sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 170

I – NOTÍCIAS

1- Brasil deve duplicar a produção até 2020,diz a Presidente da Petrobras
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse ontem em Davos, na Suíça, que o Brasil vai se tornar o sexto maior produtor mundial de petróleo, devendo dobrar sua produção até 2020 e triplicar até 2035.
A descoberta de petróleo é "impressionante" no Brasil, afirmou a executiva no Fórum Econômico Mundial. A executiva disse ainda que a produtividade é boa no pré-sal e que o custo da exploração é "muito bom", de US$ 54 por barril.
Segundo Graça, a Petrobras investirá US$ 236 bilhões nos próximos cinco anos - sendo 95% destinados ao Brasil, em razão de inclusão social e aumento de renda. A produção viria da Petrobras e de 68 companhias que exploram petróleo no país. A expectativa é que, até 2020, o país possa dobrar a produção atual de 2 milhões de barris por dia, passando a 6 milhões de barris até 2035. Conforme Graça Foster, o Brasil só ficará atrás da Arábia Saudita, Estados Unidos, Rússia, Iraque e Canadá.
A executiva afirmou também que as regras para o setor de petróleo são muito claras no país, incluindo a exigência de 65% de conteúdo local. Ela destacou a importância do conteúdo local, lembrando que a Petrobras encomendou nove plataformas, algumas vindas da China com atraso considerável por causa de problemas com navios.
A executiva disse não acreditar que os preços vão baixar muito nos próximos dez anos. Além disso, afirmou que as produções de etanol, biodiesel e energia solar não são prioridades da estatal, ao destacar o tamanho das descobertas de petróleo no Brasil.
No mesmo evento, a China sinalizou interesse em produzir justamente mais energia renovável, diante dos estragos ambientais causados também pelo número crescente de automóveis na segunda maior economia do mundo.
Fonte: Valor Econômico

2- Veja capacidade de refinarias da Petrobras e novos projetos  
24/01/14 - A Petrobras, única empresa refinadora de combustíveis para veículos do Brasil, tem se mostrado cada vez mais incapaz de atender a demanda interna de gasolina e diesel a partir de suas 13 refinarias.
Para reduzir a demanda por importações, que agora respondem por cerca de um quinto das necessidades do país, a Petrobras está construindo ou planejando quatro novas refinarias, que devem atingir até 1,14 milhão de barris de capacidade de refino por dia (bpd), aumentando a capacidade da empresa em mais de 50 por cento, para 3,1 milhões de bpd.
Controles de preços fizeram a unidade de refino e distribuição da Petrobras perder mais de 12 bilhões de dólares nos últimos dois anos.
Capacidade existente
A Petrobras, única grande empresa refinadora do Brasil, processa cerca de 2 milhões de barris por dia com suas 13 refinarias nacionais, 11 das quais refinam gasolina, diesel e outros produtos derivados do petróleo bruto. A empresa também possui uma refinaria de lubrificantes e uma instalação de processamento de carvão que produz óleos combustíveis, gás manufaturado, nafta e enxofre.
Investimentos
A Petrobras reservou 64,8 bilhões de dólares de seu plano de investimentos 2013-2017, de 237 bilhões de dólares, para investimentos em refino. Desse total, 21,6 bilhões ainda estão em fase de projeto e ainda não foram aprovados para construção.
Calendário/custo
Todos os atuais projetos e planos de refino da Petrobras estão atrasados ??e acima do orçamento. Originalmente orçado em 4,5 bilhões de dólares, o custo da refinaria RNEST subiu para 20 bilhões quando completa. As refinarias Premium I e II foram originalmente orçadas em 20 bilhões de dólares cada.
Refinarias estrangeiras
A empresa já vendeu ou está vendendo suas refinarias estrangeiras na Argentina e no Japão. A Petrobras pretende manter apenas uma de suas unidades de combustíveis no exterior sua refinaria de 100.000 bpd em Pasadena, no Texas.
23/01/14
Jeb Blount
Fonte: Reuters
óleo combustível

3- FPSO Cidade de Ilhabela chega ao Brasil
O FPSO Cidade de Ilhabela, unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás programada para operar no campo de Sapinhoá, na Bacia de Santos, chegou ao estaleiro Brasa, em Niterói (RJ), para conclusão das operações de içamento e integração de 13 módulos da sua planta de processamento. A nova plataforma foi convertida a partir de um navio petroleiro no estaleiro CXG, na China.
A obra de integração dos módulos será executada pelo estaleiro Brasa em parceria com as empresas SBM Offshore e o Grupo Synergy. O estaleiro também é responsável pela construção de 13 dos 18 módulos da planta de processamento do FPSO.
A plataforma, que tem capacidade para armazenar até 1,6 milhão de barris de óleo, deverá entrar em operação no segundo semestre de 2014. Instalada em profundidade de 2.140 metros, terá capacidade para processar até 150 mil barris por dia (bpd) de petróleo e comprimir diariamente 6 milhões de m³ de gás. O FPSO Cidade de Ilhabela chegou ao Brasil no dia 29 de dezembro e está atracado no estaleiro Brasa desde o dia 12 de janeiro.
O consórcio que detém a concessão do campo de Sapinhoá, no bloco BM-S-9, é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil (30%) e a Repsol Sinopec Brasil (25%). O FPSO Cidade de Ilhabela foi afretado ao consórcio SBM/QGOG (Queiroz Galvão Óleo e Gás), que será também responsável pela operação da unidade.
Dados do FPSO Cidade de Ilhabela
Processamento de petróleo: 150 mil barris/dia;
Tratamento e compressão de gás: 6 milhões m³/dia;
Tratamento de água de injeção: 180 mil barris/dia;
Capacidade de armazenamento: 1,6 milhão de barris de óleo;
Profundidade de água: 2.140 metros;
Comprimento Total: 344,9 metros;
Boca: 58 metros;
Pontal (altura): 30,3 metros;
Peso: 75 mil toneladas.
Fonte: Agência Petrobras

4- BNDES aprova R$ 10 bilhões para Sete Brasil
A Sete Brasil, empresa criada para construir as sondas que vão explorar o pré-sal, fechou contrato de financiamento com o BNDES. A empresa receberá um empréstimo de R$ 8,8 bilhões para financiar as nove primeiras sondas de um total de 28 encomendadas pela Petrobras. O banco aprovou também a participação do BNDESPar na emissão de debêntures (títulos de dívida), até o máximo de R$ 1,2 bilhão, que podem ser convertidas em ações. Com isso, o banco de fomento pode se tornar sócio da companhia.
Trata-se do segundo maior aporte da história do BNDES. Fica atrás apenas dos R$ 22,5 bilhões para a construção da usina de Belo Monte. A Sete Brasil tem entre seus acionistas a Petrobras, com 5%, e o Fundo de Investimento em Participações FIP Sondas, com 95% do capital. O FIP reúne os fundos de pensão (Petros, Funcef, Previ e Valia), três bancos de investimentos privados (BTG Pactual, Santander e Bradesco), o FI-FGTS, além do EIG (novo controlador da LLX, de Eike Batista).
Das nove sondas do primeiro lote, duas são do tipo semissubmersível e sete do tipo navio-sonda. Os equipamentos estão em construção em cinco estaleiros. No Jurong Aracruz, no Espírito Santo, são três (uma para entrega em 2015 e as outras duas para 2016). No Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco, são mais duas - ambas para 2016. A Brasfels tem duas unidades - uma com entrega em 2015 e outra em 2016.Os estaleiros Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e o Enseada Paraguaçu, na Bahia, têm uma sonda, cada, para 2016.
Empresa precisa de mais R$ 4 bilhões
As debêntures que a BNDESPar poderá subscrever serão conversíveis em ações a serem emitidas pela Sete Brasil Participações. Os recursos deverão ser usados na execução do plano de negócios da empresa, que inclui a construção de outras 19 sondas de águas ultraprofundas para a Petrobras, além das nove que já tiveram seu financiamento aprovado. Todas serão fabricadas em estaleiros brasileiros.
Além dos recursos do BNDES, a Sete Brasil obteve ainda outros US$ 215 milhões do UK Export Finance, banco que concede empréstimos a empresas britânicas que exportam a outros países.
João Ferraz, presidente da Sete Brasil, disse que, além desses recursos, as nove primeiras sondas ainda precisam de mais US$ 1,7 bilhão (R$ 4 bilhões) em empréstimos:
- É um projeto que demanda muito capital. Esperamos fechar esse US$ 1,7 bilhão adicional até o fim do primeiro trimestre. O selo do BNDES vai ajudar a obter mais recursos com outras instituições.
O superintendente da área de Insumos Básicos do BNDES, Rodrigo Barcellos, destacou que a liberação de recursos começa neste primeiro semestre.
- O banco só financia a parte que será construída no Brasil - destacou Barcellos. - Pelos contratos assinados entre a Sete Brasil e a Petrobras, o conteúdo local começa com 55% nos primeiros navios até atingir 65% nos últimos.
O projeto de financiamento das sondas da Sete Brasil foi dividido em três fases. Além desta primeira leva, o segundo grupo envolve 12 sondas (com entrega entre 2017 e 2018). O terceiro terá oito sondas e entrega entre 2019 e 2020. Uma 29ª plataforma será construída para ser afretada ao setor.
- Ao todo, o projeto prevê investimento de US$ 25,6 bilhões. O plano de negócios da companhia prevê que US$ 19,2 bilhões virão de dívida e US$ 6,4 bilhões de capital próprio. As sondas vão envolver mais de dez mil trabalhadores - lembrou Ferraz.
A construção das sondas é essencial para que a Petrobras dê conta de seu plano de negócios. Até 2020, a estatal pretende alcançar produção diária de 4,2 milhões de barris de petróleo. Nesta quinta-feira, a estatal informou que as reservas provadas no pré-sal em 2013 cresceram 43% em relação ao ano anterior. Em 2013, a Petrobras fez a perfuração de 42 poços na camada do pré-sal, que hoje produz 390 mil barris/dia.
Fonte: O Globo

5- Dilma quer atrair R$ 123 bi para o setor elétrico
O plano de atrair R$ 123 bilhões em novos investimentos para o setor elétrico até 2017 é uma das cartas na manga que a presidente da República, Dilma Rousseff, irá levar para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O número faz parte do material de apoio da presidente, que busca em sua primeira presença no evento recuperar a confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira, abalada pelas más notícias sobre a política fiscal e a inflação.
Os dados sobre o setor elétrico foram consolidados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a pedido da presidência. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, detalhou que os leilões entre 2014 e 2017 devem contratar 27,575 mil megawatts (MW) de capacidade em novas usinas e ampliar a extensão do Sistema Interligado Nacional (SIN) em 19,658 mil quilômetros. Os números repassados a Dilma mostram ainda que as hidrelétricas continuarão a liderar a expansão da geração e dos investimentos. Em torno de 12,16 mil MW de novas usinas hidrelétricas devem ser contratadas até 2017, cujos projetos demandarão investimentos totais de R$ 44,2 bilhões.
As fontes renováveis de energia também terão uma contribuição importante na expansão do sistema, com a contratação de 13,810 mil MW. Usinas eólicas representam boa parte desse volume, agregando 7,2 mil MW. A novidade é que, pela primeira vez, as usinas solares aparecem com força nos estudos do governo, e a EPE projeta que 2 mil MW da fonte serão contratadas, demandando R$ 10 bilhões de investimentos.
Em transmissão, Tolmasquim explicou que 13.321 mil quilômetros de novas linhas serão licitadas até 2017 e que os projetos de outros 6.337 mil quilômetros devem ser encaminhados ao Ministério de Minas e Energia (MME) para que também sejam ofertadas ao mercado no período. Os novos investimentos estimados para os projetos somam R$ 21 bilhões.
Leilões
Tolmasquim sinalizou ainda que 2014 promete uma agenda intensa no calendário dos leilões de geração. No cenário otimista, o governo federal pode promover até oito licitações, entre leilões de energia nova, existente e de reserva.
Cenário desfavorável
A presidente Dilma Rousseff terá sessão exclusiva de meia hora para falar ao público do Fórum Econômico Mundial. Ela será apresentada pelo fundador e presidente do Fórum, Klaus Schwab, e terá uma chance rara de expor sua política a uma audiência altamente qualificada e formada por empresários, profissionais e políticos de dezenas de países.
Poderá falar de oportunidades de negócios no Brasil e tentar atrair investimentos. Poderá, além disso, tentar recompor a imagem de um governo marcado por maus resultados econômicos e pressionado por agências de classificação de risco.
Seu antecessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi à reunião logo depois da primeira posse, em janeiro de 2003. Tentou vender a imagem de governante confiável e foi elogiado. Dilma preferiu esnobar o Fórum nos três primeiros anos de mandato e recusar os convites. Vai aparecer, agora, no pior momento de seu governo.
A inflação continua alta, com projeções na vizinhança de 6%. O balanço de pagamentos vai mal e a conta comercial teria fechado no vermelho, em 2013, sem os US$ 7,74 bilhões da exportação fictícia de sete plataformas de petróleo.
As contas públicas foram embelezadas no fim do ano com receitas atípicas e grande volume de pagamentos diferidos. Além disso, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial preveem para o Brasil, neste ano, crescimento inferior à média global.
Fonte: Diário do Nordeste


II – COMENTÁRIOS

1- Pré-sal alimentará escalas de encomendas dos estaleiros brasileiros
Estaleiro BrasFELS. Divulgação Sete Brasil
As demandas do pré-sal alimentarão as escalas de encomendas dos estaleiros brasileiros. A afirmação foi feita pelo presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, durante a coletiva de imprensa que apresentou a recém chegada parte inferior do casco da sonda semissubmersível Urca, que chegou em Angra dos Reis.
"A indústria naval vai além da construção de estaleiros. É necessário haver demanda para todas as indústrias que atuam conjuntamente com esses estaleiros. O que nós queremos deixar como legado para o Brasil após a construção das 29 sondas de perfuração em águas ultraprofundas é a capaciade de gerar escala, produtividade, qualidade... Um círculo virtuoso que alimentará o mercado nos anos seguintes", afirmou Ferraz.
Ao todo a Sete Brasil contratou cinco estaleiros (EAS, BrasFELS, Rio Grande, Enseada do Paraguaçu e Jorong Aracruz) para a construção das 29 sondas - seis semissubmersíveis e 23 navios sonda -, gerando mais de 180 mil empregos entre a fase de construção dos demais estaleiros, das sondas e também da operação das mesmas. No total, serão investidos US$ 25 bilhões na construção das sondas, sendo US$ 6,4 bilhões de capital próprio e US$ 19,2 bilhões em dívida de longo prazo.
Para Ferraz, o cronograma de construção segue à frente da programação. Segundo ele, no fim de novembro, a porcentagem de realização chegou a 13%, sendo que a previsão era de 12,8%.
Entre os principais financiadores da Sete Brasil estão o Fundo de Marinha Mercante (FMM), BNDES e agências internacionais de crédito à exportação (ECAs) dos países de fornecedores de peças e equipamentos para o projeto.
Investimento do BrasFELS é de R$ 300 milhões
No período de 2013 a 2016, o estaleiro BrasFELS, localizado em Angra dos Reis (RJ), receberá investimento de cerca de R$ 300 milhões, que serão investidos em obras de expansão e aperfeiçoamento das instalações. A afirmação foi feita pelo diretor comercial da controladora Keppel Fels Brasil, Gilberto Israel. Segundo o executivo, as melhorias darão suporte ao número crescente de encomendas.
Além da Urca, o Brasfels construirá mais cinco sondas semissubmersíveis encomendadas pela Sete Brasil e seus sócios-operadores Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG), Odebrecht Óleo e Gás e Petroserv, são elas: Frade, Portogalo, Mangaratiba, Bracuí e Botinas.
O Brasfels tem hoje em construção: o FPSO Cidade de Mangaratiba, com entrega prevista para meados desse ano; e os replicantes P-66 e P-69. O pico de obras acontecerá no início de 2016, quando o estaleiro terá quatro sondas sendo construídas.
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação
Autor: Karolyna Gomes

2- Fase exploratória de Libra terá investimentos de até US$ 500 milhões
As atividades da fase de exploração do campo de Libra, o primeiro do pré-sal licitado no modelo de partilha, demandarão investimentos que ficam entre US$ 400 e US$ 500 milhões - cerca de R$ 1 bilhão. O orçamento foi aprovado em reunião do Comitê Operacional, realizada no último dia 21, que reuniu o consórcio que adquiriu os direitos de exploração do campo, formado por Petrobras (40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%), juntamente com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA).
Segundo um comunicado da Petrobras, as principais atividades que compõem o programa de trabalho incluem: o reprocessamento sísmico de toda a área do bloco; a perfuração de dois poços com início no 2º semestre de 2014 e término previsto para o 1º semestre de 2015; além de estudos para uma nova aquisição sísmica usando tecnologia de ponta e para a realização do Teste de Longa Duração (TLD) previsto para o final de 2016.
O contrato de partilha de Libra estabelece que a fase exploratória do bloco tenha duração de quatro anos a contar da assinatura do contrato, realizada em 2 de dezembro de 2013. Nesse período o consórcio deverá executar as atividades do programa exploratório mínimo, que prevê levantamentos sísmicos em 3D em toda a área do bloco, a perfuração de dois poços exploratórios e a realização de um TLD.
O bloco de Libra está localizado em águas ultraprofundas no pré-sal da Bacia de Santos, sendo considerado de elevado potencial. A área possui 1.547,76 km2 e foi descoberta com a perfuração do poço 2-ANP-0002ARJS, em 2010.
Fonte: Agência Petrobras

3- Feira do Polo Naval tem poucos espaços a serem comercializados
Há cerca de dois meses da 3ª edição da Feira do Polo Naval, a organização comemora os bons números registrados pelo evento deste ano. A procura pelos estandes da feira está em ritmo acelerado e cerca de 90% dos espaços já estão comercializados para empresas e entidades do setor naval. Em 2014, serão 250 estandes em mais de quatro mil metros quadrados. A Feira do Polo Naval irá ocorrer no Centro Integrado de Desenvolvimento e Estudos Costeiros da Universidade Federal do Rio Grande. 
“Estamos muito contentes pelos resultados que estamos obtendo junto aos nossos parceiros e aos empresários que visitamos. A Feira do Polo Naval se tornou um importante momento de negócios e de movimentação para as empresas. Diferente de outros eventos da região e do Brasil, a do Polo Naval tem esse objetivo de aproximar empresários e movimentar a cadeia naval além de discutir todos os gargalos e vantagens dessa indústria”, afirma o organizador Fernando Estima. A Petrobras, patrocinadora máster da feira, e grande responsável pelo reaquecimento da indústria naval brasileira também irá estar presente durante a realização do evento. 
Entre os grandes nomes que irão participar da Feira deste ano estão os estaleiros EBR e Engevix que possuem contratos com a Petrobras para a construção da P-74 em São José do Norte, e de oito cascos no Estaleiro Rio Grande, de propriedade da Engevix. Outros estandes já confirmados garantem ao evento um apropriado momento para acelerar os negócios e encontrar novos parceiros comerciais. Irão participar nomes como HD Distribuidora, Caixa Econômica Federal, Usimec, SGS Industrial, Euronema, Hummel e Vértice. Para o setor público, o evento também serve para mostrar as grandes empresas as potencialidades de sua região e apresentar novas opções para que esses investidores coloquem unidades de suas empresas como é o caso da Prefeitura do Rio Grande, de Triunfo e Charqueadas que já confirmaram presença neste ano.
A Feira do Polo Naval ocorre de 11 a 14 de março de 2014. Proposta pela Bolsa Continental de Mercadorias e organizada pela Estima Mercados juntamente com a FURG tem o patrocínio máster da Petrobras e patrocínio platina do BNDES. Para o público, a abertura dos portões ocorre às 14 horas e a visitação segue até às 21 horas. 
Fonte: Assessoria Revista Intermarketing

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