sexta-feira, 4 de abril de 2014

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 180

I – NOTÍCIAS

1- Esclarecimento sobre a plataforma P-55
A Petrobras informou que durante o processo de lançamento do primeiro de um dos dois oleodutos definitivos de escoamento de petróleo da plataforma P-55, instalada no campo de Roncador, na Bacia de Campos, ocorreu o rompimento de um cabo de aço interligado ao guincho da embarcação de lançamento FDS, da empresa Saipem, com a queda de parte da tubulação no solo marinho. 
Vale ressaltar que os dutos danificados  foram substituídos por outros disponíveis em estoque e adquiridos para o lançamento do segundo oleoduto da P-55. O lançamento do primeiro oleoduto ocorrerá ainda neste mês. 
A companhia informa, ainda, que novos dutos estão em processo de aquisição para reporem aqueles que estavam destinados ao segundo oleoduto. Não haverá impacto na instalação do segundo oleoduto, que já estava programada para o segundo semestre de 2014.
O escoamento de petróleo nesta fase atual do projeto é realizado por oleoduto já instalado até a plataforma P-54, como originalmente previsto. Esse duto será substituído quando forem instalados os dois oleodutos definitivos.
É importante destacar que não há impacto na produção do campo de Roncador. A plataforma P-55 entrou em operação em dezembro de 2013 e todos os poços do sistema entrarão em produção ainda em 2014.
Fonte: Gerencia de Imprensa da Petrobras

2- Petrobras assumirá área ao lado de Iara  
O bloco BM-S-11, operado pela Petrobras, abriga uma jazida, conhecida como Iara, que extrapola os limites do contrato e se conecta com o bloco Entorno de Iara, da cessão onerosa. O BM-S-11 é operado pela Petrobras (65%), que tem como sócias a BG (25%) e Petrogal (10%). Em reunião de diretoria de 19 de fevereiro, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) permitiu a divulgação dos dados adquiridos do bloco Entorno de Iara aos concessionários do bloco BM-S-11. Segundo a agência explicou em nota, o procedimento é necessário para fins de definição de um Acordo de Individualização da Produção (AIP).
Em casos como esse, a lei determina que as duas partes interessadas cheguem a um acordo para explorar a jazida, com a escolha de apenas um operador, para que não haja conflitos de interesse. Mas no caso de Iara deve ser mais simples, já que Petrobras é operadora dos dois lados.
Em março de 2011, em comunicado ao mercado, a Petrobras informou que a expectativa é que o volume recuperável de Iara esteja entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris de óleo equivalente, somando gás e óleo. Em novembro de 2013, a estatal comunicou ao mercado a conclusão da perfuração do quinto poço exploratório na área de Iara, no bloco BM-S-11, no pré-sal da Bacia de Santos. Na ocasião, o consórcio frisou que daria continuidade às atividades previstas no Plano de Avaliação da Descoberta aprovado pela ANP para Iara.
O caso é semelhante ao ocorrido com jazida Gato do Mato descoberta anglo-holandesa Shell no bloco BM-S-54, que extrapola os limites da concessão para uma área não licitada pela União, na Bacia de Santos. Neste caso, a operação é da Shell (80%), que tem como parceira a francesa Total.
Em entrevista no início do ano, Oswaldo Pedrosa, presidente da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), disse que situações como essa serão comuns nas áreas do pré-sal.
Marta Nogueira
Fonte: Valor Econômico

3- Wilson Sons rebocadores inicia novo ciclo de embarcações
A Wilson Sons Rebocadores, empresa de apoio portuário do Grupo Wilson Sons, recebeu no final de março o rebocador WS Phoenix. A embarcação, construída pelo estaleiro da companhia no Guarujá, é a primeira de uma série de 12 com previsão de entrega até 2016. O investimento total é de US$ 140,7 milhões, dos quais 84% são financiados pelo Fundo de Marinha Mercante (FMM).
“O WS Phoenix marca um novo momento para a Wilson Sons Rebocadores. Hoje, temos outros 65 rebocadores em operação e prestamos serviço em toda a costa brasileira. Com essas novas embarcações, nossa capacidade de atender tanto operações tradicionais quanto especiais irá crescer”, diz o diretor operacional da companhia, Sérgio Guedes.
O novo rebocador é da série 2411 e possui tração estática (bollard pull) de 72 toneladas. Assim como os outros que estão previstos, o WS Phoenix é equipado com sistema de combate a incêndio (Fire Fighting 1) e possui motor Caterpillar. Um diferencial da nova série são os propulsores fabricados pela Schottel.
Até o final de 2014, outras quatro embarcações com especificações semelhantes serão entregues pela Wilson Sons Estaleiros. Os demais rebocadores serão cinco 2411 com tração de 55 toneladas e dois 3212 com 85 toneladas de bollard pull.
O momento marca, também, uma mudança na identidade das embarcações da empresa. Os rebocadores do Grupo, que são batizados com nomes de corpos celestes, passam agora a conter o prefixo WS, aumentando a identificação com a Wilson Sons. As próximas embarcações já serão batizadas com esse prefixo e, aos poucos, essa identidade será passada também para os rebocadores que já estão em operação.
“Para nós, é muito importante que clientes, parceiros e as autoridades portuárias saibam que se trata de uma embarcação da Wilson Sons Rebocadores só de ler o nome. Temos a maior frota do Brasil e somos reconhecidos pela excelência em nossas operações. O prefixo WS vai nos ajudar a difundir esse conceito”, destaca Guedes.
 Capacitação e eficiência
Os investimentos da Wilson Sons Rebocadores também estão voltados para capacitar profissionais e melhorar a performances.
Entre as ferramentas desenvolvidas está a Central de Operação de Rebocadores (COR), que está localizada na filial Santos da companhia. O objetivo é garantir maior eficiência e segurança nas operações por meio do monitoramento dos rebocadores.
“A COR é fundamental para garantirmos o melhor aproveitamento de nossas operações. Melhoramos a navegabilidade dos portos em que atuamos e aumentamos a eficiência da embarcação por usar a potência adequada para todos os portes de navios. A Central nos ajuda também a ampliar a economia de combustível”, diz o gerente da COR, Pedro Lima.
Até o final de 2014 serão 48 embarcações rastreadas pelo sistema, atuando nos portos de Santos, Rio de Janeiro, Itaguaí, Paranaguá, Vitória, Fortaleza, Pecém, Salvador, Imbituba, Itajaí, São Francisco do Sul e Rio Grande.
Outra ferramenta importante é o Centro de Aperfeiçoamento Marítimo William Salomon (CAMWS), no Guarujá, onde são capacitados os profissionais da Wilson Sons Rebocadores. As aulas abordam temas fundamentais para os tripulantes, como navegação, operação de equipamentos para auxílio à navegação, manutenção e avarias operacionais, saúde, meio ambiente e segurança (SMS) e gestão da qualidade.
No ano passado, mais de 110 comandantes e 30 chefes de máquinas foram treinados. Para 2014, a meta é atender os demais chefes de máquinas e elaborar uma nova linha de treinamento para ambas as funções.
“Nosso objetivo é aliar a excelência oferecida pela Wilson Sons nas operações com rebocadores com cursos e treinamentos para aperfeiçoar o conhecimento dos marítimos”, diz o gerente do Centro de Aperfeiçoamento, Gerson Luiz Rodrigues da Silva.
Um dos grandes diferenciais do Centro, inaugurado em 2010 no Guarujá (SP), é um simulador que integra a operação de navios e rebocadores, seja no apoio portuário, marítimo ou offshore. A companhia investiu R$ 2 milhões no equipamento, que reproduz situações extremas que não poderiam ser simuladas no mar, como condições adversas de vento, mar, perda de motor e rompimento de cabo de reboque.
Também foram realizados treinamentos para capacitação de comandantes abordando o desenvolvimento de liderança. Do projeto piloto participaram 30 profissionais. Neste ano, o curso será ministrado para os demais comandantes da companhia e fará parte da agenda de engajamento do Grupo Wilson Sons.
Fonte: Ascom Wilson Sons

4- Petrobras investirá R$ 69.726 milhões em 2014
A Petrobras definiu, em Assembléia,o orçamento relativo ao exercício de 2014, somando um total de R$ 69.726 milhões. Segundo o comunicado divulgado pela companhia, este valor "se refere apenas ao orçamento da controladora".
Do total de investimentos, 62,67% destinam-se à área de Exploração & Produção (E&P), 26,43% à área de Abastecimento, 9,13% à área de Gás & Energia e 1,77% às outras áreas de negócio.
O lucro líquido da companhia do exercício 2013, também segundo o comunicado, totalizou R$ 23.407.565.780,30.
Fonte: Agência Petrobras

5- Petrobras tem aval para teste de longa duração no pré-sal de Santos
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a Petrobras a realizar Teste de Longa Duração (TLD) no bloco Nordeste de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos. O TLD cumpre o Programa Exploratório Obrigatório (PEO), definido no contrato de cessão onerosa. 
Os TLDs são realizados durante a fase de  exploração, com a finalidade exclusiva de obter dados e informações para conhecimento do comportamento dos reservatórios e dos fluidos durante a produção.
Ficou determinado que o TLD de Nordeste de Tupi terá tempo de fluxo de 73 horas. A decisão foi tomada na reunião de diretoria de 19 de março.
Fonte: Valor Econômico

6- Produção de aço  com uso da sucata reduz consumo de energia e água
O aumento da utilização da sucata ferrosa na produção de aço pode trazer importante economia de energia e água ao Brasil no momento em que se discute a possibilidade de racionamento diante da falta de chuvas do último verão. Os reservatórios das país, que garantem água e energia à população, estão nos níveis mais baixos da história. O processo de reciclagem da sucata, insumo que responde por cerca de 30% da produção de aço no país, reduz o consumo de energia pelas usinas siderúrgicas em cerca de 64% em comparação ao uso de outras matérias-primas, como o minério de ferro, por exemplo.
“Boa parte dos metais contidos na sucata já se encontra em forma metálica, requerendo pequena quantidade de energia para a fabricação de aço, ao contrário da produção primária, muito mais intensiva”, afirma Marcos Fonseca, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa (Inesfa), que representa as empresas responsáveis por 47% de toda a sucata preparada no Brasil. “Cada tonelada de material reciclado poupa 1.140 quilos de minério de ferro e 154 quilos de carvão”, diz Fonseca.
O mesmo acontece em relação à agua. “A maior parte da água utilizada nas usinas para o processo de reciclagem passa por sistemas fechados de resfriamento, sendo recirculada e consequentemente reaproveitada”, segundo estudo do Inesfa. “A racionalização e recirculação da água utilizada elimina a captação de água suficiente para abastecer 33% da população brasileira. Com a reciclagem, há uma redução de 70% no consumo de água”, conforme a entidade.
Essa vantagem competitiva da sucata de ferro é uma das razões que tem levado o setor a defender junto ao governo incentivos à reciclagem do insumo. “O estímulo às empresas que comercializam e processam a sucata de ferro é benéfico à indústria de aço e a toda a sociedade”, afirma Fonseca.
O Inesfa sugere maior participação do segmento no programa de renovação da frota nacional de veículos automotores em desuso. Com vasta experiência, as empresas associadas à entidade possuem expertise e equipamentos que processam o material ferroso de forma rápida, segura e ambientalmente correta, sendo totalmente capacitadas para atuar na reciclagem de veículos e comercializá-los para fins siderúrgicos e fundições. Atualmente, apenas 1,5% de toda a frota é reciclada no país, mas com uma política definida é possível fomentar o setor de sucata ferrosa, contribuindo para preservação do meio ambiente e estimular a reciclagem de veículos no Brasil.
Outro ponto importante é a desoneração dos tributos incidentes na folha de pagamento, que influenciam diretamente na empregabilidade do setor. As empresas recicladoras empregam de forma direta e indireta mais de 1,5 milhão de pessoas. O Inesfa defende que as empresas tenham acesso a linhas de créditos mais baratas para aquisição de novas máquinas e equipamentos, com recursos do BNDES, e que sejam desenvolvidas políticas públicas que auxiliem o desenvolvimento da atividade do comércio atacadista de sucata, como depreciações aceleradas de equipamentos, isenções de tributos etc.
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria


II – COMENTÁRIOS

1- Empréstimo para cobrir térmicas pode aumentar conta de luz em 8%  
Se for confirmado o empréstimo de R$ 8 bilhões que o governo pretender fazer com bancos para quitar as contas extras geradas pelas usinas térmicas, o consumidor brasileiro já pode preparar o bolso para arcar com um aumento médio de 4% em sua conta de luz em 2015, apenas para quitar metade desse financiamento. Outros 4% estão reservados para 2016.
O cálculo é simples e baseia-se em uma métrica usual no setor de distribuição deenergia: para cada R$ 1 bilhão de aumento de custos da energia, o impacto é de 1 ponto percentual nas tarifas da conta de luz.
Pelas explicações dadas ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o pagamento desse empréstimo será feito pelos consumidores de energia de todo o país, excluindo aqueles que compram energia no mercado livre. A cobrança será feita nas contas de 2015 e 2016, nos meses de reajuste tarifário de cada uma das distribuidoras.
Para viabilizar a operação, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que funciona como um condomínio de empresas do setor elétrico, terá de contratar um banco gestor para administrar os empréstimos. O desembolso dos bancos será mensal, conforme cotas que serão definidas pela Aneel. A quitação desse empréstimo, no entanto, só começará em 2016, seguindo até o fim de 2017.
Para viabilizar a transação, o governo criou praticamente "um novo encargo", como disse o diretor da Aneel, André Pipetone. Os valores pagos pelos consumidores de energia serão alocados na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), encargo aplicado sobre a conta de luz. Esses valores, no entanto, não ficarão retidos como recurso da CDE. Estarão associados a uma Conta Centralizadora (Conta-ACR). O mesmo vale para o empréstimo que será tomado com os bancos. "O recurso passará pela CDE, mas irá diretamente para a liquidação financeira do empréstimo", disse Pipetone.
O financiamento será usado para cobrir os gastos das térmicas que serão contabilizados entre fevereiro e dezembro deste ano. As estimativas do setor dão conta de que, só no primeiro trimestre de 2014, os custos das térmicas já levaram a um rombo de até R$ 10 bilhões.
A solução anunciada pelo governo para quitar a dívida das distribuidoras entra em consulta pública a partir de hoje e segue até o dia 14. A proposta, disse o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, "foi bastante adequada" para resolver o dilema causado, essencialmente, pela "exposição involuntária" das distribuidoras - que não conseguiram comprar toda a energia que queriam em um leilão do ano passado - e pelo uso intensivo das térmicas, por conta da situação dos reservatórios de hidrelétricas.
Os bancos que financiarão a proposta ainda não foram anunciados, apesar de todas as especulações em torno da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, para citar os estatais.
A proposta causa apreensão entre os grandes usuários de energia. "A operação de empréstimo não pode prejudicar o grande consumidor de energia. A redistribuição de custos de políticas públicas está afetando o grande consumidor. Somos sócios da CCEE, que está tomando crédito, e isso pode nos contaminar", alertou o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa.
A Aneel garantiu que "a operação não está criando nenhum risco para os membros da CCEE" e que a proposta não aloca riscos para os consumidores do mercado livre deenergia, já que seu pagamento será feito pelo "mercado cativo", onde estão os consumidores domésticos, comércios e indústrias de pequeno porte.
Por conta do prazo de audiência pública e da necessidade de fechar o grupo de bancos que vai financiar a operação, a Aneel adiou, mais uma vez, a data de acerto de contas com as distribuidoras. O aporte das garantias financeiras pulou do dia 8 para 25 de abril. Já a liquidação financeira - referente a fevereiro - ficou para 29 de abril.
André Borges
Fonte: Valor Econômico

2- Produção de petróleo cresce 1,8% em fevereiro, diz ANP  
A produção de petróleo no País cresceu 1,8% em fevereiro ante janeiro. Na comparação com fevereiro de 2013, houve aumento de 3,6%, segundo o Boletim da Produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já a produção de gás natural atingiu o recorde de 83,2 milhões de metros cúbicos por dia em fevereiro. O volume representou um aumento de 3,6% em relação a janeiro, acima do recorde registrado em dezembro de 2013, quando a produção ficou em 81,6 milhões de metros cúbicos diários. Em relação a fevereiro do ano passado, o crescimento na produção foi de 8,8%.
Somando a produção de gás natural com a de petróleo, o Brasil registrou um montante de 2,613 milhões de barris equivalentes por dia em fevereiro, sendo 2,090 milhões de barris diários de petróleo e 83,2 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural.
Segundo a ANP, a produção no pré-sal aumentou 8,2% em fevereiro frente a janeiro, totalizando 471,9 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 386,8 mil barris diários de petróleo e 13,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. A produção teve origem em 26 poços, localizados nos campos de Baleia Azul, Caratinga, Barracuda, Jubarte, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapinhoá, Trilha e na área de cessão onerosa Entorno de Iara.
A queima de gás natural em fevereiro totalizou 4,3 milhões de metros cúbicos por dia, uma queda de 10,5% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2013 houve recuo de 5,9%. O aproveitamento do gás natural no mês foi de 94,8%.
Os campos operados pela Petrobras responderam por 91,9% da produção de petróleo e gás natural no mês. A ANP informou que 91,8% da produção de petróleo e 71,5% da produção de gás natural tiveram como origem os campos marítimos. O campo de Marlim Sul, na bacia de campos, foi o de maior produção de petróleo, com média de 263,9 mil barris por dia. O maior produtor de gás natural foi o campo de Lula, na bacia de Santos, com média diária de 7,4 milhões de metros cúbicos.
Daniela Amorim
Fonte: Agência Estado

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