segunda-feira, 7 de maio de 2012

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 81

I-NOTÍCIAS

1- Petrobras pode entrar em projeto de R$ 5 bilhões
A Petrobras estuda participar da construção dos Terminais de Ponta Negra (TPN), na Praia de Jaconé, Maricá, região metropolitana do Rio de Janeiro. O terminal, desenvolvido pela empresa de logística portuária DTA Engenharia, prevê investimentos de R$ 5 bilhões até 2015, dos quais R$ 1,5 bilhão seriam empenhados pela DTA, na construção da infraestrutura marítima e terrestre, e R$ 3,5 bilhões por outras empresas que podem se instalar no local. Há cerca de 15 dias, o agora ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, confirmou ao 'Valor' que a companhia está em negociação com a DTA há seis meses.
O presidente da DTA Engenharia, João Acácio de Oliveira Neto, afirmou que a expectativa é de que a Petrobras construa um dos dois terminais de granéis líquidos que serão erguidos no empreendimento. Outras dez unidades de negócios estão previstas para serem instaladas e também são estudadas pela estatal, assim como por outras companhias. "Estamos avaliando as oportunidades em relação à parte de tancagem, à parte de ter até um estaleiro de reparos, e em relação à chegada do gás que vem do pré-sal", disse Costa.
O local escolhido pela DTA fica próximo à Rota 3, trajeto pelo qual passará o gasoduto que ligará os blocos BM-S-9 e BM-S-11 da bacia de Santos ao Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. O que está em pauta é a ligação do gasoduto ao TPN. "Existe hoje um memorando de confidencialidade e estamos avaliando isso tudo", disse Costa. Com capacidade para receber cerca de 1 milhão de barris de petróleo por dia, o TPN terá como principal objetivo atender a demanda do pré-sal. "É uma área muito promissora. Eu preciso receber o petróleo para o Comperj", afirmou Costa.
O terminal terá também estrutura de apoio "offshore" e um "bunker", para abastecimento de embarcações. Oliveira Neto afirmou que quase 50% da capacidade do terminal para receber granéis líquidos deverão ser utilizados pela Petrobras. "É uma estimativa nossa, isso está sendo conversado ainda em fase de estudo", ponderou Oliveira Neto. O terreno para a construção do terminal, de 5,6 milhões de m², foi adquirido pela DTA em julho de 2011 e terá 65% de sua área transformada em reserva ambiental. Somando os aterros, o terminal terá ao todo 2,8 milhões de m².
As obras do terminal devem começar em 2013 e o início da operação está previsto para o fim de 2015. Os estudos ambientais estão sendo elaborados pela empresa Arcadis Logos, contratada pela DTA. Oliveira Neto espera dar entrada no pedido de licença ambiental, junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em meados do ano. Do investimento que será feito pela DTA, uma parte será de capital próprio e a outra financiada por bancos ou fundos. Segundo o executivo, o projeto será apresentado ao BNDES assim que estiver pronto. A estrutura financeira está nas mãos da gestora de recursos Vinci Partners, contratada em janeiro, que participa das negociações com empresas que estudam o projeto, como a Petrobras.
O diretor de política industrial e novos negócios da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Alexandre Gurgel, afirmou que o projeto foi apresentado oficialmente no fim de 2011 e tem total apoio do estado. "O projeto, no nosso entendimento, agrega valor à cadeia produtiva de petróleo e gás", afirmou Gurgel. Segundo o diretor da Codin, o empreendimento será ligado ao arco metropolitano, autoestrada que fornecerá acesso ao Porto de Itaguaí e ao Comperj.
Oliveira Neto acredita que o terminal venha gerar cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos na construção e 9 mil quando entrar em operação. O prefeito de Maricá, Washington Quaquá, vem batalhando para a integração definitiva da cidade no circuito do pré-sal. A cidade, segundo o prefeito, tem quase 50% de confrontação com o campo de Lula, ex-Tupi, marco da produção do pré-sal. "Quando eu assumi a prefeitura, estava no início de produção do teste de longa duração de Lula. O pré-sal estava começando", disse Quaquá. A prefeitura, segundo ele, estuda também a privatização do aeroporto da cidade, até o fim do ano, para dar apoio aos helicópteros que vêm das plataformas "offshore".
Também de olho nas oportunidades do pré-sal, a prefeitura de Angra dos Reis, Sul do estado, lidera campanha pela ampliação do Terminal da Baía da Ilha Grande (Tebig), da Petrobras. Costa confirmou ao 'Valor', antes de deixar a diretoria da abastecimento, que a ampliação do Tebig está prevista, mas não estimou data ou investimentos. O controlador-geral de Angra, Luiz Gustavo Nunes, afirmou que a Petrobras "prevê US$ 1,4 bilhão em obras e serviços e US$ 600 milhões na aquisição de equipamentos". Nunes teme que, com a criação do TPN em Maricá, a ampliação do Tebig, em Angra, perca importância. "O assunto Tebig não tem nada a ver com o assunto Maricá. São coisas independentes e eu preciso das duas", frisou Costa.
Fonte: Valor Econômico

2- OTC 2012
A OTC 2012 foi muito concorrida, com 89.400 participantes, tendo grande destaque os eventos paralelos promovidos pela CAMARA BRASIL TEXAS, como dois belíssimos e bem coordenados cafés -da –manhã com a Enga. Solange Guedes e com o Eng. Joao Henrique Ritterhaussen. Também ocorreram o tradicional almoço na casa do casal Frimm, como sempre o ponto alto de encontro de brasileiros na tarde de domingo, o já tradicional coquetel da Petrobras no fim de tarde da 2ª feira, e o evento coordenado pelo SEBRAE-FIRJAN-ONIP na Petrobras America.
A organização das palestras técnicas e dos expositores foi muito bem planejada e a área destinada ao BRASIL foi muito procurada por empresas estrangeiras.
Outro destaque foi o importante acordo do IBP com a organização da OTC BRASIL 2013.
Ao final tivemos a tradicional foto dos brasileiros presentes no pavilhão BRASIL de expositores na OTC 2012, que em breve estará sendo disponibilizada por veículos de comunicação, em especial a TN PETROLEO.
Abaixo a convocação da BRATECC para a apresentação do Eng. João Ritterhaussen.

3- Espanha quer priorizar biodiesel europeu em retaliação à Argentina.
O impasse envolvendo os governos da Argentina e da Espanha ganha novos elementos. Segundo o jornal El Pais, o governo espanhol está finalizando uma proposta para dar prioridade a fornecedores europeus para compra de biodiesel. A medida deve reduzir as importações do combustível da Argentina, que cresceram de 90 milhões para 800 milhões de litros nos últimos anos. De acordo com a APPA, associação de produtores espanhóis, em matéria publicada em março pelo El Pais, as importações de biodiesel, quase inteiramente da Argentina e da Indonésia, abasteceram no último trimestre de 2011 uma fatia de 89% do mercado espanhol.
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, está no México para pedir o apoio dos líderes latino-americanos na ação que os espanhóis pretendem mover contra a decisão argentina de expropriar a petrolífera YPF, administrada pela Repsol. Rajoy participa do Fórum Econômico Mundial sobre América Latina, em Puerto Vallarta, na região de Jalisco. Rajoy participa de mesa-redonda sobre medidas adotadas pelos governos para reagir à recessão econômica global. Há ainda uma reunião com o presidente do México, Felipe Calderón. O primeiro-ministro pretende ir também à Colômbia para conversar com o presidente Juan Manuel Santos.
Porém, ainda na Espanha, Rajoy pretende se reunir com os três principais candidatos presidenciais - Enrique Peña Nieto (Partido Revolucionário Institucional, o PRI), Josefina Vázquez Mota (Partido Ação Nacional , o PAN) e Andrés Manuel Lopez Obrador (Partido da Revolução Democrática, o PRD).
Na segunda-feira, a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou a proposta de expropriação da YPF. Pelo texto, em discussão no Congresso Nacional da Argentina, 51% das ações da empresa petrolífera serão expropriadas - o governo federal ficará com 26,06% e as regiões produtoras com 24,99% -, enquanto os restantes 49% serão de responsabilidade das províncias (estados) nas quais a empresa atua. O governo argentino alega que a empresa Repsol, que administra a YPF, cometia uma série de irregularidades, como violações ao meio ambiente. As autoridades informaram que não pagarão o valor exigido pelos empresários espanhóis pela expropriação.
A iniciativa da Argentina gerou uma série de contestações na Espanha. As autoridades espanholas condenaram a medida e prometem levar o caso à Justiça internacional. Para as autoridades, a decisão ameaça a relação de cordialidade entre os dois países.
Fonte: O Globo

4- Petroleira BP concorda em pagar US$ 7,8 bi por vazamento no golfo do México
A BP anunciou que chegou a um acordo de 7,8 bilhões de dólares para cobrir o processo no qual a empresa é acusada pelo vazamento de petróleo ocorrido no golfo do México em 2010.
"O acordo extrajudicial, que ainda deve ser aprovado por um juiz, poria fim aos pedidos de indenização por cuidados médicos e perdas econômicas privadas, derivadas do acidente da plataforma Deepwater Horizon e do derramamento de petróleo", disse a BP em um comunicado.
O acordo não inclui multas e processos movidos pelo governo Federal americano, estados costeiros e governos locais afetados pelo vazamento e que devem atingir mais alguns bilhões de dólares.
Também não foram incluídas ações movidas por acionistas ou outros, que buscam ser compensados pela moratória na perfuração, imposta após o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.
Os custos do derrame foram contabilizados em 37,2 bilhões de dólares, devastando a indústria pesqueira e turística da Costa do Golfo.
Fonte: UDOP

5- Presidente da Petrobras vê como certo aumento da gasolina em 2012
Os consumidores de gasolina e óleo diesel devem ficar torcendo para que os preços do petróleo no mercado internacional não superem a média de US$ 119 o barril até o fim do ano. A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, voltou a afirmar na tarde desta terça-feira que em algum momento no ano será necessário reajustar os preços dos combustíveis.
Segundo Graça Foster, a Petrobras trabalha com preço médio do óleo brente de US$ 119 o barril até o fim do ano. No ano passado o preço médio do brent foi de US$ 111 o barril. Quando esse patamar for superado o reajuste de preços será necessário.
- Com a mudança de patamar em 2012, a expectativa é que em algum momento tenha que se os preços. Se é daqui a um mês, dois ou seis meses, não está definido - explicou Graça Foster.
Em seu plano de negócios 2011-2015, divulgado em 2011, a Petrobras trabalhou com uma estimativa de preço para o petróleo Brent entre US$ 80 a US$ 95 o barril de 2012 em diante. O novo plano (2012-2016) não foi divulgado. Graça Foster, como prefere ser chamada a presidente da Petrobras, disse que "há um novo patamar de preço" do petróleo e que "está certo" que em 2012 haverá repasse do valor para os combustíveis.
"Expectativa de reajuste, se será em um, dois, três ou seis meses, eu não sei", declarou ela, ao responder pergunta após a palestra.
Ela acrescentou ainda que está "sistematicamente conversando com o controlador (da empresa, o governo)" sobre reajuste de combustível.
O governo, em geral, busca evitar algum repasse de preços de combustível, temendo o impacto inflacionário. Já a Petrobras tem a política de não repassar a volatilidade dos mercados internacionais para os preços do derivados.
No início de março, Graça disse que trabalhava com a possibilidade de os preços do petróleo perderem força, o que indicava na época que não haveria necessidade de repasse.
- Não se pode repassar as tensões políticas aos preços (do combustíveis), mas é fato que o preço do petróleo está em outro patamar... em determinado momento, há de se fazer o repasse para os combustívei s-, completou ela.
Ramona Ordoñez
Fonte: O Globo com colaboração da Reuters



II- COMENTÁRIOS

1- O que pode acontecer com o terreno da SETAL em Niterói?
A última área livre para a expansão da indústria naval em Niterói pode acabar nas mãos do mercado imobiliário. A prefeitura pediu autorização da Câmara dos Vereadores para negociar o terreno do antigo Estaleiro Setal, na Ponta da Areia, para quem quiser construir imóveis comerciais ou residenciais. Internamente, o Executivo trabalha com a ideia de construir ali um centro de convenções que seria bancado pela construção de um centro comercial no mesmo local.
- É a única área pública no Centro que ainda tem ligação com o mar. Seu destino merecia ser debatido, não só com a industria naval, que mostrou interesse e foi ignorada na audiência, mas também com os pescadores e marisqueiros da região e com os cidadãos em geral. Mas, como sempre, o município só pensa em construir mais prédios - diz o vereador Renatinho (PSOL).
A área de 112 mil metros quadrados já foi cobiçada pela Petrobras, que queria construir ali uma base naval para reparo e manutenção das plataformas do Pré-Sal. O terreno é considerado de alto valor pelo setor naval, já que tem bom calado para grandes embarcações, que não precisariam cruzar por debaixo da Ponte Rio-Niterói para atracar, diferentemente da maioria dos estaleiros da região.
- Queremos aproveitar essa área para a nossa atividade portuária, que está com 100% de sua capacidade utilizada - informa Paula Ribeiro, subgerente jurídica da Nitport Serviços Portuários S/A, responsável pela administração do porto.
Não é a primeira vez que o setor mostra interesse pela área. Em outubro de 2009, o Fórum Fluminense da Indústria Naval manifestou posição favorável à implantação de uma base da Petrobras no local. Na época, a estatal ofereceu cerca de R$ 25 milhões, mas o prefeito Jorge Roberto Silveira falou que só cederia a área por R$ 70 milhões - cerca de R$ 83 milhões em valores atuais.
Quem também é contra a venda do terreno são os pescadores da Colônia Z-8, que, desde o início dos anos 1990, ocupam a região. Eles temem pela retirada das 50 famílias que vivem no local.
- Estamos apreensivos. Estamos sendo cercados por obras de grande porte, como o a do Caminho Niemeyer, e a do futuro terminal do metrô. Daqui a pouco vão querer nos expulsar daqui - afirma o pescador Gilson Matos, que era diretor financeiro da Colônia Z-8 na época da transferência dos pescadores para o local.
Até o fechamento desta edição, a prefeitura não se manifestou. Segundo fontes ligadas ao Executivo, o município quer cerca de R$ 50 milhões ou permuta em obras pelo terreno. O objetivo seria viabilizar o fim da obras do Caminho Niemeyer. A prefeitura não confirma esta informação.
Fonte: Agência Estado

2- Sete Brasil faz aumento de capital e estuda IPO
A Sete Brasil, empresa de investimento que vai gerir 28 sondas de perfuração em águas ultraprofundas para a Petrobras, acaba de aprovar um aumento de capital de R$ 7,6 bilhões e já se prepara para o próximo, de acordo com o presidente da companhia, João Carlos Ferraz, que participa da feira de petróleo OTC, em Houston (EUA).
O executivo também afirma que a empresa - com apenas um ano de criação e 33 funcionários, já tem US$ 81 bilhões de pedidos em carteira - tem interesse em lançar ações na Bolsa de Valores. "Temos interesse e estamos prontos para isso, mas quando vai acontecer dependerá de uma série de fatores", afirmou Ferraz, egresso da área financeira da Petrobras.
O aumento de capital de R$ 7,6 bilhões foi aprovado em assembleia de acionistas na semana passada e eleva o capital próprio da empresa para R$ 9,5 bilhões. O aumento foi necessário após a efetivação do o contrato de 21 sondas fechado com a Petrobrás em fevereiro, que se somou a um outro de sete sondas em 2011. O rateio dos acionistas, definindo a participação de cada um na operação, sairá na próxima sexta-feira.
A Sete Brasil foi criada há um ano com o propósito de gerir sondas para a Petrobrás, que não tem capacidade financeira para comprar os equipamentos de perfurações. A petroleira optou pelo afretamento (aluguel) das sondas para a exploração da camada pré-sal. A própria Petrobrás é acionista da Sete Brasil (com 10% do capital), associada a fundos de pensão e bancos.
Novas áreas. Na última sexta-feira, os acionistas votarão a entrada da Sete Brasil em novos negócios. Hoje, a carteira é exclusivamente voltada para as sondas e, fechados os contratos em fevereiro, a intenção agora é iniciar a participação em negócios vinculados à atividade offshore, como barcos de apoio e FPSOs (navios-plataformas). Mas o novo nicho que deve ser inaugurado na sexta-feira é mantido, por enquanto, em sigilo pela empresa. "Se os acionistas aprovarem em assembleia, entraremos em outro negócio, que tem sinergia com a atividade das sondas", disse Ferraz.
Segundo o presidente da Sete Brasil, um novo aumento de capital se tornará necessário caso a empresa aumente seu portfólio. Os R$ 9,5 bilhões de capital são suficientes apenas para as sondas, com alguma sobra.
Disposição de acionistas e investidores parece não faltar, já que Ferraz afirma que as ofertas de interessados passaram de R$ 10 bilhões ao todo, acima dos R$ 7,6 bilhões almejados.
Não está descartada a abertura de capital nesta fase, o que seria interessante para os acionistas por dar liquidez às suas participações, além de baratear e agilizar capitalizações. Mas o projeto pode ficar mais para a frente e levará em conta a disposição do mercado em participar. Acionistas também precisam ficar no negócio por cinco anos. "Não sei quando vamos fazer a oferta, e, quando acontecer, decidiremos se será pública ou privada", disse o executivo.
Fonte:  Jornal O Estado de S. Paulo

3- O setor sucro energético é muito maior do que os obstáculos que tem pelo caminho
Sou um otimista nato e nada abala minha confiança que o setor sucro energético tem um futuro promissor pelos próximos 15 anos. O setor é muito maior do que os obstáculos que enfrenta pelo caminho.
Você mede o sucesso de uma empresa, de uma pessoa e de um setor, não pela quantidade de vezes que ele cai, mas sim pela quantidade de vezes que ele é capaz de se levantar. E neste ponto o setor é um grande exemplo de resiliência.
Possui expertise em produzir o melhor combustível renovável do mundo apesar de toda a turma do contra. Pessoas que querem ver o circo pegar fogo, para depois se apresentar como "bombeiros". É muito importante saber quem é quem neste jogo.
Mas o ponto que interessa é: O setor precisa reestruturar a sua imagem e criar uma nova concepção de negócio. Ser um produtor de energia limpa e renovável para conduzir as pessoas a um mundo mais sustentável. E para isso é necessário consolidar-se como uma "marca" de energia diferenciada e especial.
Certamente a fórmula do sucesso que nos trouxe até aqui, não será a mesma que nos levará até o futuro.
Nenhum mercado quer saber das tempestades que o setor atravessa. Ele quer saber se o setor será capaz de trazer o "navio sucroalcooleiro" em segurança até o porto e ainda com toda a produção prometida de etanol, açúcar e energia. É isso que importa. O mundo é generoso apenas com quem entrega resultados. E bons resultados.
E para fazer esta travessia do "navio sucroalcooleiro" neste mar turbulento é necessária uma rota bem definida (ainda não temos) uma tripulação bem treinada e capacitada (Isso já temos) e principalmente uma liderança assertiva, capaz, motivada e apaixonada pelo setor (temos em parte).
Não canso de repetir: Nada grandioso foi feito sem paixão. Para atuar neste setor o componente que realmente acende as "caldeiras" das realizações e faz toda a diferença é: A paixão. Com paixão as pessoas se preparam melhor e buscam as melhores práticas. Com paixão as pessoas buscam melhores relacionamentos. Com paixão as pessoas produzem mais. E com paixão é mais fácil atravessar as dificuldades e os obstáculos.
Precisamos despertar esta paixão também no consumidor que abastece seu veículo e transformá-lo em fã do etanol, demonstrando para ele que o etanol é um combustível diferenciado. E mais, toda a cadeia produtiva do setor sucroenergético gera muito, mas muito mais emprego do que a do petróleo.
Quando conseguirmos despertar no consumidor esta paixão, teremos os melhores defensores de nosso setor. Somente clientes e cidadãos satisfeitos são capazes de exigir de seus representantes políticos, que apoiem e defendam a causa do setor.
Outro fator que merece destaque é a valorização das pessoas. Existe uma grande onda tomando conta do setor e isso tem levado às empresas a se comprometerem ainda mais com o bem estar dos colaboradores, visando uma maior qualidade de vida e desenvolvimento para as pessoas.
Tenho certeza que dentro de 2 anos o setor será uma referência positiva nas melhores práticas de gestão de pessoas e despontará em todos os ranking de melhores empresas para se trabalhar. Podem anotar.
Pois através de trabalho dedicado de profissionais diferenciados da área, pessoas que além de dominar as melhores práticas e expertise de gestão, amam desenvolver e acompanhar o crescimento e a felicidade das pessoas e, de entidades como a UDOP, CEISE BR e Gerhai, que provocam, inspiram e desenham estratégias de futuro baseado em valores, princípios e métodos que nos ajudam a criar um ambiente cada vez mais produtivo e feliz.
É claro que como em qualquer setor existem pessoas, empresas e até sindicatos que ainda não enxergaram que estamos no século 21. Ficaram perdidos em algum lugar do século 19. Mas certamente encontrarão o caminho e somarão forças pelo bem de todos.
No mundo existem aqueles que transformam ideias em grandes construções e aqueles que preferem ficar criticando o que está sendo construído. Escolha construir sempre ! E acreditar que por mais escura que seja a noite o sol voltará a brilhar bem forte!!
Vamos em frente, um por todos e todos pelo bem do setor !
Aparecido Mostaço
Administrador, Diretor de Gente e Gestão, Sócio-Diretor Energia Humana Consultoria

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