segunda-feira, 11 de junho de 2012

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 86

I – NOTÍCIAS

1- TECHINT IMPLANTA POLO OFFSHORE
Desde o ano passado, uma área de 100 mil metros quadrados está prevista para ser cedida à multinacional italiana de construção de plataformas e estruturas de exploração de petróleo Techint, dentro do terminal público de Barão de Teffé do Porto de Antonina, como um espaço de apoio às atividades da unidade de Pontal do Paraná.
A expectativa do município em relação à instalação da unidade é grande. “A estimativa é pela geração de até 1,5 mil postos de trabalho, que podem mudar a cara de Antonina e dar o pontapé no que imaginamos ser a vocação atual da área portuária da cidade: a de apoio aos serviços de construção e manutenção de exploração offshore do pré-sal”, explica o prefeito, Carlos Augusto Machado. Segundo ele, o município não tem esperanças de retomar o trabalho portuário no mesmo ritmo de Paranaguá, mas de se tornar uma plataforma de serviços.
“No fim de 2011 começamos os trâmites para o licenciamento ambiental da área. Nossa esperança é usá-la para este contrato [construção de duas “jaquetas”, estruturas de sustentação de plataformas fixas, para OSX Brasil, até 2013]. Para isso imaginamos a geração de 500 a mil postos de trabalho em um primeiro momento. Nosso sonho é de dar a partida para a criação de um polo offshore em Antonina”, explica o superintendente de Desenvolvimento de Negócios da Techint, Luís Guilherme de Sá.
A Techint possui o estaleiro de Pontal há mais de 30 anos, mas a última vez que a empresa utilizou o local foi entre 2005 e 2006, quando entregou à Petrobras uma jaqueta de 6,3 mil toneladas. Na ocasião, a operação empregou cerca de 1,5 mil pessoas. O investimento para a modernização e ampliação da unidade de Pontal – de 160 mil para 200 mil metros quadrados – é de R$ 300 milhões. As obras civis estão praticamente acabadas e a construção das plataformas deve começar em breve.
Além da construção de plataformas, a empresa pensa em usar Pontal e Antonina para produzir módulos para navios FPSOs, embarcações que ficam ancoradas em alto-mar e fazem o primeiro processamento do petróleo antes de trazer o produto à costa. Cada montagem de um navio assim leva entre um e dois anos. O alvo no momento é a Petrobras, que abriu licitações para oito FPSOs.
EMPREGOS
A Techint estima criar de 500 a mil postos de trabalho em um primeiro momento em Antonina, assim que começar as atividades no Barão de Teffé.
Fonte: Gazeta do Povo (PR)

2- GRUPO CANADENSE DE OLHO NO PRE-SAL
A Composites Atlantic mantém os planos de construir uma fábrica no Brasil, mas agora também de olho no pré-sal brasileiro. A companhia canadense, controlada pela EADS Sogerma e o governo da Província de Nova Scotia, já teve um escritório de representação no Brasil, fechado em 2007. A companhia chegou a desenvolver pesquisas para a Embraer, na área de materiais compostos, mas as negociações não avançaram e a companhia deixou o país para se concentrar nos projetos desenvolvidos para Airbus, Boeing e Bombardier. A expetativa era retomar o projeto em dois ou três anos.
Com a crise financeira iniciada em 2008, os planos foram novamente engavetados. A companhia preferiu se manter nos projetos em andamento. Mas o bom desempenho da economia brasileira, um cliente do tamanho da Embraer e, mais recentemente, o potencial do pré-sal colocaram novamente o projeto no foco da companhia. Ainda não foram fixados prazos, mas o assunto é tratado com atenção pela matriz, em Halifax.
"Precisamos definir como vamos atuar no Brasil. Se voltarmos como uma empresa do setor aéreo, vamos atender a Embraer. Se nos apresentarmos como uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de produtos em material composto, temos um leque muito maior. Já temos contatos com a Petrobras. Temos interesse nesse setor", conta Mario Stevoux, diretor industrial da unidade da Composites Atlantic em Halifax. Ele era o chefe do escritório da companhia no Brasil.
A empresa tem hoje cinco fábricas, quatro no Canadá e uma nos Estados Unidos, com 300 funcionários. O faturamento em 2011 somou 46 milhões de dólares canadenses, sendo que as exportações responderam por 80%. A empresa ainda não se recuperou da crise de 2008, quando sua receita foi de 48,7 milhões de dólares canadenses. E entrar no pré-sal seria uma alternativa de diversificação. Praticamente toda receita tem origem no setor aéreo: aviação (82%), defesa (9%) e espacial (8%). As outras aplicações de seus produtos não passam de 1% da receita.
Já a fábrica de helicópteros da Eurocopter, também controlada pela EADS, não empolga a direção da companhia. O presidente da Composites Atlantic, Claude Baril, diz que apesar da afinidade pela presença da EADS nas duas companhias, não tem nada acertado em participar do projeto. "Não temos uma ligação direta com a Helibrás e até o momento não temos nada em vista", afirmou.
Fonte: Valor Econômico.

3- EAS deve definir parceiro este mês
O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) espera concluir até o final de julho as negociações de parceria tecnológica com a japonesa IHI Heavy Industries. O fechamento do acordo vai impedir que a empresa perca a encomenda de 16 navios do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) da Transpetro. No último dia 23, a estatal suspendeu as encomendas e estabeleceu prazo até 30 agosto para o empreendimento pernambucano apresentar um parceiro.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Júlio, que vem acompanhando o desdobramento das negociações, diz que o escopo da parceria já está formatado. “Falta assinar os documentos e anunciar oficialmente”, afirma, tentando tranquilizar os 5 mil funcionários do EAS, que receberam com receio a notícia da suspensão do pacote de navios.
O EAS ficou sem parceiro técnico com a saída da Samsung do negócio, em março deste ano. Os sócios do estaleiro, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, tentaram negociar com o grupo asiático o aumento da participação deles de 6% para 30% no empreendimento. Em função da negativa, compraram a parte dos coreanos por US$ 40 milhões. Pelo contrato, a Samsung vai continuar oferecendo assistência técnica até o sexto navio.
Segundo uma fonte do estaleiro, os japoneses da IHI estariam há quase dois meses fazendo auditoria no Atlântico Sul para conhecer o empreendimento e checar as informações repassadas pela empresa. Do ponto de vista da infraestrutura, os asiáticos teriam ficado bastante impressionados. O EAS é o estaleiro mais moderno do País em operação. Com investimento de R$ 2,1 bilhões, a planta tem capacidade para processar 160 mil toneladas de aço por ano. O EAS também está equipado com dois dos maiores guindastes de içamento de carga do mundo, cada um com capacidade de 1.500 toneladas. A dificuldade está na gestão, com atraso das encomendas e prejuízo financeiro.
Por enquanto, a discussão é para que os japoneses forneçam a tecnologia, mas num segundo momento poderá ser negociada a sociedade. O EAS está procurando um sócio que fique com 30% do empreendimento e faça um aporte de US$ 400 milhões para sanar o fluxo de caixa da empresa.
Fonte: Jornal do Commercio,PE

4- Programa de Desenvolvimento de Fornecedores foca conteúdo local
Fonte: Redação TN PETROLEO
A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) lançou na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores. O seminário contou com a participação da Petrobras, operadoras privadas e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O novo programa será focado no aumento de conteúdo local com bases competitivas e sustentáveis, além de planejar projetos concretos para desenvolvimento no Brasil de itens que são majoritariamente importados.
"Queremos criar através desse programa um ambiente de maior colaboração, integração, alinhamento e sinergia entre as ações da Onip e seus associados", afirmou o superintendente da organização, Luis Mendonça.
Segundo o executivo, o programa instala um processo com foco em conteúdo local. "Queremos chegar em projetos concretos para soluções de gargalo de fornecimento, incremento de conteúdo local e intensificação de captura de valor ao país", indicou.
Mendonça comentou ainda que de acordo com um estudo realizado pela Onip, o Brasil terá US$ 270 bilhões em investimentos no setor de óleo e gás no período de 2011-2015, sendo US$ 72 milhões no pré-sal. Além disso, a demanda de bens e serviços offshore será em torno de US$ 400 bilhões até 2020.

5- A simples e genial máquina ecológica que transforma lixo plástico em petróleo
A sincera objetividade do cientista, professor da Universidade da ONU em Tóquio e inventor japonês Akinori Ito é ao mesmo tempo desabafo crítico e mote que justifica a sua maior criação: um sistema que gera petróleo a partir de sacolas e embalagens plásticas. Produzidas às centenas de bilhões de unidades por ano e com demora de até 100 anos para se decomporem, elas são uma terrível praga ambiental e um pesadelo para administradores de cidades de todos os portes, às voltas com aterros sanitários e lixões que ocupam cada vez mais espaço e poluem mais.
A invenção, que Ito bolou em 2010 e vem aperfeiçoando, já foi vendida a compradores de 80 diferentes países, em geral pelo site de sua empresa Blest Corporation. O cientista japonês tem levado sua maquininha também a comunidades pobres da África e da Ásia, onde promove educação ambiental para crianças e doa aparelhos.
A máquina, menos do que um bebedor de água de escritório, propõe a inversão da clássica transformação de petróleo em plástico. E ainda o faz gastando pouca energia (1 kilowatt para a produção de um litro de combustível, a partir de 1 quilo de restos plásticos).
Como é que a coisa funciona? Simples: os itens de plástico exclusivamente de Poliestireno, Polipropileno e Polietileno são depositados, limpos, na parte superior da máquina - não há necessidade de triturá-los - e depois aquecidos. Retêm-se os vapores gerados, que posteriormente vão sendo distribuídos por um complexo arranjo de tubos e recipientes de água. Em seguida, resfria-se os gases, convertendo-os em petróleo.
Mais barato e mais "limpo"
Ao passo que mais pessoas e empresas tenham acesso a mecanismos como o de Ito, o cientista acredita que o nosso dia-a-dia pode tornar-se bem mais em conta. Por enquanto, no entanto, a revolução ainda é um pouco cara: o mais barato dos seis módulos desenvolvidos por ele, capaz de transformar apenas 1 quilo de plástico, custa US$1.100,00, enquanto o mais caro chega a US$ 50.000,00.
Para Ito, as máquinas transformadoras de plástico em petróleo constituem uma modalidade de geração de combustível e energia não apenas mais barata, como também mais limpa do que a simples e nefasta queima de sacos e embalagens. De fato, a combustão de 1 quilo de plástico redunda em 3 quilos de gás carbônico poluidor ( CO2), enquanto o novo sistema, ao produzir novamente o óleo, reduz a emissão de carbono na atmosfera em até 80%, sem emitir poluentes tóxicos.
Cadeia de reciclagem
O produto final pode ser refinado de diferentes maneiras - convertendo-o em querosene, gasolina e diesel - e empregado em gerador, fogão, carro, moto, entre outros dispositivos. Sim, ainda se trata de combustível que fatalmente será queimado, gerando CO2, mas que passa a integrar uma inteligente cadeia de reciclagem.
04/05/12
Fonte: Portal Veja


II – COMENTÁRIOS

1- Construção Naval vai abrir mais 33 mil vagas até 2014
Rio - O setor de Construção Naval prevê abrir mais de 33 mil oportunidades de emprego até 2014 no estado. Até 2020, um milhão de chances serão oferecidas. As funções para iniciantes podem ter remuneração a partir de R$ 1,8 mil ao mês, chegando a R$ 10 mil ao mês, conforme a especialização escolhida.
Trata-se da retomada de um setor que voltou a ter investimentos e deslanchara em 1979, quando o Brasil foi o maior do mundo nesse campo. Porém, com as crises do petróleo e desorganização econômica, o País ficou ‘apagado’, tanto em produção quanto em mão de obra capacitada.
Segundo o jornalista chileno Carlos Cornejo, autor do livro ‘Nau Brasilis’, que aborda a história da Construção Naval, o verde-amarelo recupera espaço no setor. “Em meados dos anos 1980, o Brasil chegou a ter somente um estaleiro, com 200 funcionários. Hoje, o segmento ressurge no País, que voltou a marcar presença como 4º maior mercado do mundo”, destaca.
Cornejo também observa que a posição no ranking se deve à volume e qualidade adequada na produção naval. O escritor também afirma: “Atualmente, esse mercado emprega 60 mil trabalhadores diretos por ano no Brasil. Na economia do Estado do Rio, Construção Naval é um dos principais estímulos”.
De acordo com ele, estaleiros brasileiros têm encomendas garantidas para os próximos quinze anos. Com isso, vai seguir captando mão de obra qualificada para o setor.
Qualificação é vital
VOLTA POR CIMA
Quando estudante, Rodrigo Longuinhos chegou a repetir o primeiro ano do Ensino Médio. Após sugestão de um amigo, procurou formação técnica em Construção Naval para conhecer mais sobre o mercado. Certificado pela Faetec e com diversas especializações em softwares, hoje Longuinhos é um dos três sócios que integram a PHD Soft, empresa de tecnologia que gera soluções para setor de petróleo e gás. Tudo isso, aos 25 anos.
ESTUDO CONTÍNUO
Segundo ele, nada disso teria acontecido se não fosse pela especialização técnica: “Além da formação em Construção Naval, reforcei meu conhecimento com diversas especializações em tecnologia e gerenciamento”.
Qualificação na área pode levar a ganho de R$ 10 mil
Na Faetec, a qualificação em Construção Naval é levada a sério e já formou profissionais: desde 2011, 141 alunos concluíram o curso e foram encaminhados a estágio. As aulas têm duração de quatro anos para quem está no Ensino Médio junto com o Técnico. E um ano e meio para os que fizerem somente a parte Técnica e já possuírem o Ensino Médio.
A formação técnica é a sugestão de diversos profissionais. De acordo com o diretor da Escola Técnica em Petróleo e Gás Petrocenter, Samuel Pinheiro, o melhor caminho para entrar no setor é por meio de cursos técnicos.
“Quando falamos em Naval, falamos também de petróleo e gás, que é um segmento que tem ‘apagão’ de mão de obra qualificada”, analisa.
A fórmula para deslanchar em Construção Naval é apostar em diversas especializações, segundo Rodrigo Longuinhos, de 25 anos, um dos sócios da PHD Soft. Após formação técnica no setor, na Faetec, buscou diferenciais com cursos em modelagem tridimensional, no software AutoCad. Isso garantiu bons resultados para ele.
“Isso chamou alguma atenção e fui chamado para processo seletivo na PHD Soft, que trabalha com tecnologia para soluções no setor de petróleo e gás”, conta Longuinhos. O jovem afirma que a experiência na empresa fez com que ele desenvolvesse habilidades gerenciais e aprendesse ainda mais sobre modelos tridimensionais de plataformas navais.
O esforço fez com que Longuinhos fosse chamado para ser um dos sócios da empresa. Ali, ele percebeu a falta de pessoal capacitado para trabalhar em Construção Naval e, por isso, criou um curso que ensina a fazer modelos em 3D de plataformas.
“Alguns alunos vieram de escola técnica e já tinham uma base. Outros vieram até de outros setores. Já formamos até pessoas que foram encaminhados para outras empresas”, destaca o jovem.
Ele ressalta, mais uma vez, que o aprendizado na formação tem um peso significativo nos anos como profissional formado: “O que me faz ser ‘precoce’, como meus colegas brincam comigo, pela minha idade, é pelo fato de correr atrás de qualificação. É preciso traçar bem os objetivos e, assim, se acaba definindo os caminhos no mercado”.
Onde se qualificar
SENAI RIO
No Senai Rio, do sistema Firjan, há qualificação profissional para Construção Naval, em cursos de Metalurgia e Mecânica. Há também 11 cursos de aperfeiçoamento nesses mesmos segmentos. Para mais informações sobre os cursos, basta entrar em contato pelo telefone 0800-0231231 begin_of_the_skype_highlighting 0800-0231231 end_of_the_skype_highlighting ou no site www.firjan.org.br/cursosenai.
PETROCENTER
A Petrocenter também conta com cursos para Técnico de Petróleo e Gás e Técnico em Segurança do Trabalho. Para se inscrever, é preciso ter concluído o Ensino Médio. Para fazer matrícula, é preciso ligar para: (21) 2224-1000 begin_of_the_skype_highlighting (21) 2224-1000 end_of_the_skype_highlighting.
PHD SOFT
A PHD Soft ensina modelagem tridimensional de plataformas navais. Acompanhe a abertura de turmas por meio do telefone (21) 2213-2921 begin_of_the_skype_highlighting (21) 2213-2921 end_of_the_skype_highlighting ou pelo site: www.phdsoft.com.
FRATEC
A Fratec, localizada no Rio, conta com formação técnica em Construção Naval. Para conferir agenda de cursos, é preciso entrar em contato pelo telefone: (21) 2569-1910 begin_of_the_skype_highlighting (21) 2569-1910 end_of_the_skype_highlighting.
FAETEC
A Faetec oferece nível superior em Gestão em Construção Naval e Offshore. Vale ficar de olho no site, para inscrição: http://www.faetec.rj.gov.br.
Prepare-se para o mercado
PERFIL
Coordenador do curso de Construção Naval da Faetec, Antônio Carlos de Oliveira De Jorge destaca a principal característica do Técnico Naval: “Tem que estar preparado para os novos desafios que a tecnologia incorporou à área”.
Antigamente, segundo De Jorge, o profissional utilizava uma enorme sala com piso em madeira envernizada para riscar os modelos navais. Hoje em dia, a tecnologia é aliada dessa profissão e, através de diversos softwares, é possível gerar projetos navais rápida e tridimensionalmente.
CAMINHOS DA PROFISSÃO
Segundo Rodrigo Longuinhos, da PHD Soft, existem três caminhos de atuação em Construção Naval: trabalhar a campo, em escritório, ou misto. São qualificações quase semelhantes. No escritório, são conhecimentos diferentes, voltados para softwares, atendimentos e gerenciamentos. A campo, também é bom ficar de olho nessas ferramentas, mas lá são cursos voltados para a parte estrutural e segurança da Construção Naval.
INGLÊS
O diretor da escola técnica em petróleo e gás Petrocenter, Samuel Pinheiro, avisa: “Inglês é importante para algumas funções. É bom procurar alguma formação nesse idioma”. De acordo com ele, para aprender a conduzir certos equipamentos adequadamente é preciso saber inglês. Do nível operacional a gerencial, sempre vai haver algo nesse idioma. “O setor naval trabalha bastante com inglês”, diz Samuel.
MULHERES NO SETOR
O professor e coordenador De Jorge ressalta o interesse de mulheres na formação em Construção Naval no curso da Faetec. Ele conta, inclusive, que já lecionou para uma turma cuja maioria era composta pelo sexo feminino.
“Em um trabalho no ano passado, pude encontrar com inúmeros ex-alunos já desenvolvendo grandes trabalhos, sendo boa parte destes ex-alunos do sexo feminino”, afirma. “Outro fato importante é que poucos não estão atualmente cursando uma faculdade de engenharia”.
FUTURO
De Jorge ressalta o futuro desse mercado: “A cada dia descobre-se um novo poço de petróleo em nosso mar, percebe-se a necessidade de construir novas unidades de refino e tratamento de petróleo e descobre-se que para que tudo isso possa funcionar, necessita-se de plataformas e navios de transporte e apoio. Ainda teremos muito trabalho nos próximos 20 anos neste setor”.
Chances por toda a semana
A Gold RH convoca candidatos à emprego para cadastro no banco de currículos. A recrutadora, que fica no Rio, orienta: basta se inscrever e, assim que surgem as vagas, de acordo com o currículo, a empresa indica o interessado. Depois, fica a critério do cliente empregador se o candidato será chamado para contratação.
Atualmente, a Gold RH conta com oportunidades para as funções de vendedores e motoboys. Para tentar uma das chances, é preciso fazer contato por telefone e obter informações sobre a vaga. Basta ligar (21) 3029-1324 begin_of_the_skype_highlighting (21) 3029-1324 end_of_the_skype_highlighting ou (21) 3123-2255 begin_of_the_skype_highlighting (21) 3123-2255 end_of_the_skype_highlighting.
Em seguida, é preciso ir até as instalações da Gold RH: Avenida das Américas 15.700, loja 130, no Recreio dos Bandeirantes, no Centro Comercial Time Center.
Surgem vagas com muita frequência, logo, vale cadastrar o currículo com a empresa e esperar a oportunidade surgir. Para mais informações sobre a empresa, basta acessar o endereço eletrônico: http://www.agenciagoldempregos.com.br.
Entre as chances mais oferecidas pela Gold RH, estão funções como babás,domésticas, técnicos em enfermagem, cuidadores de idosos, serviços gerais, porteiros, jardineiros, motoristas e seguranças.
Fonte: O Dia

2- Prêmio Petrobras de Tecnologia recebe inscrições até 16 de julho
Fonte: Redação TN Petróleo/ Agência Petrobras
A 6ª edição do Prêmio Petrobras de Tecnologia Engenheiro Antônio Seabra Moggi está com inscrições abertas até o dia 16 de julho. A premiação reconhece a contribuição da comunidade acadêmica para o desenvolvimento tecnológico da Petrobras e da indústria de petróleo nacional. Podem concorrer estudantes de graduação, mestrado ou doutorado de qualquer instituição de ensino superior brasileira, que tenham trabalhos envolvidos em um dos nove temas tecnológicos ligados a indústria de petróleo, gás, energia e preservação ambiental.
Os temas do prêmio são: Tecnologia de Energia e Eficiência Energética; Tecnologia de Exploração; Tecnologia de Gás; Tecnologia de Logística e Transporte de Petróleo, gás e derivados; Tecnologia de Perfuração e de Produção; Tecnologia de Preservação Ambiental; Tecnologia de Bioprodutos; Tecnologia de Refino e Petroquímica; e Tecnologia de Segurança de Processos.
Os autores dos trabalhos vencedores recebem R$ 20 mil na categoria doutorado, R$ 15 mil na categoria mestrado e R$ 10 mil na categoria graduação, além de uma bolsa de estudos do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) para elaboração de tese de mestrado, doutorado ou pós-doutorado em instituições de ensino superior nacionais, de acordo com sua formação acadêmica. Os professores orientadores dos trabalhos premiados de todos os temas e categorias recebem, como taxa de bancada, a mesma quantia bruta que o prêmio recebido pelo aluno.
As inscrições podem ser realizadas online (www.petrobras.com.br/premiotecnologia), onde também é possível conhecer o regulamento, os desafios tecnológicos ligados a cada tema do prêmio e acessar os trabalhos vencedores de cada categoria das edições anteriores.
Em suas cinco primeiras edições, cerca de 2 mil trabalhos foram inscritos e 122 foram premiados. A relação de vencedores será divulgada em outubro de 2012 e a cerimônia de entrega da premiação aconteça em novembro de 2012.
Quem foi Antônio Seabra Moggi
Antônio Seabra Moggi foi o primeiro superintendente do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes).
Químico Industrial pela Universidade do Brasil (atual UFRJ) e Engenheiro Químico pela Valderbilt University, no Tennesse, EUA, trabalhou no Conselho Nacional de Petróleo (CNP) e na Petrobras, onde participou da fundação do Centro de Aperfeiçoamento e Pesquisa de Petróleo (Cenap), ponto de partida das atividades de Pesquisa & Desenvolvimento na Companhia. Também participou da criação do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).

3- Ciclo de investimento em energia é 32% maior
Fonte: Valor Econômico
O setor elétrico vive atualmente novo ciclo de investimentos, com previsão de aporte de recursos da ordem de R$ 158 bilhões de 2012 a 2015, em projetos da União e da iniciativa privada em geração, distribuição e transmissão. O número foi informado ao 'Valor' pela chefe do departamento de energia elétrica do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Márcia Leal, e representa um valor 32% superior ao alocado no ciclo imediatamente anterior, de 2009-2012, quando foram investidos R$ 119 bilhões, segundo cálculos do BNDES. O montante também é superior ao registrado no período 2008-2011 (R$ 101 bilhões).
O aumento no volume de recursos foi favorecido pela inflação no período. Cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atestam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 24,59% de 2009 até abril de 2012. Já de 2008 a 2011, o IPCA subiu 19,86%.
A nova projeção de recursos, que deve ser oficializada em breve pelo BNDES em seu próximo "Visão de Desenvolvimento", publicação que oferece panorama sobre macroeconomia e investimentos futuros no país, é superior à estimativa anterior feita pelo governo, em parceria com o banco. A projeção antiga era de R$ 139 bilhões para o setor elétrico de 2011 a 2014.
O BNDES não vai ficar de fora deste ciclo, embora o banco não informe qual será sua participação. Márcia explica que o apoio da instituição oscila entre 50% a 70% do total orçado para o empreendimento, dependendo da área (geração, distribuição e transmissão). Em horizonte de curto prazo, segundo ela, a expectativa é que os desembolsos do banco para energia elétrica atinjam em torno de R$ 18 bilhões este ano, valor 28% superior ao liberado em 2011 (R$ 14,721 bilhões).
No ano passado, os desembolsos do banco para o setor também atingiram crescimento semelhante, pois as liberações em 2010 foram de R$ 11,9 bilhões. "Eu diria que o crescimento é constante [o ritmo de liberações]. Há uma flutuação de um ano para o outro, mas o ciclo é sempre crescente", afirmou.
Os patamares de crescimento nos desembolsos do banco para o setor elétrico, até o momento, não indicam necessariamente que as taxas de elevação de concessão de empréstimos do banco para a área permanecerão nesta mesma magnitude, observada nos anos de 2011 e estimada para 2012, em um horizonte de longo prazo. Márcia explicou que muitos projetos de grande porte, principalmente usinas hidrelétricas, estão iniciando entrada em operação com o apoio do banco - e a carga de investimento é sempre maior no começo de um projeto de energia elétrica.
Para a chefe de departamento do banco, a perspectiva futura no ritmo de andamento de projetos, investimentos e financiamentos para o setor não foi diminuída nem mesmo pelos adiamentos recentes, para outubro, dos leilões de energia A-3 e A-5, marcados inicialmente para junho e para agosto, e destinados ao fornecimento de energia para três e cinco anos, respectivamente. As razões para os adiamentos foram atrasos em licença ambiental, e baixa procura. "Foram adiados, mas teremos [leilão] este ano", frisou. "Não esgotamos nossa matriz elétrica de necessidade de crescimento", completou.
Um dos grandes projetos que vão receber recursos do banco é a usina hidrelétrica de Belo Monte, em construção no Pará, no Rio Xingu. As condições do financiamento do BNDES para o consórcio Norte Energia, que lidera o empreendimento de Belo Monte, estão em fase final de análise, segundo Márcia. "Ainda não encaminhamos para a diretoria", disse, acrescentando que o financiamento do banco ao empreendimento deve ficar em torno de R$ 20 bilhões. "Mas ainda não batemos o martelo [sobre o número]", afirmou.
As frequentes notícias de paralisação em canteiros de obras de projetos do setor elétrico apoiados pelo banco, como as usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, do rio Madeira, em Rondônia, tem sido acompanhadas de perto pelo banco. Mas Márcia considerou que, mesmo com as paralisações, o cronograma oficial de entrada em operação das usinas se manteve.
Os recursos voltados para o setor elétrico estão inseridos dentro do planejamento do banco para as áreas de logística e de energia em 2012. Em entrevista recente ao 'Valor', o superintendente da área de infraestrutura da instituição, Nelson Fontes Siffert Filho, afirmou que a previsão de desembolsos do BNDES em 2012 para estas duas áreas girariam em torno de R$ 23 bilhões, ou seja, R$ 18 bilhões somente para o setor elétrico. Este valor ajudaria na implementação de projetos cujos investimentos totais somariam em torno R$ 38 bilhões, até o final do ano.
Nos desembolsos para o setor elétrico este ano, as fontes de energia alternativa são representadas principalmente por projetos de energia eólica. Somente as liberações do banco para empreendimentos eólicos devem girar entre R$ 2,8 bilhões e R$ 3 bilhões este ano, em torno de 27% acima do liberado do ano passado (R$ 2,2 bilhões) informou o gerente do departamento de fontes de energias alternativas do banco, Luis André d'Oliveira, também em entrevista recente ao 'Valor'. Os projetos de energia eólica devem receber R$ 8,9 bilhões do BNDES até 2016.

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