sábado, 11 de maio de 2013

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 129


I – NOTÍCIAS

1- Abraceel coordena missão para conhecer mercado de gás de xisto nos EUA
A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que reúne os agentes do mercado livre de eletricidade no Brasil, vai aos Estados Unidos ainda este mês para conhecer a exploração de gás de xisto. O objetivo é levantar os mecanismos regulatórios que permitiram a expansão do segmento no mercado norte-americano, bem como as soluções tecnológicas.
Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel e coordenador do Fórum de Gás Natural no Brasil, fará parte da comitiva, que terá também membros de outras entidades do setor energético, bem como representantes do poder legislativo. Os participantes visitarão o congresso norte-americano, a American National Gás Alliance e a empresa de exploração da gás Chesapeaky Energy.
“Como o mercado norte-americano, o Brasil conta com um potencial enorme de exploração de gás natural e temos de estar preparados para fazer esse segmento deslanchar”, destaca Medeiros. “Isso pode representar uma enorme fonte de novos investimentos produtivos, bem como um vetor de competitividade para a nossa indústria”, complementa. “Precisamos de uma lei urgente que efetivamente abra o mercado de gás no país e reduza o seu preço”. 
Fonte: Ascom Abraceel

2- Embrapii estará em funcionamento em 1 mês, diz Raupp
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, anunciou  que a Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) vai estar em funcionamento dentro de um mês. Ele deu a declaração em entrevista à imprensa durante a assinatura de constituição da Embrapii, uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério da Educação (MEC) e Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.
O objetivo da entidade é fomentar projetos de cooperação entre empresas nacionais e instituições de pesquisa e desenvolvimento para a criação de produtos e processos inovadores. A Embrapii será uma Organização Social com capital inicial de R$ 1 bilhão para serem investidos em 2013 e 2014.
Fonte: Agência Estado
   
3- Petrobras encerra participação na OTC 2013 com sessão sobre tecnologias submarinas
Manifold. FMC 
A Petrobras encerrou a participação na Offshore Technology Conference (OTC), em Houston (EUA), na quinta-feira (10), com sessão técnica sobre tecnologia de sistemas submarinos. Além dos projetos em andamento e em teste, a companhia apresentou as perspectivas nesse segmento.
As principais vantagens desses sistemas são a antecipação da produção, o aumento no fator de recuperação (porcentagem de petróleo e gás que se consegue extrair dos reservatórios) e o aumento da capacidade de processamento das plataformas. Esse último benefício se dá porque, no caso do separador submarino de água e petróleo, a água produzida (extraída junto com o petróleo) é reinjetada no reservatório ainda no fundo do mar e, dessa forma, a capacidade da plataforma é utilizada  principalmente para a produção de petróleo.
Fábio Alves Albuquerque, engenheiro de equipamentos da área de tecnologia de equipamentos submarinos do Cenpes (Centro de Pesquisa da Petrobras) abordou as perspectivas dessas tecnologias. Ele disse que a companhia tem como um de seus focos o desenvolvimento e a disponibilização dessas tecnologias para aplicação. "Para esse objetivo, a principal meta da Petrobras é trabalhar junto com os fornecedores e outros operadores".
A sessão foi conduzida pelo coordenador do Procap - Visão Futuro (programa de desenvolvimento tecnológico em águas profundas da Petrobras), Marcos Morais, e contou com outros representantes da empresa. Técnicos da Petrobras também conduziram duas sessões na quarta-feira (8) sobre energia elétrica submarina e sobre avanços em sistemas de tubulação compostos para aplicações offshore.
Fonte: Agência Petrobras

4- Petrobras planeja construir Centro de Excelência para a Indústria Naval
Agência Petrobras 
Os planos para a construção de um centro de excelência para a indústria naval no Brasil foram o destaque da apresentação realizada pelo assessor da presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Programa Nacional de Mobilização da Indústria do Petróleo (Prominp), Paulo Sergio Rodrigues Alonso, durante evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil - Texas (Bratecc), que aconteceu em Houston - em evento paralelo à Offshore Technology Conference (OTC).
Paulo Alonso ressaltou que, hoje, o maior desafio para alavancar o pré-sal está na indústria naval e nos estaleiros. “O slogan da NASA cabe bem nesta situação ‘Falhar não é uma opção’. Estamos trabalhando junto com os estaleiros para que possamos atender a demanda e manter a agenda definida em nosso Plano de Negócios, eles não podem falhar. Os desafios são muitos para alcançar um benchmark no setor da construção marítima e para isso seria absolutamente essencial a parceria com empresas internacionais e universidades”, concluiu o executivo.
Hoje a média de conteúdo local nas operações de exploração e produção da Petrobras fica entre 55% e 65%. “Para os outros 35% precisamos do apoio das empresas internacionais para conseguir desenvolver nossos projetos, entendemos que a associação com empresas internacionais é a melhor solução para os gargalos tecnológicos, além do trabalho feito em parceria com universidades para alcançar resultados no longo prazo”, explicou.
Paulo Alonso ressaltou o crescimento da demanda de bens e serviços para a indústria naval nos próximos cinco anos. “Todas as contratações da Petrobras são baseadas em padrões internacionais, então sabemos quanto vai custar cada equipamento e serviços dentro do projeto”.
O executivo também destacou a política de conteúdo local da Petrobras, o Prominp, e a importância do crescimento da indústria naval brasileira. “Enquanto a produção de petróleo e gás continua crescendo com o desenvolvimento do pré-sal, as oportunidades de investimentos e parcerias no setor vão continuar a crescer para investidores de toda a cadeia de petróleo. Por conta das operações no pré-sal e pela magnitude do nosso plano de negócios,  perspectivas e particularidades da exploração em águas profundas, não podemos usar equipamentos prontos, precisamos desenvolver tecnologia de ponta e os equipamentos para atender essa demanda”, afirmou.
“As empresas internacionais interessadas em se estabelecer no Brasil são bem-vindas e poderão trabalhar em parceria com empresas brasileiras, ou mesmo sozinhas”, concluiu Paulo Alonso.
Fonte: Agência Petrobras

5- Etanol, o exemplo global  
O programa de etanol brasileiro, extraído da cana-de-açúcar, é visto como uma importante opção no campo dos combustíveis renováveis e sustentáveis. A opinião é de Cornelius Kölblin, estrategista de comunicação para gestão de marca e de marketing da BMW. O executivo falou à DINHEIRO após proferir palestra na Conferência Internacional Sustainable Brands, que acontece no Rio de Janeiro. "Uma das opções para usar esse combustivel de forma ainda mais eficiente é por meio da adoção de motores híbridos: movidos a eletricidade e etanol", disse. Para ele, o consumidor de automóveis, no futuro próximo, deverá levar em conta, na hora de decidir pela compra, não apenas o que é "queimado no tanque de combustível", mas sim a eficiência do veículo. "E nisso, o etanol pode funcionar como uma vantagem competitiva para países como o Brasil." 
Fonte: Portal IstoÉ Dinheiro


II – COMENTÁRIOS

1- OTC 2013 tem recorde no número de participantes 
TN Petróleo 
Especialistas da indústria de energia offshore em todo o mundo se reuniram entre os dias 6 e 9 de maio, na Offshore Technology Conference (OTC) no Reliant Park em Houston. A participação na conferência atingiu o número de 104.800 presentes, o segundo maior da história e um aumento de 17% em relação ao que foi registrado no ano passado.
O evento contou com 2.728 empresas que representam 40 países, incluindo 244 novos expositores em 2013. As empresas internacionais eram 39% dos expositores.
"Tivemos uma conferência ótima, com cobertura técnica ampla e profunda, apoiada por excelentes painéis e apresentações", disse Steve Balint, chairman da OTC. "Tecnologia é o coração da indústria offshore e tudo isso estava aqui em exibição na OTC 2013.", completou. 
O evento deste ano apresentou nove sessões painéis, 29 apresentações de executivos em almoços e cafés da manhã, e 298 trabalhos técnicos. Os principais porta-vozes de grandes CPI, NOCs e operadores independentes apresentaram suas opiniões sobre os desafios atuais e os caminhos futuros da indústria. A OTC reconheceu 15 tecnologias por sua inovação que permitem à indústria offshore de produzir petróleo da melhor maneira possível. 
Governadores (Texas, Alabama, Alaska, Mississippi, Carolina do Norte e Carolina do Sul) do Outer Continental Shelf Governors Coalition participaram de um painel de discussão sobre o desenvolvimento de energia offshore e da necessidade de uma maior cooperação entre os estados e o governo federal.
O secretário americano do Interior, Sally Jewell, visitou o pavilhão de exposições e uma conferência de imprensa onde falou sobre o seu compromisso de trabalhar com os líderes da indústria para garantir operações de exploração offshore de petróleo e gás ambientalmente seguras e responsáveis. 
Entre os dias 6 e 9 de maio, especialistas da indústria de energia offshore em todo o mundo se reuniram na Offshore Technology Conference (OTC) no Reliant Park, em Houston, nos Estados Unidos. A participação na conferência atingiu o número de 104.800 presentes, o segundo maior da história e um aumento de 17% em relação ao que foi registrado no ano passado. O evento contou com 2.728 empresas que representam 40 países, incluindo 244 novos expositores em 2013. As empresas internacionais eram 39% dos expositores.
"Tivemos uma conferência ótima, com cobertura técnica ampla e profunda, apoiada por excelentes painéis e apresentações", disse Steve Balint, chairman da OTC. "Tecnologia é o coração da indústria offshore e tudo isso estava aqui em exibição na OTC 2013.", completou.
O evento deste ano apresentou nove sessões painéis, 29 apresentações de executivos em almoços e cafés da manhã, e 298 trabalhos técnicos. Os principais porta-vozes de grandes CPI, NOCs e operadores independentes apresentaram suas opiniões sobre os desafios atuais e os caminhos futuros da indústria. A OTC reconheceu 15 tecnologias por sua inovação que permitem à indústria offshore de produzir petróleo da melhor maneira possível. 
Governadores (Texas, Alabama, Alaska, Mississippi, Carolina do Norte e Carolina do Sul) do Outer Continental Shelf Governors Coalition participaram de um painel de discussão sobre o desenvolvimento de energia offshore e da necessidade de uma maior cooperação entre os estados e o governo federal. O secretário americano do Interior, Sally Jewell, visitou o pavilhão de exposições e uma conferência de imprensa onde falou sobre o seu compromisso de trabalhar com os líderes da indústria para garantir operações de exploração offshore de petróleo e gás ambientalmente seguras e responsáveis. 
Ministros de Energia e altos executivos de companhias petrolíferas nacionais participaram de um painel onde eles compartilharam suas perspectivas sobre como a indústria e seus parceiros devem ajustar para enfrentar os desafios futuros de abastecimento, e como as empresas e os governos devem desempenhar o seu papel para moldar o futuro da energia. 
O príncipe da Noruega Haakon e sua esposa, a princesa Mette-Marit participaram do jantar anual da OTC no último domingo para comemorar o 40 º aniversário da participação da Noruega no evento. O jantar foi assistido por mais de 1.000 líderes da indústria e participantes da conferência, e arrecadou US$ 250.000 para o Centro de Energia Offshore. Na segunda, o casal real visitou o pavilhão de exposições, onde mais de 60 empresas norueguesas faziam parte do Pavilhão da Noruega.
Mais de 100 professores da região de Houston e 200 estudantes participaram do Instituto de Educação de Energia, onde os professores aprenderam a ensinar conceitos científicos de energia e sua importância. Os alunos participantes viram em primeira mão, as oportunidades interessantes que a indústria do petróleo e gás pode oferecer.
A OTC também apresentou o prêmio Distinguished Achievement Award 2013 para Ken Arnold, OTC Heritage Awards para James Brill e Dendy Sloan, e o prêmio Distinguished Achievement Award para empresas, organizações ou instituições.  A OTC 2014 já está confirmada e irá acontecer entre os dias 05 e 08 maio, mais uma vez no Reliant Park, em Houston, no Texas.
Fonte: OTC

2- Produção de petróleo cai 10% no 1º trimestre  
Em março, produção nacional atingiu o pior nível desde dezembro de 2008, com paradas para manutenção de plataformas e o adiamento da entrada de novos projetos este ano.
A produção brasileira de petróleo despencou no primeiro trimestre de 2013, fechando o período em 2,063 milhões de barris por dia, queda de 9,6% com relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho foi bastante impactado pela produção de março, que ficou em 1,958 milhão de barris por dia, a pior média desde dezembro de 2008.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o resultado de março teve influência de paradas para manutenção nas plataformas dos campos de Ostra e Argonauta, operados pela anglo-holandesa Shell, Peregrino, operado pela norueguesa Statoil, e Marlim Sul, o maior produtor brasileiro de petróleo, operado pela Petrobras - todos eles na Bacia de Campos.
Para o analista Walter de Vitto, da consultoria Tendências, dois fatores têm prejudicado o desempenho do setor petrolífero brasileiro. "Há uma questão conjuntural, que é uma maior obrigação com paradas para manutenção, além da frustração da produção da Petrobras e de algumas empresas privadas no Brasil", comentou.
Houve efeito de paradas para manutenção também nas estatísticas de produção do mês de fevereiro, que apresentou queda de 8,5%, mesmo com a entrada de duas novas plataformas em operação -nos projetos Sapinhoá e Baúna, no pré-sal da Bacia de Santos.
O mau desempenho da produção nacional tem provocado estragos na balança comercial brasileira: no primeiro trimestre, as importações de petróleo bruto cresceram 21,52%, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex), para US$ 3,6 bilhões.
Vitto vê uma recuperação na produção nos próximos meses, com a chegada de novas plataformas da Petrobras e o retorno do campo de Frade, da Chevron. Mesmo assim, a expectativa do mercado é que a produção brasileira de petróleo termine 2013 no mesmo nível de 2012.
Em seu planejamento estratégico, a Petrobras prevê crescimento de produção apenas a partir de 2014. Este ano, sua produção no Brasil será, em média, de 2 milhões de barris por dia, mesmo nível dos dois últimos anos. Em 2016, a meta é atingir os 2,5 milhões de barris por dia.
A produção brasileira de petróleo chegou a bater 2,3 milhões de barris por dia no final de 2011, mas nos últimos meses de 2012 vinha oscilando em torno dos 2,1 milhões de barris, cerca de 10% proveniente de projetos operados por empresas privadas, que vinham colaborando para manter o volume acima dos 2 milhões de barris por dia.
Já a produção brasileira de gás natural vem batendo sucessivos recordes e chegou a 77,3 milhões de metros cúbicos por dia em março, com grande influência do consumo para geração de energia. 
Fonte: Brasil Econômico

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