sábado, 24 de setembro de 2011

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 52

I – NOTICIAS

1 – FINEP CT- PETRO
O CT-PETRO foi o primeiro dos 15 fundos setoriais criados para compor o orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Desde 1999, estimula a inovação na cadeia produtiva do setor de petróleo e gás natural, a formação e qualificação de recursos humanos e o desenvolvimento de projetos em parceria entre empresas e universidades, instituições de ensino superior ou centros de pesquisa do País, visando ao aumento da produção e da produtividade, à redução de custos e preços e à melhoria da qualidade dos produtos do setor. Sua fonte de financiamento é o recebimento de 25% da parcela do valor dos royalties que exceder a 5% da produção de petróleo e gás natural. No site da FINEP estão disponíveis as chamadas públicas em aberto e as já encerradas, com os projetos aprovados.

2-Energia nuclear deve reduzir fatia de mercado até 2050
A participação de mercado da energia nuclear na geração total de eletricidade no mundo pode cair à metade, para pouco mais de 6% até 2050, apesar do crescimento do número de reatores em uso, segundo a agência de energiaatômica das Nações Unidas.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) revisou para baixo suas projeções para o uso da energia nuclear no mundo no rastro do acidente de Fukushima, no Japão, que levou o mundo a repensar sobre esta fonte de energia.
- Em nossas projeções, na melhor das hipóteses, a energia nuclear mantém sua participação de mercado -, afirmou Hans-Holger Rogner, executivo sênior da AIEA.
- Mas não é que a indústria não terá crescimento.
A instituição disse esperar que o número de reatores cresça até entre 90 e 350 unidades até as próximas duas décadas, contra as atuais 432 unidades.
Fonte: Correio do Brasil

3-PETROBRAS descobre Petróleo na Bacia Sergipe-Alagoas
A Petrobras confirmou a presença de reservas de petróleo e gás em águas ultraprofundas na Bacia de Sergipe-Alagoas, no primeiro projeto exploratório em águas ultraprofundas na parte sergipana da bacia. O poço, conhecido informalmente como Barra, está instalado a 2.311 metros da superfície, a 58 quilômetros (km) da costa de Sergipe e a 90 km de Aracaju.
A Petrobras informou que “foram confirmadas excelentes condições de porosidade dos reservatórios", que estão entre 5 km e 5,4 km de profundidade. Na camada superior, a estatal encontrou "petróleo leve de excelente qualidade, com grau API [escala para medição de densidade de líquidos] em torno de 43 graus", enquanto no nível mais profundo, o petróleo é um pouco mais denso, com 32 graus.
A Petrobras é a operadora do bloco, com 60% de participação, e tem como consorciada a IBV-Brasil (com 40%). A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) já aprovou a proposta do Plano de Avaliação enviada pelo consórcio, com o objetivo de delimitar o volume da reserva.
Fonte: Agência Brasil/Nielmar de Oliveira

4-Ghenova Brasil assina contrato com Estaleiro Promar
A Ghenova Brasil, subsidiária da andaluza Ghenova Engenharia, assinou com o Estaleiro Promar, um contrato de cerca de R$ 16 milhões para o desenvolvimento da engenharia de detalhamento e apoio a compras para todos os protótipos das três séries de navios gaseiros encomendados pela Transpetro, a serem construídos no estaleiro de Pernambuco. Serão três séries sendo uma com quatro navios de 7 mil metros cúbicos, pressurizados, dois de 4 mil metros cúbicos também pressurizados e dois de 12 mil metros cúbicos, semi-pressurizados.
A contratação acontece dois meses após a assinatura de uma carta de intenções com o Estaleiro e a um ano da constituição da filial Ghenova Brasil Projetos, a primeira empresa do grupo na América do Sul.
Para dar conta de seu primeiro desafio no Brasil, a Ghenova conta com uma equipe multidisciplinar altamente qualificada que atuará, antes do final do ano, no desenvolvimento das áreas de estruturas, canais, equipes, outfitting, eletricidade, instrumentação, eletrônica, HVAC e habilitação. Igualmente, começarão a ser desenvolvidas as especificações técnicas para o apoio às compras. Como reforço à equipe. a Ghenova está selecionando profissionais brasileiros, tanto experientes quanto recém-graduados. “O projeto é uma grande oportunidade de formação para os universitários brasileiros prestes a se formar. Eles poderão inclusive estagiar nos escritórios da empresa na Espanha”, comenta o diretor-geral da Ghenova Engenharia, Francisco J. Cuervas. Segundo ele, a empresa está negociando o estabelecimento de convênios com universidades brasileiras.
Fonte:Redação Portos & Navios

5-Onudi, Eletrobras e Itaipu promoverão 'Dia da Energia' na Rio+20
Fonte: Redação TN Petróleo
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi), a Eletrobras e a Itaipu Binacional firmaram uma parceria , em Nova Iorque, para a realização do “Dia da Energia”, uma série de palestras aliada à exibição de novas tecnologias para o aproveitamento de fontes renováveis de energia. O evento ocorrerá paralelo à programação da Conferência Rio+20, em junho de 2012.
Em reunião com o diretor-geral da Unido, Kandeh Yumkella, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, se colocaram à disposição da organização internacional para a realização desse evento, cuja programação deverá estar concluída até o final de outubro.
Na oportunidade, os executivos brasileiros elogiaram a inciativa da ONU e da Onudi de colocarem em prática o programa Energia Sustentável para Todos. Na avaliação de Costa Neto, os pontos fundamentais dessa iniciativa devem ser o diagnóstico da situação de cada país, o trabalho dos grupos temáticos que vão estudar questões como financiamento, tecnologias, capacidade técnica e outras, e a ação coordenada dentro dos países.
A reunião também serviu para organizar uma visita de cinco ministros de energia da África (Angola, Congo, África do Sul, Namíbia e Zâmbia) à Itaipu. Eles estão interessados em promover o aproveitamento hidráulico do Rio Congo e querem conhecer a experiência brasileira e paraguaia no aproveitamento do Rio Paraná. “Hoje, os grandes aproveitamentos ainda inexplorados são bi ou multinacionais e Itaipu é uma referência para viabilizar esses empreendimentos”, afirmou Samek.

6-HRT comunica indícios de hidrocarbonetos no poço 1-HRT-1-AM na Bacia Sedimentar do Solimões
Fonte: Redação TN Petroleo
A HRT Participações em Petróleo S.A. anunciou que sua subsidiária HRT O&G encaminhou, no dia 20 de setembro, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Notificação de Descoberta de indícios de hidrocarbonetos gasosos e líquidos no poço 1-HRT-1-AM, situado na porção nordeste do Bloco SOL-T-170, na Bacia Sedimentar do Solimões.
De acordo com a companhia, o poço posiciona-se a 7,5 quilômetros de Carauarí (AM), e foi perfurado pela sonda QG IX, da Queiroz Galvão. Com base em dados de perfilagem, indícios de amostra de calha e detectores de gás, foram constatados três intervalos portadores de gás, sendo dois na formação Juruá, com espessuras porosas de 15,8m e de 17,6m e porosidades médias de 8,7% e 8,2%, respectivamente, e um no grupo Marimari (idade Devoniana), com espessura porosa de 6,8 m e porosidade média de 7,4%.
Foram adicionalmente identificados e caracterizados cinco intervalos portadores de óleo no Grupo Marimari (idade Devoniana), com espessuras porosas de 6,5m, 10,0m, 26,0m, 5,6m e 21,1m e porosidades médias de 9,2%, 14%, 9%, 9,2% e 11,2%, respectivamente. Cabe salientar que os intervalos mencionados mostraram indícios de óleo em calha e confirmados por análises de GC-MS - Gas chromatography–mass spectrometry (espectômetro de massa para análise de gás) no laboratório da IPEX.
No momento o poço está em fase de avaliação, estando planejadas as corridas do perfil de ressonância magnética, a ser seguido por testes de pressão, coleta de fluidos e de rochas através de amostrador lateral a cabo. Posteriormente será corrido o perfil de imagem. Com base nos resultados dessa avaliação, o poço será revestido para a realização de testes de formação visando caracterizar os tipos de fluido e o potencial de produção dos reservatórios.
Este poço está localizado no Município de Tefé, Estado do Amazonas e está sendo perfurado pela sonda TUS-115, da Tuscany, tendo atingido profundidade final de 3.457 metros, dentro do Grupo Purus (idade Proterozóica), sem atingir o embasamento cristalino. Esta foi a primeira perfuração anunciada pela HRT, iniciada no dia 21 de abril de 2011.
A HRT O&G possui 55% de participação em 21 blocos exploratórios na Bacia Sedimentar do Solimões, ocupando uma área de aproximadamente 48,5 mil km2 onde foram mapeados e certificados 52 prospectos e 11 descobertas foram classificadas como recursos contingentes.

7-OGX pode receber licença para operar em águas profundas, diz Eike
O empresário Eike Batista pretende participar tanto das licitações de campos de petróleo que estejam incluídos no pré-sal, como da 11ª Rodada, ambas com realização estimada para 2012. Além disso, Eike pretende conseguir na Agência Nacional de Petróleo (ANP) a licença que permitiria que a sua petroleira OGX participasse de licitações em campos de petróleo em águas profundas e ultraprofundas. Atualmente, a OGX só pode atuar como operadora em águas rasas, ou com parcerias com empresas licenciadas.
“Eu acho que, depois de dois ou três anos, nós conquistamos o direito de ter a licença. Estou esperançoso. Temos corpo técnico, demonstramos competência em achar gás e petróleo, com mais de 90% de taxa de acerto. Por que não tenho o direito de levar o carimbo, só a Shell, os estrangeiros, ou a Petrobras?”, questionou Eike.
Ele afirmou ter se qualificado e disse “merecer” a licença. O empresário espera conseguir a permissão antes da realização da rodada de licitações que incluirão blocos do pré-sal, mas disse que, “se não sair antes”, poderá fechar parcerias com outras empresas.
“A engenharia financeira foi feita para achar soluções. Com parcerias, a gente pode operar em águas profundas. Temos blocos no Espírito Santo junto com a Perenco, porque eles tinham a licença A, e a gente não tinha”, exemplificou.
Eike preferiu não opinar sobre a disputa em relação a royalties do petróleo, e disse não ter nada a fazer em relação às propostas de elevação de cobrança de participação especial das petroleiras.
“Eu não legislo. A gente segue o que é feito. Eu não vou influenciar 500 deputados. Se eles acham que tem que tirar daqui e colocar ali, a gente segue. O país é que sabe a carga tributária que deve cobrar dos empresários. Não cabe a mim, paciência”, disse após participar do Encontro Brasil-Alemanha 2011, no Rio de Janeiro.
Valor Econômico


II – COMENTÁRIOS

1-Produção de biodiesel cresce no Brasil
O gerente geral de produção, da Diretoria de Biodiesel da Petrobras Biocombustiveis, João Augusto Araújo Paiva, destacou os desafios na área de logística para fazer frente ao crescimento da produção de biodiesel no Brasil em sua apresentação na Feira Rio Pipeline 2011, realizada no dia 21 de setembro (quarta-feira), no Centro de Convenções SulAmérica, Rio de Janeiro. "O País saltou de zero produção para 2,4 bilhões de litros em cinco anos, e a Petrobras Biocombustível atua de forma crescente no setor nos últimos três anos", informou.
Paiva destacou que a empresa opera atualmente três usinas próprias e duas em sociedade e conta com capacidade de produção de cerca de 700 milhões de litros/ano. "Atuamos no Nordeste, Minas Gerais e Sul do Brasil na produção de biodiesel. Desenvolvemos um projeto de parceria tecnológica com o Cenpes, em unidade no Pólo de Guamaré, e dois importantes e pioneiros projetos no Estado do Pará, que utilizarão palma como matéria-prima", informou.
O gerente destacou a tecnologia avançada das unidades industriais e a flexibilidade no uso da matéria-prima. "O Brasil tem diversidade de oleaginosas e nossas usinas estão aptas a rodar com diferentes matérias-primas, o que permite o desenvolvimento de uma cadeia de suprimento que inclui a agricultura familiar".
Nesta linha de diversificação da matriz de suprimentos para biodiesel, Paiva citou o uso de Óleos e Gorduras Residuais (OGR) nas usinas da empresa. "A unidade de Quixadá (CE), por exemplo, já processou mais de 100 toneladas de óleo adquirido de cooperativas de catadores. Dessa forma, a atividade também gera renda no meio urbano e contribui com a preservação do meio ambiente".
João Augusto Paiva participou do fórum "Transporte de Biocombustíveis", moderado pelo gerente executivo de Abastecimento e Logística, Eduardo Autran, e que teve participação do diretor comercial da Logum, Luiz Augusto Fonseca, do gerente executivo de Oleodutos da Petrobras Transporte, Breno Calazans, e do diretor de desenvolvimento de negócios da Raízen Combustíveis, Nilton Gabardo.
Também na Feira Rio Pipeline 2011, o gerente de Manutenção de Oleodutos da Transpetro, Edgard de Castro Souza, palestrou hoje em fórum sobre ações preventivas, destacando o planejamento e a inspeção como principais fatores para garantir a integridade física da malha de dutos e das comunidades do entorno.
Fonte: Fator Brasil

2-Tempo do petróleo barato ficou para trás, aponta estudo
Com custos cada vez maiores de produção e reservas mais complexas de serem exploradas, a era do petróleo barato ficou para trás, aponta estudo da consultoria Ernst & Young Terco em parceria com a FGV Projetos.
No Brasil, porém, preços mais altos abrem espaço para viabilizar a extração de óleo do pré-sal, afirma Carlos Assis, sócio da Ernst & Young.
A nova fronteira, diz, é exemplo de área com alto custo de extração pelas maiores profundidades e distância do continente, além das condições inóspitas dos reservatórios, que exigem mais investimento em tecnologia.
A previsão é que o preço do óleo no mundo suba 43,1% até 2020, saltando de um patamar médio de US$ 89 o barril em 2010 para US$ 127 o barril no fim da década.
Esse aumento assegura investimentos de US$ 250 bilhões para o pré-sal -cifra que considera somente os projetos anunciados e os gastos das petroleiras.
O estudo mostra que os custos mais altos serão determinantes na trajetória ascendente do preço da commodity, já que o consumo crescerá apenas 2% até 2020.
"O tempo do petróleo barato passou. Os custos de extração aumentam a cada dia", afirmou Fernando Blumenschein, coordenador da FGV Projetos.
Quase a totalidade do aumento do consumo ocorrerá em economias emergentes. Nos EUA, por exemplo, a expectativa é de redução de 15% diante da substituição por outros combustíveis e medidas de eficiência energética.
No Brasil, a previsão é de uma expansão de 29% no consumo até 2020, puxado pelo crescimento econômico mais acelerado e pela inclusão de novos consumidores.
Graças ao pré-sal, o país também terá destaque no aumento da oferta da matéria-prima. A produção crescerá 77%, e o Brasil passará a responder por 5% da oferta mundial -atualmente esse percentual não chega a 2%. Para o consumidor, o repasse dos preços do petróleo para a gasolina, afirma o estudo, dependerá da decisão de se atrelar mais ou menos ao mercado internacional.
Mantido o atual cenário de não alinhar os preços automaticamente e segurar reajustes, o aumento da gasolina será moderado. O litro da gasolina subirá de R$ 2,5 para R$ 2,9 em 2020.
No caso do etanol, o litro irá de R$ 1,57 para R$ 1,69 o litro. O aumento mais fraco leva em consideração a elevação da oferta do produto e o estímulo à produção no mercado brasileiro com o fim dos subsídios nos EUA.
Pedro Soares
Fonte: Folha de S. Paul

3-TenarisConfab propõe tecnologias para o pré-sal
Fonte: Redação ¨TN Petroleo
A fabricante de tubos aço, Tenaris Confab, está apresentando na Rio Pipeline deste ano soluções que atendem aos desafios da exploração offshore, sobretudo na era do pré-sal. Além disso, durante a conferência os profissionais da empresa apresentarão cinco trabalhos técnicos divididos pelas áreas de dutos submarinos, integridade estrutural e projeto, construção, montagem e materiais.
A Tenaris Confab destaca um trabalho técnico feito em conjunto com a Petrobras, que trata do desenvolvimento de tubos API 5L X70MS sour service com alta tenacidade para aplicações em águas profundas e ultraprofundas. Os demais trabalhos apresentarão soluções como: tubos alto colapso para aplicação linepipe offshore, ECA de tubos de alta tenacidade, tubos X100 para linepipe de alta resistência e mecânica da fratura para linepipe.
Diante dos novos desafios tecnológicos e o aquecimento da demanda por bens e serviços da indústria de pipeline, a participação na Rio Pipeline tem um significado especial para a TenarisConfab. “O Rio de Janeiro é hoje o pólo de pesquisa e desenvolvimento do pré-sal, um momento extraordinário pelo qual o Brasil está passando e temos o orgulho de participar”, afirma Luis Chad, gerente de engenharia do produto da empresa.
Por meio de uma rede integrada de produção, de serviços ao cliente e de centros de pesquisa e desenvolvimento, a TenarisConfab trabalha junto aos clientes para responder às suas necessidades na entrega pontual de produtos de alto rendimento, em ambientes operativos cada vez mais complexos. Para fazer frente aos novos desafios, a empresa está instalando um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. O novo centro, focará no desenvolvimento de produtos e de tecnologias para OCTG (tubos para revestimento de poços), Linepipe e outros mercados – como automotivo, nuclear, de mineração, etc. Receberão atenção temas como aperfeiçoamento de diversas técnicas, como tecnologias de soldagem (longitudinal e circunferencial), revestimentos diferenciados (por exemplo, clad, poliméricos e orgânicos), conexões premium e pesquisa e desenvolvimento de produtos de alta resistência ao colapso e à corrosão.
A companhia possui também uma base em Rio das Ostras, que funciona como um estoque para os clientes, com entrega just in time.

sábado, 17 de setembro de 2011

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 51

I – NOTICIAS

1-Lançada pedra fundamental do Estaleiro Rio Tietê
Entrega simbólica da chave e ato de Lançamento da Pedra Fundamental do Estaleiro Rio Tietê em Araçatuba (SP) A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou do lançamento da pedra fundamental do Estaleiro Rio Tietê, em Araçatuba (SP). O evento simboliza o início das obras do estaleiro, responsável pela construção de 80 barcaças e 20 comboios hidroviários da Transpetro. Os camboios contribuirão para levar combustível mais barato para as fronteiras do Brasil e trazer o etanol de forma mais competitiva. Com investimentos de R$ 40 milhões, a construção vai gerar 500 empregos diretos e dois mil indiretos na cidade paulista. Já as embarcações terão investimentos de R$ 432,3 milhões e começam a operar em 2013.

2-Nova técnica quer converter casca de laranja em biocombustível
Uma parceria entre cientistas britânicos, brasileiros e espanhóis pretende testar uma nova tecnologia para transformar resíduos alimentares, como cascas de laranja, em compostos químicos e biocombustíveis.
Segundo os cientistas, o método desenvolvido pode permitir no futuro, potencialmente, que os restos de alimentos sejam processados tanto domesticamente quanto em escala industrial.
Os pesquisadores dizem que a tecnologia poderia prover uma fonte renovável de carbono, além de resolver o crescente problema global do destino do lixo.
Eles acreditam que o método, que trata os restos alimentares com microondas concentradas, pode extrair compostos químicos úteis que podem ser usados na produção de materiais e biocombustíveis.
O método foi apresentado nesta semana pelo professor James Clark, da Universidade de York, na Grã-Bretanha, durante o Festival Britânico de Ciência em Bradford.
Juntamente com pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade de Córdoba, na Espanha, ele formou a Orange Peel Exploitation Company (Companhia para Exploração de Cascas de Laranja, em tradução livre), para coordenar as pesquisas.

3-Nova técnica quer converter casca de laranja em biocombustível
Uma parceria entre cientistas britânicos, brasileiros e espanhóis pretende testar uma nova tecnologia para transformar resíduos alimentares, como cascas de laranja, em compostos químicos e biocombustíveis.
Segundo os cientistas, o método desenvolvido pode permitir no futuro, potencialmente, que os restos de alimentos sejam processados tanto domesticamente quanto em escala industrial.
Os pesquisadores dizem que a tecnologia poderia prover uma fonte renovável de carbono, além de resolver o crescente problema global do destino do lixo.
Eles acreditam que o método, que trata os restos alimentares com microondas concentradas, pode extrair compostos químicos úteis que podem ser usados na produção de materiais e biocombustíveis.
O método foi apresentado nesta semana pelo professor James Clark, da Universidade de York, na Grã-Bretanha, durante o Festival Britânico de Ciência em Bradford.
Juntamente com pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade de Córdoba, na Espanha, ele formou a Orange Peel Exploitation Company (Companhia para Exploração de Cascas de Laranja, em tradução livre), para coordenar as pesquisas.

4-Gigantes participam da OTC Brasil 2011
Empresas como Baker Hughes, Cameron, GE, Halliburton, Schlumberger e Weatherford participarão das palestras da Offshore Technology Conference Brasil (OTC Brasil 2011). O evento acontecerá de 04 a 06 de outubro no Rio de Janeiro.
Entre os destaques da programação do evento estão as sessões técnicas que abordarão questões relevantes da exploração offshore, como os desafios e soluções inovadoras para o desenvolvimento acelerado de campos de petróleo, garantia de escoamento, reservatórios carbonáticos, engenharia de poço, entre outros temas relevantes para essa indústria.
Uma das sessões plenárias contará com a participação de especialistas da Schlumberger, Cameron e GE – empresas que anunciaram, nos últimos meses, a construção de centros de pesquisa no Brasil – e ainda de representantes da Associação Brasileira de Pesquisa e Desenvolvimento em Petróleo e Gás (ABPG), para debater os avanços tecnológicos consolidados a partir de parcerias entre universidades e a cadeia produtiva.
Uma segunda sessão plenária reunirá técnicos das quatro gigantes na área de serviços offshore – Halliburton, Baker Hughes, Weatherford e Schlumberger – para debater as oportunidades e desafios para a cadeia de fornecedores no Brasil.
Ao todo, em três dias de evento, a OTC Brasil 2011 terá 24 sessões técnicas, 10 sessões especiais e duas plenárias. Além disso, serão realizados seis almoços/palestra por dia com alguns dos principais participantes do evento, que vão discorrer sobre o projeto BC-10 (Parque das Conchas), os desafios do financiamento em tempos de crise, e experiências de várias operadoras no mercado brasileiro.
A plenária de abertura terá como tema “O Regime Regulatório Brasileiro para Atividades em Exploração Offshore e de Produção de Gas”, que será apresentado por representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Números da programação técnica OTC Brasil 2011
24 sessões técnicas
10 sessões especiais
2 plenárias
6 almoços/palestra por dia
Fonte:Redação Guia Óile Gas

5-Queiroz Galvão Óleo e Gás começa a operar sondas
A Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) colocou em operação três sondas de perfuração onshore e a offshore Alpha Star nesta semana. As unidades terrestres QG-V, contratada pela Petrobras, e QG-VIII e QG-IX, com contrato com a HRT, foram transportadas por helicópteros para a a área de atuação, na Amazônia, desmontadas em módulos de até 2,5 toneladas.
A Alpha Star está em processo de avaliação no poço 2ANP1RJS, em Franco, na Bacia de Santos, em lâmina d'água de 1,9 mil m. O previsão é que o poço atinja a profundidade de 6.425 m. A unidade pode operar em lâmina d'água de até 2,7 mil m e tem capacidade de perfurar até 9 mil m.
A QGOP tem 17 sondas, sendo nove onshore e seis offshore em operação. A empresa aguarda ainda a entrega das sondas Amaralina Star e Laguna Star, em construção.
Fonte: energiahoje


II – COMENTÁRIOS

1-Good morning, ethanol!
Do ponto de vista mercadológico, o atual momento do etanolnão podia ser melhor. Primeiro, porque a demanda interna é maior do que a capacidade de produção da agroindústria canavieira, o que mantém estáveis os preços. Segundo, porque, no front internacional, são claros os sinais de que o mercado vai se abrir para o nosso combustível alternativo.
Entretanto, não cabe comemorar, pois nem tudo se resume ao sucesso comercial. Politicamente, por exemplo, o momento é bastante negativo. O preço elevado dos derivados da cana gera alguma pressão inflacionária numa hora difícil. E, quanto à abertura externa, o lado ruim é que não temos produção para atender a esse fantástico novo mercado.
Diante de tudo isso, alguém poderá perguntar de que adiantou o setor sucroalcooleiro ter crescido continuamente ao longo dos últimos trinta anos. Poderíamos argumentar que contribuímos para aliviar a crise do abastecimento de combustíveis, já que, hoje, a lavoura canavieira responde por 16% da matriz energética brasileira, oito vezes mais do que na época da criação do Proálcool, em 1975.
No entanto, ainda que seja positivo o balanço da nossa evolução, precisamos olhar para a frente e reconhecer que a única forma de sair do impasse atual é investir no aumento da produção, como aconteceu ao longo da última década, quando a expansão da cadeia do etanol superou o crescimento de quaisquer outros ramos da agricultura.
Foi um sucesso tão extraordinário, que se tornou interessante para o Brasil colocar o etanol na vitrine como uma prova da nossa capacidade de oferecer soluções contra as crises ambiental e energética. Na maior parte dos seus oito anos de governo, o presidente Lula usou o glamour do etanol em favor da imagem brasileira no exterior. Foi bom para todos, mas o clima mudou.
Embalado na onda de grandes investimentos em expansão agrícola e industrial, o setor saiu exaurido da crise financeira de 2008, tanto que muitas usinas mudaram de mãos, passando ao controle de grupos multinacionais. Chegamos a um momento rico, em que o setor desfruta de estabilidade produtiva, mas não dispõe de recursos para dar o salto que interessa ao País.
Uma das sequelas da crise é que, tanto na opinião pública como dentro do governo, sedimentou-se o conceito de que o setor sucroenergético não merece receber tratamento diferenciado porque não é confiável. Não cabe discutir se essa visão é justa ou razoável; queiramos ou não, a imagem não é favorável.
Reconheçamos, o problema é antigo. Mais de 50 anos depois, ainda hoje colhemos os frutos da nossa soberba. Por conta de dissidências não resolvidas, até hoje muitos membros da agroindústria canavieira cultivam sentimentos de desconfiança mútua, o que resulta no quadro de baixa representatividade que nos caracteriza.
A fragmentação da liderança é uma das marcas do setor sucroenergético. Embora seja uma entidade moderna, bem dirigida por Marcos Jank, a Unica - União da Indústria Canavieira, conta com um baixo índice de adesão dos empresários do ramo.
Infelizmente, a disputa de egos impede que uma única pessoa seja reconhecida como a voz de um setor cuja maior contradição interna é, paradoxalmente, decidir o que fazer com o caldo de cana - se mais açúcar ou mais etanol. Mais lamentável ainda é o caso do CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, um primor técnico mantido por poucos para o desfrute de todos.
Desde 2008, nós sabíamos que não teríamos etanol para sustentar a dupla demanda interna e externa, mas não resistimos à aposta do presidente Lula de que teríamos cacife para disputar simultaneamente o campeonato nacional e a copa mundial dos combustíveis renováveis. Pior, cometemos o equívoco de dar mais atenção a Washington do que a Brasília.
Se foi imprudência, ingenuidade ou irresponsabilidade, não importa; o importante é que precisamos adotar uma postura menos imediatista. Pés no chão, cabeça fria, vistas para o longo prazo: para sair da atual sinuca, o setor precisa de recursos de longo prazo, com taxas adequadas para sustentar investimentos típicos de infraestrutura.
A saída não é setorial, mas global. Há aí um problema de política energética que há muito tempo devia ter sido equacionado. É que o "tabelamento" do preço da gasolina limita o etanol. Em nome do futuro, seria bom que a relação etanol-gasolina fosse resolvida o quanto antes.
Se quisermos garantir o futuro da biomassa como fonte de combustíveis, precisamos não só aumentar a produção, mas também montar parcerias empresariais e fazer acordos com outros países, tomando cuidado para avaliar corretamente as oportunidades existentes, pois o mercado internacional de commodities agrícolas está sujeito a grandes distorções.
- Texto originalmente publicado na revista Opiniões - edição setembro de 2011
Maurilio Biagi Filho
Presidente do Grupo Maubisa e conselheiro da Unica %3 União da Indústria da Cana-de-açúcar

2- Barra Energia adquire 30% de Bloco Exploratório
A Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás Ltda confirmou ontem que firmou dois acordos independentes para adquirir uma participação total de 30% no bloco BS-4, em águas profundas da Bacia de Santos, das empresas Chevron Brasil Atlanta e Oliva Exploração e Produção Ltda (20%) e da Shell Brasil Petróleo Ltda (10%), conforme antecipou a Agência Estado nesta manhã.
O consórcio é formado atualmente pela Shell (40%) que é a operadora do bloco, Petrobras (40%) e Chevron (20%). Em agosto, a Queiroz Galvão anunciou negociação para aquisição da fatia restante de 30% da Shell no bloco. O BS-4 está localizado a 185 km da costa, a sudeste da cidade do Rio de Janeiro, em lâmina d''água de aproximadamente 1.550 m.
A área engloba os campos de Atlanta e Oliva, portadores de óleo pesado em reservatórios do pós-sal a cerca de 2.400 m de profundidade, com grau API entre 14º e 16º. Em nota, a Barra Energia informa ainda que, de acordo com os planos de desenvolvimento submetidos pela operadora Shell e aprovados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)em 24 de junho de 2009, os dois campos somam um volume superior a 2,1 bilhões de barris de óleo "in situ".
A Barra Energia ressalta também que o BS-4 se situa em área de alta prospectividade para os reservatórios do pré-sal, estando localizado cerca de 50 km a nordeste do poço descobridor do campo de Libra, potencialmente um dos maiores campos descobertos no pré-sal até hoje. Ainda conforme a empresa, toda a documentação pertinente será submetida à ANP para sua aprovação final.
"Nosso posicionamento estratégico na área do pré-sal fica fortalecido com estas novas participações. Somadas à recente aquisição de 10% do bloco BMS-8, as do BS-4 representam importante diversificação para o nosso portfólio por incluir potencial exploratório no pré-sal, além de dois campos já descobertos em reservatórios mais rasos no horizonte do pós-sal", declarou, na nota, João Carlos de Luca, diretor presidente da Barra Energia. "Este é mais um importante passo na execução de nossa estratégia de construir um portfólio de alta qualidade de ativos de exploração e produção de petróleo no Brasil", acrescentou.
"Esta aquisição amplia significativamente a posição da Barra Energia na província do pré-sal, atualmente uma das províncias petrolíferas mais prolíficas do mundo e, consequentemente, alvo de enorme interesse da indústria petrolífera", afirmou Renato Bertani, diretor executivo da Barra Energia, no mesmo comunicado. "Continuamos avaliando e buscando outras boas oportunidades de negócios com vistas a diversificar nossa carteira de projetos, e priorizando o objetivo de criar uma empresa brasileira comprometida com a excelência técnica e com as melhores práticas empresariais."
Os principais investidores da Barra Energia são o First Reserve Corporation e afiliadas do Riverstone Holdings LLC.
Fonte: Agência Estado

sábado, 10 de setembro de 2011

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 50

I – NOTÍCIAS

1-Halliburton processa BP
A Halliburton ajuizou ações contra a BP no Tribunal Estadual do Texas relacionadas ao acidente no poço de Macondo, em 20 de abril de 2010. A companhia alega que a BP realizou declarações negligentes, depreciação de negócios e difamação. A Halliburton ainda alterou suas reivindicações contra a petroleira britânica no litígio de Nova Orleans, incluindo a acusação de fraude.
A Halliburton afirma que recebeu informações imprecisas da BP antes de realizar os serviços de cimentação no poço, no dia 19 de abril. A companhia destaca ainda que a BP omitiu esse dado em declarações públicas, registros e investigações governamentais sobre o acidente.
A companhia destaca ainda que se mantém confiante de que todo o trabalho realizado em Macondo foi feito de acordo com as especificações e instruções fornecidos pela BP.
Fonte: energia hoje

2- Estaleiro Mauá leva FPSO de Guará Norte
O Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), ficará responsável pela construção, montagem e integração dos módulos do FPSO Guará Norte, a ser afretado pelo consórcio Queiroz Galvão/ SBM à Petrobras para instalação no cluster de Santos. A opção pelo estaleiro atende à exigência de conteúdo nacional imposta pela petroleira no processo de licitação.
O Mauá foi contratado como principal estaleiro do Brasil e abrigará toda a parte de montagem, integração e testes. O consórcio deverá utilizar outros estaleiros e bases no país para execução do empreendimento.
A conversão do casco será executada no exterior, possivelmente em um estaleiro de Singapura ou da Coreia, normalmente utilizado pela SBM.
A unidade de produção está prevista para entrar em operação em 2014. Desde agosto, o consórcio Queiroz Galvão/ SBM trabalha na elaboração do projeto engenharia do FPSO, que foi afretado a uma taxa diária de US$ 599 mil e terá capacidade para produzir 150 mil barris/dia de óleo e 8 milhões de m3/dia de gás.
Fonte: energia hoje

3- OGX recebe Licença Prévia para Teste de Longa Duração e Waimea na Bacia de Campos
Fonte: TN Petróleo
A OGX, empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) Licença Prévia (LP) relativa à atividade do Teste de Longa Duração (TLD) e Desenvolvimento da Produção de Waimea, no bloco BM-C-41, na bacia de Campos. A OGX detém 100% de participação nesse bloco.
“A obtenção dessa LP representa mais um passo dado pela OGX em direção à produção de seu primeiro óleo na bacia de Campos e, nos próximos dias, com a obtenção da Licença de Instalação, iniciaremos o processo de ancoragem e instalação dos equipamentos que serão utilizados nesse TLD de Waimea”, comentou Paulo Mendonça, Diretor Geral e de Exploração da OGX.
A acumulação de Waimea, que está em águas rasas da bacia de Campos e foi descoberta pelo poço pioneiro OGX-3 em 18 de dezembro de 2009, tem seu TLD previsto para iniciar no prazo excepcional de cerca de dois anos da descoberta, através do poço horizontal OGX-26HP, que já se encontra pronto para esse teste.
Segundo informações no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) realizado pelo órgão, o volume recuperável estimado para a descoberta Waimea é de aproximadamente 14 milhões de metros cúbicos de óleo. O pico de produção será de cerca de 40 mil barris de óleo por dia e está previsto para ocorrer em 2012.
O FPSO OSX-1, unidade flutuante de produção que será utilizada no prospecto de Waimea, tem capacidade de processo em torno de 40 mil barris/dia e armazenamento de 950 mil barris. A empresa agora terá de cumprir as condicionantes estipuladas na licença prévia para conseguir a licença de instalação, que autoriza o início das atividades no campo.

4- Exploração em águas ultraprofundas exige novos materiais
Fonte: Valor Econômico
Entre os desafios impostos pela exploração do pré-sal está o desenvolvimento de novos materiais que suportem as condições adversas em águas ultraprofundas. A Petrobrás, por meio do Centro de Pesquisa Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), estimula o desenvolvimento de pesquisas na área em parceria com organizações como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e empresas como a Villares. Em outras universidades há uma série de pesquisas especialmente nas áreas de estudos da corrosão e nanotecnologia.
"Existe um esforço para substituir e nacionalizar a tecnologia pois as ligas mais nobres são feitas no exterior. Temos várias linhas de pesquisa e uma ideia do que propor para obter financiamento e parcerias com empresas. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) está interessada na nacionalização mas está exige contrapartida das empresas", diz Olga Baptista Ferraz, chefe da divisão de corrosão e degradação do Instituto Nacional de Tecnologia (INT).
Carlos Cunha, gerente de pesquisa e desenvolvimento em engenharia de produção do Cenpes, informa que as pesquisas da Petrobrás se deram em duas fases. A primeira envolveu o processo de seleção de materiais capazes de suportar as altas pressões e temperaturas - foram identificados o aço inox duplex e super duplex, e aço cromo 13. Este último é produzido por empresas como a V&M (Mannesman). "Agora entramos na segunda fase de desenvolvimento de novos materiais. Um dos projetos, em parceria com a Villares."
Cunha acrescenta que a Mannesman vai construir um Centro de P&D no Parque Tecnológico da UFRJ e há também discussões com siderúrgicas japonesas. "A ideia é desenvolver materiais alternativos ao aço duplex que, além de ser importado, é muito caro. Nossa ideia é que os novos materiais sejam mais baratos, em maior disponibilidade e produzidos no Brasil", anuncia. A Petrobras está usando materiais não metálicos na parte interna dos tubos de aço e nas plataformas, o que reduz o peso e os custos de manutenção porque dispensa o uso de tintas de proteção corrosiva. Entre os fabricantes estão a Lupatech, e a Edra.
Segundo Zehbour Panossian, responsável pelo laboratório de corrosão e proteção do IPT, o ambiente do pré-sal ainda é desconhecido e o trabalho realizado para a Petrobras é testar o desempenho dos novos materiais e ligas metálicas com alto teor de níquel, cuja alta resistência à corrosão generalizada já é comprovada em ambientes conhecidos. "O petróleo do pré-sal vem misturado com água de alta salinidade e teor de CO2 em altas pressões e temperaturas, uma condição muito específica que está sendo estudada por meio de ensaios", diz.
Há avanços também na área de nanotecnologia. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está produzindo substâncias químicas para mitigar a corrosão, conhecidas como inibidores. Segundo Cesar Franco, coordenador do Labsin, são nanocompostos usados para o tratamento de superfícies que, além de inibir a corrosão, agregam outras propriedades como a antiaderência. Há estudos para incorporação de nanopartículas de prata, que são antibactericidas, e a criação de nanotubos de carbono para serem incorporados a borrachas e polímeros para revestimentos resistentes a permeação de substâncias agressivas.
Na Furg há estudos para utilizar aço carbono de baixo custo e colocar um revestimento em um processo de deposição de aço inox altamente resistente. Segundo Luciano Volcanoglo, professor de engenharia mecânica na área de materias, o foco é a indústria naval e de offshore que poderão ter vantagens econômicas e de segurança.

5- Vale prepara primeiro embarque de carvão de Moçambique
Fonte: Agência Estado
A Vale iniciou o carregamento do primeiro embarque de exportação dos seus projetos de carvão em Moçambique no porto da Beira, na costa do Oceano Índico, disse Chris Coombes, gerente geral de desenvolvimento de carvão da mineradora em Brisbane, na Austrália. O carregamento começou às 21 horas (horário local) e deve ser concluído até 13 de setembro, afirmou Coombes, citando um memorando da companhia.
No mês passado, o Diário de Moçambique relatou que um embarque inicial de 2.600 toneladas de carvão havia sido transportado para o porto, a partir das possessões da Vale na província de Tete, próximo às fronteiras com Malawi e Zâmbia.
Espera-se que Moçambique se torne uma forte importante de carvão de exportação na próxima década, particularmente para o coque siderúrgico. As informações são da Dow Jones.


II – COMENTÁRIOS

1- SOLENIDADE DE PREMIAÇÃO DE PERSONALIDADES, EMPRESAS E INSTITUIÇÕES-DESTAQUE ANO 2011 – HOMENAGEM AOS 130 ANOS DO CLUBE DE ENGENHARIA E A AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS.
‘TRIBUTO A JK', SESSÃO MAGNA COMEMORATIVA DOS 109 ANOS DE NASCIMENTO DO PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK, PROMOVIDA PELA SOBERANA ORDEM DO MÉRITO DO EMPREENDEDOR JUSCELINO KUBITSCHEK.
Data: 13 de setembro de 2011, às 18h30min
Local: Auditório do Clube de Engenharia – Avenida Rio Branco, nº 124 – 25º andar – Centro – Rio de Janeiro (Capital)
Primeira Parte
Homenagem aos 130 Anos do Clube de Engenharia. Homenagem especial ao Engº FRANCIS BOGOSSIAN – Presidente do Clube de Engenharia e da Associação de Engenheiros do Rio de Janeiro.
Homenagem a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
Entrega de Diplomas de Moção conferidos pelo Poder Legislativo por iniciativa do senhor Deputado Samuel Malafaia.

Segunda Parte
RECONHECIMENTO AO TALENTO E AO DESEMPENHO DE ENTIDADES E EMPREENDEDORES
EMPRESAS (Associação Brasileira de Honrarias ao Mérito-ABRAHM)
Grupo Wire Comm
Entrega do Prêmio TOP QUALIDADE BRASIL – Ano 2011.
Empresa-Destaque no setor de Tecnologia da Informação Anos 2010/2011 (Telemática).
Microview Comércio e Representação de produtos Médico-Hospitalares Ltda.
Empresa-destaque no setor de Locação de Sistemas de Videocirurgia, destaque no setor da Tecnologia da Informação, na área da Medicina.
CJDA VIDEO COMERCIO E REPRESENTACAO LTDA.
Empresa-Destaque Anos 2010/2011 na área do Entretenimento
Personalidade dos Anos 20010-2011na área do Empreendedorismo e do Entretenimento
Empresária Ana Paula Fernandes.

VER A VISTA HOTEL
Empresa-Destaque no Setor de Turismo e Hotelaria no Estado do Rio de Janeiro
Presidente: Empresário Paulo Roberto Tavares Duarte.
ÓTICAS PILOTO – Empresa-Destaque Ano 2011
Pelos 38 Anos de Pioneirismo no setor de Comercialização de Produtos de Ótica
Personalidade-Destaque no setor ótico-oftálmico: Empresário Paulo Fernando Noronha da Silva.

INSTITUIÇÕES
Homenagem aos 21 Anos do SINDIREFEIÇÕES – Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições Coletivas, refeições Rápidas (Fast Food) e Afins do Estado do Rio de Janeiro e de comemoração da marca de 100 Mil Associados.
iNSTITUIÇÃO-Destaque Anos 2010/2011 no setor de Gastronomia e Hotelaria – Instituição Símbolo e Representativa da Gastronomia Fluminense – Selo Ouro 2011 – conferido pela ‘Soberana Ordem do Mérito da Gastronomia e Hotelaria’.
Entrega do Diploma de ‘Personalidade do Ano’ no setor de Entidades Representativas’ ao Líder Sindical JOÃO RICARDO DE OLIVEIRA, Presidente do SINDIREFEIÇÕES- RJ e Presidente Nacional da FINTERC - Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições.

Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa (CACCST)
Personalidade do Ano na Área Social
Psicóloga e Administradora SANDRA NÓBREGA
Presidente Fundadora da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa (CACCST) e membro do Conselho Diretor da Confederação Nacional de Combate ao Câncer Infanto-juvenil.
PERSONALIDADES
Professor Doutor HERMÍNIO DA SILVEIRA
Personalidade da Década nos setores de Educação e Medicina da Reabilitação.
DR. RONALDO ÁZARO
Secretário Estadual de Turismo do Rio de Janeiro
Personalidade-Destaque na Área da Gestão Pública.
DEPUTADO SAMUEL MALAFAIA
Personalidade-Destaque Anos 2010/2011 no Parlamento Fluminense
Deputado THIAGO PAMPOLHA
Personalidade-Destaque Ano 2011 no Parlamento Fluminense.
Vereador RENATO MOURA
Personalidade-Destaque Anos 2010/2011 no Parlamento Carioca
Assessoramento Parlamentar

Dra. TERESA NUNES
Personalidade-Destaque Anos 2010-2011, na Área do Assessoramento Parlamentar nos Parlamentos Carioca e Fluminense
Jornalista ROSÂNGELA MOTTA
Personalidade-Destaque Anos 2010-2011na Área da Consultoria Parlamentar e Assessoria de Imprensa no Parlamento Fluminense.
Destaque na Área de Consultoria Legislativa no Parlamento Fluminense.
Consultor Legislativo Prof. NEMUEL KESSLER
Personalidade Feminina Destaque na Área das Relações Internacionais
ISABEL CRISTINA BANDEIRA - Representante da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China de Macau.
Dr. FERNANDO FERNANDES DO NASCIMENTO
Personalidade-Destaque Ano 2011 – na área da Tecnologia da Informação
Diretor Executivo da Apoio Ware e Diretor de Relações Institucionais do IPGAP São Paulo.
Publicitário ERONILDO OLIVEIRA (DIDO OLIVEIRA) – Personalidade-Destaque Ano 2011, no segmento da Produção Musical e Mídia Digital.

TRIBUTO A JK – SESSÃO MAGNA COMEMORATIVA DOS 109 ANOS DE NASCIMENTO DO PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK – PROMOÇÃO DPO CENTRO DE INTEGRAÇÃO CULTURAL E EMPRESARIAL DE SÃO PAULO (CICESP) –ENTIDADE MANTENEDORA da SOBERANA ORDEM DO MÉRITO DO EMPREENDEDOR JUSCELINO KUBITSCHEK.HOMENAGEM DO SODALÍCIO DA SOBERANA ORDEM DO MÉRITO DO EMPREENDEDOR JUSCELINO KUBITSCHEK à Memória do saudoso Presidente JK -Com. Regino Barros, Grão Mestre da Soberana Ordem.

SAGRAÇÃO E POSSE DOS NOVOS COMENDADORES CUJOS NOMES FORAM APROVADOS PELO CONSELHO INTERNACIONAL DE HONRARIAS AO MÉRITO, SOB A PRESIDÊNCIA DO GRÃO MESTRE COMENDADOR REGINO BARROS.
Excelentíssimo Senhor Comendador José Nunes Freitas – Presidente do Grupo Wire Comm Telemática.
Excelentíssimo Senhor Comendador Adalberto Sacco – Presidente Regional do IPGAP Estado de São Paulo.
Excelentíssimo Senhor Comendador Joel de Lima Pinel – Diretor da MICROVIEW Aparelhos Médicos.

TROFÉU JK O EMPREENDEDOR
Engenheiro Francis Bogossian
Presidente do Clube de Engenharia e da Associação de Engenheiros do Rio de Janeiro.

HOMENAGENS DO PODER LEGISLATIVO FLUMINENSE
Entrega do ‘Diploma Cristo Redentor’, conferido pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro ao Doutor ELISEU KESSLER.
Entrega do Diploma ‘Cristo Redentor” conferido pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro ao Doutor ELISEU KESSLER.ao Excelentíssimo Senhor Comendador Regino Barros.

HOMENAGENS DO PODER LEGISLATIVO CARIOCA
Entrega do Título de Cidadão Benemérito do Município do Rio de Janeiro ao Senhor Comendador SERGIO TAVARES DUARTE. ( Iniciativa do senhor Vereador Renato Moura).
Entrega da Medalha do Mérito Pedro Ernesto ao Procurador Federal Professor MARCELO TEIXEIRA BITTENCOURT ( Iniciativa do senhor Vereador Renato Moura).

HOMENAGENS ESPECIAIS
Outorga do Grau Cavalheiresco de COMENDADOR da Soberana Ordem da Fraterna Integração Brasil-Estados Unidos da América aos senhores:
Deputado Samuel Malafaia – Autor do Projeto de criação da Frente Parlamentar Brasil-EEUU
Dr. Glenn Diamond – Diretor de Relações Institucionais e Corporativas do IPGAP Estados Unidos da América.

ENCERRAMENTO
Coquetel de Confraternização

Coordenação Geral do Evento:
Instituto de Políticas Governamentais e Assessoramento Parlamentar
International Academy of Recognition to the Merit
Centro de Integração Cultural e Empresarial (Cicesp)
Apoio:
Grupo Wire Comm Telemática
Microview Aparelhos Médicos

2-RIO GRANDE ESTALEIRO ERG 2
A área do Superporto rio-grandino destinada à construção do empreendimento "Rio Grande Estaleiro ERG2 S.A" já está em obras. Serviços de terraplenagem e arruamento, entre outros, estão sendo feitos no local. O ERG2, também conhecido como Estaleiro Norte, de propriedade da Engevix/Ecovix Construções Oceânicas, será implantado em uma área do Superporto, com 231,769 mil metros quadrados e área total construída de 42 mil metros quadrados. Localizado ao lado do ERG1, esse segundo será uma fábrica de processamento de aço para confecção de painéis para os oito cascos de FPSO (sigla em inglês para plataforma flutuante que produz, processa, armazena e escoa petróleo) que a empresa está fazendo para o Pré-sal no ERG1. Nele também estarão as cabines de pintura e oficinas de montagem e acabamento.
De acordo com o Diretor Executivo da Engevix/Ecovix, Gerson de Mello Almada, os dois estaleiros trabalharão integrados nas atividades de construção dos oito cascos de FPSO. A linha de painéis automatizada a ser instalada no ano que vem no ERG2, com capacidade nominal de 8,5 mil toneladas/mês, junto com a capacidade já instalada no ERG1 atenderá, com margem, às necessidades do projeto dos oito cascos.
No ERG1, onde há o dique seco, a empresa já deu início a esse projeto. Está em andamento a execução do primeiro casco, que é o da plataforma P-66. "De acordo com o planejamento, as atividades serão ampliadas de maneira a se ter o processamento simultâneo de quatro cascos da série de oito conforme requerido pelo cronograma de prontificação. Desses quatro cascos, até dois estarão em edificação simultânea dentro do dique seco no ERG1", observou.
Atualmente, em torno de 400 pessoas estão trabalhando na execução do projeto dos cascos. No pico das obras, considerando os trabalhos nos dois estaleiros, a previsão da empresa é de que sejam gerados 5,8 mil empregos diretos e 17,4 mil indiretos. Na construção da fábrica de painéis e adaptação das instalações de pintura e cabine elétrica, a Ecovix vai investir R$ 400 milhões.
As obras iniciais na área do ERG2 estão ocorrendo com recursos próprios, mas a empresa está solicitando ao Fundo de Marinha Mercante empréstimo de aproximadamente R$ 200 milhões para aplicar no empreendimento. Sobre a previsão para término da construção do ERG2, Almada diz que haverá uma concomitância de preparação desse em paralelo à execução do projeto dos oito cascos.
Fonte:Jornal Agora (RS)/ Carmem Ziebell

domingo, 4 de setembro de 2011

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 49

I – NOTICIAS

1- BNDES EMPRESTA R$ 4 Bilhões para OIL & GAS
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai emprestar R$ 4 bilhões até o fim de 2015 para financiar empresas fornecedoras de bens e serviços da cadeia petróleo e gás no país. O objetivo é aumentar a competitividade das companhias brasileiras nos mercados doméstico e internacional.
De acordo com o superintendente da Área de Insumos Básicos do banco, Rodrigo Bacellar, que detalhou hoje (1º) o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G), durante seminário na sede da instituição, o plano garante atenção especial às empresas de menor porte que representam aproximadamente 85% da cadeia de fornecedores da área.
“O programa traz diversas vantagens, como aumento do prazo de financiamento, maior flexibilização das garantias e aumento de participação para as micro e pequenas empresas”, disse Bacellar.
As condições financeiras previstas no programa têm taxas de juros que variam de 4,5% ao ano, para inovação, até 11,04%, para o financiamento a capital de giro, nas operações diretas.
Bacellar também enfatizou que outra inovação é a empresa-âncora. Trata-se de uma companhia de maior porte, com receita operacional bruta anual acima de R$ 90 milhões. A partir de um Plano de Desenvolvimento de Fornecedores, ela vai direcionar no mínimo 30% dos recursos do financiamento aos seus fornecedores e subfornecedores.
“As micro, pequenas e médias empresas podem se beneficiar porque terão acesso mais rápido aos recursos. A empresa âncora toma o risco das menores e, ao mesmo tempo, são estimuladas a fazer isso porque poderão pagar menos pelo financiamento que tomarem”.
De acordo com o superintendente do BNDES, essa transação vai permitir um fortalecimento de vínculos entre as empresas-âncora e as menores, que são suas fornecedoras.
O programa também prevê maiores níveis de participação do BNDES nos projetos de financiamento e possibilita o apoio à aquisição de tecnologia, à qualificação e capacitação de mão de obra e à prestação de serviços, em especial os serviços de engenharia e de certificação relacionados ao setor.
“A Petrobras tem o maior plano de investimentos de uma empresa no mundo, com previsão de US$ 224,7 bilhões até 2015. Além disso, a estimativa de demanda doméstica por bens e serviços em exploração e produção offshore é de US$ 400 bilhões até 2020”, justificou Bacellar.
Fonte: Agência Brasil

2- EISA aguarda licença ambiental
Em entrevista coletiva à imprensa, o empresário German Enformovich disse que, até dezembro deste ano, espera que a licença ambiental para instalação do Estaleiro Eisa em Coruripe seja finalmente concedida pelo Ibama. Ele disse que a demora para concessão da licença se deve a ‘burocracia’.
A entrevista aconteceu no Palácio República dos Palmares, na presença do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes.
Enformovich afirmou que, depois que a licença for concedida, o estaleiro levará cerca de três anos para entrar em funcionamento. “Há uma lista de critérios exigidos pelo Ibama, mas eles já estão sendo resolvidos. O estaleiro é uma realidade”, frisou, lembrando que o empreendimento irá gerar mais de 10 mil empregos diretos e 70 mil empregos indiretos quando estiver funcionando.
“Será gerada toda uma cadeia produtiva, pois vamos incentivar os fornecedores locais para consumir o que for necessário para o Estaleiro”, acrescentou.
Em sua fala, o governador destacou que o estaleiro é um reflexo da recuperação da credibilidade e da atração de investimentos do Estado, “após 30 anos de estagnação”. “O estaleiro é uma realidade e vai modificar a realidade econômica do Estado, com a geração de milhares de empregos”, frisou.

3-Seadrill capitaliza Acher
A Seadrill pagou US$ 69,87 milhões por 10,8 milhões de novas ações da Acher em operação de capitalização para a compra do grupo Great White Energy. A Seadrill é a maior acionista da companhia e aumentará a sua participação para 38,3% do capital total após o fechamento da operação, marcado para 31 de agosto.
A Lime Rocks adquiriu os 1,9 milhão de ações restantes, da emissão de 12,7 milhões de novos papéis, por US$ 12,26 milhões, passando a deter 13,4%. A capitalização levantará os US$ 82 milhões necessários para viabilizar o negócio de US$ 630 milhões com a Great White Energy.
Fonte:  energiahoje

4-Petrobras vai iniciar produção de gás do pré-sal na próxima semana
A produção de gás do campo de Lula, na Bacia de Santos, será iniciada na próxima semana, informou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella.
Ele disse que o gasoduto que liga o campo de Lula à plataforma de Mexilhão já está sendo pressurizado. Atualmente o campo está em fase de teste de longa duração, com a produção de 36 mil barris de petróleo.
"Na próxima semana teremos o primeiro gás de Lula produzido. Já estamos colocando em produção", afirmou Estrella durante seminário sobre o Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Petróleo e Gás, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na opinião do diretor, mais importante do que a descoberta do pré-sal para a Petrobras foi a região da Bacia de Santos como um todo, que é a "maior bacia sedimentar da costa brasileira", e estava, após ter apresetando resultados negativos nas últimas décadas, adormecida nos investimentos da Petrobras.
Desde 2002, a empresa mudou sua política exploratória, focando fora da Bacia de Campos. Isso fez com que a Bacia de Santos, que produzia apenas gás em 2003, passasse a resultados exploratórios, primeiro no pós-sal e depois no pré-sal.
"Hoje a Bacia de Santos é um foco principal na área exploratória. Pelo seu tamanho, certamente a Bacia de Santos suplantará a Bacia de Campos na produção de petróleo em alguns anos, e isso não se restringe ao pré-sal", disse Estrella.
Agregando a Bacia de Santos ao seu portifólio de produção, a Petrobras, que produz hoje cerca de 2,4 milhões de óleo equivalente por dia pretende chegar a 2015 com 3,7 milhões, e em 2020 com 6 milhões de boe produzidos no Brasil.
Fonte: Valor Online

5-Petrobras deve investir R$ 77,9 bi no País em 2012
Fonte: Agência Brasil
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, informou que o orçamento de investimento da Petrobras no País previsto para 2012 é de R$ 77,9 bilhões. No exterior, os investimentos previstos para a estatal somam R$ 9 bilhões. Para a Eletrobras, o investimento previsto em 2012 é de R$ 10,1 bilhões e, do Banco do Brasil, de R$ 3 bilhões. A previsão de investimento da Caixa Econômica Federal no próximo ano é de R$ 1,3 bilhão.
Meta de superávit
A ministra explicou que o governo vai continuar com o objetivo de cumprir a meta cheia de superávit primário das contas do setor público em 2012. A ministra destacou que, apesar do projeto de lei orçamentária prever a possibilidade de abatimento das despesas do PAC de R$ 25,6 bilhões, a ministra destacou que o governo continua com o "rumo" na direção da meta cheia. Miriam ponderou que a possibilidade de abatimento permite uma margem de manobra para o governo.
"Continuamos com rumo da meta cheia, mas consideramos que é importante a margem de manobra para fazer investimentos. O rumo geral é trabalhar com o cenário de meta cheia", disse ela.
Miriam disse que o Plano Plurianual (PPA) para o período 2012-2015, enviado hoje ao Congresso Nacional, traz uma nova lógica de planejamento governamental. "Ele é o momento de aperfeiçoamento em relação às experiências anteriores. A grande mudança é o foco da gestão pública", afirmou a ministra. "A gente procurou metas que irão mudar a vida do cidadão", explicou.
A ministra disse que o PPA também deixa de ter característica orçamentária. "Era uma característica que estava errada nos momentos anteriores", disse. Miriam disse que o volume de recursos envolvidos no PPA será de R$ 5,4 trilhões nos quatro anos, 38% a mais que no PPA do período anterior (2008-2011).


II – COMENTARIOS

1-Ligas nobres nacionais
A Petrobras considera fundamental que materiais de ligas nobres, que oferecem maior resistência a efeitos degradantes originados em ambientes de pré-sal, como a corrosão, comecem a ser fabricados o quanto antes no Brasil, em função de sua restrita oferta mundial e forte demanda sinalizada pelas atividades na nova fronteira.
“Temos interesse de que todos esses materiais que estamos usando no pré-sal, como o cromo 13 e cromo super 13, duplex e super-duplex, sejam fabricados no país”, afirma o engenheiro da Gerência de Concepção e Alinhamento de Projetos do E&P-Pré-sal da Petrobras, Antônio C. Capeleiro.
Para ele, um dos principais desafios é desenvolver ligas que utilizem elementos entre o super-cromo 13 e o super-duplex, o que já vem mobilizando empresas nacionais. “Temos conhecimento de empresas da área de metalurgia que estão se movimentando em face a essa demanda”, conta o engenheiro, que acredita que o objetivo pode ser alcançado pela associação com empresas estrangeiras ou por meio de empresas brasileiras que já detenham tecnologia de fabricação de ligas.
Pós-2017
De acordo com Capeleiro, o ano de 2017 marcará o início de uma fase para aplicação de novas tecnologias nas atividades de E&P no pré-sal, como sistemas submarinos, com ênfase na marinização de plantas de processo, além de diferentes conceitos de plataformas, como TLPs e Spar Buoys. Em apresentação no seminário Solda Brasil 2011, nesta terça-feira (30/08), o engenheiro mostrou uma lista de desafios tecnológicos que irão compor o portfólio de P&D da empresa nos próximos anos.
Poço: redução da duração e custo da construção de poços; melhoria do desempenho de sondas; qualidade de cimentação; integridade de poços; desempenho da completação inteligente/ facilidade para desequipar poços; redução de custos de materiais por meio do emprego de novas ligas; estratégias de recompletação de baixo custo.
Reservatórios: previsibilidade da qualidade do reservatório e fluidos; caracterização interna do reservatório; recuperação secundária; gerenciamento do reservatório carbonático; viabilidade de sísmica 4D.
Engenharia submarina: qualificação de risers flexíveis para lâminas d'água superiores a 2.200 m; qualificação de risers e linhas flexíveis para injeção de gás em ambiente de alta pressão; instalação, monitoramento e operação de risers desacoplados e acoplados; gerenciamento de temperatura nas linhas flexíveis.
UEPs (Unidades Estacionárias de Produção): interação com risers; modularização das plantas para otimizar espaço e a carga; operação da planta de separação de CO2 e reinjeção; padronização dos sistemas do FPSO; projetos de plataformas com ligação direta aos poços.
Fonte: energiahoje

2-Lupatech reforma diretoria-executiva
A Lupatech, fornecedora de equipamentos e serviços para o setor de óleo e gás, reformulou sua diretoria-executiva e anunciou ontem um novo presidente, que assume com a tarefa de recuperar as vendas e a saúde financeira da empresa em um dos momentos mais delicados da companhia na bolsa desde que abriu o capital, em 2006.
Alexandre Monteiro, que desde abril ocupa a vice-presidência de finanças e a diretoria de relações com investidores e antes trabalhava no grupo de infraestrutura Libra, será o novo presidente da empresa, no lugar de Nestor Perini, que ficará apenas no comando do conselho de administração.
O posto de diretor financeiro ficará com Thiago Piovesan, atual diretor de controladoria. E a empresa ainda contará com um novo nome, César Paolini, que veio da Schlumberger, do mesmo setor da Lupatech, e comandará a diretoria de serviços. A vice-presidência comercial deixará de existir e José Abu-Jamra, que ocupava o posto, se dedicará apenas ao conselho.
A mudança na gestão visa adequar a Lupatech à nova regra de governança para as companhias listadas no Novo Mercado, que prevê que os cargos de diretor-presidente e presidente do conselho sejam ocupados por pessoas diferentes. Dessa forma, a empresa se antecipa em três anos à entrada em vigência da nova regra.
"O novo modelo de governança também é vital para que a empresa enfrente os desafios que tem pela frente", resume o novo presidente, Alexandre Monteiro.
E os desafios são muitos. Com a crise financeira global de 2008 e o adiamento na ocasião de pedidos da principal cliente, a Petrobras, a Lupatech perdeu receita e geração de caixa, que até hoje não se recuperaram plenamente. Para se ter uma ideia, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e a amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu de cerca de R$ 210 milhões em 2008 para R$ 68 milhões no ano passado. Nos seis primeiros meses deste ano, somou R$ 45 milhões.
Com a menor capacidade de gerar caixa, o endividamento da Lupatech atingiu patamares altos, o que causou o rebaixamento dos ratings pelas agências de classificação de risco. Tudo isso frustrou os investidores e se refletiu na bolsa.
As ações da companhia estão hoje perto do piso histórico, cotadas a R$ 9,80. Na abertura de capital, os papéis valiam quase R$ 22 e no melhor momento, em maio de 2008, chegaram a R$ 63,65. Do pico das cotações, quando o valor de mercado alcançou R$ 3 bilhões, até hoje, a Lupatech perdeu mais de 80% da capitalização, que está em R$ 468 milhões.
O novo presidente diz que a recuperação da empresa passa por três frentes no curto prazo: aumento da receita, redução de custos, principalmente com enxugamento de pessoal, e venda de ativos.
Para incrementar e dar mais previsibilidade à receita, a companhia pretende continuar elevando a atuação nos negócios de prestação de serviços. "São contratos de longo prazo e, portanto, menos sujeitos a oscilações bruscas como as de 2008", afirma Nestor Perini.
Na crise, os serviços respondiam por fatia entre 5% e 10% da receita da companhia. No fim deste ano o percentual deve chegar a 35% e em 2013 a algo próximo a 50%.
Na parte estratégica, a Lupatech também avalia a expansão do portfólio de produtos. "Estudamos, por exemplo, como entrar no mercado de equipamentos para operações de petróleo em águas profundas", disse Perini. Outra intenção é entrar em outros países da América Latina, como México e Peru, em dois ou três anos.
"A expectativa é que neste ano já possamos repetir a receita de 2008, um ano muito bom para as atividades", disse Monteiro. A receita líquida foi de R$ 704 milhões naquele ano e caiu para R$ 555 milhões em 2009 e R$ 581 milhões no ano passado. Nos seis primeiros meses de 2011, a receita atingiu R$ 309 milhões.
A racionalização das estruturas deve gerar um ganho de cerca de R$ 20 milhões ao ano a partir de 2012. E a venda de ativos, que deve se concretizar no segundo semestre deste ano, deve gerar um caixa de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões para a empresa.
Outra aposta da Lupatech é a redução da dívida líquida, de R$ 1,1 bilhão. Embora seja de longo prazo, é alta para o tamanho da geração de caixa da companhia, de R$ 68 milhões no ano passado. "Além da busca por eficiência e mais receita, estamos conversando com os acionistas sobre uma forma de diminuir a dívida", disse Monteiro, sem detalhar os planos.
A relação entre a dívida líquida da companhia, desconsiderados os R$ 400 milhões em bônus perpétuos, e o Ebitda é de 10 vezes. "O ideal é que fique abaixo de 3,5 vezes." Esse indicador foi previsto na renegociação das condições de uma emissão de debêntures conversíveis, em junho, com o BNDES. No acordo, a companhia se comprometeu a atingir esse patamar de endividamento até o fim de 2012.

3-Pietro Erber: Uma Política Energética para o Desenvolvimento Sustentável
Uma política econômica voltada para o desenvolvimento sustentável priorizará o uso eficiente dos fatores de produção e o meio ambiente.
Apresentação
Uma política econômica voltada para a sustentabilidade do desenvolvimento tanto priorizará o uso eficiente dos fatores de produção quanto o meio ambiente. Este, por constituir fonte de alguns desses fatores e, eventualmente, limitador de seu emprego, assume caráter semelhante. Portanto, propõe-se que a política energética seja orientada para dois objetivos fundamentais e prioritários: a eficiência energética e a redução dos impactos ambientais, ambos relevantes para a sustentabilidade e a competitividade das soluções adotadas para atender aos requisitos de energia do país.
Desses objetivos prioritários decorre a preferência pelo emprego de energias de fontes renováveis e de origem local. A essencialidade do suprimento de energia para a atividade e mesmo para a subsistência da sociedade justifica, por sua vez, a importância da segurança da disponibilidade energética. E por fim, a formulação de uma política energética não prescinde da consideração do status quo do setor energético nacional e mundial, dos investimentos já realizados e das limitações impostas pela disponibilidade de recursos financeiros, humanos e tecnológicos. Com relação a este fator, cabe distinguir processos já comprovados e aqueles que ainda carecem de viabilidade para sua utilização.
Essas considerações devem embasar e balizar as políticas das diversas modalidades de energia, de modo a propiciar sua compatibilidade e orientar seus fornecedores e usuários quanto ao papel mais apropriado para cada uma.
A redução da utilização de recursos energéticos primários e de seu impacto ambiental, sem prejuízo do atendimento da demanda da sociedade, requer aumento de eficiência na obtenção e no uso da energia. Para tanto, é necessário que os usuários recebam a correta sinalização dos custos reais de seu atendimento. Para tanto, as principais externalidades do uso da energia devem ser computadas e cobradas dos usuários, para estimular o uso eficiente dos recursos cuja obtenção e utilização venha a causar tais custos. Mediante tal sinalização, a comparação de diferentes opções de atendimento dos requisitos energéticos ficará mais transparente e conseqüente e a importância de se evitar impactos ambientais sobre a saúde e o clima global deixará de constituir um discurso meramente retórico. Afinal, o que importa para a sustentabilidade é reduzir os custos globais da utilização da energia e não apenas seus custos diretos e respectivos preços.
O efeito da transferência de custos ora arcados pela sociedade para os preços da energia sobre a despesa dos usuários poderá ser minorado pelo aumento da eficiência energética. O emprego eficiente dos recursos naturais e de outros fatores de produção reduzirá o custo da energia para a sociedade e aumentará a competitividade e a sustentabilidade do desenvolvimento do país.
Autor: Pietro Erber é Diretor do INEE e Diretor Presidente da ABVE
INEE