sábado, 18 de fevereiro de 2012

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 70

I– NOTICIAS

1- Onip lança novo site para atender à crescente demanda por informações do mercado
Fonte: Redação TN Petróleo
A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) colocou no ar seu novo site. Com o layout mais moderno e com ferramentas para facilitar a pesquisa, o site se compromete a reunir todas as informações do segmento referentes a números, estatísticas e tendências.
Entre os serviços estão notícias internacionais relevantes para o setor, conteúdo de palestras e workshops e o acesso aos cadastros de fornecedores de bens e serviços.
A Onip atua como fórum de articulação e cooperação entre as companhias de exploração, produção, refino, processamento, transporte e distribuição de petróleo e derivados, empresas fornecedoras de bens e serviços do setor petrolífero, organismos governamentais e agências de fomento.
Site: www.onip.org.br

2- Abraman explora Engenharia da Confiabilidade para melhorar a gestão estratégica de empresas
Fonte: Redação TN Petróleo
Melhor desempenho com menor custo. Este é o direcionador da Engenharia da Confiabilidade, que tem sido cada vez mais debatida pela indústria. A confiabilidade é bastante flexível e pode ser aplicada em diversas áreas, como engenharia e desenvolvimento de produtos, qualidade, pós-vendas, manutenção e linhas de produção. Mas o tema ainda precisa ser melhor difundido.
Para o presidente da Associação Brasileira de Manutenção (Abraman), João Ricardo Barusso Lafraia, é preciso mudar de abordagem, passando da análise da questão técnica relacionada a equipamento e da questão gerencial ou cumprimento de procedimentos, para a análise das atitudes e das emoções. "Temos uma necessidade de mudança de paradigma. A manutenção não é somente trabalhar com a parte operacional, mas integrar as ferramentas de confiabilidade na gestão de ativos. Mesmo em setores econômicos que demandam a aplicação das análises da confiabilidade - energia, óleo e gás -, os recursos ainda são pouco explorados" afirma.
De acordo com Lafraia, a Engenharia da Confiabilidade não pode ser tratada isoladamente no chão de fábrica. Os valores intrínsecos aos processos de gestão empresarial também passam pela confiabilidade, até mesmo no desenvolvimento de práticas sustentáveis.
A gestão de ativos, que abrangem o gerenciamento do custo de vida do ciclo total de produtos, ou mesmo de máquinas, não apresenta evolução no país. "Na área pública esta prática é quase inexistente no Brasil, diferentemente do que ocorre nos países saxônicos, em que a aplicação da confiabilidade em estradas e praças, por exemplo, já fazem parte do dia a dia das empresas".
A Abraman vem desenvolvendo e introduzindo soluções para reverter esse cenário. A associação fez a tradução da norma americana PAS 55 sobre sistemas de gestão de ativos, que será referência para empresas que queiram obter essa certificação, a ISO 55000, que chegará ao país em 2013. "Também fizemos um convênio com a Sociedade Americana de Profissionais de Manutenção e Confiabilidade, para dar acesso aos profissionais daqui ao Programa de Qualificação e Certificação. O programa será lançado ainda em 2012", completa Lafraia.

3- ANP mantém o mês de maio para definição da 11ª rodada
Fonte: Agência Estado
O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Allan Kardec, informou que o órgão continua trabalhando com o prazo de até maio para definir a realização da 11ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás. "A última informação que nós temos é a que vocês têm também, maio", disse ele, sobre declaração do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, dada em janeiro sobre o assunto.
De acordo com Kardec, a decisão é da presidente Dilma Rousseff, que encaminhará a previsão de data ao Ministério de Minas e Energia. "Estamos esperando uma definição por parte da presidenta", disse.
A nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que, para a companhia, não há urgência na realização da 11ª rodada, sendo indiferente a realização neste ano ou no próximo.

4- 8 Empresas disputam integração de Replicantes
A Petrobras recebeu propostas de dez grupos para a licitação que contratará as obras de integração dos oito FPSOs replicantes que serão instalados no cluster do pré-sal da Bacia de Santos. Disputam a concorrência a OSX, Ecovix, Estaleiro Mauá, Keppel, Quip, Jurong, Estaleiro Atlântico Sul (EAS), Construção e Montagem Offshore (CMO) e os consórcios CNO/UTC/OAS e Technip/Technit.
A previsão da Petrobras é abrir os envelopes da concorrência ainda esta semana. A empresa analisa o licenciamento de cada estaleiro e, no caso dos virtuais, as certidões de posse dos terrenos.
O pacote 1 da licitação da Petrobras prevê, além da contratação da integração dos cerca de 80 módulos para as plataformas, o fornecimento de módulos de remoção de CO2, sulfatos, injeção de água e utilidades. Também serão contratados serviços de automação elétrica e de flare.
Os cascos dos oito FPSOs estão sendo construídos pela Ecovix, empresa do Grupo Engevix, no estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul. A previsão é que a primeira unidade esteja operacional em 2015.
Fonte: energia hoje

5– Posse dos Novos Diretores da Petrobras
Os novos diretores de Exploração e Produção, José Miranda Formigli, e de Gás e Energia, José Alcides Santoro, tomaram posse em cerimônia realizada na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. Participaram do evento a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, o diretor de E&P, Guilherme Estrella, que transmitiu o cargo, além de gerentes e técnicos da companhia.
Segundo o novo diretor de E&P, é preciso atenção redobrada com a previsibilidade de resultados de curto prazo. “A Petrobras tem um futuro brilhante, como poucas empresas de petróleo no mundo podem almejar ter. Seja pelo acesso a reservas ou pelo mercado brasileiro, que eu considero uma das maiores vantagens que temos”, destacou Formigli.
Em seu discurso, Santoro falou sobre o trabalho realizado ao lado da atual presidente da empresa. “Quando fui trabalhar no Cenpes conheci uma engenheira de perfuração, especialista em cimentação, com uma capacidade de trabalho que eu nunca vi igual. Era a nossa hoje presidente, Maria das Graças Silva Foster"
Carreiras
José Formigli é engenheiro civil formado pelo Instituto Militar de Engenharia em 1982, com especialização em engenharia de petróleo na Petrobras, onde foi admitido em 1983. Trabalhou em várias atividades relacionadas à completação de poços e engenharia submarina. De maio de 2008 a fevereiro de 2012, Formigli atuou como gerente executivo do pré-sal na área de exploração e produção, dedicado ao planejamento e à implantação dos projetos de desenvolvimento da produção das descobertas do Pólo Pré-sal da Bacia de Santos.
José Alcides Santoro é engenheiro de petróleo, formado no Curso de Engenharia de Petróleo pela Petrobras (1980-1981), pós-graduado em Geotecnia pela PUC-Rio e em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp. O novo diretor de Gás e Energia anteriormente ocupava o cargo de gerente executivo de Operações e Participações em Energia, sendo o responsável pela gestão de todo o parque gerador do gás e energia, coordenando as atividades relacionadas com a operação das termelétricas, negócios de energia e participações da Petrobras em empresas coligadas e controladas da área de energia.


II – COMENTARIOS

1- Grupo Gerdau
O grupo Gerdau confirmou durante audioconferência, investimentos da ordem de R$ 10,3 bilhões entre 2012 e 2016, montante R$ 500 milhões menor do que o aporte do ciclo anterior (2011 a 2015). Do total, 70% (R$ 7,21 bilhões) serão destinados às operações da companhia no país e parte significativa nas atividades em Minas Gerais.
O diretor-presidente do grupo, André Gerdau Johannpeter, explica que entre as operações do grupo no Estado que receberão aportes está o start up, até o final deste ano, da Açominas, em Ouro Branco (Campos das Vertentes), a monetização de ativos no Quadrilátero Ferrífero e a autossuficiência em minério de ferro.
A entrada da Gerdau no mercado de aços planos, através da fabricação de chapas grossas utilizadas pela indústria naval, pode, segundo analistas de mercado, fazer com que a companhia conquiste parte importante da fatia de aços importados pelo segmento, já que a demanda cresceu em função da exploração do pré-sal e de existir até então apenas um player nacional, a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), que produz esse tipo de insumo.
A usina de Ouro Branco também está recebendo um novo laminador de bobinas a quente, cuja capacidade instalada será de 770 mil toneladas por ano. As bobinas são utilizadas principalmente na indústria da construção civil (construção metálica), petrolífera, naval e de máquinas e implementos.
Perfis - Além disso, o grupo já está estudando ampliar para 1 milhão de toneladas anuais a capacidade de produção anual de perfis estruturais - usados na construção civil, na indústria petrolífera e de máquinas e equipamentos - na Açominas. No ano passado, a Gerdau já havia expandido a carga instalada do produto de 520 mil toneladas para 700 mil toneladas por ano.
"Em relação à produção própria de minério de ferro, a Gerdau segue com a meta de alcançar a autossuficiência da Gerdau Açominas, principal unidade consumidora do insumo", afirma o CEO (chief executive officer). Ele também confirma que as reservas dos ativos da companhia no Estado são da ordem de 2,9 bilhões de toneladas.
Para a monetização das jazidas de minério em Minas, a Gerdau, conforme destaca Johannpeter, segue negociando no mercado para a captação de um parceiro. "Em princípio, a ideia é mantermos o controle dos ativos na composição acionária, mas isso pode mudar dependendo do parceiro e do negócio. Estamos abertos a várias possibilidades", esclarece.
Segundo o CEO, o projeto é de longo prazo e não foram traçadas datas limites para a definição do negócio. No entanto, Johannpeter revela que "a lista de interessados é grande. Acreditamos que o minério de ferro continuará sendo um investimento rentável no longo prazo", justifica.
O CEO também confirmou que o banco de investimento Goldman Sachs é o advisor do grupo na prospecção dos possíveis parceiros. Informações de mercado dão conta de que a instituição já procurou mineradoras e multinacionais especializadas nas vendas de commodities e as primeiras propostas devem ser recebidas em breve. Estima-se que o negócios deve custar cerca de R$ 2 bilhoes para o novo sócio.
Fonte: Diário do Comércio/MG - Leonardo Francia

2- O álcool em crise
Com razão, crescem as apreensões de que haverá durante os próximos dois ou três anos escassez de álcool no mercado nacional. O motivo é a confluência de um conjunto de fatores diversos, o que torna praticamente inevitável a crise que se avizinha.
Pior ainda. Se medidas imediatas não forem tomadas pelos empresários e pelo governo, a crise vai durar décadas, em vez de anos.
Certamente, o primeiro fator adverso, e talvez o mais importante, é a crescente demanda de açúcar no mercado global e consequente aumento de preços dessa commodity.
Devido possivelmente ao aquecimento global, a alteração do regime de chuvas denominado monções, na Índia (segundo maior produtor de cana), compromete a produção de açúcar daquele país.
A produção indiana, em função da sua estrutura familiar, com mais de mil produtores, dificilmente poderá se reorganizar para enfrentar as mudanças climáticas. Outro problema é a China, que, devido à sua ascensão econômica, faz com que a demanda por açúcar aumente.
No início do Pró-Álcool, prevendo essa possibilidade, os investimentos foram direcionados, através de empréstimos públicos subsidiados, para as destilarias ditas autônomas -ou seja, aquelas restritas à produção de álcool.
Hoje, porém, elas foram reformadas para produzir também açúcar ou estão sucateadas. Essa versatilidade entre álcool e açúcar é fundamental. Trata-se de um grande trunfo para o empresário do setor sucroalcooleiro. Tentar restringir esse instrumento estratégico por qualquer meio, mesmo que justo, seria uma medida condenada ao fracasso.
Por outro lado, tudo indica que a demanda internacional por açúcar continuará crescendo e que ela preenche uma vantagem competitiva para o Brasil.
O segundo problema que a oferta de álcool combustível encontra é a preferência obsessiva que o governo brasileiro dirige ao pré-sal.
Ele tem natureza antieconômica (a produção de um litro de gasolina do pré-sal vai custar, na melhor das hipóteses, entre duas e três vezes mais do que um litro de álcool) e antiecológica -será que alguém ainda duvida que o aquecimento global será, muito em breve, uma catástrofe incontrolável? (Se é que ele já não é...)
O pré-sal ainda oferece inerentes riscos ambientais locais, como também incertezas financeiras relacionadas a uma tecnologia ainda em desenvolvimento. Apesar de tudo isso, o fascínio pelo pré-sal parece não ceder tão cedo.
Como consequência dessa obsessão idiossincrática, a ampliação da infraestrutura que reduziria os custos de produção e de distribuição do álcool tem sido sistematicamente negligenciada pelo governo brasileiro. O pré-sal continuará sugando, consequentemente, muito dos recursos disponíveis para investimentos públicos e privados.
O terceiro componente que, reduzindo a oferta interna, vai causar aumentos nos preços do álcool é, ironicamente, a tão almejada redução dos dispositivos protecionistas europeus e americanos.
Essa tendência já está em curso. No Brasil, a competitividade do álcool é determinada pelo preço da gasolina. No exterior, as exigências de frações mínimas de biocombustíveis a serem adicionados nos derivados fósseis e os custos locais de produção de álcool muito mais elevados do que os brasileiros deverão sugar o álcool do nosso mercado.
Pois bem, no curto prazo e no médio prazo não parece existir remédio para a escassez de álcool no mercado brasileiro.
Somente os ingênuos continuarão a depositar esperanças no carro flex, que já pareceu tão promissor. A longo prazo, para derrotar tantas ameaças, investimentos em tecnologias como a segunda geração e a cogeração serão imprescindíveis, assim como a ampliação de área plantada e novas usinas.
Mesmo assim, será necessário esperar algumas décadas. O álcool já foi derrotado várias vezes e ressurgiu de suas próprias cinzas, com mais vigor.
Texto orgininalmente publicado na Folha de S. Paulo, em 12/02/2012
Rogério Cezar de Cerqueira Leite Físico, professor emérito da Unicamp

3- Presidente Dilma elogia biodiesel no fomento à agricultura familiar
A presidente da República, Dilma Roussef, mencionou em seu último programa de rádio "Conversa com a presidenta", o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) como forte indutor da agricultura familiar no país. "... a produção de matéria prima pelos agricultores familiares para as usinas de biodiesel tornou-se um excepcional programa de inclusão social", afirmou a presidente.
Segundo disse, em resposta a um ouvinte de Maceió (AL), o número de estabelecimentos de agricultura familiar que participam do PNPB passou de 16 mil em 2005 para 100 mil em 2010. De acordo com as estimativas citadas por Dilma, até o final do ano passado este contingente chegou a 110 mil famílias.
O faturamento delas também deu um salto, de R$ 68 milhões em 2006 para R$ 1,4 bilhão em 2011. "Ou seja, cresceu 20 vezes em cinco anos", destacou a presidente. Ela não detalhou a questão, mas pelos dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a cifra representa um crescimento de 32% sobre 2010 e supera em quase três vezes o orçamento para a reforma agrária em todo o país no ano passado, de R$ 530 milhões.
Para a presidente, o "extraordinário" crescimento da agricultura familiar no programa do biodiesel se deve à organização das cooperativas. De quatro em 2006 - ressaltou Dilma -, elas passaram para 70 hoje em dia. De acordo com sua fala, o Brasil tem hoje 56 usinas produtoras, das quais 37 (66% do total) possuem o Selo Combustível Social.
Mecanismo do MDA, o selo prevê incentivos fiscais para usinas que adquirirem até 30% de suas matérias primas de cooperativas de pequenos agricultores. O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO), Erasmo Battistella, propôs na semana passada, em audiência com o titular da pasta, Afonso Florence, a criação de um sistema garantidor da comercialização como forma de ampliar o alcance do benefício e o fomento à agricultura familiar, qualificando mais usinas com o Selo Combustível Social.
Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que 20% do biodiesel produzido no país têm origem na agricultura familiar. E 90% desse volume vêm de soja cultivada por famílias de agricultores.
A FGV calcula que com 10% de biodiesel misturados serão gerados mais de 154 mil empregos diretos, incluindo pequenos agricultores. Com 20%, como está previsto para a Europa e alguns países da América Latina, este total chegará até 531 mil postos de trabalho.
De 2005, quando o PNPB foi criado, até 2010, foram criados 1,3 milhão de empregos. Até 2020, mantida a evolução da mistura do produto no diesel, o total de empregos gerados chegará a 4,7 milhões, cálculo que inclui as famílias de agricultores, pois eles são o primeiro elo da cadeia produtiva. Se forem levados em conta os empregos indiretos produzidos ao longo dela, esse número pode superar os 6 milhões.
A diversificação da biomassa, com o emprego de canola e palma, por exemplo, aumenta ainda mais o potencial de inclusão de famílias de pequenos produtores nos programas de incentivos do governo. Cada uma em sua região, explorando a vocação de seus solos e culturas.

Outros programas
A presença do biodiesel no crescimento da agricultura familiar no Brasil supera, também, outros programas do governo. Em 2011, o MDA destinou R$ 793 milhões a 200 mil famílias de pequenos agricultores com o Programa de Aquisição de Alimentos, metade do registrado pelas compras de soja e outras oleaginosas empregadas na produção do combustível.
O setor produz cerca de 2,8 milhões de toneladas do combustível verde e tem condições de dobrar esse volume, o que só aumentará ainda mais a renda da agricultura familiar.
Mesmo o repasse de R$ 1 bilhão do Programa Nacional de Alimentação Escolar, uma iniciativa poderosa de alavancagem do pequeno agricultor com compras de seus produtos para a merenda escolar, ficou abaixo do faturamento da agricultura familiar na venda de grãos para a produção de biodiesel.

Novo marco regulatório
As palavras da presidente da República revelam um esforço duplo do governo - o incentivo à agricultura familiar e à inclusão de um combustível verde na matriz energética brasileira -, no dia em que a Casa Civil confirmou a representantes da Frente Parlamentar do Biodiesel a apresentação do novo marco regulatório do setor em março.
A medida amplia o PNPB e dá um horizonte de previsibilidade para se investir no aumento da produção. Em seu primeiro estágio, já concluído, o Programa previa a mistura de 5% de biodiesel no diesel mineral comercializado no país. Agora, o trabalho é para aumentar esse nível, mas ainda sem uma fórmula definida.
Hoje (15/2) técnicos da Casa Civil reiteraram ao presidente da Frente, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) que até março o grupo interministerial, que reúne técnicos dos ministérios da Agricultura, Minas e Energia, Meio Ambiente, Fazenda, Casa Civil, Trabalho e Emprego, Transportes, Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Planejamento Orçamento e Gestão, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Agrário, Integração Nacional e Cidades e da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República, finalizam os estudos para propor ao Congresso Nacional a nova lei.
O deputado se disse "convicto do compromisso do governo com a Frente Parlamentar e com toda a cadeia produtiva para ampliar o mercado brasileiro de biodiesel". O Brasil hoje é o maior consumidor mundial do combustível. O presidente da APROBIO, Erasmo Battistella, reafirmou sua confiança no apoio do governo ao novo marco regulatório. "A confirmação da apresentação da proposta da nova legislação nos incentiva a seguir investindo em um setor novo, moderno e precursor na introdução de alternativas ambientalmente renováveis na matriz energética do país, e que ainda contribui para fomentar a agricultura familiar".
Além do deputado Goergen, participaram da reunião de ontem na Casa Civil os deputados Elvino Bhon Gass (PT-RS), Valdir Colatto (PMDB-SC), Marinha Raupp (PMDB-RO), e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
Fonte: Assessoria de Imprensa da Aprobio


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