sábado, 22 de junho de 2013

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 135

I – NOTÍCIAS

1- OSX realiza cerimônia de batismo do FPSO OSX-3 
A OSX realizou no dia 31/05, em Cingapura, a cerimônia de batismo do FPSO OSX-3, segunda unidade de produção de petróleo a compor a frota da companhia. O FPSO foi convertido no estaleiro Jurong, com contrato de Engenharia, Suprimento, Construção e Instalação (EPCI) firmado com a Modec. 
Com 370 metros de comprimento, 57 metros de largura e 31 metros de profundidade, o FPSO OSX-3 é composto por 16 módulos e tem capacidade para processar 100.000 barris de óleo e armazenar até 1,3 milhão de barris. 
“A cerimônia de batismo do FPSO OSX-3 marca uma nova entrega da OSX, representando uma importante conquista para a companhia. Esta é a segunda unidade de produção a compor a frota da OSX e irá reforçar nossas atividades de fretamento e serviços de Operação e Manutenção”, afirmou Carlos Bellot, Diretor Presidente da OSX. 
O navio será fretado para a OGX, companhia de Exploração e Produção de óleo e gás do Grupo EBX, e tripulado pela equipe da OSX Serviços. O destino do FPSO OSX-3 será o campo de Tubarão Martelo, localizado em águas rasas da Bacia de Campos - a mais prolífera do Brasil, responsável por cerca de 80% da produção de petróleo nacional. 
O início da produção de petróleo no campo de Tubarão Martelo é previsto para o final deste ano. O campo está localizado nos blocos BM-C-39 e BM-C-40 e é operado pela OGX, com participação da empresa malaia Petronas. 
Conheça detalhes sobre o FPSO OSX-3: 
• Segunda unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência da frota da OSX. 
• Chegada ao Brasil prevista para o terceiro trimestre de 2013. 
• Entrará em operação na Bacia de Campos, no Campo de Tubarão Martelo, segundo campo offshore da OGX a entrar em oeração. 
• Foram construídos 16 módulos totalmente novos de até 1.480 toneladas cada, num trabalho que consumiu aproximadamente 3 milhões de homens hora. 
• Serão lançados 635 quilômetros de cabos elétricos. 
• São monitorados pelo sistema de automação mais de 10.000 pontos do navio, e a capacidade de geração instalada, de 85 megawatts, é suficiente para suprir uma cidade média de 100.000 habitantes. 
• Capacidade de produção de até 100.000 barris de óleo por dia, e pode estocar até 1.300.000 barris.
Fonte: OSX 

2- LIDERROLL VAI FORNECER OS MAIORES ROLETES DO MUNDO PARA A RNEST
A Liderroll vai entregar para a RNEST os maiores roletes já fabricados no mundo para a aplicação em tubos de grandes diâmetros. Voltados para a suportação de dutos, os equipamentos serão utilizados na tubulação de água que alimenta a casa de força da refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco.
O pacote de fornecimento envolve 26 roletes, para uma tubulação de 72 polegadas, que serão equipados com uma base especial, para manter a acomodação do sistema e garantir a integridade dos dutos mesmo com o grande peso envolvido na operação, de acordo com a empresa.
Fonte: PETRONOTICIAS

3- CE-EPC promove segunda edição do workshop Produtividade em Ação
O Centro de Excelência em EPC (CE-EPC), em parceria com o Construction Industry Institute (CII) - organização baseada na Universidade do Texas em Austin que atua como um consórcio de mais de 100 empresas líderes no mercado EPCista -, realizam, durante os dias 26 a 28 de junho, em São Paulo, a segunda edição do workshop Produtividade em Ação.
O objetivo do curso é reforçar o debate e contribuir para o desenvolvimento de novos métodos de trabalho, procedimentos e melhores práticas de negócio para o setor de engenharia.
Além da presidente do CE-EPC, Renata Baruzzi, e do CEO do CII, Wayne Crew, participam, como palestrantes, Bill Beck, diretor de Serviços de Qualidade para a América Latina da Worley Parsons; Mauro Lopes Cruz , gerente de Desenvolvimento Técnico da UTC Engenharia; Stephen Mulva, diretor associado do CII; Carlos Caldas, professor Associado da Universidade do Texas; Bob Allbright, diretor sênior de Desenvolvimento de Negócios, Américas da JMJ Associates; Rick Bilotto, gerente sênior de Construção da Procter & Gamble; Jim Vicknair, Vice Presidente Sênior de Engenharia da WorleyParsons e Maurício Godoy, presidente da Toyo-Setal.
Dentre os assuntos abordados no workshop, estão temas como Construtabilidade, Avaliação de Desempenho, Aplicação da Tecnologia de Rádio Frequência (RFID), Modelagem 3D e 4D, Excelência em SMS, entre outros. O evento tem como público alvo empresas que contratem ou executem atividades de engenharia, construção e montagem (EPC), associadas ou não ao CE– EPC, bem como companhias que estejam interessadas em implementar processos que assegurem o aumento de produtividade e competitividade.
Mais informações: www.ce-epc.org.br
Fonte: Ascom CE-EPC

4- Petrobras estuda parceria com a Sinopec para implementar Premium I, no Maranhão
A Petrobras comunica que celebrou, em 11 de Junho, uma carta de intenções com a China Petrochemical Corporation Sinopec (Sinopec), com o objetivo de desenvolver estudo conjunto para o projeto da Refinaria Premium 1, no estado do Maranhão. 
A carta de intenções prevê o estudar a viabilidade da formação de uma joint venture entre a Petrobras e Sinopec para implementação da Refinaria Premium 1. 
O documento não é vinculante e não gera obrigação entre as partes de firmar futuros acordos comerciais ou operacionais após o resultado dos estudos de viabilidade.
Fonte:Agência Petrobras 

5- Mercado subsea deve dobrar de tamanho até 2020
Dentro de cinco anos o setor de subsea vai dobrar de tamanho, e dentro de 20 anos terá a produção igual a de óleo e gás tradicional e offshore. Dados foram apresentados na quarta-feira (19) pela consultoria Rystad Energy durante a abertura do Underwater Techonology Conference (UTC) 2013.
"Em cinco anos, o mercado de submarinos está previsto para crescer de US$ 30 bilhões para cerca de US$ 60 e US$ 70 bilhões ao ano", informou Jarand Rystad, analista de petróleo e sócio da Energy Rystad.
Segundo o estudo, atualmente 70% do petróleo mundial é produzido em terra e somente 9% corresponde a produção submarina. Em 2020, essa área submarina vai representar cerca de 15%. Além disso, hoje as instalações submarinas produzem 15 milhões de barris por dia. Em 2030, a produção diária vai aumentar para 35 milhões de barris.
A Rystad Energy é uma consultoria independente de petróleo e gás, que trabalha com inteligência de mercado, consultoria estratégia e produtos de pesquisa em E&P para as empresas de serviços de petróleo, investidores e governos.
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação
Autor: Maria Fernanda Romero


II – COMENTÁRIOS

1- Produção de petróleo saudita sobre 1,9% em abril
A produção de petróleo da Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, subiu 1,9% em abril, para 9,310 milhões de barris por dia, de 9,136 milhões de barris por dia no mês anterior, enquanto as exportações avançaram 0,3% durante o mesmo período, mostraram dados oficiais. 
O reino exportou 7,444 milhões de barris por dia de petróleo bruto e condensado em abril, de 7,420 milhões de barris por dia em março, de acordo com números publicados no site da Iniciativa Conjunta para Organização de Dados sobre Petróleo (Jodi). O órgão é supervisionado pelo Fórum Internacional de Energia, baseado em Riad e mostra dados fornecidos diretamente pelos governos que datam de 2002. 
Em maio, a Arábia Saudita elevou a produção em 3%, para 9,6 milhões de barris por dia, na comparação com o mês anterior, devido ao aumento da demanda. As ofertas para o mercado aumentaram para 9,6 milhões de barris por dia, de 9,16 milhões de barris por dia em abril, disseram fontes no início deste mês.
AE - Agência Estado 

2- Noruega discute tecnologia submarina
Trond Olsen, presidente do Comitê Organizador da UTC 
Começou, em Berger, na Noruega, a 19ª edição do Underwater Tecnology Conference (UTC) 2013. Organizado pelo Underwater Technology Foundation o evento é realizado anualmente desde 2010 e trata das tecnologias para exploração de petróleo submarina mundial.
'Os Desafios Globais Subsea - Gerenciando o velho e o novo' é o tema central da conferência deste ano. Os atuais desafios desse tipo de exploração foi o tema discutido na mesa de abertura. Trond Olsen, presidente do Comitê Organizador da UTC abriu o evento e lembrou que embora a indústria subsea esteja na vanguard de uma nova tecnologia, grande parte dos equipamentos de produção ainda em uso foram desenvolvido na década de 80.
"Um dos principais desafios enfrentados pela indústria é garantir a inter-compatibilidade do equipamento antigo e novo", diz o chefe do Comitê de Programa da Conferência de Tecnologia Subaquática, Trond Olsen, do NCE Subsea (Centro Norueguês de Excelência Subsea).
Na ocasião, Kristian Siem, presidente da Subsea 7, indicou como motivos para a elevação dos custos de exploração subsea o desenvolvimento de conteúdo local, a escassez de mão de obra qualificada e a crescente complexidade dos projetos.
Dentre os principais desafios tecnológicos subsea listados pelo executivo estão: os fluidos de anti corrosão, o gerenciamento integrado e o ambiente agressivo com elevadissimas temperaturas e pressões.
Também participaram da abertura do evento Damien Miller, embaixador da Austrália na Noruega; Rod Cristie, vice presidente e CEO dos sistemas subsea da GE Oil & Gas; e Jarand Rystad, sócio da consultoria Rystad Energy.
A parte de exposição da UTC reúne 50 expositores e a expectativa é receber cerca de 800 visitantes. Este ano a conferência apresenta mais de 30 trabalhos técnicos. O evento segue até hoje.
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação
Autor: Maria Fernanda Romero

3- Gás natural deverá ganhar importância em transportes  
O gás natural deve avançar como um importante combustível de transporte ao longo dos próximos cinco anos, impondo um desafio para o domínio do petróleo no setor, afirmou a Agência Internacional de Energia (AIE) nesta quinta-feira.
A demanda de gás no transporte rodoviário cresceu dez vezes entre 2000 e 2010, mas o gás de baixo custo nos EUA, resultado do boom da produção de gás de xisto, e preocupações com a poluição do ar e com a dependência de petróleo na China poderiam ajudá-lo a se tornar um combustível mais popular, disse a AIE.
Na sua perspectiva de cinco anos, a agência disse que espera que o uso do gás natural no transporte rodoviário suba para 98 bilhões de metros cúbicos até 2018, cobrindo cerca de 10% das necessidades energéticas incrementais no setor de transportes. De acordo com a AIE, essa mudança deverá reduzir o crescimento de médio prazo da demanda de petróleo e atingirá menos os biocombustíveis e carros elétricos.
"O gás já é um grande combustível na geração de energia", mas, nos próximos cinco anos, ele também deverá "emergir como um importante combustível para transporte, impulsionado pela oferta abundante, assim como pelas preocupações com a dependência do petróleo e a poluição do ar", disse Maria van der Hoeven, diretora-executiva da AIE.
A AIE disse que o gás teve um potencial significativo para utilização em transporte pesado, como o ferroviário, embora essa evolução seja improvável nos próximos cinco anos.
Apesar deste novo fator de demanda, a AIE também destacou desafios para o gás em todas as grandes regiões, incluindo o contínuo uso de carvão na América do Norte, a fraca demanda na Europa e às dificuldades de produção no Oriente Médio e na África.
Embora a agência ainda veja os próximos cinco anos como uma "Idade de Ouro" do gás, a sua mais recente previsão de médio prazo reduz a projeção de demanda de cinco anos em 75 bilhões de metros cúbicos em comparação com o sua perspectiva de 2012.
No entanto, a demanda mundial de gás natural deverá aumentar 15,6% nos próximos cinco anos para chegar a 3,962 trilhões de metros cúbicos, ante o nível atual.
China deve se manter como principal motor da demanda, respondendo por 30% do crescimento global nos próximos cinco anos. O país deve se tornar o quarto maior produtor de gás do mundo, mas ainda irá absorver um terço do aumento esperado da oferta de gás natural liquefeito e todo o aumento da produção da Ásia Central, disse a AIE.
Os EUA deverão continuar a dominar o crescimento da oferta, o que representa mais de um quinto do aumento da produção mundial de gás, à medida em que continua a explorar suas reservas de gás de xisto. Fonte: Dow Jones Newswires. 
Fonte: Agência Estado

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