sexta-feira, 17 de junho de 2011

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 38

I – NOTÍCIAS

1- Petrobras busca prolongar vida útil da bacia de Campos
A Petrobras está buscando reservatórios cada vez mais profundos na bacia de Campos para prolongar a vida útil da principal fornecedora de petróleo do país, disse o coordenador de Relações Externas de Exploração e Produção da Petrobras, Eduardo Alessandro Molinari.
Segundo Molinari, por já contar com infraestrutura instalada, a bacia de Campos consegue colocar projetos em operação com mais rapidez, proporcionando desta maneira aumento de produtividade e consequente elevação dos ganhos com a commodity.
O aumento da capacidade de fazer caixa é um objetivo da companhia em tempos de investimentos elevados por conta do pré-sal. A estratégia deve guiar o Plano de Investimentos 2011-2015 da companhia, previsto para ser apresentado ao conselho de administração na sexta-feira.
"Em virtude da estrutura de logística já existente, conseguimos conduzir o programa de varredura com mais agilidade, explorando e produzindo a um custo mais baixo. Dessa forma, aceleramos as atividades. Em Carimbé, por exemplo, a produção foi iniciada em poucos meses", afirmou Molinari segundo site da Petrobras.
Descoberto em maio de 2010, Carimbé, no campo de Barracuda, teve Teste de Longa Duração inciado em dezembro do mesmo ano. O reservatório, localizado no pré-sal da bacia de Campos, foi interligado à plataforma P-48, instalada no campo de Caratinga, com objetivo de aproveitar a infraestrutura para produção e escoamento a 108 km da costa do Estado do Rio de Janeiro.
A produção diária de Carimbé é de 24 mil barris por dia de petróleo e o volume recuperável do campo de 97 milhões de barris.
"Estamos buscando reservatórios cada vez mais profundos, a fim de prolongar ainda mais a vida produtiva da bacia de Campos, e essa ação tem apresentado resultados muito positivos", afirmou Molinari.
Fonte: Reuters

2- Choque elétrico
A enorme disparidade entre o preço cobrado pela energia elétrica no Brasil e a qualidade do serviço oferecido ao consumidor ilumina as graves deficiências do setor.
Na semana passada, a Eletropaulo demorou muito além do razoável para restabelecer o fornecimento de luz a centenas de milhares de residências e prédios comerciais em São Paulo.
Parte da cidade ficou às escuras por quase dois dias, após rajadas de vento de até 124 km/h. Sem energia, estações de bombeamento da Sabesp deixaram de atuar, e 570 mil pessoas ficaram sem água.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), com uma contundência incomum na relação entre governantes e concessionárias de serviços públicos, classificou o atendimento prestado como "inaceitável". Disse que a empresa não tem "condições mínimas" de assistir aos mais de 6 milhões de clientes nesses períodos de emergência.
Por mais severas que tenham sido as condições climáticas, elas não explicam, sozinhas, o acúmulo de problemas e ineficiências a que os paulistanos se viram sujeitados. São constantes as quedas de energia na cidade.
Há falhas também no atendimento ao público. A Eletropaulo não dispõe de um sistema eficaz de recebimento de reclamações e tampouco é capaz de informar com exatidão o tempo necessário para os reparos.
A privatização da concessionária, efetuada pelo governo do PSDB no final da década de 1990, não exime posteriores administrações tucanas do Estado, entre elas a do próprio Alckmin. Sua reação, apesar de dura, não diminui a parcela que lhe cabe na responsabilidade pelo péssimo serviço.
A Eletropaulo, premida pelas críticas, fez um pedido público de desculpas e prometeu agilizar a indenização de quem foi prejudicado, talvez 2 milhões de pessoas. Não faz com isso mais que o mínimo obrigatório.
Não bastasse o fornecimento precário no caso paulistano, falhas de planejamento no sistema energético nacional devem elevar uma tarifa que já é tida como uma das mais caras do mundo. O atraso na operação de oito termelétricas obrigará o governo federal a manter o nível dos reservatórios hidrelétricos acima do previsto.
O custo adicional da medida, estimado entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões, será mais uma vez repassado ao consumidor.
Cabe ao poder público, estadual e federal, por meio das agências reguladoras, impor às empresas as "condições mínimas" agora reclamadas por Alckmin. Já passa da hora de dar um choque de qualidade no setor elétrico.
Editorial
Fonte: Folha de S. Paulo

3- Encontro com o Mercado de Lubrificantes
O evento, marcando o 4º aniversário da revista LUBES EM FOCO, que será realizado no dia 4 de julho de 2011, será realizado no Centro Empresarial Rio (Edifício Argentina), localizado na Praia de Botafogo, 228 – 2ºandar, Rio de Janeiro.
O Encontro se iniciará às 9 horas, com término previsto para às 17 horas, e terá vagas limitadas, portanto, as inscrições deverão ser feitas o mais breve possível.
As inscrições deverão ser feitas pelo e-mail encontro@lubes.com.br, ou através dos telefones (21) 2224-0625 e (21) 3970-1036, falar com Shirley ou João Roberto, com as seguintes informações:

4- Odebrecht amplia frota de sonda
A Odebrecht Óleo & Gás (OOG) irá fechar possivelmente em junho o afretamento da Stena Tay, semissubmersível recém adquirida pelo grupo baiano da Stena Drilling, à Petrobras, por três anos. A unidade tem capacidade para operar em lâmina d´água de 2,4 mil m.
A sonda irá substituir o contrato da Delba-3, unidade da Delba que, apesar de contratada pela Petrobras há mais de três anos, não teve sua construção iniciada até hoje. O negócio entre a OOG e a Petrobras está sendo costurado desde março. As empresas não confirmam.
A Stena Tay será rebatizada para ODN Tay e deverá chegar ao Brasil entre o fim de 2011 e o início de 2012, sendo submetida a obras de adaptação ao novo contrato, no estaleiro Asticam, nas Ilhas Canárias.
Com a aquisição da ODN Tay, a OOG passa a ter em carteira seis unidades de perfuração em contrato com a Petrobras, das quais duas já estão no Brasil – Norbe-VI, a caminho da locação, e Norbe-VII, prevista para ser liberada para operação nas próximas semanas. A meta da empresa é consolidar-se entre os cinco maiores grupos de perfuração de águas profundas do mundo.
“Queremos chegar a 2013 com um total de nove unidades e para isto iremos agregar outros três equipamentos à carteira. O objetivo é ser o maior grupo brasileiro de sondas de águas profundas e estar entre os cinco maiores do mundo, ou seja, entre a Transocean, Pride, Noble, Seadrill e Ensco”, declara Roberto Ramos, presidente da OOG.

5- Município de Rio Grande se prepara para concentrar os estaleiros de maior porte
Com o polo naval desenvolvendo-se aceleradamente no município de Rio Grande, a tendência agora é de que outras cidades aproveitem as demandas geradas por esse segmento. O diretor-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester, prevê que ocorrerá a descentralização dos investimentos.
O dirigente argumenta que em Rio Grande ficarão concentrados os estaleiros de maior porte e em outras localidades serão instaladas indústrias de peças e equipamentos. Ele salienta que a hidrovia gaúcha servirá de apoio ao transporte desses equipamentos, pois é uma alternativa mais adequada do que a movimentação rodoviária. Coester adianta que já há empresas procurando áreas para se instalarem perto da via fluvial, mas prefere não revelar ainda o nome dessas companhias.
O diretor-presidente da AGDI participou ontem na Fiergs de seminário para apresentar o programa de desenvolvimento da indústria oceânica (Offshore) no Rio Grande do Sul e as estratégias de inserção e ampliação de negócios para fornecedores da Petrobras.
Ele explica que o evento foi uma seqüência de um seminário realizado na Coréia do Sul e relata que outras apresentações serão realizadas no Brasil e em outros países. Em julho, a explanação deverá ser feita na Alemanha e na Holanda. Basicamente, será demonstrado o conceito da indústria oceânica gaúcha, destacando suas vantagens competitivas.

6- ANP libera Dados sobre Qualidade dos Lubrificantes.
O Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes no Brasil detectou, no último mês de abril, 19,4% de não-conformidades de qualidade. Uma ligeira queda em relação a março, que apresentou 20,2%, mas ainda trazendo preocupação ao mercado. De acordo com o boletim da ANP, viscosidade fora da especificação e aditivação são os maiores problemas encontrados.
Das amostras com problemas de qualidade, cerca de 30,7% apresentaram viscosidade fora de especificação, enquanto 12,9% foram não conformes com os limites de viscosidade a baixa temperatura (CCS). Ainda foram detectados 22,6% com aditivação insuficiente e 16,1% com ausência total de aditivos.
A viscosidade a baixa temperatura, medida pelo aparelho Cold Cranking Simulator – CCS, é o parâmetro fundamental para se identificar os óleos multiviscosos. A ausência ou insuficiência de aditivos no óleo lubrificante impede que o mesmo atenda às especificações de óleos automotivos mostradas nos rótulos dos produtos, podendo causar sérios danos aos veículos, pois não oferecem proteção contra desgaste, oxidação, formação de borra etc...
O estudo da ANP mostra ainda que as não conformidades relativas aos rótulos das embalagens continuam subindo, e atingiu 14,7% no mês de abril, contra 11,8% em março e 7,4% em fevereiro de 2011. Os principais problemas observados foram em relação às informações obrigatórias, conforme a Resolução 10/2007, sendo os mais freqüentes a data de fabricação e o número do lote ausentes.
Os erros quanto ao registro dos produtos diminuíram para 6,6% , sendo que em alguns casos os produtos não estavam nem registrados, outros estavam desatualizados.
A relação completa dos produtos e empresas que apresentaram qualquer não conformidade pode ser encontrada no site da Agência, no setor de Qualidade.


II – COMENTÁRIOS

1- A revolução tecnológica e a cana-de-açúcar
Nos últimos 40 anos, a produção agrícola mundial dobrou para atender um consumo de alimento que cresce continuamente. Nesse mesmo período, no Brasil, aumentamos a produtividade do milho em 300% e a de soja em 250%. Também conseguimos evolução com a cana-de-açúcar, mas a proporção é bem inferior: "somente" 50%. O sucesso do programa nacional de biocombustíveis, que mostrou ao mundo um modelo sustentável de produção de etanol, não deixa dúvidas de que é hora de investir no setor para aumentar a produtividade das lavouras e a competitividade deste combustível que traz tantas vantagens.
Além de investimentos nacionais recebidos nos últimos anos, principalmente por parte do CTC ( Centro de Tecnologia Canavieira), da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e de universidades, o êxito do programa de etanol tem atraído multinacionais, que começaram a injetar recursos neste mercado. O CTC está trabalhando com parceiros internacionais para ter a cana transgênica ainda nesta década.
A Syngenta está acelerando o passo nessa jornada. Com o lançamento das "sementes" chamadas de Plene - que são protegidas, têm rastreabilidade e garantia genética -, a empresa iniciou uma transformação no cultivo de cana-de-açúcar, que ainda é plantada manualmente como em 1532, quando Martins Afonso de Souza introduziu a cana-de-açúcar no Brasil. A nova tecnologia é uma revolução no processo de produção da cana, pois alia melhor velocidade de plantio à redução de custos, e já está disponível aos usineiros.
Se combinarmos essas novidades tecnológicas, que partem de uma nova forma de plantio e passam por variedades mais produtivas, pela biotecnologia, até chegarem pelo etanol de segunda geração (celulósico), acreditamos que seremos capazes de dobrar a produção por hectare nos próximos 15 anos. Este ganho de produtividade não acontecerá, na mesma magnitude, na soja e no milho, porque o estado da arte de conhecimento científico já foi aplicado.
Considerando a competitividade do Brasil em etanol com os atuais custos de produção, fica fácil imaginar a potência em biocombustíveis que poderá ser nos próximos anos, com o aumento da produtividade da cana-de-açúcar e a redução do custo final do combustível. Além disso, muito das previsões de aumento de área plantada, baseadas no desempenho atual das lavouras, não acontecerão, reduzindo as pressões internacionais sobre a expansão do programa brasileiro de biocombustíveis. Mais do que a elevação dos índices produtivos, a renovação tecnológica também semeia benefícios no campo social.
Com novas técnicas de plantio e cultivo, máquinas e equipamentos mais modernos e uma intensa onda de capacitação, os profissionais que atuam nas lavouras ganham melhores condições de trabalho e remuneração. É importante reconhecer que uma iniciativa genuinamente brasileira pode e deve lançar mão do conhecimento tecnológico internacional para ser ainda mais produtivo.
Devemos reconhecer o empreendedorismo dos usineiros brasileiros e a visão do governo federal, aos pesquisadores nacionais que criaram as soluções tecnológicas atuais e à politica de abertura de tecnologia, fatores que, combinados, nos trouxeram até aqui. E permitirão somar o conhecimento estrangeiro ao nacional e dobrar a produção e etanol/ha nos próximos 15 anos. Assim, certamente teremos um Brasil melhor, mais competitivo e mais sustentável.
Antônio Carlos M. Magalhães
Presidente da Syngenta América Latina

2- Companhia brasileira produzirá óleos básicos sintéticos renováveis.
A Cosan e a Amyris anunciam que firmaram acordo de implementação de joint venture como etapa final para início das operações da Novvi, a companhia brasileira criada para o desenvolvimento, produção e venda mundial de óleos básicos renováveis feitos a partir do Biofeno, produto renovável da Amyris.
As companhias firmaram em dezembro um acordo para definir os termos preliminares para a realização de estudos mercadológicos, técnicos e comerciais, e testes com o objetivo de avaliar a viabilidade da formação e implementação da joint venture. As partes já completaram os estudos de viabilidade e estão operacionalizando a operação.
A Novvi planeja vender uma linha de óleos básicos sintéticos renováveis para o mercado de lubrificantes. "Os óleos básicos Novvi, à partir de fonte renovável, são concebidos para melhorar os principais indicadores de desempenho ambientais quando comparados aos óleos básicos de origem mineral, incluindo toxicidade e biodegradabilidade, enquanto proporciona características de desempenho comparáveis aos óleos básicos Grupos III e IV", informa a Cosan em comunicado. A Novvi espera receber Biofeno das unidades de produção da Amyris, convertê-lo em óleos básicos renováveis de alta performance através do processamento químico, e vender e distribuir os óleos básicos mundialmente. No longo prazo, a Novvi estuda a construção de unidades dedicadas à produção de Biofeno.
"A formação da Novvi oferece um outro importante canal para comercialização de Biofeno e nós estamos muito satisfeitos de ter a Cosan como parceira nesta etapa", diz, em comunicado, o diretor presidente da Amyris Brasil, Paulo Diniz. "Nós esperamos que a Novvi possa colocar seus primeiros produtos no mercado a partir do próximo ano."
"A combinação entre infra-estrutura e plataforma tecnológica de Biofeno da Amyris, com nossa capacidade de fornecimento de matéria-prima e infra-estrutura de distribuição cria os pré-requisitos para a Novvi se tornar líder em óleos básicos renováveis de alta performance", afirma no comunicado o presidente da Cosan Lubrificantes, Nelson Gomes.
Fonte: Agência Estado

3- Conteúdo local e defasagem de mão de obra qualificada nacional são temas debatidos na plenária
O aumento e importância do conteúdo local nas operações de petróleo e gás no Brasil e a preocupação da mão-de-obra brasileira para o setor foi unanimidade nos discursos da plenária, realizada nesta tarde na 6ª Brasil Offshore.
Com o tema “Dos campos maduros ao novo desenvolvimento do pré-sal: desafios e oportunidades offhsore no Brasil”, participaram da plenária: Renata Pereira, da Wilson & Sons; Patricia Pradal, da Chevron; João Felix, da Schlumberger; Carlos Camerini, da ONIP; Marcelo Borges de Macedo, da ANP; Eduardo Alessandro Molinari, da Petrobras; e Sérgio Leal, do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore).
Na ocasião, o coordenador corporativo de E&P da Petrobras, Eduardo Alessandro Molinari, citou a parceria da estatal com mais de 120 universidades e o Cenpes, seu centro de pesquisa no Rio de Janeiro, que vai receber novos vizinhos em breve, entre eles, as empresas Halliburton, TenarisConfab, Siemens, EMC Computer Systems, Baker Hughes, FMC Technologies, Usiminas e BG.
Entre os assuntos mais abordados pelos palestrantes estavam o investimento em tecnologia, especialização e o conteúdo local.
João Félix, vice presidente de marketing da Schlumberger, disse que a empresa prefere em vez de olhar para o conteúdo local, olhar para o conteúdo nacional, pois segundo ele o conteúdo local ainda é muito restrito e a Schlumberger tem vários brasileiros trabalhando no exterior, também investem em centros de pesquisa no Brasil, e isso não conta como conteúdo local.
"O conteúdo local deve ser mais amplo e flexível. Inovação e propriedade intelectual são importantes e devem ser incluídas nesse processo também. As metas de conteúdo local muitas vezes embarreiram o desenvolvimento, pois diminui a possibilidade de trazermos tecnologia e pessoas de fora", complementa.
Para Marcelo Borges de Macedo, chefe da coordenadoria de conteúdo local da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) é importante que as empresas sigam corretamente as regulamentações. “Conteúdo local não é reserva de mercado, adotamos esse critério para o desenvolvimento do parque industrial brasileiro e para a geração de empregos”, afirmou.
Também participante do debate e trazendo um panorama atualizado da indústria naval brasileira, o secretário-executivo do Sinaval, Sérgio Leal, defendeu em seu discurso que o setor naval e de petróleo e gás precisa construir no Brasil tudo o que puder. "Com as regras de conteúdo nacional, todo mundo sai ganhando: o país, o estaleiro, o armador e a população, que terá mais emprego”, disse.
Em relação aos desafios na área de RH, Patrícia Pradal, diretora de desenvolvimento de negócios da Chevron, destacou a necessidade de investimento em qualificação profissional. “No Brasil, há um grande gap na área de recursos humanos. Se cada um de nós puder exportar nossa expertise, por exemplo, a partir da parceria com universidades, todos têm a ganhar. Assim podemos acompanhar o desenvolvimento das tecnologias necessárias para o setor", indicou.
Também sobre o tema, o superintendente da Onip (Organização Nacional da Indústria e do Petróleo), Carlos Camerini, fez um desabafo: "O Brasil não tem mão-de-obra com capacidade de ser treinada ainda, pois falta formação".
O executivo focou seu discurso na competitividade da cadeia fornecedora offshore, tema do estudo que a entidade elaborou e lançou no ano passado com a consultoria internacional Booz & Company. Camerini disse que é diante desta defasagem de profissionais para o setor que o conteúdo local e a competitividade deve entrar também.
No mesmo debate, Renata Pereira, da Wilson, Sons, lembrou que outro grande desafio no Brasil é a logística. “O país tem dimensões continentais, o que torna a logística complexa, principalmente no que diz respeito a armazenamento e transporte de pessoas e equipamentos”.
Fonte: TN Petroleo

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