segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 21

PARTE I – BREVES NOTICIAS

1- Aker leva manifold que será instalado no campo de Jubarte
A Aker Solutions, multinacional norueguesa do ramo de petróleo e gás, irá transportar entre os dias 25 e 29 de janeiro, o maior equipamento utilizado para escoamento da produção de gás natural já fabricado no Brasil.
O Pipeline End Manifold (Plem), é uma estrutura de grande porte, que serve para interligar diversos campos produtores de gás natural, localizados no fundo do mar. O equipamento é composto de uma estrutura principal (com módulos de produção acoplados) que pesa 293 toneladas, com 7,5 metros de largura, 21,3 metros de comprimento e 4,5 metros de altura.
O projeto do Plem começou a ser desenvolvido em dezembro de 2008 e foi totalmente fabricado, montado e testado na unidade da Aker Solutions, em Curitiba, representando um marco de desenvolvimento tecnológico para a empresa.
O PLEM será instalado na Bacia do Espirito Santo no campo de Jubarte, a uma profundidade de 1193 metros, e distante 85 km do litoral Sul do estado. O escoamento da produção do gás retirado do fundo do mar será feito por meio de gasodutos submarinos, que o levarão até o continente na Unidade de Tratamento de Gás (UTG) localizada em Anchieta, no Sul do Espirito Santo.

2- Petrobras planeja captar US$ 6 bilhões
A Petrobras planeja fazer captação de US$ 6 bilhões no mercado internacional para ajudar a financiar seu plano de investimentos de US$ 224 bilhões para os próximos cinco anos. A conclusão da operação está prevista para ocorrer em 27 de janeiro de 2011.
A capitalização será feita por meio de títulos com vencimentos programados para 5, 10 ou 30 anos. Os recursos captados serão utilizados para o financiamento dos investimentos previstos no Plano de Negócios 2010-2014.

3- Unisantos é credenciada pela ANP
A Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) foi credenciada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O credenciamento, por meio do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas da UNISANTOS, foi divulgado pelo Diário Oficial da União. Apenas 37 instituições no País estão credenciadas, sendo que 17 são universidades. No Estado de São Paulo, somente quatro instituições de ensino estão credenciadas.
A UNISANTOS está apta para executar atividades de pesquisa nas áreas de Desenvolvimento de produto e engenharia de processos e Desenvolvimento de produtos e processos para monitoração, manejo e conservação do meio ambiente.
O credenciamento reconhece que a UNISANTOS atua em áreas de relevante interesse para a indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis e/ou temas e áreas correlatas, como meio ambiente, energia e formação de recursos humanos. Evidencia, ainda, que a Universidade tem reconhecida idoneidade e competência tecnológica e possui infraestrutura e condições operacionais para a execução das atividades de pesquisa e desenvolvimento.

4- México vê recuperação de petróleo em 2012
Fonte: Valor Econômico
A produção de petróleo do México deve voltar a cair neste ano e começar a se recuperar somente em 2012, segundo estudo do Ministério da Energia do México. Se a previsão se confirmar, este será o sétimo ano seguido de queda.
No ano passado, o país produziu 2,57 milhões de barris de petróleo por dia; em 2011, estima o governo, serão 2,56 milhões.
O relatório, que faz uma previsão para o período de 2010 a 2025, diz que o governo conta que os leilões de áreas de exploração neste e no próximo ano permitirão à estatal de energia Petróleos Mexicanos (Pemex) ampliar a produção em 2012 para 2,63 milhões de barris diários. O ritmo de crescimento deverá se estender até pelo menos 2025.

5-Fusões e aquisições entre as petroleiras voltam ao pré-crise
Diante do consumo crescente em países emergentes e da estabilidade de preços em níveis elevados, o ritmo de negócios no setor de petróleo e gás recuperou, em 2010, o patamar pré-crise.
As perspectivas para 2011 são de cotações mais altas (até o pico de US$ 100 o barril) e de demanda ainda bastante aquecida. As conclusões são de estudo da consultoria Ernst & Young, obtido pela Folha.
O cenário favorável, diz a consultoria, permitiu o crescimento de 50% no número de fusões, aquisições e associações entre empresas do setor. Somente em ofertas públicas de ações foram registradas 45 aberturas de capital em Bolsas do mundo (como o a da brasileira HRT), ante apenas 17 em 2009.
Os IPOs (ofertas iniciais de ações, na sigla em inglês) movimentaram US$ 11 bilhões -em 2009, o valor havia sido de US$ 1,6 bilhão.
"O que se viu foi uma retomada consistente do setor em 2010, puxada principalmente pelo consumo dos países emergentes, liderados pela China", afirma Carlos Assis, sócio da Ernst & Young, responsável pelo setor de óleo e gás no Brasil.
Para garantir o suprimento de petróleo no longo prazo e assim sustentar seu crescimento econômico, as estatais chinesas procuram negócios ao redor do mundo. No fim de 2010, a Sinopec comprou uma fatia de 40% dos negócios da espanhola Repsol por US$ 7,1 bilhões.
Assis diz que as fusões e as aquisições de 2010 envolveram ativos (reservas de óleo, refinarias etc.) e empresas de países desenvolvidos, mas sempre impulsionadas pelo cenário de maior consumo nos emergentes.
Fonte: Valor Econômico/PEDRO SOARES/DO RIO

6- Inovações na Exploração do Petróleo
Os avanços na capacidade dos computadores estão proporcionando uma revolução na atividade de E&P, possibilitando uma analise mais eficaz das acumulações de petróleo no subsolo.
A mais recente novidade na aquisição sísmica são os métodos wide-azimute, aplicando um numero maior de receptores em várias direções, enriquecem a resolução das imagens.
Outra novidade é a utilização dos dados eletromagnéticos aplicados na medição de resistividade. Com este método espera-se uma radiografia mais detalhada do subsolo.


PARTE II – COMENTARIOS SOBRE AS PRINCIPAIS NOTICIAS

1-Conselheiro do Clube de Engenharia Paulo Metri analisa a situação dos royalties de petróleo
Quando a União entrega um bloco para uma empresa ou um consórcio, no momento da assinatura do contrato de partilha, o petróleo eventualmente existente naquele bloco, já não é mais, na sua totalidade, da União. Pelo contrato de partilha, a posse futura do petróleo a ser descoberto, em óleo ou convertido em dinheiro, será da empresa ou consórcio, do Fundo Social e dos beneficiários dos royalties. A parcela da União será a do Fundo Social.
Assim, quando o petróleo do próprio campo é entregue para ressarcir royalties pagos pelas empresas produtoras, o que se está fazendo, na verdade, é entregando petróleo que pertencia à empresa ou ao consórcio, ao Fundo Social e aos beneficiários dos royalties. Então, na prática, se está diminuindo o total que, a médio prazo, iria pertencer ao Fundo Social e aos beneficiários dos royalties, e aumentando o total da empresa ou consórcio.
A Petrobrás tem, por força de lei, 30% de participação em todos os consórcios futuros do pré-sal. Mas, os restantes 70% estão indo para os leilões e serão entregues para quem fizer a melhor oferta de doação de parcela do lucro (excedente em óleo) para o Fundo Social. O desejo de cada brasileiro deve ser que a Petrobrás ganhe o maior percentual possível de participação em cada bloco do pré-sal, em detrimento das empresas estrangeiras, pois elas, de uma forma geral, não compram localmente, quase nem empregam nacionais, nunca desenvolvem tecnologia aqui e não reinvestem o lucro no país.
Por outro lado, a ANP, aparentando servir a interesses diferentes dos da sociedade brasileira, coloca freqüentemente grande quantidade de blocos para serem leiloados acima da capacidade da Petrobrás de investir, em época em que o país está com seu suprimento garantido pela Petrobrás por mais de 17 anos, só com o pós-sal. A única explicação, triste, mas provida de nexo, é que a ANP está preocupada com a satisfação de interesses estrangeiros. O abastecimento dos países desenvolvidos, que são extremamente dependentes deste energético e não o possuem, não deveria sensibilizar a ANP. Assim, a pressa da ANP de realizar rodadas com muitos blocos, forçando a entrada das empresas estrangeiras no país, parece ser a nova forma, escamoteada, do “entreguismo”.
Além disso, quando a Petrobrás não participa do leilão de um bloco, há a possibilidade das demais empresas formarem um acordo de atuação conjunta, visando não competirem entre si e, com isso, arrematarem o bloco com uma promessa mínima da parcela do lucro, destinada ao Fundo Social. Desta forma, o maior prejudicado com a atuação não concorrencial das empresas será o Fundo Social, pois a ele caberá um baixo percentual do lucro. Portanto, para atender aos interesses da sociedade, a Petrobrás deve participar de todos os leilões, buscando aumentar sua participação em cada consórcio para além dos 30%.
Como uma observação, se lógica for utilizada para a definição do percentual do lucro a ser ofertado, visando o arremate de um bloco em um leilão, o modelo com o ressarcimento dos royalties permite aos concorrentes ofertarem um percentual maior, beneficiando, em última instância, o Fundo Social.
Então, se a Petrobrás for a maior empresa do pré-sal, por estar em todos os blocos e com alto percentual de participação em cada bloco, o ressarcimento dos royalties pagos por ela, estará permitindo a realização de um lucro maior, que ela poderá utilizar para vencer as empresas estrangeiras em novos leilões. Assim, entregar este ressarcimento à Petrobrás significa estarmos agindo no interesse da sociedade brasileira.
Na versão final do novo marco regulatório (lei 12.351), o ressarcimento do royalty em óleo é estabelecido em quatro artigos, enquanto, no parágrafo terceiro do artigo 64, ele é proibido, ou seja, a lei contém uma incoerência. Por outro lado, o artigo 64, que derivou de uma emenda do Senador Pedro Simon, também trata de outro assunto, a divisão dos royalties por todos os estados e municípios brasileiros. Creio que o presidente Lula vetou este artigo, mais porque ele dividia os royalties por todos estados e municípios brasileiros, mas, de passagem, ele resolveu o problema da incoerência da lei. Assim, saiu vitorioso o ressarcimento do royalty em óleo para as empresas.
Portanto, agora, o drama dos congressistas é ratificar ou rejeitar o veto do presidente Lula ao artigo 64. Neste assunto, creio que as opiniões não estão convergindo, pois existem grandes movimentos emocionais, com muitos políticos discursando só para sensibilizar as massas. Tenho opinião formada sobre a distribuição dos royalties por estados e municípios produtores e não produtores, mas eles representam só 10% da receita líquida da produção. Prefiro chamar a atenção para a parcela que vai para o Fundo Social, que eu espero que represente algo bem maior que 65% da receita líquida.

2- Al Gore relaciona enchentes no Rio de Janeiro ao aquecimento global
O ex-vice presidente dos EUA ,Al Gore, relacionou as enchentes da região serrana do Rio de Janeiro com o aquecimento global.
Citando também tragédias que atingiram Paquistão, Austrália, Colômbia e até sua cidade natal de Nashville, nos EUA, o político relacionou os fenômenos com o aquecimento global – tema do seu documentário “Uma verdade inconveniente”, que lhe rendeu um Oscar e o título de personalidade do ano da revista Time em 2007.
Grande parte do público da Campus Party lotava o espaço destinado ao Palco Principal, quando o ex-vice de Bil Clinton começou sua palestra dizendo “obrigado” em português e se desculpando por não falar a língua do país do evento. Na seqüência, solidarizou-se com as vítimas das enchentes que atingiram o Estado do Rio de Janeiro. “O mundo está com vocês [do Brasil] e sabemos quanta dor esse grande trauma causou para tantas famílias”, disse.
Gore disse que o rádio e a TV “emburreceram a democracia”, tornando cidadãos em consumidores. “A internet democratizou as comunicações, permitindo que indivíduos se unam em torno de uma questão comum, e descubram coisas de acordo com sua própria curiosidade”, explicou o ex-vice-presidente.
Êle foi cauteloso ao falar do site de vazamento Wikileaks, dizendo que há um embate entre aqueles que querem reter a informação e aqueles que querem divulgá-la, e que isso deve ser regido pela lei.
(Fonte: Germano Assad/ G1)

3- Mineradoras aumentam preço do ferro
Fonte: Valor Econômico - 21/01/2011
A produção das maiores mineradoras de ferro do mundo está num nível recorde e elas começaram a reajustar os preços, mantendo a tendência de alta que começou na segunda metade de 2010.
As siderúrgicas maiores compradoras do ferro transportado pelo mar, é que estão levando a facada e alertam em seus resultados que o preço da matéria-prima vai prejudicar seus lucros na maior parte do ano.
A terceira maior siderúrgica do mundo em faturamento, a sul-coreana Posco, informou este mês que o lucro caiu 60% no último trimestre de 2010 frente um ano antes, em parte por causa da forte alta no preço do ferro e do carvão coque, os dois principais ingredientes da produção de aço.
A Posco informou que seus custos com minério de ferro subiram 8%.
"Esperamos que a matéria-prima aumente, mas é difícil para nós repassar totalmente o custo em nossos produtos", disse o diretor-presidente da Posco, Chung Joon-yang durante a divulgação dos resultados trimestrais da empresa.
Semana que vem, durante a divulgação de seus resultados, a japonesa Nippon Steel Corp., que também importa muito ferro, deve divulgar que seus lucros também estão sendo prejudicados pela alta do ferro.
Enquanto isso, as maiores mineradoras do mundo, a Rio Tinto, a Vale SA e a BHP Billiton, estão divulgando que suas minas de ferro, um de seus produtos mais lucrativos, estão operando a todo vapor.
A produção de ferro das operações mundiais da Rio Tinto bateu um novo recorde trimestral, atingindo 65 milhões de toneladas, e um novo recorde anual de 239 milhões de toneladas, uma alta de 3% e de 9%, respectivamente, em relação ao mesmo período um ano antes. A BHP informou que a produção de ferro do trimestre subiu 4% frente um ano antes.
O preço do ferro está oscilando em US$ 186 a tonelada, segundo o índice da Platts, voltando ao valor atingido em abril, o mais alto dos últimos dois anos. A Vale aumentou o preço do ferro em 7% este mês.
A BHP está tentando se afastar ainda mais da dependência dos índices trimestrais de preços e vender mais ferro com base na oferta e na demanda do momento. Na essência, ela quer determinar o preço do ferro na hora em que o cliente precisar dele.
"Gostaríamos que receber o preço do mercado do dia, todo dia, por todas as nossas commodities, já que acreditamos que transparência no preço é bom para os consumidores e os produtores", disse a analistas o diretor-presidente da BHP, Marius Kloppers.
A BHP vende hoje em dia 90% de sua produção a esses preços de curto prazo. Em preparação para a continuidade dos aumentos na matéria-prima, as siderúrgicas estão tentando aumentar seus próprios preços para compensar a alta.
A segunda maior siderúrgica do mundo, a chinesa Baoshan Iron & Steel Co., já anunciou alta entre 3% e 7% em alguns de seus produtos mais importantes. Na América do Norte, o preço do aço laminado a quente, um produto básico, já subiu fortemente - cerca de 20% desde novembro.
Espera-se que sejam anunciados mais reajustes, mas se eles vão se sustentar depende da demanda e da oferta de cada região. No Brasil e na China os reajustes devem resistir porque a demanda continua relativamente forte para os produtos de aço. Mas em lugares como a Coreia do Sul e a América do Norte, os reajustes provavelmente serão menos duradouros.
Nos EUA, as usinas siderúrgicas estão operando a entre 70% e 75% da capacidade, um nível lucrativo mas que não indica uma demanda muito forte. "A sustentabilidade desses reajustes do aço é altamente questionável", disse o analista Leonardo Correa, do Barclays Capital, num relatório de pesquisa divulgado este mês.

4-Venezuela diz ter a maior reserva de petróleo do mundo
O governo da Venezuela afirmou ter ampliado suas reservas petrolíferas para 297 bilhões de barris, quantia que, se comprovada, pode transformar o país na maior reserva de petróleo do mundo, superando a Arábia Saudita.
"No final de 2010, tínhamos um nível de reservas de 217 bilhões de barris e estamos, agora, no início do ano, em posição de certificar 297 bilhões de barris", afirmou a jornalistas o ministro de Energia e Petróleo Rafael Ramirez.
Essa quantia é baseada em informações da estatal venezuelana PDVSA e das empresas transnacionais que operam no país. No entanto, os números ainda necessitam da certificação da OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo).
Topo do ranking
Se a reserva for certificada, a Venezuela assume o primeiro lugar no ranking de países com as maiores reservas do óleo no mundo, deixando atrás países como a Arábia Saudita, que possui 266 bilhões de barris, de acordo com a OPEP.
Do total de 297 bilhões de barris, 220 bilhões estão na faixa petrolífera do Orinoco, cuja reserva estimada pode superar os 319 bilhões de barris e é considerada a maior jazida petrolífera do mundo.

"A Venezuela continua ampliando sua base de recursos, diferente de muitos países que já esgotaram seus recursos", afirmou Ramirez.
De acordo com o governo, quando o presidente venezuelano Hugo Chávez assumiu o poder, em 1999, a reserva petrolífera do país era de 75 bilhões de barris.
Desde então, o governo foi tomando paulatinamente o controle da estatal PDVSA e em 2007 foi firmado o decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos, que determina a exploração do petróleo em regime de empresas mistas com capital internacional.
Neste tipo de associação, o Estado venezuelano é o principal acionista e quem determina o local de execução dos projetos de exploração. "Com essas reservas e a esse ritmo de exploração, a Venezuela tem petróleo para mais 200 anos", afirmou Chávez na semana passada.

"Preço justo"
Com uma economia baseada fundamentalmente na exploração do óleo, a queda dos preços do barril registradas durante a crise financeira afetou os ingressos do país, o único dos países membros da OPEP que não registrou crescimento econômico em 2010.
Para Ramirez, o "preço justo" do barril é de US$ 100. "Pensamos que o preço deva chegar aí (a US$100) e não será preciso nenhuma reunião extraordinária da OPEP para tratar deste assunto", afirmou.
O preço do petróleo nesta quarta-feira teve uma pequena queda e o barril foi cotado em US$90,86
Ramirez disse ainda que a Venezuela não pretende incrementar sua produção petrolífera nesta ano. "Nossa cota é de 3,11 milhões (de barris por dia), não vamos passar disso neste ano"; disse.
Cifras da OPEP, no entanto, indicam que o país extrai diariamente 2,3 milhões de barris diários, quinto maior exportador de petróleo do mundo.
Fonte: BBC Brasil

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