domingo, 2 de março de 2014

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 175

I – NOTÍCIAS

1- Plataforma SS-53 adernou na Bacia de Campos
A plataforma SS-53, alugada pela Petrobrás a empresa Noble, adernou no campo de Marlim, na Bacia de Campos. O acidente não fez vítimas fatais e todos os funcionários da unidade marítima da Petrobrás foram resgatados com segurança, de acordo com a Petrobrás e o Sindipetro-NF. Segundo o sindicalista Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ, com o aumento da produção do pré-sal a Petrobrás precisará redobrar a segurança dos trabalhadores para evitar este tipo de ocorrência, sendo que desta vez não houve vítimas fatais, mas com a meta da Petrobrás de chegar a mais de 4 milhões de barris por dia em 2020 a luta dos trabalhadores é aumentar a segurança nas plataformas e unidades da Petrobrás. "Nesta plataforma na Bacia de Campos houve uma inclinação de 3,5º, mas que já foi estabilizada pelas equipes de contenção de acidentes e felizmente não ocorreram vitimas. Cabe ao sindicato cobrar uma maior atenção da Petrobrás quanto a segurança nas suas instalações e é isso que nós estamos fazendo agora na mesa de negociação com a companhia", concluiu Cancella. 
(Fonte: Redação da AEPET)

2- Plataforma foi estabilizada
SS-53 Noble Paul Wolff. Divulgação/ Noble Corporation
A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 1º Distrito Naval, e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgaram nota informando que a sonda de perfuração SS-53 Noble Paul Wolff, da empresa Noble, que presta serviços à Petrobras, foi estabilizada. Medidas adicionais estão sendo implantadas, para restabelecer as plenas condições de segurança operacional.
Segundo a nota, as causas do incidente estão sendo investigadas.
A MB e a ANP enviaram para bordo da sonda uma equipe de inspetores navais e auditores técnicos, para acompanhar as investigações e medidas corretivas de segurança em andamento. A MB também está deslocando para a área marítima onde se encontra a plataforma o Navio de Patrulha Oceânico “Apa” e um helicóptero MH-16 Sea Hawk.
A ANP interditou, por medida cautelar, a Sonda SS-53, até que sejam reestabelecidas as condições regulamentares de segurança operacional. A Sonda SS-53, que se encontrava no poço 7-MRL-222HPA-RJS, estava em operação de reentrada e completação do poço, que permanece fechado com tampões de cimento, não havendo risco de vazamento de hidrocarbonetos ao mar.
Até o momento, não houve registro de feridos e não há risco à navegação nas proximidades da locação. Adicionalmente, as operações de sobrevoo efetuadas pela MB não identificaram indícios de poluição ao mar seja por vazamento de óleo ou produtos químicos.
A Marinha do Brasil abriu um incidente SAR (Busca e Salvamento), com o objetivo de garantir a segurança da navegação na área e a salvaguarda da vida humana no mar; assim como também foi instaurado o competente Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação, visando apurar as causas e as circunstâncias do acidente. A previsão de conclusão é de até 90 dias.
Fonte: Ascom ANP

3- Lucro líquido da Petrobras cresce 11% com R$ 23,570 bilhões
Presidente e diretoria da Petrobras apresentaram para a imprensa e mercado os resultados financeiros e operacionais de 2013 e do 4º tri do ano. Em coletiva no Rio de Janeiro, também foi detalhado o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018 e o Plano Estratégico 2030. Com R$ 23 bilhões e 570 milhões, o lucro líquido foi 11% superior ao de 2012. Contribuíram para este resultado: os reajustes nos preços dos combustíveis, o aumento da produção de derivados,  menores baixas de poços secos, entre outros.
Fonte: Agencia  Petrobras 

4- Usiminas é recertificada pela Marinha do Brasil
Usiminas é recertificada pela Marinha do Brasil
A Usiminas foi recertificada para projetar, fabricar e fornecer aços navais para projetos da Marinha do Brasil. A família de chapas grossas e a linha de laminados a quente da siderúrgica, incluindo aços de alta resistência, foram qualificadas pela Marinha para aplicação naval e uso geral.
O atendimento direto aos mercados naval e de óleo e gás corresponde, em média, 36% das vendas da Usiminas para o segmento industrial nos últimos cinco anos. Além deste volume, a empresa tem uma importante participação indireta por meio do fornecimento para distribuidores e Centros de Serviços que atendem a demandas destes mercados.
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria

5- Parcerias e mais investimentos no PNG 2014-2018 da PETROBRAS
Graça Foster e diretores. Agência Petrobras
Nos próximos cinco anos, a Petrobras pretende investir US$ 220,6 bilhões em seus projetos estruturantes, com a premissa fundamental de elevar a produção de petróleo da companhia até 2020, e manter sua sustentação no período 2020-2030 - com potencial de produzir em média 4 milhões de barris de petróleo por dia (bpd). Ao valor total, anunciado pela presidente da companhia, Graça Foster, se somam US$ 63 bilhões que as empresas parceiras deverão aportar nos projetos do PNG no Brasil, totalizando US$ 283,6 bilhões.
Investimentos por área:
E&P - US$ 153,9 bilhões - 70% do total
Abastecimento - US$ 38,7 - 18%
Gás & Energia - US$ 10,1 - 5%
Internacional - US$ 9,7- 4%
Petrobras Biocombustíveis (PBio) - US$ 2,3 - 1%
Distribuidora -  US$ 2,7 - 1%
Engenharia, Tecnologia e Materiais - US$ 2,2 - 1%
Demais Áreas - US$ 1  - 0,5%
Total - US$ 220,6 - 100%
O PNG 2014-2018 mantém o princípio da gestão de projetos dos planos anteriores, passando a ser estruturado em três carteiras de projetos: carteira em implantação, carteira em processo de licitação e carteira em avaliação.
Na carteira em processo de licitação, estão incluídos os projetos de E&P no Brasil que ainda passarão pelo processo de contratação de suas unidades e os projetos das refinarias Premium I e Premium II, que terão seus processos licitatórios conduzidos em 2014.
A carteira em implantação contempla todos os projetos em execução (obras), projetos já licitados de todas as áreas e os recursos necessários para os estudos dos projetos da carteira em avaliação.
Juntas, as duas carteiras, em implantação e em processo de licitação, somam US$ 206,8 bilhões.
A carteira em avaliação, com US$ 13,8 bilhões, engloba, exceto E&P no Brasil, projetos que atualmente se encontram em Fase I (identificação de oportunidade), Fase II (projeto conceitual) e Fase III (projeto básico). Seus projetos têm menor maturidade e não causam impacto nas curvas de produção de petróleo e de processamento de derivados no Brasil, até 2020.
Exploração e Produção
A meta de produção de óleo e LGN (líquido de gás natural) no Brasil é de 3,2 milhões bpd em 2018 e 4,2 milhões bpd em 2020.
Para o ano de 2014, a meta de crescimento da produção é de 7,5% em relação a 2013 (com variação de 1 ponto percentual, para mais ou para menos).
No período de 2014 a 2018, 28 novas unidades de produção (UEPs) entrarão em operação, assegurando o atingimento das metas.
Nos anos de 2017 e 2018 a maioria dos projetos do pré-sal da Cessão Onerosa entrará em operação, resultando em aceleração do crescimento da curva de petróleo. O pré-sal representará 52% da produção total de petróleo em 2018.
A meta de produção total de óleo, LGN e gás natural no Brasil é de 3,9 milhões de boed (barris de óleo equivalente por dia) em 2018 e de 5,2 milhões de boed em 2020.
A produção total de petróleo e LGN operada pela Petrobras em 2020 será de 4,86 milhões de bpd, incluindo a parte dos parceiros.
A área de Exploração e Produção (E&P) no Brasil terá investimentos de US$ 153,9 bilhões, crescimento de 4,3% (US$ 6,4 bilhões) em relação ao PNG 2013-2017.
Do total de investimentos em E&P, 73% serão alocados para desenvolvimento da produção, 15% para exploração e 12% para infraestrutura.
Dos US$ 135,9 bilhões a serem investidos nas atividades de desenvolvimento da produção e de exploração, 60% serão destinados ao pré-sal e 40% ao pós-sal.
Em acréscimo a estes investimentos, a execução dos projetos do PNG 2014-2018 demandará US$ 44,8 bilhões de empresas parceiras da Petrobras nas atividades de E&P no Brasil.
Abastecimento
Os projetos das carteiras em implantação e em processo de licitação da área de Abastecimento totalizam US$ 38,7 bilhões em investimento. Os destaques da Carteira em Implantação são os projetos da Refinaria Abreu e Lima, o primeiro trem de refino do Comperj e a construção de 45 navios de transporte de petróleo e derivados (Promef).
Já a carteira em processo de licitação da área de Abastecimento é composta pelas refinarias Premium I e Premium II.
Gás e Energia A área de Gás e Energia tem alocados US$ 10,1 bilhões no PNG 2014-2018, com destaque para a Unidade de Fertilizantes de Três Lagoas, a Unidade de Fertilizantes de Uberaba, os gasodutos de escoamento de gás do pré-sal (Rota 2 e Rota 3) e suas respectivas Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs), todos em implantação.
Internacional
Na área Internacional, serão investidos US$ 9,7 bilhões com ênfase no segmento de E&P que representa 92% destes investimentos.
Subsidiárias
A área de Biocombustíveis prevê investimento de US$ 2,3 bilhões distribuídos entre projetos de etanol e biodiesel.
O segmento de Distribuição conta com investimentos de US$ 2,7 bilhões, visando à manutenção da liderança no mercado de derivados de petróleo com crescimento de participação no segmento automotivo.
Ações de Gestão do Plano de Negócios
O PNG 2014-2018 dá continuidade às ações estruturantes representadas pelos programas que sustentam o plano e que, desde 2012, contribuem para os resultados da Companhia:
(a) Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef)
(b) Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop)
(c) Programa de Otimização de Infraestrutura Logística (Infralog)
(d) Programa de Redução de Custos de Poços (PRC-Poço)
(e) Programa de Redução de Custos de Instalações Submarinas (PRC-Sub)
O PNG 2014-2018 incorpora ganhos de eficiência operacional proporcionados pelo Procop com potencial de economia potencial de R$ 37,5 bilhões no período de 2013 a 2016.
Segurança, respeito ao meio ambiente, eficiência energética e saúde permanecem como valores de base para todas as operações da Petrobras.
Os recursos necessários para o financiamento dos projetos em implantação e dos projetos em processo de licitação serão provenientes da geração operacional de caixa e desinvestimentos (US$ 182,2 bilhões), uso de caixa excedente (US$ 9,1 bilhões), reestruturações nos modelos de negócio (US$ 9,9 bilhões) e captações (US$ 60,5 bilhões bruta e US$ 5,6 bilhões líquida).
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria


II – COMENTÁRIOS

1- Terminal de GNL volta à pauta da região Sul
A construção de um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) é apontada nos últimos anos como a resposta para a escassez da oferta de gás natural na região Sul do Brasil. As distribuidoras de gás Sulgás (gaúcha), SCgás (catarinense), Compagas (paranaense) e representantes empresariais desses estados estão unidos nesse sentido. A questão que não é pacífica é quanto ao local em que esse complexo poderia ser instalado.
Na semana passada, a SCgás divulgou uma nota afirmando que o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, tinha revelado “que a pasta considera o Porto de Imbituba (SC) o mais adequado para receber um posto de regaseificação de GNL”. A declaração teria sido dada durante reunião com o Fórum Industrial Sul, distribuidoras de gás natural do Sul e com coordenadores das bancadas federais dos três estados, realizada em Brasília. Fontes que acompanham o assunto dizem “que não foi bem isso que o secretário afirmou”. A reportagem do Jornal do Comércio tentou entrar em contato com Zimmermann, por três dias seguidos, para confirmar a manifestação, entretanto a assessoria de imprensa do ministério informou que não foi possível contatá-lo.
Conforme o presidente da Fiergs, Heitor Müller, que participou do encontro, o secretário não foi enfático quanto a Imbituba. “No fundo, no fundo, ele citou vários portos.” Indagada sobre o tema, a Sulgás preferiu manifestar-se por nota. Segundo o comunicado, a companhia está participando do grupo que está propondo alterações no Pemat (Plano Decenal de Expansão de Malha de Transporte Dutoviário) para inclusão da ampliação do suprimento de gás natural no Sul do País. De acordo com o documento, esse é um esforço conjunto entre os três estados da região com o Ministério de Minas Energia.
Além do terminal de GNL em Santa Catarina, a proposta inclui outra opção, a implantação de um terminal em Rio Grande e a construção de um gasoduto até Porto Alegre. Pelo fato de o Rio Grande do Sul ficar na ponta do sistema nacional de gasodutos, o terminal de GNL permitiria uma maior redundância no fornecimento e também mais confiabilidade. O presidente da Fiergs é um defensor do aumento da oferta de gás na região Sul e reitera que os agentes envolvidos estão trabalhando em conjunto para isso se tornar realidade. No entanto, Müller admite que prefere que o terminal seja instalado no Estado. O dirigente recorda que os gaúchos “importam” de outros locais mais da metade da energia consumida e o gás poderia alimentar termelétricas para reverter essa situação. Além disso, o empreendimento geraria ICMS e empregos no Rio Grande do Sul.
Müller acrescenta que um dos motivos para que a montadora BMW escolhesse, recentemente, Santa Catarina para instalar uma unidade deveu-se à garantia de que contaria com gás natural. Para tal, comenta o presidente da Fiergs, a empresa do segmento de cerâmica Eliane teve que abrir mão de parte do gás que havia contratado e passou a utilizar como fonte de energia o carvão.Empresas do Rio Grande do Sul demonstram interesse, mas projetos continuam no papel.
Somente no Rio Grande do Sul, o sonho com o terminal de GNL já motivou, em 2012, a realização de um protocolo de intenções entre governo gaúcho, Petrobras, Hyundai e Samsung para viabilizar a implantação de um empreendimento como esse e de uma fábrica de fertilizantes, em Rio Grande. No mesmo município, o Grupo Bolognesi manifestou o desejo de construir um terminal e uma térmica a gás.
O que falta para esses complexos materializem-se é garantir a viabilidade financeira dessas iniciativas. O coordenador do grupo temático de energia da Fiergs, Carlos Faria, argumenta que, se for instalada alguma dessas estruturas na região Sul, dificilmente haverá mercado, no momento, para uma segunda similar. O dirigente enfatiza que o terminal de GNL seria importante para o Rio Grande do Sul. Porém, Faria reconhece que a localização de Santa Catarina, entre os paranaenses e os gaúchos, é um diferencial em favor do estado vizinho. Apesar dessa condição logística, o integrante da Fiergs lembra que a instalação de uma planta como essa passa por uma decisão política, que ainda não está definida. Faria comenta também que os gaúchos apresentam uma demanda reprimida quanto ao gás natural e, a curto prazo, a solução de um terminal de GNL seria mais lógica do que a construção de um novo gasoduto de maior porte.
A presidente da RS Óleo e Gás, Magali Freiberger, concorda que um terminal de GNL seria fundamental para o Estado. Magali diz que a posição dos catarinenses, e a proximidade com São Paulo, pode ser uma vantagem. Entretanto, a dirigente ressalta que o Rio Grande do Sul, por si só, sem enviar gás para outros estados, já representaria um mercado promissor para a instalação de um terminal de GNL.
O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, sustenta que tanto Paraná, como Santa Catarina e o Rio Grande do Sul poderiam receber uma unidade dessa natureza. “O importante é que saia o empreendimento”, enfatiza. Pires reitera que há uma demanda reprimida na região Sul. O diretor do CBIE acrescenta que o preço do GNL no cenário internacional tem ficado cada vez mais viável. Uma opção sugerida por Pires é que as três distribuidoras da região Sul formassem uma sociedade para investir em um empreendimento como esse. Qualquer que seja o caminho adotado, o presidente da Fiergs, Heitor Müller, resume a questão: “queremos resultado, queremos gás”.
Fonte: Jornal do Commercio

2- Baixa produtividade em obras de construção no setor de petróleo
As obras de construção e montagem para a indústria de petróleo e gás no Brasil têm índices de produtividade baixos, de apenas 30%. O percentual indica que os trabalhadores envolvidos na montagem e construção de plataformas e refinarias, por exemplo, produzem durante somente cerca de um terço do tempo. No período restante da jornada de trabalho, os funcionários estão parados à espera de ferramentas, ou se deslocando nos canteiros de obras.
O levantamento foi realizado pelo Centro de Excelência em EPC (CE-EPC), instituição sem fins lucrativos que busca melhorar as condições de competitividade do setor. O estudo levou em conta medições feitas em obras da Petrobras. Outro problema identificado é o retrabalho em tubulações aplicadas a projetos de refino. Cerca de 34% das tubulações precisam ser remontadas.
A partir do diagnóstico, o CE-EPC tem uma agenda para melhorar a competitividade da indústria de construção e montagem no Brasil. Essa agenda passa por fortalecer os projetos de engenharia, melhorar a gestão das empresas de construção e montagem industrial e focar no uso de novas tecnologias.
Renata Baruzzi, presidente do CE-EPC, disse que a entidade tem programada uma série de ações para 2014. O termo EPC usado pela entidade refere-se à sigla em inglês que representa uma modalidade de contratação que reúne engenharia, compras e construção.
Integram o centro representantes da Petrobras, Shell e Statoil, de entidades empresariais e de universidades, além de representantes de empresas da área de construção e montagem. Criado em 2008, o CE-EPC nasceu focado na indústria de petróleo e gás, mas a partir deste ano tem planos de expandir suas operações para outros segmentos, como mineração, siderurgia e petroquímica.
Renata disse que este ano serão desenvolvidos alguns projetos-piloto com base em práticas consideradas "prioritárias". A ideia é apresentar os resultados dos primeiros projetos-piloto em setembro, no Rio, em um evento promovido pelo CE-EPC em parceria com o Instituto da Indústria da Construção (CII), entidade com sede na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, formado por empresas líderes no setor de engenharia, construção e montagem industrial. Em 2013, o CE-EPC fez um acordo para representar o CII no Brasil.
Renata, que é gerente-executiva da área de engenharia da Petrobras, disse que o CII tem um conjunto de 15 melhores práticas, cuja adoção é recomendada pela entidade americana. Já há dois projetos-piloto com cronograma de trabalho definido, que vão adotar algumas dessas práticas.
Um dos projetos será desenvolvido por Petrobras, Toyo-Setal e OAS e tem como foco a adoção de metodologias de construção e logística. São avaliadas as melhores formas de construir. "Às vezes, com pequenas mudanças, é possível conseguir melhorias nos resultados", disse Renata.
Outro projeto-piloto com cronograma definido refere-se à gestão de mudança em contratos. E será desenvolvido pelas empresas Potencial, Iesa e Camargo Corrêa, disse Renata. Esse é um tema que busca reduzir o impacto negativo, como o aumento de custos, causado por mudanças nos projetos. Há ainda um terceiro projeto-piloto, ainda sem cronograma definido, que vai buscar estabelecer referências de mercado na gestão de projetos. É um tema que deverá ser desenvolvido por Petrobras e DM Construtora.
Renata disse que, a partir dos pilotos, o CE-EPC espera mostrar ao mercado a importância da adoção de melhores práticas para a obtenção de ganhos em projetos de construção e montagem.
Fonte: Valor Econômico

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