sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 167

I – NOTÍCIAS

1- As 10 reportagens mais lidas em 2013 sobre gestão
Muitas organizações não valorizam ou recompensam gestores excelentes. No entanto, sem eles, jamais poderiam ter alcançado o sucesso
Pessoas que possam ajudar times a executar e a entregar resultados são um bem precioso. Há escassez de gestores de qualidade. 
Em muitas organizações, quando um indivíduo contribui com excelência, é comum que seja promovido para uma posição de gestão. A conclusão é a de que se alguém é excelente em uma área operacional, é naturalmente capacitado para gerir outros indivíduos da sua mesma área de expertise. Nada poderia ser menos verdadeiro.
Embora existam algumas pessoas que possam facilmente dar esse salto, excelência em uma área e habilidade para gerenciar pessoas da mesma área são dois conjuntos bem diferentes de habilidades. Saber gerir equipes e mantê-las motivadas não são tarefas simples.
Muitas organizações não valorizam ou recompensam gestores excelentes. No entanto, sem eles, jamais poderiam ter alcançado o sucesso.
Confira, abaixo, as dez reportagens sobre gestão mais lidas em 2013.
   1.1 - Sete habilidades de gestão de projetos para profissionais de TI
Só porque alguém tem o título de "gerente de projeto" não significa que saiba efetivamente gerenciar projetos. Muitos CIOs e outros executivos de TI aprenderam essa verdade da maneira mais difícil.
   1.2 - Cálculos de ROI bem feitos podem ajudar os projetos de TI
Como outras ideias de negócio, propostas de TI devem ser mensuradas por seu potencial para proporcionar velocidade, eficiência e inovação. Isso aumenta as chances de aprovação dos projetos.
   1.3 - Sete dicas para ajudar gestores a controlar equipes de projeto
Embora existam dezenas de soluções para gestão de projetos, a gestão de seres humanos é um pouco mais complicada. CIOs e gerentes de projetos dão sugestões de como controlar melhor as equipes.
   1.4 - Sete dicas para se sair bem em negociações
Especialistas ensinam como os profissionais podem tirar vantagem das interações, em especial se conseguirem ser excelentes ouvintes.
   1.5 - Sete dicas para melhorar a estimativa de projetos de TI
Variáveis mal definidas podem comprometer totalmente o prazo e, consequentemente, o custo e o sucesso dos projetos.
   1.6 - Como usar a gamificação para envolver os funcionários
Mais empresas estão adotando a gamificação para melhorar o relacionamento entre funcionários e clientes. Saiba como começar.
   1.7 - 13 dicas para manter projetos sob controle
Gerentes de projetos e especialistas em gestão de projeto compartilham suas melhores práticas para manter os projetos de TI dentro do cronograma.
   1.8 - Os piores vícios de TI e como curá-los
Você é adepto do uso do jargão? Tem um apetite insaciável por informação? Gerencia os sistemas da sua empresa com punho de ferro? Está na hora de reavaliar seus comportamentos.
   1.9 - Melhores práticas para gestão da TI
Calcular exatamente o custo dos serviços que providencia e explicitar de que forma esses serviços são aproveitados são tarefas árduas.
   1.10 - Por que os líderes de TI temem o ITIL
Não são poucas as resistências enfrentadas pelas equipes de TI sobre ITIL. A maioria delas, alertam os especialistas, tem origem no medo e o medo pode comprometer a estratégia inteira.
Fonte: redação da Revista CIO

2- MARCO CIVIL DA INTERNET EM  2014
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que o Marco Civil da Internet será o primeiro assunto a ser discutido com o Congresso em 2014. Já a reforma política e o Código da Mineração, apesar da importância, devem exigir mais tempo de debate entre Executivo e Legislativo.
O Projeto de Lei 2.126/11, que define o Marco Civil na Internet, tramita com urgência e, por isso, tranca a pauta do plenário da Câmara. “Vai ter que votar, porque senão a Câmara também não vota mais nada, porque também já ficou claríssimo que a presidenta não vai retirar os vetos”, disse a ministra.
Segundo Ideli, o trabalho do relator da proposta, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), de negociar com todos os partidos da Casa, fez com que os parlamentares avançassem na discussão. “Acredito que temos condições, que podemos evoluir, seja no debate, na discussão ou na votação.”(Agência Brasil)

3- ELEIÇÃO PARA O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PETROBRÁS
Crédito da Foto: Blog A Petrobrás Que Queremos
Foi publicado no Diário Oficial da União em 29 de Novembro o Edital da Eleição para o representante dos empregados no Conselho de Administração da Petrobrás. O total de candidatos inscritos chegou a 96 no primeiro turno da eleição onde a votação será iniciada no dia 7 de Janeiro de 2014 e vai até 15 de Janeiro.
O resultado do 1º Turno será divulgado no dia 16 de Janeiro. A campanha eleitoral é liberada durante todo o período de votação. Os dois candidatos mais votados vão para um segundo turno que acontecerá de 1 de Fevereiro e 9 de Fevereiro. O debate na Web TV Petrobrás será realizado no dia 28/01 entre os dois mais votados da primeira votação. A divulgação do resultado final do 2º Turno será no dia 10 de Fevereiro de 2014. 
É importante que todos os petroleiros votem nesta eleição para legitimar uma representação dos empregados da empresa no Conselho de Administração que é o local das decisões financeiras e dos investimentos da maior empresa estatal do Brasil.
Fonte: Redação da AEPET

4- Diesel menos poluente será obrigatório a partir de 2014  
A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a resolução que prevê a comercialização exclusiva e obrigatória do diesel S-10 (10 partículas por milhão - ppm) e do S-500 (500 ppm), com baixo teor de enxofre, para a frota de caminhões, ônibus e outros veículos do ciclo diesel de uso em estrada. A resolução é válida a partir de 1º de janeiro de 2014 em todo o território nacional.
"A medida da ANP fecha o ciclo de mudanças previstas desde 2009 para o óleo diesel e contribui para a redução das emissões de poluentes, beneficiando o meio ambiente e a saúde humana", divulgou a agência, em nota.
O novo regulamento substitui a Resolução ANP nº 65/2011. O texto aprovado suprime as referências ao diesel S-50 (fora do mercado desde o final de 2013) e ao diesel S-1800, que deixarão de ser comercializados no mercado brasileiro no início do ano que vem.
A nova resolução também estabelece prazos e regras para a transição entre a comercialização do S-1800 e a do S-500. Distribuidores e revendedores varejistas de municípios em que ocorrerá essa migração terão prazo de 60 e 90 dias, respectivamente, para escoar seus estoques de diesel S1800 adquiridos até 31 de dezembro deste ano.
A partir de 1º de janeiro de 2014, o óleo diesel S-500 será comercializado em todo território nacional, com exceção das cidades de Recife, Fortaleza e Belém e suas regiões metropolitanas nas quais a obrigatoriedade de comercialização é exclusiva do óleo diesel de baixo teor de enxofre, S-10. Diferente do óleo diesel S-500, o S-10 está disponível apenas nos postos de revenda listados na página da ANP na internet. Atualmente, são 4.173 obrigatórios e 8.244 voluntários, totalizando cerca de 12,4 mil postos de revenda em todo o país.
A ANP informou ainda que os veículos movidos a diesel fabricados a partir de 1º de janeiro de 2012 que possuam a tecnologia SCR (Selective Catalytic Reduction) devem utilizar somente o óleo diesel S10. A introdução do diesel com menor teor de enxofre no mercado brasileiro está sendo feita pela ANP gradualmente. Em 2006, o S-500 passou a ser comercializado em 237 municípios, e, em 2009, iniciou-se a migração do óleo diesel S-1800 para o S-500 e a entrada do diesel de baixo teor de enxofre, à época o diesel S-50.
Idiana Tomazelli
Fonte: Agência Estado

5- Petrobras declara viabilidade comercial de 3 campos do pré-sal  
A Petrobras declarou a viabilidade comercial dos campos de Franco, que passa a se chamar Búzios, do sul de Tupi, denominado agora Sul de Lula, e do campo Carioca, rebatizado Lapa.
Com isso, as reservas provadas do país aumentam em 3,7 bilhões de barris de óleo equivalente, ou quase um quarto do total brasileiro.
Os três campos estão no pré-sal da bacia de Santos, sendo que Búzios e Sul de Lula fazem parte da cessão onerosa, um conjunto de seis blocos mais uma área contingente que foram cedidos pela União em troca de ações da estatal.
A declaração de comercialidade era condição para iniciar a revisão do contrato da cessão onerosa, que poderá significar mais custos para a empresa pelo aumento da cotação do dólar e do petróleo em relação a 2010, quando o contrato com a União foi firmado.
O termo previa que, em 2014, fosse feita uma revisão de valores, volumes, prazos e percentuais de conteúdo local --exigência de que parcela dos equipamentos seja comprada de fornecedores nacionais.
A revisão poderá levar a estatal a ter um saldo a pagar à União. Na época em que o contrato foi firmado, o barril de petróleo era negociado a US$ 80, ante o patamar atual de US$ 100. O dólar não chegava a R$ 1,80.
Com informações da Reuters
Fonte: Folha de S. Paulo


II – COMENTÁRIOS

1- Três tendências vão mudar a sua empresa em 2014
Elas, seguramente, garantirão a atenção dos CIOs nos próximos 12 meses
Jonathan Hassell, CIO/EUA
A virada do ano é um bom momento para olhar para trás, para o ano que passou, com um olhar para o que podemos esperar em 2014, especialmente no mundo em constante mudança da Tecnologia da Informação. Essas três tendências, seguramente, garantirão a atenção dos CIOs nos próximos 12 meses.
   1.1 - Diante das revelações da NSA, as empresas vão ter mais cuidado com a nuvem
Para a maioria das empresas, 2013 foi o ano da nuvem. As empresas que ainda hospedavam seu sistema de e-mail em casa já pensavam seriamente em mover essa despesa para a nuvem quando Edward Snowden deu o alerta, com uma série de vazamentos contundentes sobre a capacidade da NSA para espionar nossas comunicações. No início, a maioria das pessoas não chegou a ficar terrivelmente alarmada. Mas com o passar do tempo, a profundidade das supostas capacidades da NSA para tocar em comunicações privadas - com e sem conhecimento do fornecedor de serviços - começou a abalar a fé de muitos CIOs na adoção de serviços em nuvem.
Para as empresas em indústrias fortemente regulamentadas, é difícil ignorar a descoberta continuada da profunda capacidade da NSA de ler os dados, tanto em trânsito e como em repouso. Registros de privacidade dos pacientes, transações financeiras sensíveis e quaisquer outros dados que devam, por lei, ser mantidos em sigilo - deixaram agora de serem considerados privados? Você pode garantir a privacidade e a segurança desses dados aos seus clientes? Você pode garantir a seus reguladores? Será que a segurança dos dados é algo que você ainda pode controlar?
Em 2014, vamos ver uma análise contínua somente daqueles serviços na nuvem que façam sentido. E alguns, como e-mail e colaboração, deixarão de ser considerados "ganhos fáceis" por causa dessas acusações contínuas contra a NSA. Talvez a nuvem deixe de ser a opção padrão daqui para frente, e passe a ser uma escolha feita após um estudo cuidadoso do ambiente, usando esses vazamentos do PRISM como contexto.
   1.2 - O CEO do Microsoft definirá o futuro dos produtos em sua organização
Um dos grandes assuntos do primeiro semestre de 2014 deve ser, sem dúvida, a escolha do novo CEO da Microsoft, até por se tratar do terceiro CEO na história da companhia. Esta é uma das posições mais importantes na indústria de tecnologia hoje. Tudo o que o sucessor de Steve Ballmer fizer em seus 100 primeiros dias no cargo irá definir o tom para os próximos cinco a 10 anos.
Relatórios divulgados desde a manhã da segunda-feira após o Dia de Ação de Graças sugerem que o conselho de administração da Microsoft reduziu a quantidade de  candidatos potenciais a apenas dois nomes: Satya Nadella, atual chefe de servidores e ferramentas da empresa, e o estranho Alan Mulally, que atualmente está no comando do Ford Motor Company e tem méritos reconhecido para a execução de uma reviravolta fantástica de operações, lucros e retorno para os acionistas após sua gestão na Boeing. (Mulally nega que esteja  interessado no trabalho da Microsoft , só aumentando a especulação.)
Existem duas principais questões que cercam tanto a escolha do diretor-presidente quanto seus movimentos imediatos assim que assumir o cargo.
Será que o novo CEO continuará a reestruturação da Microsoft em direção a tornar-se  uma empresa de dispositivos e serviços? Steve Ballmer, atual CEO da empresa, tentou convertê-la de uma companhia de software em uma organização capaz de criar e produzir  uma variedade de dispositivos, como tablets e telefones, que se conectam a serviços que a Microsoft vende. Isso foi feito tanto para tornar esses dispositivos mais ricos e úteis para o usuário final, mas também para rentabilizar o uso por meio da atualização de  serviços, de receitas de publicidade e da lucratividade com o modelo de assinatura.
Claro, isso representa uma grande mudança desde a tradicional prática da Microsoft "de cobrar pelo direito ao uso perpétuo" de seus software, que impulsionou a empresa até aqui. Muitos investidores e clientes se perguntam se essa transformação é benéfica para eles. Será que o novo CEO dará continuidade a essa transformação e realizará a visão de Steve Ballmer, mesmo depois de sua partida? Ou será que o novo CEO promoverá uma pausa no processo e levará alguns meses para avaliar se essa transformação é realmente boa, tanto para a Microsoft quanto para  seus clientes? As respostas terão um grande impacto sobre o papel que o software e as tecnologias da Microsoft desempenharão dentro do seu próprio negócio.
Será que a nuvem ainda será o grande foco da empresa? Será que a preferência continuada de desenvolvimento de serviços baseados em nuvem  em vez do  desenvolvimento e da venda de software tradicional irão corroer a confiança dos clientes corporativos que ainda têm investimentos significativos em licenças?
   1.3 - O papel de Broker de Nuvem vai emergir em 2014
O que quer que a Microsoft faça e o que quer que as revelações sobre o programa PRISM, da NSA, signifique para o seu negócio, o impulso contínuo em torno de consumerização vai significar a adoção de mais serviços em nuvem na sua organização, e não menos. As divulgações sobre o PRISM podem frear a migração de e-mails e outras linhas de negócios de dados para a nuvem -, mas outros dados, menos sensíveis, ainda poderão ser armazenados na nuvem.
O departamento de TI da empresa poderão tirar proveito de uma série de empresas de nuvem projetadas para proporcionar economia e reduzir o custo do acesso aos dados, revelando novas perspectivas e fluxos de trabalho antes impossíveis para a sua organização. Ao mesmo tempo em que esses serviços forem adotados, a capacidade de controlar seu uso, desempenho, valor e entrega será fornecida por meio de corretagens de serviços.
Portanto, em 2014, corretores de nuvem ou de soluções em nuvem vão realmente entrar em operação. Esses vendedores neutros serão contratados para analisar a sua situação e recomendar estratégias para fazer uso de produtos e serviços ideais para a realização de uma determinada tarefa ou carga de trabalho.
O próprio departamento de TI tem tudo para atuar como um corretor de serviços na nuvem, segundo o Gartner. Cada vez mais a equipe de TI precisará ser capaz de, com ou sem o auxílio dos corretores, descobrir que solução ou modelo funcionará melhor para a realização de tarefas específicas.
Fonte: Jonathan Hassell, CIO/EUA

2- BLOG BERTO FILHO
No Blogger desde abril de 2011
Sobre Berto Filho:
Introdução:
É um dos maiores apresentadores do telejornalismo brasileiro de todos os tempos, deixou nos últimos 45 anos, sua marca de grande profissional nas maiores e melhores emissoras de rádio e televisão do país. Atuou nos telejornais da Globo durante 11 anos (1974-85) e de 2004 até março deste ano foi um dos narradores doFantástico. Seus serviços de imagem e voz podem ser utilizados em comerciais de TV, Cinema e Internet, em Videocomunicação para veiculação interna (DVDs) e na ancoragem/apresentação de eventos ao vivo. Sua presença marcante no vídeo e no palco aumenta a força da credibilidade de marcas, produtos e serviços, satisfaz as necessidades profissionais de anunciantes, agências e produtoras.

3- Descobertas abrem novas fronteiras do petróleo no NE  
O foco dos investimentos é o pré-sal, no litoral da região Sudeste, mas o sucesso da atividade exploratória recente aponta o surgimento de novas províncias petrolíferas na região Nordeste, até agora grande produtora de petróleo em terra. Apenas no último ano, foram comunicadas à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) , 11 descobertas de petróleo no litoral nordestino, que tem sido alvo de disputa acirrada nos últimos leilões do setor. Nas mais promissoras, na Bacia de Sergipe-Alagoas, as reservas são estimadas extraoficialmente em até 3 bilhões de barris.
A Petrobras anunciou descoberta inédita de petróleo em águas profundas na Bacia Potiguar, no litoral do Rio Grande do Norte. A companhia evitou maiores detalhes sobre o resultado, alegando que o poço permanece sendo perfurado até atingir a profundidade total de 5 mil metros. "O consórcio dará continuidade às operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista, verificar a extensão da nova descoberta e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados", limitou-se a dizer, em comunicado.
"Ainda é cedo para avaliar sua importância, mas é certamente uma boa notícia", afirma o geólogo Pedro Zalán, da ZAG Consultoria. Ele lembra que a região foi disputada na 11ª Rodada de Licitações da ANP, realizada em maio, com quatro blocos concedidos, o que garante o aumento da atividade exploratória. Dentre os vencedores de blocos na bacia, estão a Petrobras e a gigante norte-americana ExxonMobil. Até agora, o Rio Grande do Norte se notabiliza pela produção terrestre de petróleo, sendo o sexto maior produtor do país. Faz parte da chamada margem equatorial brasileira, principal aposta das petroleiras que operam no país em termos de áreas fora da região do pré-sal.
Nesta área também estão a Bacia do Ceará, que teve uma descoberta em águas profundas este ano, e a de Barreirinhas, região mais concorrida no último leilão da ANP - que começa a viver um período de intensa atividade exploratória. A margem equatorial brasileira tem condições geológicas parecidas com a de Gana, na Costa Oeste da África, onde há descobertas importantes de óleo de boa qualidade.
A principal expectativa no litoral nordestino, porém, está fora da margem equatorial. Desde dezembro de 2012, foram sete descobertas na Bacia de Sergipe-Alagoas, que começa a despontar como a mais nova província petrolífera do país. Estimativas preliminares apontam a presença de até 3 bilhões de barris de petróleo na região, volume equivalente a 1/4 das reservas provadas do Brasil atualmente. "Sergipe é uma realidade e deve ser tornar um polo produtor nos próximos cinco a dez anos", aposta Zalán. "O mais importante é que o óleo encontrado é leve, do tipo que o Brasil precisa", conclui.
Hoje, 72% da produção nacional de petróleo vem da Bacia de Campos. A concentração já foi maior, mas investimentos exploratórios da primeira metade dos anos 2000 resultaram no desenvolvimento das bacias dos Espírito Santo e Santos, em um movimento que culminou descoberta do pré-sal - a bacia capixaba, por exemplo, já responde por 15% do volume produzido no país. A corrida rumo ao Nordeste teve início na virada da década, primeiro pelo Sul da Bahia, que ainda não apresentou grandes resultados, até chegar à margem equatorial.
Rumo ao norte
- No início dos anos 2000, Petrobras busca descentralizar a produção, ainda concentrada na Bacia de Campos, e foca investimentos exploratórios nas Bacias de Santos e do Espírito Santo, em um processo que culminou com a descoberta do pré-sal.
- Após o sucesso na primeira etapa, empresa segue rumo ao Nordeste, primeiro pelo Sul da Bahia, onde há poucas descobertas e, depois na Bacia de Sergipe-Alagoas, que já tem grandes descobertas e pode começar a operar em um prazo de cinco a dez anos.
- Para a próxima década, a aposta recai sobre a margem equatorial, que inclui as bacias da Foz do Amazonas, do Pará-Maranhão, de Barreirinhas, do Ceará e do Rio Grande do Norte, áreas ainda com pouca atividade exploratória, mas com potencial de descoberta de petróleo de boa qualidade.
Nicola Pamplona
Fonte: Brasil Econômico

Nenhum comentário:

Postar um comentário