sexta-feira, 18 de novembro de 2011

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 58

I - NOTÍCIAS

1- Petrobras faz previsão de expansão para 2012
A produção da Petrobras será elevada em mais 414 mil barris por dia em 2012, de acordo com o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Almir Barbassa. Para atingir as expectativas, o executivo afirmou que a estatal recebeu recentemente oito novas sondas e espera receber mais 15 até o fim do ano que vem. Barbassa participou de teleconferência para investidores sobre os resultados da companhia no terceiro trimestre deste ano.
Para os primeiros três meses de 2012, Barbassa afirmou que está previsto o início da produção de gás em Tambaú. Já no terceiro trimestre, deverão entrar o piloto de Baleia Azul, no pré-sal, e o campo de Tiro Sidon, com capacidade de 100 e de 80 mil barris por dia, respectivamente. No último trimestre de 2012, deverão entrar em produção o campo de Roncador, com capacidade de 180 mil barris por dia, e o piloto de Guará, no pré-sal, com capacidade de 120 mil barris diários. A companhia terá, em 2012, 38 sondas capazes de perfurar em águas profundas.
Para reduzir os efeitos das paradas não programadas de produção, um dos principais problemas que afetaram os resultados da Petrobras no terceiro trimestre de 2011, Barbassa afirmou que a Petrobras fechou um acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) para estabelecer datas para as inspeções nas plataformas. "O compromisso com a ANP diminui ou elimina a imprevisibilidade", disse. Foram constatados declínios recordes de produção devido à perda de eficiência de equipamentos.
O campo de Marlin, um dos principais da companhia, registrou, somente no terceiro trimestre, queda na produção de 79 mil barris por dia, pela paralisação de três plataformas. Isso em parte foi compensado pela melhoria da performance de poços, em 27 mil barris, o que levou as perdas a 52 mil barris por dia.
"Marlin tem tendência, desde janeiro de 2002, de decréscimo de 10% de produção. Nos últimos dois anos, houve dois picos de queda na produção, em setembro e outubro de 2010, por conta das plataformas, e nesse trimestre, por ter três plataformas paralisadas", disse.
No acumulado de nove meses, a queda de produção por paradas não programadas e atrasos em paradas programadas afetou a média do ano em 44 mil barris por dia. Além disso, a restrição logística de escoamento de gás causou redução adicional de 20 mil barris por dia de óleo este ano, sendo metade em Uruguá e metade em Lula (antigo Tupi).
No terceiro trimestre de 2011, a companhia perfurou 15 novos poços, totalizando 35 ao longo do ano. Em outubro, entraram quatro novos poços e a expectativa é de que até o fim do ano entrem mais 16, adicionando 175 mil barris por dia à produção.
Outro fator que prejudicou o caixa da companhia foi a alta demanda por gasolina em um cenário de preços congelados desde maio de 2008. Barbassa disse que a estatal não vê os reajustes aplicados nos combustíveis - de 10% na gasolina e, de 2%, no preço do diesel, em 1º de novembro deste ano - como uma solução completa para a diferença entre preços no mercado internacional e no Brasil. "O médio e longo prazo é que vai nos dizer se os reajustes estão sendo ou não suficientes", disse.
A companhia prevê, em breve, novos reajustes "para cima ou para baixo" em função do que for observado. Barbassa explicou que não houve uma fórmula para definir o reajuste e que a estatal seguiu tendência mundial. Ele acredita no retorno da oferta de etanol com preços competitivos e na redução da demanda por gasolina. "Superamos o problema de safra [de etanol] e a demanda está sendo recomposta."
Fonte: Valor Econômico

2- STX OSV Niterói SA
O estaleiro STX OSV Niterói SA localizado na Ilha da Conceição, Niterói, terá uma semana de altíssima atividade, quando realizará três importantes e significantes eventos para a moderna construção naval brasileira:
- entregará a maior, mais potente e tecnologicamente avançada embarcação de apoio marítimo já construída no Brasil,
- lançará ao mar o primeiro “Green Vessel” do país, embarcação concebida dentro dos mais avançados conceitos de sustentabilidade e proteção do meio ambiente e
- fará o batimento de quilha de mais um sofisticado navio de apoio marítimo, primeiro de uma série de três embarcações semelhantes.
O STX OSV NITERÓI SA especializou-se na construção de embarcações de apoio marítimo de altíssima complexidade e sofisticação tecnológica, realizando a maior parte dos seus contratos em sua área industrial.
O STX OSV NITERÓI SA vem, constantemente investindo, demonstrando seu perfil arrojado e empreendedor, e reafirmando sua confiança no mercado brasileiro de construção naval.
Entrega do SKANDI AMAZONAS
A STX OSV NITERÓI entrega esta semana a 26ª embarcação construída em seu estaleiro, o SKANDI AMAZONAS, casco PRO-26.
Encomendada em 2008 pelo armador DOF Navegação Ltda, a embarcação do tipo AHTS prestará serviços à PETROBRAS em operações de apoio marítimo a plataformas de petróleo,
Este é o maior e mais potente navio de Reboque, Suprimento e Manuseio de Âncoras já construído no Brasil. Durante a sua prova de mar, atingiu velocidade de 18,15 nós com calado de 7,30m e comprovou capacidade máxima de tração estática contínua de 324 t, com tração estática máxima de 343 t.
O SKANDI AMAZONAS possui as seguintes características principais:
- Tipo AHTS (Anchor Handling Tug Supply)
- Tração Estática (Bollard Pull) 324 t
- Porte Bruto 4.600 t
- Comprimento Total 95,0 m
- Boca Moldada 24,0 m
- Pontal 9,80 m
- Calado Max. 7,80 m
- Velocidade 18 nós
- Propulsão Híbrida Diesel-Mecânica-Elétrica (22.360 kW total)
- Grupos Diesel Geradores 4x 2.000 kW cada um
- Sociedade Classificadora DNV (Det Norske Veritas)

3- São Gonçalo anuncia investimentos na área da construção naval
O município de São Gonçalo está se estruturando para se tornar um grande pólo de construção naval. Para isso, criou neste ano o Complexo Industrial e Empresarial (Ciesg), localizado no bairro de Guaxindiba, que visa a atender as necessidades empresariais do município, visando ao complexo petroquímico de Itaboraí, conforme disse nesta quinta-feira ao Monitor Mercantil, Alessandro Leite, subsecretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, acrescentando que o complexo é uma parceria do governo municipal com a iniciativa privada.
- O setor privado está trazendo incentivos e acelerando o processo de instalação até o início das operação das empresas. O complexo possui empresas de grande porte como, por exemplo, Logshore, B.Braun, Aliança, Siriso, Brasco, Kerneos, Votorantim, BR Petrobras, Schulz e Jotun, integrando 14 grupos que acabam de criar este complexo econômico. Juntas, as empresas do Ciesg, segundo ele, já geraram 1.200 empregos diretos em um ano e a promessa é chegar a 4 mil novos postos até 2015.
Segundo Leite, o cenário da expansão industrial ao longo da Estrada de Guaxindiba, vicinal da BR-101 no trecho Niterói-Manilha, mostra que o Ciesg já imprimiu novos crescimento à região. Empresa de armazenamento e cargas naval e offshore, a Logshore investiu, em dois anos e meio, R$ 35 milhões em seu empreendimento e melhorias de acesso ao longo da via. E pretende ampliar, este ano ainda, as instalações atuais que ocupam 400 mil metros quadrados, com R$ 18 milhões em novos investimentos.
A B.Braun vai instalar seu novo parque industrial, que terá a primeira fase de implementação prevista para 2012, com a construção de um centro logístico. O estaleiro Aliança também apostou na região e está construindo a Aliança Offshore, nova fábrica de calderaria pesada para apoio à indústria naval. A obra já gerou 250 empregos diretos e teve até maio último investimentos de R$ 40 milhões.
Outras empresas também vêm fincando raízes em Guaxindiba: a Siriso, companhia de participações e investimentos imobiliários, investiu R$ 8 milhões em obras de infra-estrutura e a Kerneos, vai aplicar R$ 2 milhões, por ano, nos próximos cinco anos na modernização das suas instalações. Além disso, disse que o estaleiro CBO iniciará suas operações no município até o fim deste ano.
- São Gonçalo tem cinco grandes estaleiros (Cassinú, São Miguel, Galvão, Eisa e Aliança) que tiveram crescimento de cerca de 100%. Isso fez com que eles (estaleiros) investissem na ampliação de suas unidades fabris.
Fonte: Monitor Mercantil

4- Brasil precisará investir US$ 45 bilhões em usinas de cana até 2020
Segundo estimativas da Archer Consulting, empresa de gestão de risco em commodities agrícolas, o Brasil pode precisar de investimentos de US$ 45 bilhões para construir pelo menos 40 usinas em oito anos. Os cálculos consideram um cenário em que a mistura de anidro na gasolina seria de 18% e o crescimento anual das vendas de veículos leves seria de 2%.
Segundo Arnaldo Corrêa, diretor da consultoria, o número também considera que 55% dos proprietários de carros-flex escolheriam abastecer com etanol em vez de gasolina. "Estamos falando que precisaríamos chegar à safra 2019/2020 com uma moagem de 900 milhões de toneladas de cana-de-açúcar", acrescenta o especialista. Nesta safra 2011/12, o Brasil deve moer em torno de 550 milhões de toneladas de cana, sendo 490 milhões de toneladas do Centro-Sul.
Fabiana Batista
Fonte: Valor Econômico

5- Demanda por energia no Brasil vai crescer mais que a da China
A demanda por energia no Brasil vai crescer a um ritmo mais acelerado do que na China nas próximas décadas.
Segundo relatório anual da IEA (Agência Internacional de Energia), divulgado nesta semana, a demanda por energia no Brasil vai crescer 2,2% ao ano, entre 2009 e 2035.
Ao final do período, a demanda alcançará 421 milhões de toneladas de óleo equivalente (unidade que mede, de forma unificada para as diferentes fontes, a capacidade de geração de energia).
O percentual de crescimento é bem superior à média mundial, de 1,3% ao ano, e até à da China, de 2%. A expansão brasileira somente perde para a Índia, que verá a demanda aumentar 3,1% ao ano.
NOVAS FONTES
O gás natural terá um importante papel no desafio de atender à crescente demanda. A IEA estima que o consumo crescerá 6% ao ano no país, em resposta à maior oferta de gás com a exploração das reservas do pré-sal.
A demanda por energia nuclear também terá um forte crescimento, de 5,1% ao ano, e o uso da biomassa, o que inclui acana-de-açúcar para a produção de combustíveis e geração de energia, crescerá 2,6% ao ano. A taxa é bem superior ao aumento da procura por óleo, de 0,8%.
Com isso, já em 2025 a procura por biomassa, ao atingir 121 milhões de toneladas de óleo equivalente, ultrapassará a de óleo, que será de 115 milhões de toneladas.
As projeções da IEA consideram crescimento econômico anual médio de 3,6% para o Brasil e para o mundo e assumem que os recentes compromissos políticos dos governos serão implementados, ainda que cautelosamente.
O percentual de fontes de energia renováveis na geração de energia subirá de 3%, em 2009, para 15% em 2035 em todo o mundo, graças a subsídios às fontes alternativas, que passarão de US$ 66 bilhões, em 2010, para quase US$ 250 bilhões em 2035.
No entanto, a IEA considera que a era dos combustíveis fósseis ainda está longe do fim, embora a sua predominância tenda a declinar.
O percentual deles no consumo global de energia cairá de 81% para 75% no período.
Contudo, as dificuldades para aumentar a oferta manterão o preço do petróleo elevado, em US$ 120 o barril em 2035.
Segundo a IEA, a dinâmica do mercado de energia será cada vez mais determinada por países não membros da OCDE, sendo responsáveis por 90% do aumento da procura por energia até 2035.
Apesar de ter um crescimento anual inferior ao do Brasil, a China consolidará a sua posição de maior consumidor mundial. Em 2035, os chineses consumirão 70% mais energia do que os EUA.
Fonte: Folha de S. Paulo

6- FORUM DE DEBATES SOBRE ÓLEOS LUBRIFICANTES
O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gas e Biocombustíveis – IBP está programando para o dia 18 de abril de 2012, mais um Fórum de Debates sobre Óleos Lubrificantes, no Rio de Janeiro. O evento pretende abordar de forma consistente os principais temas pertinentes ao setor de lubrificantes, com importantes parcerias internacionais.
A Comissão de Lubrificantes e Lubrificação do IBP está preparando um importante evento para o setor de lubrificantes brasileiro, com uma abordagem técnica de grande consistência, trazendo representantes internacionais dos principais segmentos ligados ao mundo dos lubrificantes. Produção e tecnologia de óleos básicos, com a visão do cenário nacional e mundial, mostrando as tendências principais das novas classificações automotivas, é um dos temas mais esperados do encontro..
É também esperada uma abordagem prática das principais aplicações dos óleos lubrificantes e suas consequências na produtividade e lucratividade das empresas, bem como um olhar mais atento a outros segmentos, como graxas, regulação de mercado, especificações de produtos etc.
Segundo o coordenador da Comissão, o Engenheiro Químico e consultor Pedro Nelson Belmiro, o evento cresce de importância na medida em que o Brasil se desenvolve, o mercado se amplia em volume e qualidade e a legislação se torna mais exigente. “É muito importante para o país que os agentes do mercado se reúnam e debatam sobre lubrificantes. O IBP pode nos trazer uma excelente oportunidade para o intercâmbio de conhecimento e o debate aberto, pois, sendo um fórum neutro, pode reunir com isenção todos os segmentos e interesses do mercado”, explicou o consultor.
A ideia do IBP é ressaltar o aspecto técnico do evento, com palestrantes especialistas e temas voltados ao desenvolvimento tecnológico, especificações e cenários futuros.


II – COMENTARIOS

1- Bioenergia gera oportunidade para os proprietários de terras
A consagração da tecnologia flex nos últimos anos confirmou o papel estratégico do etanol na matriz energética nacional e culminou em operações emblemáticas de consolidação do setor de bioenergia, que trouxeram grandes empreendedores, gestão profissionalizada e novo ciclo de investimentos para a expansão da capacidade produtiva do biocombustível.
Essa transformação se estende por toda a cadeia produtiva: as novas usinas deixaram de ser necessariamente proprietárias de terras e passaram a plantar cana própria em terras arrendadas.
Há grande oportunidade de transformar proprietários de terra em fornecedores de cana para essas usinas, acelerando o crescimento do setor de bioenergia e permitindo maior participação de parceiros regionais no negócio.
O setor de bioenergia conta com 70 mil fornecedores independentes de cana, que abastecem mais de 430 usinas em todo o Brasil, segundo a Unica. A participação desses produtores, concentrados principalmente no Estado de São Paulo, tem sido reduzida e, nos últimos cinco anos, teve média de 40%.
Em Estados considerados novas fronteiras do cultivo, como Goiás e Mato Grosso, a participação de fornecedores independentes é de 27% e 17%, respectivamente.
Ao lado dos ambiciosos programas de expansão de plantio de cana própria nessas regiões pelas usinas, existe uma oportunidade de desenvolver novos fornecedores de cana, gerando maior integração da cadeia produtiva e distribuição de riqueza.
Neste ano o governo federal anunciou linhas de crédito de até R$ 1 milhão para pagamento em cinco anos, por meio do Plano Safra 2011/2012. Essas condições, no entanto, são insuficientes para suprir as necessidades dos potenciais produtores decana. Uma solução é oferecer maiores linhas de crédito por produtor, com maiores prazos para pagamento, compatíveis com os contratos de fornecimento de cana. Dessa forma, as usinas se tornam facilitadoras dos investimentos e os bancos têm garantias mais firmes de recebimento.
No momento em que o setor de bioenergia tem o desafio de expandir a oferta de etanol, cresce a oportunidade de desenvolver parceiros agrícolas independentes para fornecimento de cana complementar à produção própria das usinas. A cultura da cana, além de promover o desenvolvimento econômico e social dessas regiões, pode transformar donos de terras em legítimos empresários.
- Texto originalmente publicado na Folha de S. Paulo, em 11/11/2011
José Carlos Grubisich
Presidente da ETH Bioenergia

2- Bioenergia é prioridade da Embrapa

A lista de prioridades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para os próximos anos inclui estudos sobre a agricultura de baixo carbono, o aumento da produção de bioenergia e cultivos de precisão. Quem afirma é Mauricio Antônio Lopes, diretor-executivo de pesquisa e desenvolvimento da companhia.


Valor: No ramo do agronegócio, como está o Brasil no ranking mundial de empresas inovadoras?
Mauricio Antônio Lopes: O salto da nossa produção agropecuária não teve paralelo em nenhuma região do mundo. No início dos anos 1960, a produtividade média era de 783 quilos por hectare. Em 2010, tinha saltado para 3,1 mil quilos por hectare, incremento de 774%. Além das políticas macroeconômicas, setoriais e da organização dos segmentos agroindustrial e agroalimentar, o avanço tecnológico foi um fator essencial para o sucesso. A Embrapa e as instituições parceiras, o braço tecnológico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tiveram um papel decisivo nesse processo. A Embrapa tornou-se a principal instituição de ciência e tecnologia do mundo tropical, reconhecida no Brasil e no exterior.
Valor: Quais as áreas mais inovadoras do agronegócio no Brasil?
Lopes: Segmentos como o complexo soja, o sucroalcooleiro e de carnes foram capazes de incorporar inovações substanciais. As exportações do agronegócio em 2010 atingiram um recorde de US$ 76 bilhões, aumento de 18% em relação a 2009, e 3,8 vezes mais que as de 2000. Para chegar a isso, foram necessárias inovações na ciência do solo e da água, no melhoramento genético vegetal e animal, no controle biológico de pragas, sanidade animal, segurança biológica e mecanização de sistemas.
Valor: O que o agronegócio precisa, hoje, em termos de inovação?
Lopes: Os avanços alcançados, embora relevantes, dificilmente vão garantir a competitividade no futuro. Análises mostram que a nossa agricultura será desafiada por transformações substanciais nas próximas décadas. O Brasil precisará responder à necessidade de produzir volumes crescentes de alimentos e matérias-primas. O setor precisará de avanços em diversificação, agregação de valor, produtividade, segurança e qualidade, com velocidade e eficiência superiores às alcançadas no passado. E, para se garantir a sustentabilidade da agricultura frente às mudanças climáticas e à intensificação de estresses térmicos, hídricos e nutricionais, serão necessários avanços em conhecimento científico e tecnologias que racionalizem o uso dos recursos naturais.
Valor: Quais os principais projetos da Embrapa para 2012?
Lopes: Há prioridade para o desenvolvimento de tecnologias que contribuam para uma agricultura de baixo carbono. Estamos aprimorando modelos de predição de impactos das mudanças climáticas no setor. A agenda também prevê o uso da genômica para a seleção mais rápida em plantas e animais e o desenvolvimento de instrumentação que permita ampliar a precisão da agricultura. O aprimoramento dos sistemas de produção de culturas energéticas, e a busca de novas rotas tecnológicas baseadas em biomassa para a produção de bioenergia também são prioridades.
14/11/2011
Fonte: Valor Econômico

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