sábado, 17 de agosto de 2013

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 142

I– NOTÍCIAS

1- Petrobras Distribuidora abre inscrições para Programa de Estágio
As inscrições para a nova edição do Programa de Estágio da Petrobras Distribuidora estão abertas entre 20 de agosto e 22 de outubro de 2013, com oportunidades para estudantes de níveis superior e médio (cursos técnicos), em diversas localidades do país.
Os estudantes devem cursar os dois últimos anos ou os quatro últimos semestres. Para os estudantes de nível médio que já concluíram o curso, é possível realizar o estágio na companhia desde que a instituição de ensino informe, por meio de declaração, que o estágio é condição indispensável para a obtenção de certificado ou diploma.
Os candidatos que participaram das seleções de anos anteriores deverão atualizar os seus dados realizando uma nova inscrição (como se nunca tivessem se inscrito).
Experiência
O objetivo do Programa de Estágio BR é proporcionar aos estudantes uma bem sucedida experiência de aprendizagem profissional. Além de capacitação técnica, a prática durante o estágio possibilita o desenvolvimento sociocultural e das relações de trabalho, fundamental para a atuação dos futuros profissionais.
Todas as informações sobre o Programa de Estágio da Petrobras Distribuidora, incluindo a lista de cursos, horários, duração, requisitos, processo seletivo e benefícios, estão disponíveis no site www.br.com.br (em A Companhia/Recursos Humanos). Os interessados também poderão entrar em contato pelo SAC 08007289001.
Fonte: Agência Petrobras

2- DOF Subsea e Technip construirão quatro novos PSLV’s para a Petrobras
Divulgação VARD
As empresas parceiras DOF Subsea e Technip assinaram, na última semana, contratos com a Petrobras referentes à construção de quatro novas embarcações de lançamento de dutos (PSLVs), que irão operar em águas brasileiras para instalar dutos flexíveis. O valor total dessas transações para o grupo DOF é de aproximadamente US$ 1,6 bilhões.
Dois desses PLSVs terão uma capacidade de tensão em lançamento de 300 toneladas e serão fabricados no Brasil, seguindo regras de alto conteúdo local. As outras duas unidades, por sua vez, serão projetadas para atingir uma capacidade de tensionamento de 650 toneladas, possibilitando, assim, a instalação de dutos flexíveis de grande porte em água ultra-profundas, como é o caso das atividades em pré-sal. O grupo VARD Holdings Limited (VARD), uma das maiores empresas offshore especializadas em projeção e construção de embarcações, estará à frente desse projeto.
A Technip será responsável pelo gerenciamento das operações de lançamento de dutos flexíveis, enquanto a Norskan S.A, (subsidiária do grupo DOF), executará as operações marítimas. A entrega dessas embarcações está prevista para o ano de 2016-2017. Os contratos terão duração total de oito anos a partir da data inicial das operações, podendo ser renovados por outros oito.
“Os contratos confirmam que a colaboração mútua com a Technip, nos projetos do Skandi Niterói e Skandi Vitória, foi bem-sucedida e satisfatória, além de reforçar a nossa posição como empresa-líder no setor de afretamento marítimo para o mercado de P&G brasileiro. É, também, um resultado do nosso foco de longa data no mercado brasileiro e um reconhecimento palpável da expertise de nossos colaboradores”, afirmou Mons S Aase,  CEO da DOF Subsea.
“Esse contrato estratégico ratifica o sucesso da nossa liderança no mercado subsea brasileiro, além da longa relação com a Petrobras. Estamos plenamente confiantes que esses quatro novos PLSV’s estado-da-arte, sendo dois com as maiores capacidades de tensão de lançamento de duto existentes no mundo (650 toneladas), serão fatores-chave para que o nosso cliente possa atingir os seus projetos de forma bem-sucedida", disse Frédéric Delormel, VP e COO Subsea da Technip.
“Estou muito animado em trabalhar com a Technip e a DOF em um projeto marco como esse. A condução desse projeto pela VARD, tanto no Brasil, quanto na Europa, ilustram o valor de uma empresa com presença global, quando se trabalha com clientes internacionais, trazendo tecnologia de ponta aos mercados para os quais oferece serviços”, concluiu Roy Reite, CEO e diretor Executivo da VARD.
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria

3- Brastech fecha contrato para construções de embarcações de resgate
Divulgação Brastech
A empresa carioca Brastech anunciou o fechamento de importante contrato com a Ecovix. O novo acordo garantirá a fabricação e fornecimento de oito embarcações de resgate pela Brastech, destinadas a trabalhar nas novas plataformas da Petrobras, responsáveis pela exploração de petróleo no pré-sal. A assinatura do contrato aconteceu no final de junho e o serviço já está em execução.
Destinadas a atender aos FPSOs em construção: P-66, P67, P68, P69, P70, P71, P-72 e P-73 que serão operados pela Petrobras, as embarcações de resgate foram modernizadas para atender a este contrato, e encontrando-se em conformidade com as últimas regras e exigências publicadas pelo SOLAS.
As novas embarcações serão do modelo RIB 6.01 LRG SOLAS FAST JET, e serão construídas com mão de obra empregada composta por 100% de brasileiros, com 70 a 80% de conteúdo nacional. O novo contrato implicou diretamente no aumento do quadro funcional da empresa, em torno de 25%.
A Brastech é uma empresa com 100% capital nacional. Para o Diretor de Operações da Brastech, Roberto Chedid Filho, o acordo com a Ecovix confirma o crescimento e reconhecimento da companhia no setor offshore e naval. “Esse novo contrato consolida a qualidade do nosso projeto de embarcações de resgate no cenário e padrão de aceitação internacional”, explica.
A Brastech é especializada na revitalização e manutenção de baleeiras, balsas e embarcações salva-vidas, de serviço e militares e na inspeção e reparo de risers de perfuração, juntas telescópicas e flutuadores. A empresa possui matriz no Rio de Janeiro e uma Unidade de Serviços na Zona Especial de Negócios (ZEN), em Rio das Ostras.
Fonte: Redação TN/ Ascom Brastech

4- Governo pode rever papel da Petrobras no pré-sal
Para reduzir a pressão sobre a Petrobras, o governo avalia duas medidas: mudar a legislação para desobrigar a estatal de ser operadora e de deter pelo menos 30% de cada poço de petróleo do pré-sal e aumentar, ainda que parceladamente, os preços dos combustíveis. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, será consultado e poderá dar a palavra final sobre o reajuste da gasolina e do diesel reivindicado pela Petrobras. O aumento dos derivados só deve ser aprovado se couber no orçamento de inflação deste ou do próximo ano, disse uma fonte qualificada do Palácio do Planalto.
O compromisso do BC é entregar, neste ano, uma variação do IPCA (o índice oficial da inflação) menor que os 5,84% do ano passado e, para 2014, algo abaixo do que for neste ano. E a presidente Dilma Rousseff não quer comprometer esses objetivos. Já a iniciativa de mudar a lei, se for concretizada, não será a tempo de incluir a participação no leilão do campo de Libra, em outubro.
São grandes as pressões da estatal para obter aumento de preços, sobretudo após a mudança de patamar da taxa de câmbio. Sem a correção e com imensa demanda por investimentos, a Petrobras ficará em situação difícil e corre o risco de perder o "grau de investimento" das agências de rating.
A história da inflação no Brasil é rica em exemplos de insucesso nas tentativas de estabelecer controle de preços. Nos anos 1980, também para segurar os reajustes dos combustíveis e a inflação galopante, o governo usou a conta petróleo - mecanismo criado nos anos 60 para equalizar os preços dos derivados no território nacional - para subsidiar a Petrobras, cujos preços eram tabelados. Essa conta chegou a valores gigantescos e só acabou no fim dos anos 90, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, que fechou o "rombo" com a emissão de dívida pública.
Em 2010, a ideia de controlar a inflação represando os reajustes dos combustíveis até parecia boa. Hoje, o governo admite que está em uma armadilha.
Fonte: Valor Econômico

5- Setor offshore garante aumento de empregos na indústria naval 
Abertura Navalshore 2013. Divulgação 
Na abertura da 10ª edição da Navalshore, no Rio de Janeiro, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado apresentou os números atualizados do setor, e mostrou que do ano passado para este ano, a indústria naval cresceu em número de trabalhadores, alcançando o número de 73.505 pessoas. O contingente representa um aumento de nove mil empregos em relação a 2012. 
De acordo com os dados da entidade, a maior parte desses empregos está no Sudeste e no Sul, mas a força de trabalho crescendo também no Nordeste, principalmente devido a instalação de novos estaleiros na região. O aumento do número de empregados no setor se deve principalmente à conclusão de alguma plataformas e navios petroleiros. Ainda segundo Machado, hoje há 373 obras em andamento nos estaleiros.
Para o secretário de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno, a área de subsea é uma das que tem maior potencial de crescimento, e o governo do Rio está fazendo todos os esforços para trazer essas empresas para o Rio. Segundo ele, o crescimento do evento é um retrato do atual momento da indústria naval.
"No início, o assunto da Navalshore era a retomada da indústria naval, e hoje é a competitividade internacional do setor.", disse.  
Durante os três dias de evento são esperadas mais de 17 mil pessoas circulando pelo Centro de Convenções Sulamérica, que tem na edição deste ano mais de 350 expositores, com destaque para os 11 pavilhões internacionais. O diretor da UBM Brasil, Joris Van Wijk, disse que espera que o número de participantes cresça ainda mais na próxima edição para melhorar ainda mais a integração da cadeia produtiva do setor.
Fonte: Redação TN/ Rodrigo Miguez


II- COMENTÁRIOS

1- Incentivos impulsionam Polo Naval do Amazonas
Fonte: Redação TN/ Ascom Navalshore 
“Queremos formar um complexo naval, minerador e de logística, integrando os modais (principalmente o hidroviário) e iniciativas sustentáveis em prol de mais competitividade”. 
Esta é uma das expectativas do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas, Airton Claudino, quando o tema é o novo Polo Naval. Ele esteve presente ontem (14), no estande da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) na 10ª edição da Navalshore.
Considerado uma nova matriz de negócios para o Estado, a médio e longo prazo o setor naval amazonense irá atender tanto a cadeia interna, que tem alta demanda de embarcações, quanto a movimentação de cargas. “Nosso desafio agora é concluir a instalação do Polo Naval, dentro dos moldes ambientais, captar mão de obra qualificada e investimentos em tecnologia”, conclui Claudino.  A previsão é de que sejam construídos dois grandes estaleiros, seis de médio porte e mais 60 de pequeno porte em até três anos, gerando cerca de 20 mil empregos diretos.
A iniciativa chamou a atenção da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), durante reunião realizada no evento. Para o presidente, Augusto Mendonça, as oportunidades de negócios do Amazonas são extremamente atraentes e a instituição irá fortalecer uma parceria estratégica com empresas amazonenses e com a SEPLAN buscando novos parceiros.

2- Indústria naval brasileira ainda precisa de competitividade
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação / Maria Fernanda Romero 
Essa foi a avaliação dos palestrantes do primeiro painel  na Navalshore 2013. De acordo com representantes da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e Caixa, a indústria naval brasileira está preparada para atender todas demandas dos próximos anos, mas ainda falta competitividade para que toda a cadeia de suprimento se desenvolva melhor. A questão do conteúdo local foi outro tema debatido na ocasião.
Augusto Mendonça, presidente da Abenav, disse que o Brasil está vivendo um momento mágico no setor de óleo e gás: "Há mercado com oportunidades, o governo está incentivando, a Petrobras está apoiando, o sistema financeiro está participando, os políticos estão se envolvendo e a indústria internacional quer vir para o país de diversas formas. Nossa indústria está estruturalmente preparada".
Entretanto, o executivo ressalta que é preciso ainda ter competitividade nos estaleiros, fornecedores de equipamentos e materiais, etc. "A competitividade deve se estender a toda a cadeia de produção e fornecimento", enfatiza.
Mendonça comentou sobre a grande mudança na questão de conteúdo local desde as primeiras rodadas de licitações. Da 1ª à 4ª, o conteúdo local era livre, depois na 5ª e 6ª foi introduzido o conteúdo local mínimo e posteriormente, da 7ª à 10ª rodadas, passou-se a exigir dos bens e serviços mais de 65% de conteúdo local certificados por terceiros.
"Não temos problemas para atingir o conteúdo local exigidos. Podemos observar isso nos navios petroleiros que já construímos com 70% de conteúdo local, mais de 60% nos barcos de apoio e 64% em plataformas. Nosso foco é atingir o conteúdo local com competitividade. O momento agora é de empreender", indica o presidente da Abenav.
Marcelo Mafra, coordenador de conteúdo local da ANP, disse que depois de consolidado a aplicação do conteúdo local, o próximo passo é de investir em sustentabilidade e competitividade. Segundo ele, a busca pela implantação de um conceito de cluster indutrial envolvendo o segmento é o caminho ideal para que as empresas vivenciem um ambiente de previsibilidade de demanda, já que planejamento não tem sido o forte da cadeia nacional e óleo e gás.
Mafra afirmou ainda que a certificação é uma estratégia de apuração de conteúdo local de longo prazo, sendo uma vantagem competitiva para o mercado. "Neste segundo trimestre batemos o recorde de 34.000 certificações. Os dados da certificação são elementos indutores de políticas de desenvolvimento", informou.
De acordo com o representante da ANP, ainda é necessário a redução do Custo Brasil, a integração da cadeia de suprimentos, investimento em infra-estrutura e pesquisa e desenvolvimento (P&D), modernização das relações entre universidades e cadeia supridora e alavancagem da inovação em áreas foco do setor.
Na ocasião, participaram também das discussões, Cesar Prata, presidente da Abimaq e Antonio Gil Padilha, superintendente executivo da Secretaria de Petróleo, Gás e Indústria Naval da Caixa.
Padilha considerou ainda como gargalos da cadeia de fornecedores do setor: a capacidade de produção, mão de obra qualificada, carga tributária e preços competitivos. Quatro anos após entrar oficialmente na indústria naval, a Caixa já liberou R$ 5 bilhões em créditos para empresas do setor. Além desses recursos, a Caixa ainda tem R$ 1 bilhão em fase de aprovação.

3- Firjan investe R$ 55 milhões em formação de mão de obra naval
Fonte: Redação TN/ PRNewswire 
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) informou  durante a Navalshore 2013, que já foram investidos R$ 55 milhões nas unidades do Senai no Estado para formação de mão de obra para atender a indústria naval e offshore.
"Temos 150 tipos de capacitação. Em 2012 formamos 17 mil alunos e a projeção para 2013 é de 24 mil", disse Alexandre dos Reis, diretor de óleo e gás da Firjan.
Recentemente a federação firmou parceria com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) para que o Centro de Tecnologia do Senai Solda forme profissionais para atuar com soldagem a laser.

4- Navalshore: Brasil está no último estágio para se tornar potência na indústria naval, afirma presidente da Transpetro 
O Brasil é, atualmente, a quarta carteira mundial na encomendas de navios, atrás apenas da Noruega, Estados Unidos e Grécia. Isso, no entanto, ainda não torna o país uma potência do setor, afirmou o presidente da Transpetro, Sérgio Machado. "Estamos no último estágio para chegar lá. Primeiro começamos a construir navios, depois atingimos o índice de 65% do conteúdo nacionalizado e agora buscamos a meta de nos tornarmos competitivos a nível mundial".
Para isso, ressaltou Machado, o Brasil precisa aperfeiçoar a gestão e usar todo o conhecimento adquirido nos últimos anos. "Temos estaleiros modernos e aqueles que estão se modernizando, mas precisamos consolidar a indústria naval como um todo, de forma sustentável. Temos condições de dar este grande salto", disse.  
Argentina defende envolvimento latino-americano
O subscretário de Portos e Vias Navegáveis da Argentina, Horácio Tettamanti, está participando da Navalshore - Matintech South America 2013 com o objetivo de retomar as negociações com autoridades brasileiras para ampliar a participação do país vizinho na indústria naval brasileira. "Superamos uma crise na nossa indústria nos anos 80 e 90 e hoje estamos com a capacidade ideal para atendermos este crescimento do setor naval no Brasil, principalmente pelos avanço conquistados com o pré-sal", explicou.
Tettamanti defendeu que o governo brasileiro faça uma adequação normativa para permitir que a Argentina seja inserida em dois campos da cadeia produtiva: no fornecimento de equipamentos e serviços e na participação de acordos financeiros binacionais. "Gostaríamos que o conceito de conteúdo local utilizado no Brasil fosse ampliado para conteúdo latino-americano. Acreditamos que é um setor que deve envolver todo o continente", afirmou. 
Créditos para a indústria naval
Quatro anos após entrar oficialmente no segmento naval, a Caixa Econômica Federal já liberou R$ 5 bilhões em créditos para empresas do setor. "Quando participamos da Navalshore em 2010 nós tínhamos uma intenção. Em 2011 já contávamos com um projeto e, em 2012, entramos definitivamente no mercado. Além destes recursos destinados ao segmento, ainda temos R$ 1 bilhão em fase de aprovação", disse o superintendente executivo da Caixa, Antônio Gil Silveira.
Fonte: INTERMARKET Assessoria

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