quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 15

I-NOTICIAS DO MERCADO DE OIL & GAS & ENERGIA

1-Grupo Bimbo anuncia a construção de parque eólico para a indústria de alimentos
O diretor-geral do Grupo Bimbo, Daniel Servitje, anunciou a construção do "Piedra Larga", o maior parque eólico do mundo para a indústria alimentícia, que abastecerá o consumo elétrico de 50% de suas operações, no mundo, e 100% no México.
Com uma potência instalada de 90 MW, o parque abastecerá o consumo elétrico de 65 instalações da empresa no México.
O Grupo Bimbo focou sua atenção em energia eólica, para cumprir com o permanente compromisso do Grupo com o meio ambiente.

2-Para Gabrielli, estados produtores deveriam ficar com a maior parte dos royaties do pré-sal
Fonte: Agência Brasil
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, defendeu a nova lei de distribuição dos royalties do petróleo do pré-sal, aprovada na madrugada de ontem (2) pelo Congresso. Para ele, os estados produtores não terão perdas, mas os estados que não produzem petróleo passarão a ganhar uma parcela dessa riqueza. Mas fez uma ressalva: “Acho que tem que ter um pouco mais para os estados produtores e também um pouco mais do que [há hoje para] os que não produzem”, disse Gabrielli.
Segundo o projeto aprovado, parte o dinheiro do petróleo do pré-sal será reservada para a União e estados e municípios produtores ou que sejam afetados pela exploração. O restante será dividido meio a meio entre todos os estados e municípios com base nos critérios de distribuição dos fundos de Participação dos Estados e dos Municípios.
“Para a Petrobras, a distribuição dos royalites é indiferente porque vamos pagar de qualquer maneira. Eu, como cidadão, acho que a distribuição da forma como está é inadequada, porque concentra uma quantidade de royalites em alguns estados. Acho, por outro lado, que a distribuição igualitária é inadequada porque os estados onde está a produção devem recolher mais”, afirmou o presidente da estatal.

3-Gerdau integrará núcleo de gestão governamental
Fonte: Valor Econômico
Dr Gerdau revelou que a idéia é colaborar, com a experiência acumulada no comando do Movimento Brasil Competitivo (MBC), para uma maior agilidade na máquina pública. "Precisamos oferecer o máximo de qualidade nos serviços prestados à população", disse ele, após reunião na manhã de ontem com a presidente eleita, Dilma Rousseff.
O Movimento Brasil Competitivo, composto por técnicos especializados em diversos setores, já faz um trabalho de acompanhamento e consultoria em dez estados. Nesses casos, é firmado um contrato entre os técnicos e consultores com as administrações estaduais e são promovidas auditorias e sugestões de cortes de gastos. Segundo Gerdau, o trabalho do grupo é fazer "aprimoramento e tecnologia de gestão". O modelo combina com o discurso feito pela futura ministra Miriam Belchior no dia do seu anúncio oficial de que "é possível fazer mais com menos".
Na conversa que teve com Dilma, Gerdau e a presidente discutiram como modelo de atuação o que é feito hoje no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), programa do qual Miriam é a grande gestora. "Queremos estender esse perfil a todas as áreas estratégicas do governo, como obras, educação e saúde", declarou Gerdau.

4- Receita com Exportação de Açúcar é Recorde
A receita com exportações de açúcar em novembro é recorde de todos os tempos, com arrecadação de US$ 1,5 bilhão no período, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A receita é superior em 11,3% aos US$ 1,34 bilhão verificados em outubro. Em relação as exportações de novembro de 2009, a receita subiu 46,7%.
Em volume, as exportações brasileiras de açúcar ficaram em 3,10 milhões de toneladas no mês de novembro. É o terceiro maior volume registrado. O volume embarcado em novembro é 3,5% superior as 3 milhões de toneladas embarcadas em outubro e 25,4% superior às exportações de novembro de 2009, que foram de 2,47 milhões de toneladas.
Do total exportado em novembro, 2,56 milhões de toneladas foram de açúcar demerara, e 545 mil toneladas foram de refinado.
Fonte: Agência Estado

5-Delta Energia inaugura sua primeira usina de biodiesel em MS
O Grupo Delta Energia inaugura sua primeira unidade produtora de biodiesel, a Delta Biocombustíveis. A empresa, localizada em Rio Brilhante (MS), vai iniciar suas atividades com capacidade operacional de 100 milhões de litros, de acordo com o diretor operacional, Ricardo Alonso. A expectativa é de dobrar esta capacidade até o final de 2011.
"Já investimos na capacidade de tancagem suficiente para uma produção de 200 milhões de litros por ano", disse ele. A empresa não forneceu dados de investimentos na planta. Segundo ele, a planta já vendeu 6 milhões de litros de biodiesel no último leilão de compra da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Alonso afirma que a Delta irá utilizar principalmente óleo de soja, gordura animal e óleo de algodão.

6-Porto para Comperj tem valor de R$ 200 milhões
O porto que a Petrobras pretende construir na região de São Gonçalo, Rio de Janeiro, para receber as máquinas a serem empregadas na construção do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), demandará investimentos de R$ 200 milhões.
A informação é do diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em seminário sobre ao mercado de petróleo no Rio de Janeiro. “As estradas e pontes da região não darão conta do grande movimento de máquinas pesadas do Comperj e por isso o porto se faz necessário”, explicou.
O executivo adiantou que o convênio que irá viabilizar a construção do porto será firmado pela estatal, pelo governo do estado do Rio e pelo governo municipal de São Gonçalo. A ideia da Petrobras é construir a unidade e depois arrendá-la ao poder público. Costa garantiu que a Petrobras não tem interesse em administrar o terminal, que ficará na Praia da Ribeira e será de pequeno porte. O Comperj terá duas refinarias de derivados de petróleo e um grande parque petroquímico. As obras estão com conclusão prevista para 2014.
Fonte: Jornal do Commercio – Rio de Janeiro

7-Obras de construção do Estaleiro Eisa começam no primeiro semestre de 2011
Os últimos processos para a implantação do Estaleiro Eisa Alagoas que será construído no próximo ano, em Coruripe, foram discutidos esta semana, em São Paulo, entre o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes, e o empresário German Efromovich.
O secretário explicou que ainda no primeiro semestre do próximo ano, possivelmente em março, começam as obras de construção do Estaleiro.
Ele explicou que o Ibama ainda não enviou os técnicos para o estudo da supressão complementar do mangue, em Pontal de Coruripe, para o Eisa Alagoas ficar completo com os 210 hectares.
Fonte: Agência Alagoas


II – COMENTARIOS

1-ANP vai retomar licitações em áreas de petróleo
A aprovação pela Câmara Federal do modelo de partilha para a exploração de petróleo na região do pré-sal abre caminho para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) retomar as licitações interrompidas em 2008, com a 10ª Rodada de áreas de petróleo.
O diretor da agência, Haroldo Lima, acredita que o 11º leilão pode ocorrer no primeiro semestre de 2011.
Essa licitação, porém, já está praticamente fechada e não trará nenhuma oferta do pré-sal. Para leiloar áreas nessa região, que se estende por 200 quilômetros de costa, da bacia do Espírito Santo até a do Paraná, será necessário uma autorização do CNPE.
O secretário executivo de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, já havia revelado, há dois meses, que as reservas descobertas na área de Libra - perfurada pela ANP visando inicialmente a cessão onerosa à Petrobras - podem atingir 8 bilhões de barris de óleo. O volume é equivalente ao máximo estimado para o bloco de Tupi, que iniciou este ano a produção experimental.
Para o secretário a área certamente estará numa primeira rodada com sistema de partilha, mas não deverá ser a única a ser ofertada. Ele comentou que o primeiro leilão ocorrerá logo depois da 11ª Rodada de Licitações. "A 11ª Rodada já está pronta. Todos os mecanismos estão praticamente concluídos, bastando apenas a autorização do CNPE", confirmou ontem Haroldo Lima. Este leilão listará áreas que vão da Bahia ao Amazonas, na chamada "margem equatorial brasileira". "Isso inclui águas profundas, águas rasas e em terra, mas exclui toda a área do pré-sal", informou Lima.

2-Petrobras escoará combustível para o Centro-Oeste
Fonte: DCI
A Petrobras pretende usar a Ferrovia Norte-Sul para escoar combustíveis e outros derivados de petróleo da Refinaria do Maranhão para a Região Centro-Oeste.
Segundo o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, a Petrobras já está negociando com a Vale, operadora da Ferrovia Norte-Sul, que liga o Norte ao Centro-Oeste.
Segundo Costa, a ferrovia é usada para levar grãos e minério até o Porto de Itaqui, no Maranhão. No trajeto de volta, os vagões ficam vazios. A idéia é aproveitar o retorno dos trens para transportar os derivados de petróleo até o Distrito Federal e o estado de Goiás.
“Existe a possibilidade de você usar parte desses mesmos vagões, com tanques modulados colocados em cima deles, como se fossem contêineres, para suprir essa nova fronteira [Centro-Oeste], com produtos de refino. Essa é a maneira que já havíamos pensando para suprir todo o crescimento do Centro-Oeste por meio da Refinaria do Maranhão”, disse o diretor.
A Refinaria do Maranhão, que deve entrar em operação em 2014, terá capacidade para processar até 600 mil barris de petróleo por dia. Além de suprir o Centro-Oeste, a unidade abastecerá, com combustível e derivados, outros estados da Região Norte, como o Pará e o Amazonas, além do estado vizinho do Piauí.
Já a Refinaria do Ceará, que também iniciará suas operações nos próximos anos, deverá abastecer o Nordeste. Inicialmente, a previsão era que a unidade cearense fosse voltada para a exportação, mas com o aumento da demanda por derivados no país, começou a se imaginar que toda a produção possa ser direcionada ao mercado interno.

3-Brasil é líder mundial no setor de agroenergia
Hoje, 85% da energia consumida no mundo vem de fontes não-renováveis, que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Exemplos disso são o petróleo, o gás-natural e o carvão. No Brasil, o cenário é diferente. Cerca de 48% do total de energia ofertada é obtida de fontes renováveis, como a biomassa, a energia hidroelétrica e os biocombustíveis. Essa posição coloca o país na liderança mundial do setor de agroenergia. Além disso, a extensão territorial e os recursos naturais brasileiros possibilitam ampliar a produção de insumos energéticos provenientes da biomassa.
"Os avanços na substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, servem de modelo e inspiração para outras nações", destaca o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães. Ele lembra que, com o Plano Nacional de Agroenergia lançado pelo Ministério da Agricultura em 2006, o país se organizou, definiu diretrizes de política pública para o negócio de agroenergia e impulsionou os esforços público-privados para a agenda de substituição do combustível fóssil e do desenvolvimento sustentável. A criação da Embrapa Agroenergia foi uma das ações do plano.
Durães explica que a unidade é responsável pela coordenação das ações institucionais e por um programa de desenvolvimento tecnológico, que aperfeiçoam as matérias-primas atuais e potenciais do país e a utilização da energia. "Em quase quatro anos de funcionamento, a unidade alinhou sua atuação ao sistema Embrapa, que há 37 anos desenvolve trabalhos de pesquisas com excelência em produção de biomassa", ressalta. A Embrapa Agroenergia complementa e revigora as pesquisas desenvolvidas para fins energéticos nas demais unidades, potencializando competências, redes de conhecimento e recursos materiais e financeiros, em busca do cumprimento de sua missão e objetivos.
Fonte: Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento

4-Coppe e Bureau Veritas assinam acordo de cooperação
A Coppe/UFRJ e o Bureau Veritas assinaram acordo de cooperação para o desenvolvimento de projetos na área de engenharia naval e oceânica (offshore).
Estiveram presentes o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, Segen Estefen, o vice-presidente do Bureau Veritas América Latina, Eduardo Camargo, o vice-presidente e diretor técnico da Área Marítima do Grupo – França, Pierre De Livois, e o Vice-presidente de Pesquisa & Desenvolvimento da Divisão Marítima – França, Pierre Besse.
Como fruto desse acordo, duas ações já estão programadas: o desenvolvimento de um sistema voltado para avaliar a capacidade de sistemas de posicionamento dinâmico para navios petroleiros, com particular interesse para os campos do pré-sal, que será desenvolvido pelos pesquisadores do Programa de Engenharia Naval e Oceânica; e a cessão à Coppe, com objetivos acadêmicos, dos softwares Hidrostar e Ariane, que foram desenvolvidos pelo Bureau Veritas com foco de atuação nas áreas de hidrodinâmica e amarração de unidades offshore, respectivamente.

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