sábado, 5 de janeiro de 2013

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 114


I – NOTÍCIAS 

1- FINEP tem R$ 8 bi de crédito para financiar empresas inovadoras 
A FINEP reafirma para 2013 a decisão de apoiar e ampliar o crédito para empresas com foco em inovação. Esta política se reflete em números. Para novas operações de crédito, a financiadora vai oferecer recursos de R$ 8 bilhões para contratações e espera desembolsar mais de R$ 5 bilhões, de acordo com as novas políticas do governo. 
Esses recursos vêm de diversas fontes de captação, como o PSI (Plano de Sustentação do Investimento), com cerca de R$ 4 bilhões. Compõem ainda o orçamento recursos próprios, além de outros vindos do FAT, Funttel e FNDCT. O anúncio dos recursos foi feito em conjunto com o lançamento de um novo programa de crédito para micro, pequenas e grandes empresas, o INOVACRED. 
A partir de 1º de janeiro, os projetos de inovação, financiados com recursos do PSI, serão contratados com taxas de juros de 3,5%, consideradas as menores do mercado. O prazo para pagamento é de até 10 anos com quatro de carência. 
Os novos limites foram definidos pela Resolução Nº 4.170, de 20/12/12, editada pelo Banco Central, que estabelece as condições necessárias à concessão de financiamentos passíveis de subvenção econômica com equalização das taxas de juros. 
Com isso, a FINEP dobrou de R$ 3 bi para R$ 6 bi o limite de concessão de crédito com taxas de juros subsidiados , “o que permite que a financiadora contrate até R$ 8 bi em 2013”, garante o diretor de Administração e Finanças da FINEP, Fernando Ribeiro.“O compromisso da FINEP é ampliar a oferta de recursos e até correr riscos com as empresas dispostas a inovar”, esclarece o diretor.
Há boas novas também vindas das operações sem retorno. A FINEP executou 100% do orçamento do FNDCT de 2012, considerando os limites fiscais. O orçamento inicial era de R$ 2,8 bi, mas o Governo autorizou a execução de R$ 2,1 bilhões, que foram totalmente comprometidos. 

2- Produção da Petrobras no Brasil aumenta 1,5% em novembro
Redação - 03/01/2013
A Petrobras comunicou nesta quinta-feira (3) que a produção de petróleo da companhia, no Brasil, no mês de novembro de 2012, atingiu 1.968.307 barris por dia (bpd), volume 1,5% acima do produzido em outubro. Se somada a parcela operada para seus parceiros, esse volume chega a 2.007.346 bpd, ou 1,7% de aumento em relação a outubro.
A produção de gás natural nos campos da companhia no Brasil alcançou 62,179 milhões de metros cúbicos por dia. Se for considerada a produção somada à parcela operada para seus parceiros, esse volume chega a 68,464 milhões de metros cúbicos por dia. Ambos os valores mantém-se nos mesmos níveis do mês de outubro.
A produção total de petróleo e gás natural da companhia, considerados os campos no Brasil e no exterior, atingiu em novembro a média de 2.575.249 barris de óleo equivalente por dia (boed), volume próximo ao produzido em outubro (2.581.552 boed).
Os campos localizados no Brasil produziram 2.359.402 barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural), indicando um aumento de 1,2% na comparação com o mês anterior. O acréscimo deveu-se, principalmente, ao crescimento da produção da plataforma FPSO Cidade de Anchieta, localizada no pré-sal do campo de Baleia Azul, na Bacia de Campos, no litoral do Espírito Santo. Quando computada a produção da Petrobras somada à parcela operada para seus parceiros, esse valor atinge 2.437.973 barris de óleo equivalente por dia (boed), um incremento de 1,4% com relação ao mês de outubro.
Vale registrar que em novembro foi dada continuidade ao programa de paradas programadas para manutenção em plataformas da Bacia de Campos, como, por exemplo, a P-18, instalada no campo de Marlim, e a P-43, no campo de Barracuda.
Produção do exterior
A produção total do exterior foi de 215.847 boed, correspondendo a um recuo de 13,4% em relação ao mês anterior. Desse total 119.348 barris diários foram de petróleo, correspondendo a uma redução de 20,8% na comparação com outubro, devido ao fechamento dos poços, para manutenção, da plataforma de produção do campo de Akpo, na Nigéria.
A produção de gás natural chegou a 16,395 milhões de metros cúbicos/dia, representando um declínio de 2,1% em relação a outubro.

3- Novo gerente-geral da Petrobras no Espírito Santo toma posse
Agência Petrobras - 03/01/2013
O engenheiro José Luiz Marcusso tomou posse na quarta-feira (2) como gerente-geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção do Espírito Santo. Ele substitui o geólogo Luiz Robério Silva Ramos, que estava à frente da Unidade desde junho de 2009.
“Eu estou chegando para integrar essa equipe e prosseguir com a história de sucesso da UO-ES. Alta eficiência é a nossa obrigação e vamos continuar mostrando aos parceiros que trabalhamos com competência. Contem comigo para contribuir com esse time vencedor”, discursou Marcusso em sua posse.
Presente à cerimônia, o diretor de Exploração e Produção, José Formigli, ressaltou a importância da unidade capixaba para a companhia. “A Unidade do Espírito Santo tem curvas de produção ascendentes, com muitas oportunidades. As atividades de terra estão com resultados muito bons e tenho certeza que o belo trabalho do Robério terá continuidade com Marcusso”.
Em seu discurso de despedida, Luiz Robério agradeceu a todos da equipe da UO-ES. “Tive oportunidade de conviver e fazer parte de momentos importantes na história da Unidade e o meu sentimento é de alegria por isso. A UO-ES tem um papel cada vez mais significativo na Petrobras”.
Atendendo a um convite da área de E&P, Robério assume na sexta-feira (4) a gerência-geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção de Sergipe e Alagoas (UO-SEAL).
O gerente-executivo do E&P Sul-Sudeste, Erardo Gomes Barbosa Filho, também esteve em Vitória prestigiando a cerimônia.
Currículo
José Luiz Marcusso formou-se em engenharia elétrica pela Escola de Engenharia Mauá, é pós-graduado em marketing pela Fundação Getúlio Vargas e cursou engenharia de petróleo pela Universidade Petrobras em 1983, quando ingressou na companhia. Trabalhou na Bahia, no Rio de Janeiro e exerceu funções gerenciais relacionadas à produção de óleo em Natal (RN). Retornou ao Rio em 1998, onde respondeu, sucessivamente, por duas gerências gerais. Em 2006, assumiu a Gerência Geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UO-BS), onde atuou nos últimos seis anos.

4- FPSO Cidade de Itajaí chega à Bacia de Santos
Fonte: Agência Petrobras - 03/01/2013
O FPSO Cidade de Itajaí chegou na manhã do dia 29 de dezembro à sua locação definitiva para integrar o sistema de produção dos campos de Baúna e Piracaba, no pós-sal da Bacia de Santos. A embarcação, afretada à OOG-TKP (consórcio entre Odebrecht Óleo e Gás & Teekay Petrojarl), está sendo preparada para ancoragem e, segundo a Petrobras, deverá começar a produzir ainda neste mês.
A unidade do tipo FPSO, que produz, processa e armazena o petróleo, tem capacidade para processar até 80 mil barris de petróleo leve por dia e compressão de 2 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. A plataforma será interligada a seis poços produtores e cinco injetores, sendo quatro de água e um de gás.

5- Rosneft leva produção russa de petróleo a novo recorde
O aumento da extração de petróleo da estatal Rosneft manteve a produção da Rússia como a maior do mundo no ano passado, à frente de Arábia Saudita, mostraram dados do governo russo nesta quarta-feira (2).
A produção de petróleo subiu quase 1%, para 10,37 milhões de barris por dia, mas o crescimento pode parar neste ano devido ao esgotamento de campos na Sibéria.
A Rússia, cujas vendas de petróleo e gás representam quase metade das receitas orçamentárias, pretende manter sua produção de petróleo em 10 milhões de barris até 2020.
O governo russo aumentou sua participação na indústria do petróleo para mais de 50% após a estatal Rosneft fechar um acordo para adquirir a anglo-russa TNK-BP por cerca de 55 bilhões de dólares.
Após a aquisição, prevista para ser concluída no primeiro semestre deste ano, a Rosneft vai se tornar a maior produtora mundial, com produção de hidrocarbonetos de 4,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
A Rosneft relatou um dos maiores aumentos de produção de petróleo entre as grandes companhias de petróleo russas no ano passado, com um aumento de 2,3%, para 117,473 milhões de toneladas (2,4 milhões bpd) em uma base diária favorecida pelo aumento da produção em seu campo Vankor, na Sibéria Oriental, para 367 mil barris diários.
A Arábia Saudita tem restringido sua produção para estabilizar os preços do petróleo, que atingiram alta recorde no ano passado.
O aumento da extração de petróleo da estatal Rosneft manteve a produção da Rússia como a maior do mundo no ano passado, à frente de Arábia Saudita, mostraram dados do governo russo nesta quarta-feira (2).
A produção de petróleo subiu quase 1%, para 10,37 milhões de barris por dia, mas o crescimento pode parar neste ano devido ao esgotamento de campos na Sibéria.
A Rússia, cujas vendas de petróleo e gás representam quase metade das receitas orçamentárias, pretende manter sua produção de petróleo em 10 milhões de barris até 2020.
O governo russo aumentou sua participação na indústria do petróleo para mais de 50% após a estatal Rosneft fechar um acordo para adquirir a anglo-russa TNK-BP por cerca de 55 bilhões de dólares.
Após a aquisição, prevista para ser concluída no primeiro semestre deste ano, a Rosneft vai se tornar a maior produtora mundial, com produção de hidrocarbonetos de 4,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
A Rosneft relatou um dos maiores aumentos de produção de petróleo entre as grandes companhias de petróleo russas no ano passado, com um aumento de 2,3%, para 117,473 milhões de toneladas (2,4 milhões bpd) em uma base diária favorecida pelo aumento da produção em seu campo Vankor, na Sibéria Oriental, para 367 mil barris diários.
A Arábia Saudita tem restringido sua produção para estabilizar os preços do petróleo, que atingiram alta recorde no ano passado.
Fonte: Agência Reuters

6- BID disponibiliza R$ 50 milhões para projetos de sustentabilidade
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) disponibilizará R$ 50 milhões para garantia financeira a ações de Eficiência Energética em edificações privadas no Brasil, tendo como objetivo a redução de emissões de CO2 na atmosfera.
A apresentação foi feita à Associação Brasileira das Empresas e Serviços de Conservação de Energia (Abesco) e à Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), durante reunião na sede da Fiesp, em São Paulo.
Chamado de Mecanismo de Garantia de Eficiência Energética (EEGM), o projeto faz parte de programa do UNDP (United Nations Development Programme), da ONU, e do GEF (Global Environment Facility), um mecanismo multilateral de incentivo a projetos ambientais nos países em desenvolvimento para facilitar a realização de projetos de Eficiência Energética.
Fonte: Redação


II – COMENTÁRIOS

1- Informamos aos nossos leitores  que  entrou no ar  o site: www.ronaassessoria.com.br da empresa RONA ASSESSORIA COMERCIAL, titular deste Blog.
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2- Embarcação blindada é lançada no RJ
A DGS Defence lançou a segunda lancha da linha DGS 888 Interceptor, com blindagem e tecnologia stealth (de baixa percepção por radares). A embarcação, produto inédito no país, foi apresentada em dezembro a militares e autoridades dos governos federal e estadual, no Iate Clube do Rio de Janeiro.
Detentora da patente do modelo, a DGS Defence investiu na embarcação o que há de mais moderno em tecnologia de proteção balística. Sua cabine é blindada em nível NIJ III (utilizada antes somente em aviões de combate), o que a torna resistente a disparos de projéteis calibres 7,62 mm, e tem visão noturna.
Para garantir alta performance, a propulsão do DGS 888 Interceptor é feita por três motores de popa Evinrude que juntos geram 900 HP, permitindo velocidades superiores a 50 nós. O casco é fabricado em copolímero de etileno, plástico de engenharia de alto peso molecular - material também empregado em coletes a prova de bala e na blindagem de viaturas de combate -, o que oferece a essas embarcações extrema resistência a situações adversas.
Com foco em sustentabilidade, a DGS desenvolveu essa embarcação com materiais 100% recicláveis. A cabine, de alumínio, e seu casco podem ser totalmente reaproveitados. Além disso, durante o processo de fabricação, os resíduos do corte são aspirados, ensacados e enviados para empresas de reciclagem. No processo de produção, não são gerados ruídos acima de 80 decibéis, gases, fumos nocivos nem contaminação de água.
“Desenvolvemos uma nova geração de lanchas militares para o Brasil. Não existe similar no país. É uma grande conquista da equipe da DGS, que levou quase um ano para desenvolver o projeto do DGS 888 Interceptor”, explica Abilio Di Gerardi, fundador e presidente do estaleiro DGS Defence.
Sobre a DGS Defence
A DGS Defence é um estaleiro carioca dedicado a projetos e construção de embarcações militares, com o uso de alta tecnologia em engenharia naval. Cada lancha DGS é um projeto exclusivo, desenvolvido a partir das necessidades e características especiais de cada missão.
“Criamos uma nova geração de embarcações militares para o governo brasileiro, baseada em inovação tecnológica, desenvolvimento de novos materiais e alta tecnologia naval”, afirma Abilio Di Gerardi, presidente da DGS Defence. “Todas as embarcações tem alta resistência durante a operação - são insubmergíveis e utilizam materiais incombustíveis na sua fabricação, além de oferecer economia operacional, com custo de manutenção extremamente baixo”, conclui

3- Economia do país terá que crescer acima de 4% em 2013 para criar mais empregos
Fonte: Marli Moreira/Repórter da Agência Brasil
A economia brasileira terá de crescer a taxas bem superiores à média apontada por analistas (oscilando entre 3% e 4%), para que haja aumento de postos de trabalho e uma queda mais expressiva na taxa de desemprego. A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo economista Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Ele justificou que há uma capacidade ociosa nas empresas e a estratégia delas, em um primeiro momento, pode ser a de estender a jornada do pessoal já ocupado com adoção de horas extras. Se o Produto Interno Bruto (PIB) ficar próximo dos 3%, a taxa de ocupação pode ficar estável, acredita Ganz Lúcio.
Dados da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a novembro último, indicou leve queda na taxa de desemprego, que passou de 5,3% para 4,9%. Houve um recuo também no índice apurado em conjunto pelo Dieese e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), com a constatação de que 10,5% da População Economicamente Ativa (PEA) estavam desempregados em outubro, ante 10,9%, em setembro.
O levantamento relativo à Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), da Fundação Seade e do Dieese, é feito em sete regiões metropolitanas: Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Distrito Federal. Entre outubro do ano passado e igual mês deste ano, foram criados 514 mil empregos, número menor do que o total de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho (691 mil), o que elevou neste período em 177 mil o total de desempregados (2,365 milhões).
Embora, na virada de setembro para outubro, a indústria tenha sido a que mais contratou mão de obra com a oferta de 75 mil vagas e um crescimento de 2,5%, sobre outubro de 2011, o setor encolheu o número de vagas em 0,8% com a eliminação de 24 mil postos de trabalho. E é essa área do setor produtivo que pode vir, segundo Clemente Ganz Lúcio, a impulsionar a economia, no próximo ano.
“Há uma sinalização de retomada do emprego na indústria”, ressaltou o economista. Ele observou que, embora este segmento econômico tenha sido mais afetado pela queda na demanda internacional, houve a compensação dos benefícios concedidos pelo governo federal como, por exemplo, a medida de desoneração da folha de pagamento, oferta de linhas de crédito por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre outros estímulos.
Esse quadro permitiu “uma certa dinâmica da economia”, com manutenção da taxa de desemprego mais baixa e com ganhos salariais acima da inflação. No entanto, segundo Clemente, muitas empresas colocaram os investimentos “na geladeira”. Com base em projeções dos analistas, ele disse que a taxa de investimento neste ano ficou entre 18 e 19% e deveria alcançar algo em torno de 25% para que a economia crescesse entre 4 a 5%.
Na opinião dele, o desempenho da economia no ano que vem vai depender da reação externa, do quanto a Europa será capaz de contornar a crise no bloco do euro; da capacidade da China em aumentar as importações e do reaquecimento nos Estados Unidos.
“O Brasil não vai se sustentar para um crescimento tão grande se for depender apenas do mercado interno”, disse ele, pontuando que “emprego e renda são fundamentais para o crescimento”. O economista salientou que, em alguns segmentos, “tivemos uma situação de pleno emprego”, caso da construção civil. Porém, advertiu a necessidade de o país corrigir o problema da falta de profissionais especializados.
Um dos obstáculos a serem vencido para melhorar a competitividade em nível mundial, segundo ele, é a redução da diferença de custo da mão de obra. De acordo com Ganz Lúcio, a hora trabalhada nas empresas brasileiras custa entre cinco a sete vezes mais do que na China, e o valor na Alemanha equivale a um terço do gasto no Brasil, esclareceu.
Além disso, Clemente defendeu que a economia estará cada vez mais integrada. Ante essa realidade, sugere que é preciso também investir mais em inovação tecnológica e na capacidade de circulação de mercadorias por meio de melhorias da infraestrutura, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

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