sexta-feira, 26 de outubro de 2012

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 105


I- NOTÍCIAS

1- Shell vai ampliar produção no Espírito Santo em 2013
O presidente da Shell Brasil, André Araújo, disse que a produção de 50 mil barris por dia no Parque das Conchas, litoral Sul do Espírito Santo, será ampliada no início do segundo semestre de 2013. No período, entrarão em produção 11 poços, sendo sete produtores e quatro injetores de água e gás natural. O executivo não revelou quanto a Shell passará a produzir no local com a segunda fase do projeto de produção.
De acordo com Araújo, duas sondas foram contratadas para a operação, fornecidas pela Noble. Uma delas será entregue no ano que vem, e a outra já é utilizada pela Shell em blocos de produção e exploração. Os dois equipamentos custarão US$ 1 milhão por dia à Shell.
“Está tudo caminhando dentro do projeto, que entra em uma fase importante. Estamos na expectativa”, disse ele, em evento organizado pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil.
Araújo afirmou também que a empresa iniciou estudos para ampliar, pela terceira vez, a produção no Parque das Conchas.
Demora do governo
Araújo também criticou o governo por ter demorado cinco anos para anunciar a 11ª rodada de leilão de áreas de concessão de petróleo e gás. Em setembro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que o leilão acontecerá em maio.
“O Brasil perdeu cinco anos”, afirmou ele, referindo-se à última rodada de leilão organizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 2007.
Araújo disse que o próximo leilão ajudará no crescimento do país e incrementará a arrecadação fiscal do governo.
O presidente da Shell Brasil, André Araújo, disse que a produção de 50 mil barris por dia no Parque das Conchas, litoral Sul do Espírito Santo, será ampliada no início do segundo semestre de 2013. No período, entrarão em produção 11 poços, sendo sete produtores e quatro injetores de água e gás natural. O executivo não revelou quanto a Shell passará a produzir no local com a segunda fase do projeto de produção.
De acordo com Araújo, duas sondas foram contratadas para a operação, fornecidas pela Noble. Uma delas será entregue no ano que vem, e a outra já é utilizada pela Shell em blocos de produção e exploração. Os dois equipamentos custarão US$ 1 milhão por dia à Shell.
“Está tudo caminhando dentro do projeto, que entra em uma fase importante. Estamos na expectativa”, disse ele, em evento organizado pela Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil.
Araújo afirmou também que a empresa iniciou estudos para ampliar, pela terceira vez, a produção no Parque das Conchas.
Demora do governo
Araújo também criticou o governo por ter demorado cinco anos para anunciar a 11ª rodada de leilão de áreas de concessão de petróleo e gás. Em setembro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que o leilão acontecerá em maio.
“O Brasil perdeu cinco anos”, afirmou ele, referindo-se à última rodada de leilão organizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em 2007.
Araújo disse que o próximo leilão ajudará no crescimento do país e incrementará a arrecadação fiscal do governo.
Fonte: Valor Online

2- Ibama autoriza implantação de centro portuário offshore em Santos 
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou  que concedeu licença prévia à empresa São Paulo Empreendimento Portuários Ltda para a implantação do Centro Portuário Industrial Naval Offshore de Santos. A licença tem validade de dois anos.
Segundo o Ibama, o empreendimento terá área total de 126,4 hectares, sendo 109 hectares construídos na Ilha de Bagres e 17,4 hectares na costa do município. O projeto prevê a instalação de estrutura portuária industrial dividida por unidades de negócios.
Entre as unidades de negócios estão o estaleiro de construção e reparo naval, cluster de apoio ao estaleiro e à base offshore, base de apoio às atividades offshore e movimentação de carga geral, áreas de apoio e utilidades, áreas para armazenamento e movimentação de granéis líquidos.
De acordo com o órgão ambiental, o projeto visa criar uma estrutura de prestação de serviços especializados, dentre os quais a recepção e tratamento de água de lastro, águas residuárias e efluentes de limpeza de tanques, provenientes de embarcações mercantes e de apoio a exploração e produção de petróleo e gás (suplly boats).
Além disso, o empreendimento também inclui a infraestrutura necessária para sistema viário, dragagem para a implantação dos berços de atracação com volume na ordem de 5,3 milhões de metros cúbicos, ramal ferroviário, subestação de energia elétrica, e linha de transmissão e adutora de água.
Fonte: Valor / Rafael Bitencourt
Noticiário cotidiano - Portos e Logística

3- Companhias aguardam nova regra para terminais 
Um dos setores mais defasados da infraestrutura logística do país aguarda a definição de um pacote de medidas do governo para ter uma visão mais clara de seu futuro. No fim de agosto, a presidente Dilma Rousseff prometeu investimentos de R$ 30 bilhões em cinco anos para recuperar os terminais portuários, além de um novo marco regulatório que poderia atrair mais R$ 10 bilhões em investimentos privados no setor para ampliação e modernização de terminais.
Trata-se de uma modernização mais do que necessária. Hoje, o Brasil está na 130ª posição entre 142 países no ranking de qualidade portuária do Fórum Econômico Mundial. O custo de exportação por contêiner no país chega a US$ 690, contra US$ 136 de Cingapura, US$ 172 da Alemanha, US$ 250 dos EUA e US$ 320 da China, impulsionado principalmente pelo excesso de burocracia. "Mesmo a Índia, com a infraestrutura em frangalhos, consegue um custo menor. O Brasil está atrás de todos os Brics e também de seus dois principais parceiros comerciais vizinhos, o Chile e a Argentina", diz Gesner Oliveira, da GO Associados.
Inicialmente, a previsão de recursos do pacote do governo parece compatível com a projeção do setor privado. Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Terminais Portuários, (ABTP), as empresas do setor têm investimentos de R$ 44 bilhões planejados para os próximos dez anos. No entanto, a concretização desses investimentos dependerá de um ambiente de segurança jurídica e de um marco regulatório eficiente, ressalta Wilen Manteli, presidente da ABTP. Segundo ele, o Brasil não precisa de uma nova lei para isso. "Podemos usar os instrumentos legais existentes, como a Lei dos Portos, a Lei de Concessões Públicas e as Parcerias Público-Privadas", defende.
Gesner Oliveira ressalta a importância de um marco regulatório que dê os estímulos corretos ao setor. "O que temos hoje, claramente, não funcionou", diz. "Precisamos vencer as resistências de lobbies e interesses localizados que impedem a modernização dos portos", afirma. Para ele, o modelo de subconcessões poderia ser um bom começo.
No entanto, tudo que se tem até o momento sobre o novo marco regulatório são especulações. O lançamento do pacote foi adiado três vezes e deve ficar para depois do segundo turno das eleições municipais. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Secretaria Especial de Portos e o Ministério dos Transportes também não se pronunciam oficialmente a respeito. A agenda é complexa, e aborda entre outros temas a profissionalização da gestão das Companhias Docas e a inserção do planejamento portuário no Plano Nacional de Logística Integrada.
A ideia é tornar os investimentos públicos e privados mais eficientes, seguindo uma estratégia nacional para integração dos modais de transporte.
Para Cléber Lucas, diretor de planejamento e desenvolvimento da Log-In Logística Integrada, a expectativa do setor privado é enorme. "A ineficiência dos portos tira a competitividade de todo o segmento de navegação de cabotagem", diz. "Mas não adianta investir na infraestrutura, se não cuidarmos, por exemplo, do gargalo nos acessos terrestres. "Sem isso, o investimento em dragagem para atrair navios de grande porte será inútil."
Sérgio Fischer, vice-presidente de Terminais e Logística da Wilson Sons, está otimista. "Estamos certos que teremos uma situação jurídica confortável para diminuir os riscos dos investimentos, tornando-os apenas operacionais e comerciais", diz. Para o executivo, quanto menos o governo mexer na regulação, especialmente no que diz respeito a concessões, mais recursos irá atrair, pois é a segurança jurídica que alavanca os investimentos.
Fonte: Valor / Carlos Vasconcellos
Noticiário cotidiano - Portos e Logística

4- OGX poderá pedir empréstimo de US$ 1,0 bilhão a Eike Batista
A OGX comunicou que seu acionista controlador, Eike Batista, outorgou à OGX o direito de exigir a subscrição de ações ordinárias da companhia, até o limite máximo do valor equivalente a US$ 1,0 bilhão, ao preço de exercício de R$ 6,30 por ação.
Esta Opção (“Put”) poderá ser exercida, tendo em vista as diversas oportunidades de negócios no setor de óleo e gás, a qualquer momento até 30 de abril de 2014 e está condicionada à necessidade de capital social adicional da companhia e à ausência de alternativas mais favoráveis, condições estas que serão determinadas pela maioria dos membros independentes do seu Conselho de Administração.
“Ao conceder essa opção, enfatizo a minha confiança na qualidade do corpo técnico e ativos da companhia, bem como nas novas oportunidades que o setor de óleo e gás oferece à OGX”, comentou Eike Batista, acionista controlador e presidente do Conselho de Administração da empresa.
A OGX comunicou nesta quinta-feira (25) que seu acionista controlador, Eike Batista, outorgou à companhia o direito de exigir a subscrição de ações ordinárias da empresa, até o limite máximo do valor equivalente a US$ 1,0 bilhão, ao preço de exercício de R$ 6,30 por ação. Isso significa que, se a companhia precisar de recursos adicionais para financiar seus projetos, poderá recorrer ao empresário, que se compromete a injetar essa quantia por meio de um aumento de capital.
Esta Opção (“Put”) poderá ser exercida, tendo em vista as diversas oportunidades de negócios no setor de óleo e gás, a qualquer momento até 30 de abril de 2014 e está condicionada à necessidade de capital social adicional da companhia e à ausência de alternativas mais favoráveis, condições estas que serão determinadas pela maioria dos membros independentes do seu Conselho de Administração.
“Ao conceder essa opção, enfatizo a minha confiança na qualidade do corpo técnico e ativos da companhia, bem como nas novas oportunidades que o setor de óleo e gás oferece à OGX”, comentou Eike Batista, acionista controlador e presidente do Conselho de Administração da empresa.
Fonte: Redação TN Petroleo

5- Sotreq vende novos grupos geradores para a Bravante
A unidade de petróleo e marítimo da Sotreq fechou a venda de grupos geradores principais e auxiliares para as duas últimas embarcações offshore do tipo OSRV que o Estaleiro São Miguel, empresa do Grupo Bravante, está construindo para operações da Petrobras. Ao todo, a Bravante irá operar seis embarcações deste tipo e todas contarão com equipamentos Caterpillar comercializados pela Sotreq.
Os geradores serão entregues entre fevereiro e abril de 2013 e pertencem à família de modelos 3500, fabricada pela Caterpillar em sua unidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. São equipamentos que apresentam 64% de índice de nacionalização, atendendo as regras da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“A Caterpillar foi a primeira multinacional a iniciar a produção no Brasil destes equipamentos para o mercado offshore. Esse pioneirismo consolidou ainda mais a preferência dos clientes por nossos produtos”, explica Eduardo Magno, consultor de vendas da Sotreq.
O contrato com a Bravante vem somar-se a outras parcerias importantes para a Sotreq, como as firmadas com a Wilson Sons e a Astromarítima, para as quais já foram vendidos outros 29 grupos geradores montados no Brasil. “Estamos presentes nos principais players desse mercado, reforçando nossa liderança”, diz Magno.
Além de apresentar equipamentos com um patamar elevado de conteúdo nacional, a Sotreq conta com o diferencial de sua estrutura de suporte ao produto, considerado modelo para representantes Caterpillar em todo o mundo e recentemente certificado pela Germanischer Lloyd.
No Brasil, a Sotreq mantém uma equipe de mais de cem profissionais especializados no mercado marítimo, distribuídos estrategicamente em sete cidades. A empresa vai inaugurar em fevereiro uma nova unidade na cidade de Macaé (RJ), para melhor atender seus clientes offshore daquela região.
A unidade de petróleo e marítimo da Sotreq fechou a venda de grupos geradores principais e auxiliares para as duas últimas embarcações offshore do tipo OSRV que o Estaleiro São Miguel, empresa do Grupo Bravante, está construindo para operações da Petrobras. Ao todo, a Bravante irá operar seis embarcações deste tipo e todas contarão com equipamentos Caterpillar comercializados pela Sotreq.
Os geradores serão entregues entre fevereiro e abril de 2013 e pertencem à família de modelos 3500, fabricada pela Caterpillar em sua unidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. São equipamentos que apresentam 64% de índice de nacionalização, atendendo as regras da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“A Caterpillar foi a primeira multinacional a iniciar a produção no Brasil destes equipamentos para o mercado offshore. Esse pioneirismo consolidou ainda mais a preferência dos clientes por nossos produtos”, explica Eduardo Magno, consultor de vendas da Sotreq.
O contrato com a Bravante vem somar-se a outras parcerias importantes para a Sotreq, como as firmadas com a Wilson Sons e a Astromarítima, para as quais já foram vendidos outros 29 grupos geradores montados no Brasil. “Estamos presentes nos principais players desse mercado, reforçando nossa liderança”, diz Magno.
Além de apresentar equipamentos com um patamar elevado de conteúdo nacional, a Sotreq conta com o diferencial de sua estrutura de suporte ao produto, considerado modelo para representantes Caterpillar em todo o mundo e recentemente certificado pela Germanischer Lloyd.
Fonte: Redação TN Petróleo

6- Canadá tem interesse em investir no Brasil em aviação, petróleo, energia e turismo  
Depois de visitar os Estados Unidos nos últimos dois dias, o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, está hoje (25), em Ottawa, no Canadá. Ele participa da 1ª Reunião do Diálogo de Parceria Estratégica Brasil-Canadá. Nas suas primeiras reuniões, o chanceler foi informado pelas autoridades do interesse do Canadá em investir no Brasil nas áreas de petróleo e energia, além dos setores financeiro, turístico e imobiliário.
Em discussão, há ainda a possibilidade de o Canadá fechar um acordo comercial com o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai, que está suspenso até abril de 2013), incluindo a agricultura. As negociações estão apenas começando, é necessário aguardar as manifestações do setor produtivo canadense.
Patriota tem reuniões com o ministro das Relações Exteriores do Canadá, Stephen Harper, que indicou interesse também em firmar parcerias nas áreas de educação, defesa e cooperação humanitária.
Nas conversas preliminares, as autoridades canadenes disseram a Patriota que o governo quer uma ação parceira entre a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e a Bombardier, grupo de empresas canadenses que atuam na produção de vagões ferroviários e aviões regionais.
Pelos dados do governo brasileiro, o país tem no Canadá o maior estoque de investimentos no mundo, totalizando US$ 21 bilhões. De 12 a 15 de novembro, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) promove o seminário Invest in Rio de Janeiro - Gateway to Brazil, tendo como foco a parceria Brasil-Canadá. 
Renata Giraldi
Fonte: Agência Brasil - ABr


II –  COMENTÁRIOS

1- ANP lança edital para concurso público
A Diretoria Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) lançou o edital do Concurso Público para Provimento de 152 Vagas e Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior. São 22 vagas para analista administrativo, 15 para especialista em geologia e geofísica do petróleo e gás natural e 115 para especialista em regulação de petróleo e derivados, álcool combústivel e gás natural.
As inscrições podem ser feitas das 10h de 29 de outubro às 23h59 do dia 19 de novembro pelo site da agência reguladora. A taxa de inscrição é de R$ 80 para as vagas de analista e de R$ 100 para as oportunidades de especialista.
O concurso público será executado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB). A primeira etapa da seleção compreenderá provas objetivas, prova discursiva e avaliação de títulos.
Para o cargo de Especialista em Geologia e Geofísica do Petróleo e Gás Natural, todas as áreas, e para o cargo de Especialista em Regulação de Petróleo e Derivados, Álcool Combustível e Gás Natural, todas as áreas, haverá ainda segunda etapa, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade do CESPE/UnB, constituída de Curso de Formação, a ser ministrado no Rio de Janeiro.
Os candidatos nomeados estarão subordinados ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e alterações).
Na data provável de 18 de dezembro será publicado no Diário Oficial da União edital informando a consulta aos locais e ao horário de realização das provas.
As provas objetivas serão aplicadas no dia 13 de janeiro, no turno da tarde, nas 26 capitais e no Distrito Federal.
O concurso terá validade de um ano e poderá ser prorrogado, uma única vez, pelo mesmo período.
Especialista em Geologia e Geofísica
São atribuições do cargo de Especialista em Geologia e Geofísica do Petróleo e Gás Natural a  implementação e execução de planos, programas e projetos relativos às atividades de regulação; subsídio e apoio técnico às atividades de normatização e regulação; subsídio à formulação de planos, programas e projetos relativos a atividades inerentes à ANP, bem como a atividades de fiscalização da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis, inclusive missões externas, abrangendo viagens a serviço e embarque em plataformas.
Remuneração
A remuneração inicial será de R$ 10.019,20 (dez mil, dezenove reais e vinte centavos), correspondente ao vencimento básico e a gratificação de desempenho no valor de 80 pontos, nos termos da legislação aplicável. Após a primeira avaliação de desempenho a remuneração total pode chegar a R$ 11.374,00 (onze mil, trezentos e setenta e quatro reais) para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Requisitos
Os especialistas em Geologia e Geofísica do Petróleo e Gás Natural serão divididos em dois perfis: na Área 1, os candidatos graduados em Geologia e na Área 2,os graduados em Geofísica. Serão aceitos na Área 2 também os graduados em Geologia com especialização em Geofísica, com carga horária mínima de 360 horas, em instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC.
A Diretoria Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) lançou o edital, publicado no DOU do último dia 22, do Concurso Público para Provimento de 152 Vagas e Formação de Cadastro de Reserva em Cargos de Nível Superior. São 22 vagas para analista administrativo, 15 para especialista em geologia e geofísica do petróleo e gás natural e 115 para especialista em regulação de petróleo e derivados, álcool combustível e gás natural.
As inscrições podem ser feitas das 10h de 29 de outubro às 23h59 do dia 19 de novembro pelo site da agência reguladora. A taxa de inscrição é de R$ 80 para as vagas de analista e de R$ 100 para as oportunidades de especialista.
O concurso público será executado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB). A primeira etapa da seleção compreenderá provas objetivas, prova discursiva e avaliação de títulos.
Para o cargo de Especialista em Geologia e Geofísica do Petróleo e Gás Natural, todas as áreas, e para o cargo de Especialista em Regulação de Petróleo e Derivados, Álcool Combustível e Gás Natural, todas as áreas, haverá ainda segunda etapa, de caráter eliminatório e classificatório, de responsabilidade do CESPE/UnB, constituída de Curso de Formação, a ser ministrado no Rio de Janeiro.
Os candidatos nomeados estarão subordinados ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e alterações).Na data provável de 18 de dezembro será publicado no Diário Oficial da União edital informando a consulta aos locais e ao horário de realização das provas.
As provas objetivas serão aplicadas no dia 13 de janeiro, no turno da tarde, nas 26 capitais e no Distrito Federal.
O concurso terá validade de um ano e poderá ser prorrogado, uma única vez, pelo mesmo período.
Especialista em Geologia e Geofísica
São atribuições do cargo de Especialista em Geologia e Geofísica do Petróleo e Gás Natural a  implementação e execução de planos, programas e projetos relativos às atividades de regulação; subsídio e apoio técnico às atividades de normatização e regulação; subsídio à formulação de planos, programas e projetos relativos a atividades inerentes à ANP, bem como a atividades de fiscalização da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis, inclusive missões externas, abrangendo viagens a serviço e embarque em plataformas.
Remuneração
A remuneração inicial será de R$ 10.019,20 (dez mil, dezenove reais e vinte centavos), correspondente ao vencimento básico e a gratificação de desempenho no valor de 80 pontos, nos termos da legislação aplicável. Após a primeira avaliação de desempenho a remuneração total pode chegar a R$ 11.374,00 (onze mil, trezentos e setenta e quatro reais) para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Requisitos
Os especialistas em Geologia e Geofísica do Petróleo e Gás Natural serão divididos em dois perfis: na Área 1, os candidatos graduados em Geologia e na Área 2,os graduados em Geofísica. Serão aceitos na Área 2 também os graduados em Geologia com especialização em Geofísica, com carga horária mínima de 360 horas, em instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC.
Fonte: Redação TN Petroleo/ Agência

2-A novela do preço da gasolina  
A atual política de preços está chegando ou já ultrapassou os limites do bom senso.
O caixa da Petrobras se deteriora a cada dia e a direção da empresa argumenta que caso os preços não sejam reajustados para a realidade do mercado internacional, o plano de investir US$ 236,5 bilhões fica comprometido.
O que poderá, inclusive, impedir a retomada do crescimento da produção nacional de petróleo e os investimentos no pré-sal. É bom lembrar que desde 2009 a produção de petróleo da Petrobras está estagnada. Essa política de preços estimula o consumo e como consequência, a elevação das importações de gasolina.
Isso tem gerado mais dois problemas para a Petrobras. O primeiro é que a empresa opera as suas refinarias no limite da sua capacidade, o que não é bom do ponto de vista da segurança e cada dia aumenta mais os problemas de armazenamento e logística.
Fato que no limite poderá levar a um apagão de gasolina no país. Não podemos esquecer que é no período de outubro até o Natal que mais se consome gasolina no país. Além da Petrobras, as distribuidoras de combustíveis têm tido enormes dificuldades e aumento de custos para levar gasolina até os postos de abastecimento.
Não é só a Petrobras a única vítima. Os produtores de etanol passam por uma crise semelhante aquela dos anos 90, quando os carros a álcool desapareceram do mercado.
A produção e o consumo de etanol se reduziram e, por mais paradoxal que seja, passamos a importar etanol dos Estados Unidos. Do ponto de vista ambiental, uma consequência daninha para a sociedade brasileira foi a redução da mistura etanol/gasolina de 25%para 20%.
Isso piora muito o ar que respiramos, além de obrigar a Petrobras a importar mais gasolina. Fica a pergunta, faz sentido subsidiar um combustível sujo em detrimento de um limpo e renovável?
Esse cenário de incertezas só promove estragos no mercado. Recentemente circulou um boato que o governo poderia utilizar a BR Distribuidora reduzindo suas margens e com isso facilitaria o aumento do preço da gasolina na refinaria causando menores impactos inflacionários.
Nada mais absurdo do que essa noticia. Uma atitude dessas além de promover perdas em outras distribuidoras, através de uma política de dumping, jamais atingiria o efeito desejado.
Isso por dois motivos. O primeiro é que tanto no mercado das distribuidoras quanto dos postos os preços são livres e concorrenciais, e do ponto de vista jurídica essa possível ordem para a BR reduzir margem levaria a contestações judiciais.
Em segundo lugar, como a Lei brasileira proíbe que os donos de distribuidoras sejam proprietários de postos de revenda, fica pergunta: os donos de postos BR repassariam a queda da margem da gasolina para os consumidores? 
Adriano Pires
Fonte: Brasil Econômico 
Diretor do Centro Brasileiro de InfraEstrutura (CBIE) 

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