sexta-feira, 4 de outubro de 2013

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 149

I – NOTÍCIAS

1- Pré-sal transforma o cenário no Brasil
Fonte: Valor Econômico  
Localizadas na Bacia de Santos (a 300 km da costa) e na Bacia de Campos (a 100 km da costa), entre os Estados de Santa Catarina e Espírito Santo, as áreas do pré-sal apresentam atividades que envolvem explorações em profundidades de seis mil metros a partir do nível do mar, em média, sendo cerca de dois mil metros de lâmina d'água e dois mil metros de sal. Somam-se a essas características rochas que são atravessadas até as jazidas de petróleo. A profundidade desses poços equivale a dez vezes a distância do nível do mar ao topo da estátua do Cristo Redentor.
Só a Petrobras, líder dos consórcios de exploração da área do pré-sal, atingiu, em junho de 2013, a marca de 326 mil barris de petróleo por dia (bpd) nas bacias de Santos e Campos. De acordo com a empresa, trata-se de um novo recorde de produção de petróleo da camada pré-sal.
Dos US$ 147, 5 bilhões investidos pelo segmento de Exploração e Produção da Petrobras, 73% serão alocados para desenvolvimento da produção. Neste universo de desenvolvimento da produção, 68% correspondem a investimentos no pré-sal e Cessão Onerosa. De acordo com o Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, a Petrobras produzirá no pré-sal um milhão de barris de petróleo por dia em 2017. Em 2020, a produção do pré-sal vai corresponder a 50% da produção total de petróleo no Brasil, o que significa mais de dois milhões de barris de petróleo por dia.
As áreas do pré-sal mudaram o cenário do setor de óleo e gás no Brasil e também os planos de quem participa da exploração desses blocos. Com a perspectiva de produzir 600 mil barris de petróleo por dia até 2020, a BG Brasil será, nos próximos cinco anos, o ativo mais importante do BG Group em todo o mundo em termos de produção. Hoje, o Egito corresponde ao maior ativo do grupo em termos de produção, sendo responsável por 21% da produção total, seguido dos ativos do Reino Unido (16%) e Cazaquistão (16%).
No pré-sal da Bacia de Santos, a BG Brasil tem participação em quatro blocos, que incluem grandes descobertas como Lula, Iracema, Iara, Sapinhoá e Carioca, onde a companhia tem obtido alta taxa de sucesso no programa de perfuração junto aos parceiros. Só nos projetos da área do pré-sal, a BG Brasil já investiu US$ 5 bilhões, sendo que de 2013 a 2018, a previsão é investir US$ 3 bilhões ao ano.
"Com a exploração e produção das áreas do pré-sal, a BG Brasil se tornará em breve o ativo mais importante do BG Group. Em 2014, vamos nos consolidar na posição de maior produtor privado do Brasil, quatro anos após iniciada a produção. Como nossa curva de produção aumenta muito rápido, uma realidade que não faz parte de nenhum outro produtor privado no Brasil, mesmo se forem confirmadas novas descobertas, seremos o líder do setor privado por um bom tempo", afirma Nelson Silva, presidente da BG Brasil.
Com grande ênfase e prioridade máxima em saúde, segurança e meio ambiente, a BG Brasil encontrou na Petrobras um parceiro perfeito na exploração do pré-sal. "Entendemos que a Petrobras não é nem um pouco diferente com relação a isso", ressalta Silva.
De acordo com o presidente da BG Brasil, se há um desafio na exploração do pré-sal, ele está relacionado ao trabalho com outros parceiros e atividades como construção de estaleiros e prestação de serviços. Silva explica que grande parte dessa mão de obra não tinha experiência em atividade industrial e traz uma percepção de risco diferente. Essa transição acaba sendo delicada, pois é necessário realizar muitos esforços em treinamento e na disseminação da cultura de segurança. "Mas temos resultados positivos neste aspecto, até porque a Petrobras lidera esse esforço", afirma.
Além de investir na formação profissional, a BG Brasil, a partir dos bons resultados da exploração do pré-sal, desenvolveu um programa ambicioso de estímulo às áreas de P&D no país. Até 2025, a companhia vai investir cerca de US$ 2 bilhões em projetos de pesquisa, sendo metade desse valor direcionado para projetos com a área acadêmica e a outra metade para programas desenvolvidos com parceiros privados.
Não por acaso, o BG Group vai instalar no Brasil o Centro Global de Tecnologia, que será construído no Parque Tecnológico da ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, com inauguração prevista para o segundo semestre de 2014. Silva diz que o Centro vai coordenar programas de pesquisas com universidades brasileiras, como o projeto do mais potente supercomputador da América do Sul. O equipamento tem capacidade para realizar 300 a 400 trilhões de operações por segundo. A prioridade é o estudo e aprimoramento da tecnologia chamada Full Waveform Inversion (FWI), relacionada ao processamento de dados sísmicos 3D e 4D. O projeto envolve parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e tem colaboração da Universidade de British Columbia (Canadá) e da Imperial College London (Inglaterra), duas referências mundiais em FWI.
A BG Brasil é idealizadora e parceira nesse projeto de implantação do mais potente supercomputador da América do Sul. O equipamento é voltado à pesquisa em geofísica, e o projeto vai receber investimento total de cerca de US$ 32,1 milhões, sendo US$ 21,7 milhões oriundos da BG Brasil.
Com as atividades na área do pré-sal, a Petrobras também vem desenvolvendo projetos de novas tecnologias para exploração e produção em águas profundas. De acordo com o plano de negócios da estatal, no caso do pré-sal, diante da gigantesca escala das descobertas, e, consequentemente, das operações, os benefícios da contínua inovação serão ainda mais significativos do que os já desenvolvidos em qualquer campo de água profunda tanto no Brasil quanto no Golfo do México ou no Mar do Norte.

2- Petrobras comunica indícios de hidrocarbonetos no bloco BM-S-24
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação  
A  Petrobras comunicou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a presença de hidrocarbonetos no bloco BM-S-24 - área onde está localizado o prospecto de Júpiter, situado no pré-sal da Bacia de Santos. O poço perfurado foi o 3BRSA1183RJS, em lâmina d'água de 2.251 metros.
A Petrobras é a operadora do bloco, com 80% de participação no consórcio, e tem como parceira a Petrogal, com 20% de participação.

3- Política de preço da gasolina é maior desestimulo ao crescimento do setor sucroenergético  
A política de preços de combustíveis fósseis tem causado insatisfação no setor sucroenergético a anos. O subsídio à gasolina, na prática, funciona como estímulo ao consumo desta em detrimento do etanol.
O Subsecretário de Energias Renováveis do Estado de São Paulo, Milton Flavio Marques Lautenshlager, comentou que não depende só do governo de São Paulo incentivar e aumentar o consumo do etanol. São Paulo é atualmente o maior Estado produtor. Segundo ele, o maior desestímulo hoje ao crescimento do setor sucroenergético e a produção de etanol é a política de preço de combustível, onde a Petrobrás vende gasolina mais barato do que compra.
A autoridade destacou, no entanto, que o governo continua buscando medidas para alavancar o uso de biocombustíveis renováveis, e para isso foi criado o decreto estadual nº 59.038/2013. O programa paulista de biocombustíveis, tem como objetivo ampliar e incentivar a participação do uso de biocombustíveis nas autarquias estaduais.
"A ideia é que sempre que possível o estado deverá comprar ou locar veículos que sejam flex", apontou o Lautenshlager.
Dados da Secretaria do Estado apontam que dos veículos públicos em São Paulo, 5% são a etanol; 29% rodam só com gasolina; 48% são veículos flex; e 18% dos carros são a diesel.
Milton Flávio pontuou que, somando veículos flex e a etanol, 53% da frota poderia estar rodando com etanol. Porém em 2012 o consumo de etanol foi de apenas 36% do total. Isso foi um dos motivos pelo qual o decreto foi criado.
O subsecretário atribui essa defasagem a um falta de cultura em utilizar o etanol. Na época em que foi realizado o estudo que mostra o consumo de etanol nos veículos públicos, apenas dois meses do ano a gasolina foi mais vantajosa, do ponto de vista econômico. "Levando em conta que a partir de 70% do custo da gasolina, é mais vantajoso o uso do álcool, em dez meses o etanol compensou mais", avaliou.
Fonte: Universoagro

4- Brasil deve anunciar grande descoberta de petróleo em semanas  
Autoridades brasileiras pretendem anunciar a descoberta de uma gigantesca reserva de petróleo no mar, situada perto do Estado de Sergipe, nas próximas semanas, no que poderia ser a maior do país fora da grande região do "pré-sal", informou o governo estadual.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, vai "anunciar oficialmente a descoberta" durante uma visita à capital do Estado, Aracaju, disse à Reuters um porta-voz do governador em exercício, Jackson Barreto,.
Uma campanha exploratória na costa de Sergipe mostra que uma área controlada pela Petrobras e um parceiro indiano possivelmente possui mais de 1 bilhão de barris de petróleo, disseram à Reuters fontes do governo e da indústria, em reportagem publicada no dia 26 de setembro.
Esse volume é mais do que suficiente para suprir todas as necessidades de petróleo dos Estados Unidos, o maior consumidor de petróleo do mundo, por quase dois meses.
"Lobão aceitou o convite do governador para viajar para Aracaju no dia 23 de outubro" disse o governo de Sergipe em um comunicado. "Naquele dia, de acordo com o governador, a maior descoberta de petróleo em 2013 será anunciada oficialmente."
O Ministério de Minas e Energia do Brasil confirmou que Lobão está com viagem programada para ir para Aracaju em 23 de outubro. A pasta se recusou a informar a razão para a sua viagem.
A Petrobras se recusou a confirmar o tamanho da descoberta. Mas a presidente-executiva da estatal, Maria das Graças Foster, chamou de "uma bela descoberta" em uma entrevista coletiva em 27 de setembro.
Ela disse que a empresa planeja produzir pelo menos 100 mil barris por dia a partir de campos offshore de águas profundas em Sergipe, a partir de 2018.
A Petrobras, operadora do SEAL-11, é dona de 60 por cento do bloco, e a indiana IBV detém o restante.
Fontes da indústria e do governo disseram anteriormente à Reuters que o bloco SEAL-11 e as áreas adjacentes podem conter mais de 3 bilhões de barris de petróleo in situ, um termo que inclui recursos irrecuperáveis, bem como o petróleo que pode ser economicamente produzido.
Essa quantidade pode ser suficiente para permitir a produção de cerca de 1 bilhão de barris, de acordo com fontes da indústria brasileira, com base em taxas de recuperação da indústria local.
Barreto está substituindo o governador em Sergipe, Marcelo Deda, que está em licença médica.
Fonte: Jeb Blount
Reuters

5- Congresso do Equador autoriza exploração de petróleo na Amazônia  
O Congresso do Equador autorizou nesta quinta-feira a exploração de petróleo na reserva amazônica de Yasuní, a pedido do presidente Rafael Correa, apesar da oposição de grupos indígenas e de ecologistas, que exigem um referendo sobre o tema.
Em segundo e definitivo debate, o Legislativo - controlado pelo governo - declarou de ´interesse nacional´ a exploração do bloco em Yasuní com reservas de 920 milhões de barris, o que permite ao governo iniciar efetivamente os trabalhos.
Hoje é um dia histórico, estamos construindo um país diferente. Hoje vamos garantir que estes recursos melhorem a qualidade de vida´ dos equatorianos, disse a vice-presidente do Parlamento, Marcela Aguiñaga.
Os campos Ishpingo, Tambococha e Tiputini (ITT) representam cerca de 20% das reservas de petróleo do Equador, e estão situados no Parque Nacional Yasuní, uma reserva mundial da biosfera com quase um milhão de hectares.
A decisão ocorre após Correa desistir do projeto Yasuní-ITT, que visava evitar a exploração petroleira no Parque Nacional, declarado pela Unesco reserva mundial da biosfera em 1989.
Apresentado em 2007 na ONU, o plano pretendia evitar a emissão de 400 milhões de toneladas de gases causadores de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, em troca de uma compensação internacional de US$ 3,6 bilhões, uma quantia que devia ser arrecadada em 12 anos.
No entanto, em seis anos o país juntou contribuições de empresas, pessoas físicas e países que somaram apenas 13,3 milhões de dólares, ou 0,37% da meta. O dinheiro foi depositado em um fundo administrado por um programa das Nações Unidas.
Diante do apoio escasso, Correa pediu ao Congresso que declarasse de interesse nacional a exploração petroleira do bloco Ishpingo, Tambococha e Tiputini (ITT).
A decisão foi rejeitada por ambientalistas e indígenas, que exigem um referendo sobre a exploração petroleira na Yasuní.
Após desistir de sua estratégia ambiental, o presidente prometeu gerar um impacto mínimo na Reserva Yasuní, onde já operam petroleiras há décadas. Um dos primeiros poços que serão explorados nos próximos meses pela estatal equatoriana Petroamazonas, o Tiputini, fica fora da área reservada.
Com um milhão de hectares, Yasuní é uma floresta tropical úmida, onde os cientistas afirmam que é possível apreciar a maior biodiversidade por quilômetro quadrado da Amazônia. Além disso, é refúgio de indígenas em isolamento voluntário.
Segundo estimativas privadas, 11 mil indígenas estão assentados no Yasuní, a maioria quéchuas.
Fonte: AFP


II – COMENTÁRIOS

1- Shell pode atingir 70 mil boed
Fonte: Valor Econômico 
O anúncio da Shell de que produzirá 35 mil barris de petróleo por dia na segunda fase do desenvolvimento do Parque das Conchas, na Bacia de Campos, deixa implícito que ela poderá atingir um pico de 70 mil barris de óleo equivalente por dia produzidos no país no primeiro semestre de 2014. A Shell anunciou a extração do chamado "primeiro óleo" da segundo fase da exploração do conjunto de campos descobertos no bloco BC-10, que fica na parte capixaba da Bacia de Campos.
Operadora da área, a empresa não confirma volumes de produção. Informa que não é possível prever o ritmo de depleção natural da produção dos campos Abalone, Ostra e Argonauta, que integram a fase 1 do projeto. Produzindo hoje 42,68 mil barris de óleo equivalente por dia (39,7 mil barris exclusivos de petróleo) nas áreas que opera, a Shell ocupa o terceiro lugar entre as maiores produtoras de petróleo do Brasil, atrás da Petrobras e da Statoil quando considerada a produção das áreas que opera. Quando considerada a parte que cabe nos consórcios, a Shell fica em quinto lugar, tendo Petrobras, Statoil, BG e Sinochem na sua frente.
O Parque das Conchas começou a produzir em 2009, atingindo pico de 90 mil barris por dia em 2010 mas hoje produz 35 mil barris de óleo equivalente/dia com o esgotamento dos reservatórios. Na fase 2, que começou a produzir ontem, a Shell conectou a plataforma FPSO Espírito Santo ao campo Argonauta O-Norte. Junto com os atuais sócios Petrobras (35%) e a indiana ONGC (15%), a companhia planeja a terceira fase, que prevê a conexão dos campos Massa e Argonauta O-Sul. O pico estimado ali é de 28 mil barris/dia quando essa fase tiver início. O Parque das Conchas não terá a Petrobras como sócia por muito tempo. A estatal vai vender sua participação e recebeu oferta de US$ 1,54 bilhão da chinesa Sinochem por seus 35%, mas os sócios vão exercer o direito de preferência assim que a operação for aprovada pelo Cade e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis .

2- Demanda continua alta para sondas e embarcações
Fonte: Valor Econômico  
A queda na demanda de investimentos na indústria de óleo e gás não parece generalizada. O Grupo Bravante contraiu empréstimo de US$ 249 milhões avalizados pelo Tesouro dos Estados Unidos para a construção, em um estaleiro da Flórida, de cinco navios da apoio marítimo para as atividades exploratórias de petróleo da Petrobras no Golfo do México e no Brasil.
O Bravante 5, primeiro da série, já está em fase de conclusão e deverá ser entregue em outubro. Já a Sete Brasil contratou a construção de 29 sondas para águas ultraprofundas a cinco estaleiros brasileiros. Dois equipamentos já começaram a ser montados em Cingapura e serão finalizados no Brasil para atender às exigências de pelo menos 65% de conteúdo local.
O empréstimo obtido pela Bravante faz parte de um investimento maior, da ordem de R$ 2 bilhões, que o grupo planeja aplicar em cinco anos para ampliar a frota própria de embarcações de apoio marítimo, que passará de doze para 23 navios. A companhia tem 78 embarcações em operação. Quarenta navios estão dedicadas ao transporte de combustível em Paranaguá, Santos, Rio de Janeiro, Vitória e Recife, e 38 são barcos de apoio offshore. Parte dos novos barcos de apoio marítimo serão construídos no estaleiro do grupo, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A decisão de contratar as cinco embarcações no estaleiro Eastern Shipyard, em Panamá City, na Flórida, levou em conta a velocidade da demanda por esses navios no mercado brasileiro. As embarcações suportam até 4,5 mil toneladas de carga e vão operar em águas rasas e profundas, atendendo às explorações do pré-sal.
Já a Sete Brasil recebeu em agosto a aprovação do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM) de concessão de uma linha de crédito de até R$ 10,3 bilhões para a construção de oito sondas de perfuração de última geração, parte do portfólio total de 29 equipamentos da empresa hoje em construção em cinco estaleiros brasileiros. Especializada na gestão de ativos para prestação de serviços na indústria de petróleo offshore, a Sete Brasil é uma das maiores empresas mundiais na área de sondas de perfuração especializadas em águas profundas e ultraprofundas. Os recursos aprovados pelo Conselho Diretor do FMM serão repassados mediante a contratação de financiamentos de longo prazo por agentes financeiros autorizados.
Máquinas e equipamentos usados no setor de óleo e gás são fonte de preocupação da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). De acordo com a entidade que representa as companhias de bens de capital mecânico, as empresas que atuam neste segmento estão sentindo a redução dos pedidos da Petrobras, por conta da dificuldade de caixa por que passa a estatal.
A Abimaq não divulga o faturamento das empresas por nichos de atuação, mas a queda das vendas de todo o setor foi de 6,7% neste ano até agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, e somou R$ 52,2 bilhões. Apenas em agosto, as receitas somaram R$ 7,3 bilhões, valor 2,1% abaixo do volume registrado no mesmo mês de 2012.

3- Evento vai mostrar as oportunidades no setor de óleo e gás em Pernambuco
Fonte: Redação TN Petróleo/ Rodrigo Miguez  
Ainda sem exploração de petróleo no estado, mas com grandes perspectivas após a realização da 11ª rodada, Pernambuco está se preparando para ser um importante agente na cadeia de óleo e gás do país. Com diversas empresas do setor de instalando em várias regiões do estado devido aos investimentos em obras como a Refinaria Abreu e Lima e o Porto de Suape, Pernambuco será em pouco tempo um hub logístico para o mercado. 
E são essas oportunidades de negócio que serão mostradas durante a segunda edição do Pernambuco Petroleum Business, evento que vai ser realizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), entre os dias 23 e 25 de outubro, no Centro de Convenções de Olinda. O evento terá feira de exposição das principais empresas do setor, palestras e ainda uma rodada de negócios com 10 empresas-âncora, dentre elas Transpetro, Schlumberger, Petrobras, Vard Promar e Impsa. Paralelamente ao Pernambuco Petroleum Business, será realizada a FIMMEPE (Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco). 
Segundo o governo do estado, Pernambuco vem crescendo 2% a mais que a média nacional, e nos últimso anos o estado vem fazendo investimentos robustos no ensino técnico, inclusive enviando alunos para intercâmbio em países como Estados Unidos e Austrália, visando a capacitação de mão de obra para atuar nesses grandes projetos nas áreas portuária, de energia e de petróleo. Para Marco Túlio Rodrigues, diretor da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), a 11ª rodada de licitações da ANP, colocou a região Nordeste no cenário exploratório do setor de petróleo e gás. 
"O evento não é técnico, e sim estratégico, para proporcionar um espaço de debate para o mercado ver e entender o que está acontecendo de positivo na região", afirmou Milton Costa Filho, secretário executivo do IBP. O Pernambuco Petroleum Business será divido em três blocos: Perspectivas, Logística e Pernambuco. O evento vai contar com participação de grandes empresas do setor que estão instaladas no estado, como Estaleiro Atlântico Sul, Queiroz Galvão e Petra Energia. 

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