governo e de organizações da área de petróleo e gás, do Brasil e do exterior, a Roda de Negócios EXCLUSIVA para as micro e pequenas empresas participantes dos projetos da parceria Sebrae/Petrobras com empresas âncoras do setor, que decorreu durante os dois dias de evento, organizada em conjunto com o Sebrae Nacional, Faircount Media Group e a Associação Brasileira de Engenharia Industrial – ABEMI, obteve um sucesso estrondoso com valores negociados a chegarem aos  R$ 70 milhões de reais. 
A organização do Accelerate Oil & Gas 2013 considera que o evento alcançou e superou os resultados previsto e terá novidades para breve.
Fonte: Revista Intermarket

2- Vale recebe outorgas para ampliar lavra de três minas em Mariana 
A Vale recebeu concessão para expandir as operações de sua unidade de Mariana (MG), onde a empresa produziu 8,9 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre deste ano. O direito para lavras de novas seções da mina foi publicado ontem no "Diário Oficial da União" e passou a vigorar imediatamente.
O volume produzido na unidade vinha em queda por causa de baixa produtividade e da redução do teor de ferro, afirmou a companhia. "A produção de Mariana, que caiu 5,2% [no primeiro trimestre deste ano] em relação ao mesmo período do ano passado, foi impactada por questões relacionadas às licenças para lavra de novas seções da mina," afirma a Vale em seu último relatório de produção. No primeiro trimestre de 2012, a empresa tinha extraído 9,3 milhões de toneladas do local, que reúne três minas a céu aberto - Alegria, Fábrica Nova e Fazendão - e quatro usinas principais de beneficiamento.
Com a autorização de lavra, a Vale assume o compromisso de produzir 20 milhões de toneladas ao ano em Mariana. Este é o volume estimado a partir da reserva medida de 64,9 milhões de toneladas no total, segundo o Plano de Aproveitamento Econômico das Jazidas (PAE) aprovado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Além disso, a companhia deve iniciar os novos trabalhos previstos no Plano de Lavras no prazo de seis meses, contados a partir da data da publicação da concessão, sob pena de caracterização de abandono formal da jazida. Depois de iniciada a operação, os trabalhos de lavra não poderão ser interrompidos por mais de seis meses consecutivos, segundo a publicação no DOU.
No relatório, a Vale afirmava que sua expectativa era "resolver essa questão" da expansão da mina em Mariana no curto prazo.
A concessão obtida pela companhia foi acompanhada de outras duas, publicadas no mesmo dia. Com as três autorizações, sobe para 13 o número de edições de portarias que outorgam lavras no país desde 16 de maio. Depois de um longo período de suspensão das outorgas - desde meados de fevereiro de 2012 -, o Ministério de Minas e Energia passou a conceder novas licenças no mês passado mesmo sem uma definição final sobre o novo marco regulatório do setor.
Ontem, também receberam sinal verde do governo a empresa Mineração Serra Grande S.A., que já explora ouro em Crixás (GO), e a mineradora Junqueira & Fonseca Comércio de Plantas Naturais Ltda, para extrair bauxita em Águas Claras (SP).
Fonte: Valor Econômico

3- Kingfish busca estaleiro para substituir a OSX 
A inglesa Kingfish negocia a construção de onze navios-tanque com um estaleiro brasileiro. A negociação começou depois que a OSX, empresa do grupo EBX, de Eike Batista, cancelou o contrato que tinha com a companhia desde março de 2012, para a construção desses navios. O contrato, de R$ 732 milhões, foi retirado da carteira da OSX com a reformulação do plano de negócios da empresa, em meados do mês.
Representante da Kingfish, que preferiu não ser identificado, informou que a negociação com o novo estaleiro ainda está em curso e, quando for fechada, será anunciada. "A relação entre a OSX e a Kingfish ainda permanece muito próxima e ambas as partes ainda estão comprometidas a trabalhar juntas no futuro", afirmou a fonte.
A construção dos onze navios-tanque será para atender ao Programa EBN (Empresas Brasileiras de Navegação), da Petrobras, que prevê o afretamento de 39 navios construídos no país, por um período de 15 anos. Os navios serão usados no transporte de petróleo, gás e derivados. O programa tem como um dos principais objetivos atender à demanda crescente de transporte na cabotagem brasileira.
O programa é dividido em duas partes. Na primeira, estão previstos o afretamento de 19 navios, dos quais três serão construídos pela Kingfish e devem ser entregues até o fim de 2015. Já na segunda fase, estão previstos 20 navios, dos quais oito serão fornecidos pela inglesa. Os navios da segunda fase devem ser entregues até 2017.
"A Kingfish vai construir seus navios no Brasil, agora estamos negociando com um estaleiro alternativo para dar inicio ao processo de construção", disse a fonte. "A Kingfish está comprometida com o programa EBN da Petrobras", frisou.
O representante da inglesa ressaltou que, como a primeira fase prevê a entrega dos navios até o fim de 2015, não há "nenhum atraso" e, portanto, não houve necessidade de negociação de novos prazos com a Petrobras.
A companhia não descarta a possibilidade da OSX vir a construir algum dos onze navios no futuro. "No momento, entendemos que há uma reestruturação em curso dentro de uma parte das empresas do grupo X, há uma necessidade de reorganizar várias partes do grupo", disse a fonte.
A atual demanda do estaleiro da OSX é para construção de um navio de apoio para plataformas de petróleo para a Sapura e da integração de duas plataformas para a Petrobras, por meio de joint venture.
Fonte: Valor Econômico

4- Transpetro retoma contratos de 12 navios por R$ 4,2 bi com EAS 
Depois de negociações que se estenderam por um ano, a Transpetro chegou a um acordo com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS). A empresa, subsidiária de logística da Petrobras, aceitou retomar a construção de doze navios com o EAS, suspensa desde maio de 2012. Ontem, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, assinou os contratos que permitem ao estaleiro pernambucano recuperar a encomenda cujo valor total alcança R$ 4,2 bilhões. Os navios fazem parte do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Transpetro.
Machado disse que o EAS cumpriu três exigências indispensáveis para a retomada dos contratos: contar com parceiro tecnológico, apresentar um novo cronograma e dar garantia de projeto para a construção dos navios. O EAS vai contar com assistência técnica da japonesa IHI Marine United, divisão de construção naval e offshore da Ishikawajima-Harima Heavy Industries (IHI). A IHI se comprometeu a fornecer os projetos dos doze navios. "A gestão no EAS está no rumo correto", disse Machado. 
O estaleiro enfrentou sérios problemas de gestão que se traduziram em baixa produtividade, mas o quadro vem mudando. Em 2011, o EAS teve prejuízo de R$ 1,47 bilhão. No ano passado, o prejuízo do estaleiro caiu para R$ 138 milhões. Em nota, o EAS afirmou que os números refletem o choque de gestão e a reestruturação pela qual o estaleiro vem passando. A aposta é equilibrar o caixa e começar a gerar lucro. 
No total, a Transpetro encomendou 22 navios ao EAS por R$ 7 bilhões. Em maio de 2012, a empresa suspendeu os contratos de 16 dos 22 navios depois que o estaleiro ficou sem a assistência técnica da coreana Samsung. Os coreanos eram sócios do estaleiro, mas se retiraram da sociedade em março de 2012. Apesar disso, garantiram os projetos para a construção do primeiro ao sexto navio da Transpetro. As negociações entre a empresa estatal e o EAS se estenderam por todo o segundo semestre e, em novembro, a Transpetro retomou quatro embarcações que faziam parte do pacote cujos contratos haviam sido suspensos. Esses quatro navios também contarão com projeto Samsung. Assim, o EAS manteve em carteira, desde o fim de 2012, dez navios Suezmax com projetos coreanos que serão entregues até o fim de 2016. 
O acerto firmado ontem entre Transpetro e EAS vai fazer com que o 22º navio seja entregue três anos e oito meses depois do previsto no cronograma original acertado entre as duas empresas. Os contratos previam a entrega do 22º navio da Transpetro em abril de 2016. Agora a previsão é de que o último navio seja entregue em dezembro de 2019. Machado afirmou que não é possível considerar como atraso o período de um ano ao longo do qual os contratos dos doze navios ficaram suspensos. Ele reconheceu, porém, que o atraso de 21 meses na entrega do primeiro navio construído pelo EAS, o João Cândido, foi determinante para que o cronograma das demais embarcações também atrasasse. 
Também pesou para o estabelecimento do novo cronograma o fato de o EAS ter recebido outras encomendas. Machado citou as plataformas P-55 e P-62 e as sondas da empresa Sete Brasil, que terão de ser construídas pelo EAS de forma paralela aos navios. No novo cronograma, será possível construir os navios e as sondas de forma simultânea. 
No total, o programa de construção de navios da Transpetro contratou até o momento 46 embarcações. A Transpetro também contratou a construção de 20 empurradores e 80 barcaças fluviais, cujas entregas começam no segundo semestre. A soma dos petroleiros com os conjuntos hidroviários representa investimentos de R$ 11,3 bilhões. Machado disse que até o fim do ano será lançada licitação para construir três navios para transporte de bunker (combustível usado pelos navios). Essas embarcações haviam sido contratadas com a Superpesa, do Rio, mas o contrato terminou cancelado. 
Machado disse que graças à estrutura de garantias montada pela Transpetro foi possível receber de forma rápida, via carta de fiança bancária, os adiantamentos que haviam sido feitos para construção dos três navios de bunker que agora voltarão a ser licitados. O Promef completa dez anos em 2014 e até agora foram entregues cinco navios (dois pelo EAS e três pelo Mauá, do Rio). Os próximos navios a serem entregues em 2013 são o José Alencar (Mauá) e o Dragão dos Mares (EAS). Esse é um dos três navios em construção pelo EAS (os outros dois ainda não têm nome). Em 2014, o Mauá vai entregar o navio Anita Garibaldi.
O presidente da Transpetro afirmou ainda que o Promef continua a perseguir a meta de tornar a indústria naval brasileira competitiva, em termos internacionais, em qualidade e preço. Outros dois pilares do programa foram atingidos, segundo ele: construir navios no Brasil e fazê-lo garantindo índices de nacionalização médios de 65%.  
Fonte: Valor Econômico

5- MPT vai apurar demissões em massa na OSX 
Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore 
O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai instaurar uma representação para apurar como estão sendo conduzidas as demissões por empresas que operam no Porto do Açu. A investigação será conduzida pela Procuradoria do Trabalho em Campos dos Goytacazes, cidade vizinha a São João da Barra, no norte fluminense, onde fica o complexo industrial do Grupo EBX.
Em nota, o MPT informa que vai "apurar a possível falta de negociação prévia às dispensas em massa noticiadas por empresas que operam no Porto do Açu". As demissões estão concentradas nas obras do estaleiro da OSX, braço de construção naval da EBX, holding que reúne as empresas de Eike Batista.
Localizado dentro do Açu, o estaleiro empregava até o início de 2013, entre contratações diretas e indiretas, cerca de 3 mil pessoas em suas obras. Nos últimos meses, porém, pelo menos 800 funcionários foram demitidos. A OSX confirma apenas a dispensa de 315 dos 575 contratados diretos. A companhia informou que "com o ajuste da equipe de colaboradores da OSX, serviços de apoio e terceirizados também passam por adequações".
A LLX, responsável pelo Complexo Industrial do Açu, informou que realizou apenas dispensas pontuais decorrentes do fim de etapas de construção. Ao todo, foram dispensadas 50 pessoas em 2013.
A decisão do MPT foi tomada a partir de informações prestadas pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário em Campos, em uma audiência realizada na segunda-feira, 27. As empresas contratadas para tocar a obra foram convocadas, mas não compareceram. O sindicato estima que mais de 1 mil pessoas já foram dispensadas.
Fonte: AE

6- Reservas de petróleo dos EUA atingem recorde em 35 anos
As reservas de petróleo subiram nos EUA na semana passada e alcançaram recorde em 35 anos, segundo dados semanais do Departamento de Energia (DoE) publicados nesta quinta-feira (30).
As reservas de petróleo cru subiram três milhões de barris durante a semana de 24 de maio, em relação à semana anterior, atingindo 397,6 milhões de barris (mb), um recorde desde o começo da publicação dessas estatísticas em 1978.
As refinarias americianas operaram com 86,4% da capacidade na última semana e a produção de gasolina caiu para cerca de 9 milhões de barris por dia.
As reservas de combustível destilado aumentaram 1,9 milhões de barris, mas continuaram abaixo da média para esta época do ano, segundo o departamento.
As reservas de gasolina, caíram mais de 1,5 milhão de barris, para 219 milhões de barris. 
Fonte: Portal G1


II – COMENTÁRIOS

1- O que falta no pré-sal
O governo federal decidiu colocar em marcha a exploração de petróleo do pré-sal, sem, no entanto, ter resolvido alguns dos problemas que durante cinco anos o mantiveram paralisado.
Como foi anunciado pela diretora-geral da ANP, Magda Chambriard,  o primeiro leilão foi antecipado para outubro, quando será ofertada uma única área, o gigantesco campo de Libra, cujo potencial de óleo recuperável pode se aproximar dos 12 bilhões de barris (de 159 milhões de litros). Será também a primeira licitação sob regime de partilha (veja o Entenda).
Ao contrário das licitações anteriores, nesta o consórcio vencedor terá previamente à sua disposição enorme massa de conhecimentos geológicos que reduzirá substancialmente o risco de exploração.
Libra foi uma das áreas pré-selecionadas para fazer parte da cessão onerosa, operação por meio da qual o Tesouro subscreveu sua participação no último aumento de capital da Petrobrás. Como as descobertas em outras áreas, sobretudo nas de Franco e de Florim, já perfizeram os 5 bilhões de barris de petróleo a que a Petrobrás passou a ter direito, o potencial de Libra está agora disponível para leilão.
O novo marco regulatório impõe não só a participação da Petrobrás em todas as áreas novas de exploração do pré-sal, à proporção mínima de 30%, mas também a condição de única operadora.
A Petrobrás já não está dando conta da enorme tarefa que tem pela frente. Seu plano de negócios prevê investimentos de nada menos que US$ 237,7 bilhões até 2017, o que já é, por si só, programa de enormes proporções. A Petrobrás vem dando inúmeros sinais de que enfrenta o esgotamento de suas condições financeiras e administrativas para dar cabo do que já está decidido. Suas metas de desempenho vêm sendo sistematicamente descumpridas. Seu nível de capitalização já é insuficiente para o tamanho da empreitada e sua capacidade de endividamento já encosta nos limites técnicos, apesar da enorme disponibilidade de recursos no mercado internacional.
Dadas as proporções do novo campo e o risco relativamente baixo a ser enfrentado, tanto o bônus de assinatura como as condições a que se submeterá o consórcio vencedor tendem a ser especialmente duros. Além de arcar com ao menos 30% do custeio do empreendimento, a Petrobrás terá de aceitar essas condições.
É também conhecida a hemorragia de caixa da Petrobrás, na medida em que o governo exige que pague um pedaço da conta que caberia ao consumidor de combustíveis.
Os especialistas vêm recomendando que a legislação seja revista para que a Petrobrás possa reduzir sua participação obrigatória. Mas o governo não insiste apenas em manter essa exigência, como também continua pressionando seu fluxo de caixa.
Uma saída que evitasse reajustes realistas de preços dos combustíveis ao consumidor e a disparada da inflação talvez fossem providências que levassem o Tesouro a assumir o ônus dos subsídios e compensassem a Petrobrás com novas concessões de petróleo futuro sem risco de reservatório, como aconteceu na cessão onerosa. Mas nada disso parece em consideração em Brasília.
CONFIRA:
Por que os leilões. Por disposição da Constituição, as riquezas do subsolo são da União e podem ser exploradas por terceiros, com autorização legal para isso.
Regime de concessão. É o que prevaleceu até aqui e continua sendo adotado nas áreas de petróleo existente acima da camada de sal (pós-sal). Os riscos da produção e a propriedade dos hidrocarbonetos são do consórcio que obteve a concessão. Em troca, deve ao Tesouro participações especiais sobre o valor da produção e o pagamento de royalties aos Estados e municípios onde realiza a atividade.
Regime de partilha. Nesse caso, o dono do petróleo é o Tesouro que, no entanto, reparte a produção, nas proporções previamente contratadas, com o consórcio, já deduzidos os custos.
Vulnerabilidade. A maior crítica que se faz ao regime de partilha é a alta vulnerabilidade a fraudes quando se contabilizam os custos de produção.
Fonte: O Estado de São Paulo

2- Economia da China deve ultrapassar a dos Estados Unidos
Segundo estudo da OCDE, a mudança deve acontecer nos próximos anos.
Fonte: Renata Giraldi, da  Agencia Brasil
Trabalhador da indústria de aço na China: a OCDE estima que até 2060, o PIB per capita deverá aumentar cerca de seis vezes na Indonésia e na China
A China deve ultrapassar os Estados Unidos e passar a ser a maior economia do mundo nos próximos anos. A Índia, atualmente a terceira economia mundial, deve ser ultrapassada pelo Japão. A avaliação é do estudo Economic Outlook, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado hoje (29) em Paris, na França.
De acordo com o estudo, no início da década de 2030, o Produto Interno Bruto (PIB) combinado do Brasil, da Rússia, Índia, Indonésia, China e África do Sul (que formam o Brics) deverá igualar o PIB conjunto das atuais economias que compõem a organização. Atualmente, o PIB do Brics corresponde à metade do produto dos países da OCDE.
A organização estima que até 2060, o PIB per capita deverá aumentar mais de oito vezes na Índia e cerca de seis vezes na Indonésia e na China. Porém, o PIB per capita (tendo em conta a paridade do poder de compra) do Brasil, da Índia e Indonésia deverá ser equivalente a apenas 30% a 40% do produto dos Estados Unidos em 2060. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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