sábado, 24 de agosto de 2013

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 143

I – NOTÍCIAS

1- Transpetro e EAS lançam o navio Dragão do Mar
Suezmax Dragão do Mar. Agência Petrobras
A Transpetro e o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) lançaram ao mar  o navio suezmax Dragão do Mar, terceiro petroleiro construído na Região Nordeste para o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).
O lançamento ao mar é a penúltima etapa na construção de um navio, antes da entrega ao armador para operação. A embarcação entra agora na fase de acabamentos finais, no próprio estaleiro, em Pernambuco. Em seguida, passará pela prova de mar, que verifica seu desempenho em uma viagem de curta distância.
Batizado em homenagem ao herói cearense na luta pela abolição da escravatura, o Dragão do Mar tem como madrinha a oficial de náutica Vanessa Cunha, imediata do navio de produtos Rômulo Almeida, que também foi construído para o Promef. O navio integra uma série de 10 petroleiros idênticos, encomendados ao EAS, e que celebram figuras destacadas na história brasileira. Dois deles estão em operação: João Cândido, entregue em maio de 2012; e Zumbi dos Palmares, em atividade desde maio de 2013. 
"A nova indústria naval brasileira parte agora para atingir competitividade internacional. Vamos construir navios não apenas para o Brasil, mas para o mundo. Temos a competência necessária para transformar a nossa indústria naval na melhor do mundo. Com a união de todos - metalúrgicos, empresários e marítimos - o Brasil vai chegar ao pódio", afirmou o presidente da Transpetro, Sergio Machado, durante a cerimônia de lançamento.
O petroleiro tem 274 metros de comprimento, 51 metros de altura, 48 metros de largura e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo, o equivalente a quase metade da produção diária nacional. A denominação suezmax deve-se ao calado desse tipo de embarcação, de 17 metros, compatível com a passagem pelo Canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho.
Em 18 meses, cinco navios do Promef entraram em operação
A Transpetro recebeu cinco embarcações construídas por estaleiros brasileiros, em um período de 18 meses (entre novembro de 2011 e maio de 2013). Entraram em operação os navios de produtos Celso Furtado, Sérgio Buarque de Holanda e Rômulo Almeida, entregues pelo Estaleiro Mauá, de Niterói (RJ), e os petroleiros suezmax João Cândido e Zumbi dos Palmares, construídos pelo EAS, em Ipojuca (PE). Além do Dragão do Mar, será entregue, ainda este ano - para o início das operações - o navio de produtos José Alencar, em construção no Estaleiro Mauá.
Com investimento de R$ 10,8 bilhões na encomenda de 49 embarcações, o Promef garantiu as bases para o ressurgimento da indústria naval brasileira, permitindo a abertura de novos estaleiros e a modernização dos estaleiros existentes. Antes do programa, a indústria naval brasileira passou 14 anos sem entregar petroleiros ao Sistema Petrobras.
O Brasil já tem a terceira maior carteira de encomendas de petroleiros do mundo. O setor, que chegou a ter menos de dois mil trabalhadores na virada do século, emprega hoje mais de 70 mil pessoas.
O Promef foi elaborado a partir de três premissas: construir os navios no Brasil, ter um índice de conteúdo nacional mínimo de 65%, e atingir competitividade internacional após a curva de aprendizado. Com o cumprimento das duas primeiras premissas, o programa já vem contribuindo para retirar a indústria naval da inércia.
A terceira premissa do programa, a busca por competitividade internacional, é o atual foco. Para atingir este objetivo, a Transpetro criou o Sistema de Acompanhamento da Produção (SAP), que tem como função avaliar os processos produtivos dos estaleiros e sugerir alternativas para melhoria da produtividade.
Perfil Dragão do Mar (1839-1914) - Francisco José do Nascimento é a identidade do herói cearense historicamente conhecido como Dragão do Mar. O líder jangadeiro, também conhecido como Chico da Matilde, chefiou os jangadeiros que se engajaram na luta abolicionista, recusando-se a transportar para os navios negreiros os escravos vendidos para o Sul do País.

Ficha técnica
Tipo: petroleiro suezmax
Capacidade de transporte: 157 mil de Toneladas de Porte Bruto (TPB)
Comprimento total: 274,2 metros
Largura: 48 metros
Altura: 51,6 metros
Calado: 17 metros (compatível com a passagem pelo Canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho)
Pontal (distância entre o fundo e o convés): 23,2 metros
Velocidade: 14,8 nós
Autonomia: 20 mil milhas náuticas
Número de tanques: 14 tanques, sendo 12 de carga e 2 de sobra
Fonte: Ascom Transpetro

2- Brasil ocupa a sétima posição no mercado de softwares
Com investimentos que somam US$ 24,9 bilhões - sem contar exportações -, o Brasil passou a ocupar, em 2012, a sétima posição no mercao global de venda de softwares e serviços de Tecnologia da Informação (TI). Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), o país pulou três posições desde 2011, ultrapassando a China, que está em oitavo lugar.
Os setores que mais utilizam os programas desenvolvidos no país são os de finanças (25%), serviços e telecomunicações (24,8%) e indústria (18,6%). Apesar da indústria de óleo e gás ter uma demanda crescente pelos serviços de TI, que se mostram cada vez mais necessários para aumentar a eficiência, a produtividade e a segurança de projetos, o setor absorve pouco o volume de programas produzidos: 5,3%.
A pesquisa realizada pela instituição, que possui 1.478 associados, constata também que o Brasil é o maior investidor da América Latina, aplicando em hardware e software o montante de US$ 60,2 bilhões (49,1% do total da região) - enquanto o México investiu US$ 21,0 bilhões; Colômbia US$ 6,5 bilhões e Argentina US$ 7,8 bilhões.
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação
Autor: Karolyna Gomes

3- Finep vai investir direto em empresas
Em mais uma ação no âmbito do Plano Inova Empresa, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) prevê lançar, em breve, o Programa de Investimento do Inova Empresa Fundo de Investimento em Participações (FIP Inova Empresa), que contará com aporte inicial de R$ 200 milhões e será o meio de investimento direto da Agência Brasileira da Inovação em empresas com elevado risco tecnológico. Até então, as ações da Finep nesta área eram restritas a participações em fundos de investimentos, e realização de programas para seleção, capacitação e apresentação de empresas em rodadas de negócios com investidores.
O BTG Pactual Serviços, controlado pelo banco BTG Pactual, com sede no Rio de Janeiro, será o administrador do novo Fundo. Caberá à Finep, no papel de gestora, selecionar as empresas de médio a grande porte que receberão os investimentos, sendo prioritárias aquelas com atuação nos setores estratégicos do Plano Inova Empresa, que inclui toda a cadeia agropecuária, de petróleo e gás, energia, complexo da saúde, complexo aeroespacial e de defesa, TICs e sustentabilidade socioambiental.
Em outra iniciativa, também contemplada pelo Plano Inova Empresa, a Finep irá lançar e investir em quatro fundos específicos, nos setores de Biotecnologia, TICS, Novos Materiais e Incubadoras e Parques. A financiadora já está selecionando gestores para dois desses fundos, que começarão a operar com um orçamento de R$ 50 milhões. São eles o FIP Inova Defesa, na área de Novos Materiais, que pré-qualificou as quatro propostas recebidas - e o de incubadoras e Parques, que ainda está aberto para o recebimento de propostas. “Nesses dois fundos, o foco são as pequenas e médias empresas, e a decisão da Finep de descentralizar a gestão é para ganhar maior capilaridade na seleção dos empreendimentos”, afirma a superintendente da Área de Investimentos da Finep, Renata Guinther. “A ideia é que cada gestor selecione uma média de oito empresas para investimento”, afirma a executiva. A estrutura dos fundos de Biotecnologia e TICS ainda está em estudo.
Números do Inova Empresa
No momento, a demanda inicial apurada nos últimos sete editais lançados pela Finep em parceria com outros órgãos públicos, em atendimento ao Plano Inova Empresa, chega a R$ 56,2 bilhões, considerando as cartas de manifestação de interesse recebidas pela Agência Brasileira da Inovação. As propostas foram apresentadas por 1.904 empresas e 223 ICTs. Serão contemplados pelo Inova Empresa os editais do PAISS, destinado aos setores sucroquímico e sucroenergético, o Inova Energia, o Inova Petro, que abrange a cadeia de petróleo e gás, o Inova Aerodefesa, voltado para os setores aeroespacial, aeronáutico e de defesa, o Inova Agro, que contempla toda a cadeia do agronegócio, além de mais duas chamadas do Inova Saúde, a primeira delas na área de equipamentos médicos e a outra nos setores de biofármacos, farmoquímicos e medicamentos.
Com a entrada em operação, no dia 3/9, do novo Modelo de Análise de Operações de Crédito - Finep 30 Dias, a Agência prevê contratar R$ 10 bilhões em novos projetos. A meta foi estabelecida pelo presidente Glauco Arbix, diante dos desafios impostos pelo Plano Inova Empresa que, ao ser lançado, englobava um montante de R$ 32,9 bilhões para inovação nos próximos dois anos. “O Inova Empresa, coordenado pelo MCTI, já mudou o patamar e o padrão de apoio à inovação tecnológica no Brasil”, afirmou Glauco Arbix. Segundo ele, um dos desafios do Brasil é promover a elevação da produtividade, e isso só se dá com tecnologia e inovação.
Para o diretor de Inovação da Finep, João De Negri, a surpreendente demanda por recursos para inovação comprova que a economia brasileira mudou de patamar de investimento em ciência e tecnologia. Na avaliação de De Negri, esses investimentos são decisivos para aumentar a produtividade e a competitividade da economia.
Fonte: Ascom Finep

4- Inspeção de contêineres será mais rigorosa
Fonte: A Tribuna 
A partir do próximo dia 1º, todos os contêineres que forem descarregados no Porto de Santos deverão ser escaneados e suas imagens analisadas em tempo real pela Receita Federal do Brasil. No complexo santista, haverá 15 equipamentos para a fiscalização das cargas, mas dois deles ainda não foram instalados. O descumprimento da norma pelos terminais prevê multas diárias de R$ 10 mil ou a cassação do ato declaratório de alfandegamento da instalação.
A regra que determina o escaneamento dos contêineres foi publicada em 2011, na Portaria nº 3.518, da Receita Federal. O prazo para a compra e a instalação dos equipamentos nos recintos alfandegados terminava em 1º de janeiro deste ano.
Mas, segundo o inspetor da Alfândega do Porto de Santos, Cleiton Alves dos Santos João Simões, um problema no fornecimento mundial de gás hélio fez com que os fabricantes de escâneres não pudessem entregar suas encomendas nas datas combinadas. O elemento químico é utilizado na fabricação dos aparelhos.
“Esse problema do gás hélio e a perspectiva que se tinha de uma nova decisão sobre o assunto fez com que nós não pudéssemos autuar as empresas que não estavam de acordo com a norma. Em abril, o Governo publicou a MP (Medida Provisória) 612, que determinou (o início de) o escaneamento até 31 de dezembro deste ano”, explicou o inspetor.
Simões se refere à MP que previa a reestruturação das regras dos portos secos (terminais retroportuários autorizados a receber cargas de comércio exterior) no Brasil. No entanto, o texto não foi votado pelo Congresso até sua data limite, 4 de agosto, e perdeu a validade. Neste caso, a Receita Federal passou a considerar a data prevista na Portaria nº 3.518.
Com isso, no último dia 15, a Alfândega de Santos reuniu todos os recintos alfandegados e determinou o cumprimento da norma até o próximo dia 1º. De acordo com Simões, cinco terminais que movimentam contêineres já estão com escaneres em operação plena.
Na Margem Esquerda (Guarujá), o Tecon, administrado pela Santos Brasil, e a Embraport, que fica na Ilha Barnabé, já contam com a tecnologia. Na Margem Direita (Santos), Brasil Terminal Portuário (BTP), Libra Terminais e Ecoporto Santos também já utilizam os aparelhos.
De acordo com o inspetor da Alfândega, outros dois equipamentos serão instalados para atender as empresas Transbrasa e Companhia Bandeirantes. Mas Simões acredita que eles não serão implantados até a data prevista. Neste caso, a inspeção das caixas metálicas deverá ser feita em outros terminais, com escâneres compartilhados.
Operação
Cada contêiner é escaneado em apenas 30 segundos - o que permite que até 120 caixas metálicas sejam analisadas por hora. Em caso de suspeita de contravenções, os cofres são abertos por fiscais da Receita.
A vistoria física deve acontecer em cerca de 1% dos carregamentos de importação, segundo a Alfândega. Já as cargas de exportação serão abertas de acordo com as necessidade identificadas pelos fiscais.
Segundo o inspetor da Alfândega, um total de US$ 1,5 milhão foi investido na compra de cada equipamento. Outros US$ 2 milhões foram gastos nas obras civis necessárias para a instalação das máquina.
O diretor-superintendente da Santos Brasil, Luiz Felipe Gouvêa, destacou que foram aplicados R$ 15 milhões na compra de dois escâneres de contêiner e um de pallets pela empresa. Os equipamentos serão compartilhados com a Localfrio. “Esse é um novo serviço que vamos oferecer a partir do dia 1º. Naturalmente, fará parte do nosso portifólio de serviços oferecidos e também de tarifas. Em caso de um importador que queira uma vistoria mais apurada de sua compra, poderá solicitar o escaneamento”, afirmou.

5- Edital do pré-sal sai nos próximos dias, diz ANP
Fonte: Valor Econômico 
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê a publicação do edital e contrato definitivos da primeira rodada de licitação do pré-sal sob o regime de partilha nos próximos dias. A superintendente de promoção de licitações da agência, Claudia Rabello, disse ontem (21) na Câmara dos Deputados, onde participou de audiência pública, que a data está sendo definida pela diretoria do órgão.
O leilão, previsto para 21 de outubro, ofertará o campo de Libra, na Bacia de Campos, mediante o pagamento do bônus de assinatura de R$ 15 bilhões. Claudia informou que o Tribunal de Contas da União (TCU) está recebendo todas as informações técnicas e econômicas da disputa, para que a licitação saia dentro prazo previsto. Especula-se que a definição do atual patamar do bônus de assinatura e antecipação do leilão para outubro - inicialmente estava marcado para novembro - ocorreram para atender ao anseio do governo de atingir o equilíbrio das contas públicas em 2013.
Claudia disse que a agência não prevê, por enquanto, nenhuma mudança nas regras, o que inviabilizaria o cumprimento do cronograma atual. Ela, no entanto, reconhece que o leilão impõe um desafio maior de análise ao TCU. "No caso da partilha, é um modelo novo, em que está havendo uma interação maior, por ser uma novidade. Mas não estamos visualizando nenhum problema".
A técnica da ANP teve que responder, por quase duas horas, a questões sobre as exigências da autarquia no processo de qualificação técnica e financeiras das empresas. O alvo principal dos deputados era a empresa OGX, do grupo EBX. A empresa teve colocada em dúvida sua capacidade de cumprimento dos contratos, após a forte desvalorização dos papéis na bolsa de valores.
Segundo Claudia, os editais da ANP não estabelecem regras para restringir a participação de empresas com prejuízos no mercado financeiro. No caso da 11ª rodada, quando a OGX arrematou blocos já em crise, não havia o que fazer, disse. "Existem questões que extrapolam o leilão em si, ligadas à gestão das empresas, nas quais a ANP não entra". A avaliação de comportamento das empresas no mercado financeiro cabe à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), afirmou Claudia. "Essa é uma preocupação nossa, mas trabalhamos com fatos concretos, com o que está nos balanços. Não podemos trazer para a qualificação a possibilidade de falência ou dificuldades financeiras".


II – COMENTÁRIOS

1- Leilão de eólica tem 66 projetos vencedores
Parque Eólico Desenvix. Divulgação 
Leilão de Energia de Reserva de 2013, realizado pelo Governo Federal nesta sextafeira (23), contratou 1.505 megawatts (MW) em novos projetos de parques eólicos. Com um total de 66 empreendimentos de geração, o certame negociou a venda da energia elétrica a um preço médio final de R$ 110,51/MWh - equivalente a um deságio de 5,55% frente ao preço inicial de R$ 117/MWh. A produção que efetivamente será gerada pelos projetos somará 700,7 MWmédios.
A movimentação financeira resultante dos Contratos de Energia de Reserva (CER) que serão firmados entre os geradores e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) alcançará a cifra de R$ 13,087 bilhões. Os CERs serão na modalidade quantidade, com início de suprimento em 1º de setembro de 2015 e prazo de vinte anos. Os investimentos na construção dos parques eólicos somarão R$ 5,457 bilhões.
Os 1.505 MW contratados equivalem a cerca de 25% da capacidade de escoamento de produção por meio das subestações às quais os parques eólicos estarão conectados, que totalizou 6.239 MW. A exigência de conexão na rede de transmissão foi adotada neste certame com o objetivo de eliminar o risco de os empreendimentos ficarem prontos e não terem como despachar a eletricidade gerada no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Na avaliação do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o resultado do Leilão de Reserva foi muito positivo, com a contratação de quantidade expressiva de energia elétrica de origem renovável a um preço final competitivo. Durante entrevista concedida à imprensa ao final do Leilão, outro fato destacado por ele é a demanda que o certame acarretará na indústria nacional de equipamentos ligados ao setor eólico.
“O resultado indica que haverá oferta de novos parques eólicos para ser contratada nos próximos leilões, dado o grande número de projetos habilitados e a capacidade não utilizada de conexão na rede de transmissão, da ordem de 75%. Existe espaço para a eólica crescer na matriz elétrica brasileira de forma sustentável”, observou Tolmasquim, que destacou ainda o reflexo positivo que a instalação dos parques eólicos tem no desenvolvimento social em estados como Piauí e Bahia.
 Resultado final
 Bahia - 28 projetos contratados; 567,8 MW de potência instalada; 247,6 MW médios de Garantia Física; R$107,04 preço médio do MW
 Ceará - 6 projetos contratados; 113,2 MW de potência instalada; 48,5 MW médios de Garantia Física; R$115,9 preço médio do MW
 Pernambuco - 7 projetos contratados; 191,7 MW de potência instalada; 94,7 MW médios de Garantia Física; R$116 preço médio do MW
 Piauí - 14 projetos contratados; 420 MW de potência instalada; 224,3 MW médios de Garantia Física; R$109,97 preço médio do MW
 Rio Grande do Norte - 7 projetos contratados; 132 MW de potência instalada; 58 MW médios de Garantia Física; R$111,82 preço médio do MW
 Rio Grande do Sul - 4 projetos contratados; 80,5 MW de potência instalada; 27,6 MW médios de Garantia Física; R$114,93 preço médio do MW
 Total - 66 projetos contratados; 1.505,2 MW de potência instalada; 700,7 MW médios de Garantia Física; R$110,51 preço médio do MW
Fonte: Ascom CCEE

2- Licitações Petróleo e Gás atraem companhias dos EUA
A volta dos leilões de petróleo e gás no país fez crescer o interesse de empresas americanas em expandir os seus negócios no Brasil. Roberto Ramos, presidente da Amcham Rio, afirmou que os contatos de novas empresas americanas, de diversos setores, mais que triplicaram depois que as concorrências deste ano foram anunciadas.
A AmCham Rio tem recebido, este ano, mais de dez novos contatos de empresas americanas por mês. Antes do anúncio dos leilões, os novos contatos mensais não passavam de três.
Ramos destacou que muitos dos novos contatos são de fornecedores do setor petrolífero e também de empresas interessadas em trazer tecnologia para exploração e produção de gás natural. As grandes empresas de exploração e produção de petróleo já eram associadas à câmara.
A demanda, na avaliação de Ramos, é diretamente influenciada pela 12ª Rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo e gás, realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que terá foco em gás natural, marcada para novembro.
"Esses campos de gás já passam a ser alvo das empresas produtoras independentes de gás dos Estados Unidos", afirmou o executivo, que também é presidente da Odebrecht Óleo e Gás.
Ramos acredita que, para a 12ª Rodada, podem ser formados consórcios entre empresas brasileiras e companhias americanas, que já têm a experiência de produção de gás não-convencional, com o objetivo de ganhar tempo e reduzir investimentos.
O presidente da entidade destacou que a exploração de gás não-convencional nos Estados Unidos está nas mãos também de várias pequenas empresas e até mesmo pessoas físicas, que estão vindo ao Brasil em busca de novas oportunidades.
Atualmente, cerca de 10% dos 300 associados da AmCham Rio são do setor de energia. Todos os associados juntos representam cerca de 70% do PIB do Estado do Rio de Janeiro, segundo dados da Amcham Rio.
O comportamento do setor fez com que a AmCham Rio transferisse para a cidade a 11ª edição da Brazil Energy and Power (BEP), conferência internacional que sempre aconteceu em Houston. O evento, marcado para segunda-feira, será realizado em parceria com a Brazil-Texas Chamber of Commerce (Bratecc) e conta com o apoio do Brazil-U.S. Business Council.
Fonte: Valor Econômico

3- Cisco inaugura centro de inovação no Rio
Divulgação
A Cisco abriu  no Rio de Janeiro, o seu primeiro Centro de Inovação, que vai integrar o portfólio da empresa com a tecnologia das companhias locais. O objetivo da construção do centro é criar soluções para atender às necessidades do mercado brasileiro nas mais diversas áreas, como educação, esporte, saúde, redes elétricas inteligentes (smart grid) e petróleo e gás. 
O Centro de Inovação da Cisco faz parte de um pacote de investimentos programado no ano passado pela empresa para o país, da ordem de R$1 bilhão nos próximos quatro anos. Dentro desse pacote de investimentos está incluído o aporte de recursos em fundos de venture capital de Tecnologia da Informação (TI). 
Para Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil, a TI é a chave para libertar a força de crescimento através da inovação que o Brasil tem mas que ainda não explora como deveria. Já o presidente mundial da Cisco, Rob Lloy, disse que a empresa quer convidar parceiros para desenvolverem juntos as tecnologias para solucionar as questões das diversas áreas de atuação da Cisco. 
Com relação às soluções para o setor de óleo e gás, Rob afirmou que a empresa vai caminhar no sentido de conectar as tecnologias nas plataformas offshore.
*Na foto (direita para a esquerda): Rob Lloy, presidente mundial da Cisco; Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil; Jordi Botifoll, presidente da Cisco para América Latina
Fonte: Redação TN Petróleo/ Rodrigo Miguez

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