sábado, 1 de dezembro de 2012

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 110


I – NOTÍCIAS

1- Petrobras conquista Prêmio DCI pelo nono ano consecutivo
Publicada em 30/11/2012 10:23:09 
Foto: Agência Petrobras
 A Petrobras recebeu, em São Paulo, o Prêmio DCI – Empresas Mais Admiradas, que reconhece as empresas de referência no país e mais admiradas pelo voto direto de cerca de 5 mil eleitores, entre empresários, altos executivos e economistas ouvidos pelos repórteres do jornal DCI (Diário do Comércio e Indústria) no período de janeiro a setembro, em todo país.
Vencedora nos segmentos Petróleo e Empresa de Capital Estatal Mais Admirada, a Petrobras é pela nona vez consecutiva reconhecida pela premiação, que é dividida em 31 categorias de diversos setores como Mineração, Química e Petroquímica, Gás, Energia, Logística, Tecnologia da Informação, Finanças, Comércio Varejista, Alimentos, Bens de Capital e Equipamentos, Mídia e Marketing, Advocacia, Eletroeletrônicos, entre outros
Na ocasião, o gerente de Atendimento e Articulação da Regional São Paulo-Sul da Petrobras, Diego Pila, representou a Companhia.

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3- Segundo estaleiro do polo naval começa operar em junho
O estaleiro STX Promar, segundo do polo naval de Pernambuco, começa a cortar as chapas de aço que darão forma ao seu primeiro navio construído inteiramente no Estado em junho de 2013. O mês marcará também a inauguração oficial do empreendimento. A embarcação 100% pernambucana será um gaseiro (destinado ao transporte de gás liquefeito de petróleo, o famoso gás de cozinha). No cronograma da empresa, o gaseiro corresponde ao terceiro dos oito encomendados pela Transpetro. É que os dois primeiros já estão com seus cascos em construção na planta de Niterói (RJ) e serão rebocados em outubro do próximo ano para a unidade na Ilha de Tatuoca, no Complexo de Suape, onde receberão os trabalhos de acabamento.
A primeira entrega do STX Promar do contrato com a Transpetro, no valor de R$ 917 milhões para os oito navios, deverá ocorrer no primeiro semestre de 2014. Ontem, durante o lançamento do programa de qualificação de mão de obra do governo do Estado para o setor naval, o presidente do STX Promar, Miro Arantes, comentou ainda que o grupo está na disputa para construir até quatro embarcações do tipo Pipe-Laying Support Vesse (PLSV) para a Petrobras. O resultado da disputa deve ser divulgado em março do próximo ano. Cada um desses navios custa cerca de US$ 250 milhões e são especializados no lançamento e instalação no fundo do mar de linhas que conectam plataformas de petróleo aos sistemas de produção.
“A gente acha que tem uma grande oportunidade e oferecemos preço para quatro embarcações. Nossa ideia, se formos vencedores, é construí-las aqui”, afirmou Arantes. “Esse estaleiro (de Pernambuco) será o melhor do nosso grupo no Brasil. Toda nossa atividade tende a ser focada aqui. Vamos manter o estaleiro de Niterói, que é focado em navios menores. Em Pernambuco vamos construir os maiores”, complementou o executivo.
O estaleiro STX Promar está 70% construído, com estruturas importantes como o as oficinas e os cais prontos, além de já contar com maquinário. Em um dia de solenidade e afagos, Arantes se mostrou confiante de que a dragagem do canal de acesso ao estaleiro, de responsabilidade do governo do Estado, que começou no início deste mês, estará concluída em fevereiro, muito antes, portanto, da chegada do primeiro casco.
O segundo estaleiro pernambucano é uma sociedade da STX Europe, braço europeu da gigante sul coreana STX, e o grupo brasileiro PJMR. O investimento na unidade é de R$ 300 milhões. Cada navio gaseiro finalizado ou totalmente produzido em Pernambuco custa, em média, US$ 60 milhões. No pico de produção, quando estará cortando 20 mil toneladas de aço por ano, o STX Promar vai empregar 2 mil trabalhadores. Atualmente, já têm carteira assinada na empresa 100 pernambucanos, que estão passando por treinamento no estaleiro de Niterói.
O vice-presidente executivo da STX OSV Norway, Knut Olav, em discurso no evento de ontem, citou os atrasos e problemas de outros estaleiros nacionais como prova de que “é muito desafiador construir navios no Brasil”, mas que acreditava na expertise internacional do grupo e no know how da parceira nacional PJMR para fazer deslanchar a planta pernambucana e atingir o padrão dos estaleiros STX da Noruega, Romênia e Vietnã.
Fonte: Jornal do Commercio(PE)
Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore

4- Importação de gasolina pode dobrar em 2012 
A presidente de Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou  que a média de importação de gasolina, em novembro, está em 80 mil barris por dia. O volume, segundo a executiva, deve aumentar em dezembro devido às férias de fim do ano. A média de importação do ano deve ficar entre 80 mil e 90 mil barris de gasolina, segundo a executiva. A empresa importou, em média, 45 mil barris por dia em 2011.
"A importação está forte", disse Graça Foster, após participar da abertura do Encontro Nacional da Mulher, Ciência e Tecnologia, no Rio de Janeiro. "A tendência até o fim do ano é [que as importações] fiquem no mínimo como estão, cair não vão cair", afirmou.
Graça Foster reiterou que não há data para reajuste dos combustíveis. "A Petrobras está com as contas deste ano fechadas, e não há previsão de aumento", disse.
Sobre a venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, Graça Foster afirmou que não há data para a operação ocorrer, mas o ativo está no pacote de desinvestimento previsto pela empresa para este ano e 2013.
A presidente da Petrobras também comentou a relação da companhia com a HRT no Solimões. De acordo com a executiva, as duas empresas estão avaliando possibilidades de otimização da infraestrutura de ambas e a possibilidade de escoamento de gás na região, o que segundo ela é um desafio. "Não há compra e não tem venda na mesa [com a HRT]", disse Graça. 
Marta Nogueira
Fonte: Valor Online 

5- Petra mantém planos de iniciar produção em 2015 
O presidente petroleira Petra Energia, Winston Fritsch, confirmou ontem a expectativa da companhia de começar a produzir gás natural no país em 2015. De acordo com o executivo, a empresa trabalha atualmente em uma série de atividades para que a previsão se concretize. Fritsch afirmou ainda que a companhia estuda a compra de novos ativos na África.
Fritsch afirmou que a empresa perfurou 14 poços no país este ano e ainda estão previstos mais três poços. A companhia tem hoje, ao todo, 24 blocos e mais de 7 mil quilômetros quadrados de área. O executivo explicou que a empresa irá fazer quatro estudos geológicos em quatro regiões diferentes em suas áreas de atuação.
A partir dos resultados de estudos avançados realizados, a empresa vai escolher um local para fazer um projeto piloto e declarar comercialidade do gás. "Se tudo correr bem, em 2015 a gente pode estar produzindo, mas é bom sublinhar que são estimativas do nosso cenário possível, mas com grau de otimismo, tem que tudo dar certo", disse Fritsch, após participar de evento promovido no âmbito do programa Rio - Capital da Energia, do Governo do Estado do Rio.
No Brasil, a Petra tem ativos na Bacia de São Francisco, Bacia do Parnaíba e Bacia do Amazonas. Apesar de estudar novas aquisições na África, o executivo negou interesse nos ativos da também brasileira HRT, que busca novos investidores para os seus ativos na Namíbia. A área de interesse da Petra na África é o Sul do Saara.
Segundo Frisch, inicialmente a empresa prevê adquirir áreas na África sozinha e posteriormente buscar parceiros. "Uma [área] já compramos e estamos discutindo outra", disse. Até agora, segundo Fritsch, a empresa tem se financiado a partir de seus próprios projetos, por meio de aquisições e vendas. Mas em um horizonte de cinco anos, o executivo pondera que deverá recorrer ao mercado. 
Fonte: Valor Econômico 


II – COMENTÁRIOS

1- Até quando vamos ficar na contramão? 
De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), em seu último relatório, até o ano 2017, os Estados Unidos vão superar a Arábia Saudita na posição de maior produtor mundial de petróleo e vão se tornar exportadores líquidos de petróleo até 2030.
O relatório prevê ainda que os Estados Unidos ultrapassarão a Rússia como o principal produtor mundial de gás natural em 2015.
Essa drástica reversão de tendência é resultado de um conjunto de políticas de eficiência energética e de incentivos para o aumento de produção de petróleo e de gás natural, que somados ao preço alto do petróleo no mercado internacional, acabaram por viabilizar a retomada dos investimentos no mercado americano.
Enquanto isso, no Brasil, assistimos à estagnação da produção de petróleo, desde 2009, apesar das elevadas reservas do pré-sal. Mantidas as atuais tendências de crescimento do consumo doméstico de petróleo e seus derivados, já em 2013 deixaremos de ser autossuficientes.
Motivos para tendências tão díspares entre o Brasil e os EUA não faltam. O aumento da produção nos EUA, em especial no caso do shale gas, está fundamentado no empreendedorismo de empresas pequenas e médias, que buscaram a produção onshore, que é mais barata e de retorno mais rápido.
Por outro lado, no Brasil, todas as fichas estão alocadas na Petrobras, que hoje tem dificuldades de financiamento e disponibilidade de equipamentos e mão de obra e ainda deverá, obrigatoriamente, ser a única operadora de todos os campos do pré-sal.
Em paralelo, as empresas privadas brasileiras do setor de Exploração e Produção (E&P)estão enfrentando uma série de problemas, que são agravados pela não ocorrência de leilões desde 2008 e por indefinições regulatórias, impossibilitando a diversificação de seus riscos através da aquisição de novos blocos exploratórios.
No Brasil, fez-se a opção por explorar petróleo e gás natural em reservatórios extremamente distantes da costa e em águas ultraprofundas, o que necessita de tecnologia cara e complexa, que exige um grande volume de investimento e um longo tempo entre o início da exploração e a produção em larga escala e para dificultar ainda mais, através de praticamente uma única empresa, a Petrobras.
Os investimentos na área de petróleo e gás natural nos EUA foram viabilizados pela alta dos preços do petróleo no mercado internacional, que são instantaneamente repassados para o mercado doméstico.
No Brasil, a política de preço de combustíveis obriga a Petrobras a vender, a gasolina e o diesel a um preço abaixo do observado no mercado internacional. Esta política imposta pelo Governo tem vários efeitos perversos sobre o setor.
A Petrobras é prejudicada na sua geração de caixa e com isso, não consegue fazer frente aos investimentos necessários para o crescimento da sua produção. O controle de preços no mercado doméstico impede o investimento privado em refinarias e terminais de importação e incentiva o consumo, ao invés de estimular o uso mais eficiente e a substituição dos combustíveis fósseis pelos renováveis. Até quando vamos ficar na contramão?
*Texto  divulgado no jornal Brasil Econômico, em 29/11/2012. 
Adriano Pires
Diretor do Centro Brasileiro de InfraEstrutura (CBIE)

2- LLX e GE assinam contrato para instalação de unidade no Açu
Divulgação EBX
LLX e GE assinam contrato para instalação de unidade no Complexo Industrial do Superporto do Açu
Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2012 - A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, e a GE do Brasil (GE), assinaram hoje contrato para instalação de unidade na retroárea do Superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ).
A unidade industrial será instalada no Polo Metalmecânico, em área de 322.498 m², com o foco nas áreas de Petróleo&Gás e geração de energia. O contrato terá a duração de 30 anos, renováveis por um período de até 30 anos. A instalação da unidade de produção ainda está sujeita às licenças e autorizações usuais para este tipo de empreendimento.
“O Superporto do Açu é fundamental para aumentar a capacidade de escoamento da produção industrial e ampliar o desenvolvimento nacional. A GE aproveitará o posicionamento estratégico do projeto para fazer ainda mais pelos setores de Petróleo&Gás e Energia do Brasil, e oferecer soluções que possam colaborar com os desafios locais“, diz Reinaldo Garcia, presidente e CEO da GE para a América Latina.
“A instalação de uma unidade da GE no Complexo Industrial marca o início da ocupação do Polo Metalmecânico e demonstra a confiança de grandes grupos multinacionais nas vantagens competitivas do Superporto do Açu, principalmente para as empresas fornecedoras de bens e serviços para a indústria de Petróleo&Gás e Energia”, comentou Otávio Lazcano, Diretor Presidente da LLX.
O Polo Metalmecânico, localizado na retroárea do porto, será totalmente integrado ao Terminal Multicarga, instalado no TX2, e contará com vias com capacidade para transportar cargas especiais, como equipamentos com grandes dimensões e peso. Esses diferenciais oferecem competitividade logística às empresas instaladas no Polo Metalmecânico, que poderão escoar seus produtos com eficiência e sem gargalos logísticos.
A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, e a GE do Brasil (GE), assinaram ontem (28) contrato para instalação de unidade na retroárea do Superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ).
A unidade industrial será instalada no Polo Metalmecânico, em área de 322.498 m², com o foco nas áreas de petróleo e gás e geração de energia. O contrato terá a duração de 30 anos, renováveis por um período de até 30 anos. A instalação da unidade de produção ainda está sujeita às licenças e autorizações usuais para este tipo de empreendimento.
“O Superporto do Açu é fundamental para aumentar a capacidade de escoamento da produção industrial e ampliar o desenvolvimento nacional. A GE aproveitará o posicionamento estratégico do projeto para fazer ainda mais pelos setores de Petróleo&Gás e Energia do Brasil, e oferecer soluções que possam colaborar com os desafios locais“, diz Reinaldo Garcia, presidente e CEO da GE para a América Latina.
“A instalação de uma unidade da GE no Complexo Industrial marca o início da ocupação do Polo Metalmecânico e demonstra a confiança de grandes grupos multinacionais nas vantagens competitivas do Superporto do Açu, principalmente para as empresas fornecedoras de bens e serviços para a indústria de Petróleo&Gás e Energia”, comentou Otávio Lazcano, Diretor Presidente da LLX.
O Polo Metalmecânico, localizado na retroárea do porto, será totalmente integrado ao Terminal Multicarga, instalado no TX2, e contará com vias com capacidade para transportar cargas especiais, como equipamentos com grandes dimensões e peso. Esses diferenciais oferecem competitividade logística às empresas instaladas no Polo Metalmecânico, que poderão escoar seus produtos com eficiência e sem gargalos logísticos.
Fonte: Redação TN

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