sábado, 11 de junho de 2011

IPGAP OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 37

I – NOTICIAS

1-Gabrielli participa de encontro com empresários do Rio de Janeiro
Fonte: Agência Petrobras
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, se reuniu com empresários do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (8), para debater e estimular o desenvolvimento da cadeia nacional de fornecedores de serviços da Petrobras.
Durante sua apresentação, Gabrielli informou que até 2014 a Petrobras investirá US$ 88.554 milhões no estado do Rio de Janeiro e US$ 109,072 milhões com os parceiros. “Hoje, a produção é de 2,8 milhões de barris diariamente no Brasil e no exterior. O Rio de Janeiro produz 80% da produção nacional”, disse.

2-Gabrielli estima produção de 6 milhões/dia em 2020
Fonte: Valor Econômico
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, confirmou que a produção de óleo da companhia em 2020 deverá atingir 6 milhões de barris por dia, devido à entrada em produção de áreas da cessão onerosa com até 5 bilhões de barris de óleo recuperável e da adição de novas áreas de produção ao portfólio da companhia.
O executivo destacou que o patamar engloba apenas a produção de óleo destinada à estatal, sem considerar os volumes destinados aos parceiros da companhia em blocos exploratórios. Pelo atual Plano de Negócios 2010-2014, em revisão pela companhia, a previsão é de produção de 3,9 milhões de barris de óleo por dia, mas a projeção não considera a cessão onerosa de até 5 bilhões de barris de óleo fechada no ano passado.

3-Rio Bravo faz parceria com Orteng para investir R$ 1 bilhão em PCHs
Fonte: Valor Econômico
Os investimentos no setor elétrico voltaram a atrair as atenções de fundos de private equity administrado por brasileiros renomados no mercado financeiro. A Rio Bravo, do ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, fechou nesta semana parceria com o grupo mineiro Orteng para juntos investirem R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos na construção de onze pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Na semana passada, a administradora de outro ex-presidente do BC, a Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, oficializou a capitalização de R$ 200 milhões na MPX Energia.
O movimento em direção ao setor elétrico também agrega o interesse de fundos estrangeiros, como no caso do Pincus, o maior hedge fund do mundo que aportou, no ano passado, R$ 350 milhões na Omega, empresa da administradora Tarpon Investimentos. No início deste ano, capitalizada, a Omega comprou uma série de projetos de PCHs e eólicas da Ecopart.

4-Novo Superporto de águas profundas
Até o final deste ano, o Governo do Estado do Espírito Santo e o Porto de Roterdã Internacional irão decidir a área onde será construído um novo porto de águas profundas no litoral capixaba. A previsão é de que seja investido US$ 1 bilhão na implantação da infraestrutura do porto e da retroárea, e até US$ 12 bilhões para a instalação das empresas no condomínio do porto.
O governo do estado, no entanto, ainda não indicou uma área para a implantação da obra. "Estamos colocando à disposição dos técnicos holandeses e empresários a possibilidade de escolher de Presidente Kennedy, no extremo sul, até Conceição da Barra, no norte", explica o secretário de Desenvolvimento Márcio Félix Bezerra.
Para que as ações fossem oficializadas, o governo estadual e o Porto de Roterdã Internacional assinaram um memorando de entendimento entre o governador Renato Casagrande e os representantes holandeses, e o diretor do Porto de Roterdã, Roger Clasqui.
Entre os possíveis locais para construção, destacam-se Ponta de Ubu, em Anchieta, e Praia Mole, em Vitória. Além destas, uma área em Vila Velha, localizada na região de Interlagos e Xuri, também está sendo estudada. A área destinada ao projeto, em Ponta da Fruta, tem 50 milhões de metros quadrados para a retroárea e possibilidade de 23 metros de calado para o porto.

5-Super Porto de Açu
Já no próximo ano entra em funcionamento o Superporto de Açu, projeto da LLX, ligada ao Grupo EBX, de Eike Batista, para um dos maiores portos do país. O porto tem uma área total de 9 mil ha, com profundidade inicial de 21 m e capacidade para receber navios de grande porte, como Capesize e Chinamax. Entre área onshore e offshore, o Superporto do Açu contará com até 30 berços para atracação de navios. A obra está sendo realizada pelas construtoras ARG e Civilport.
A construção está em curso na cidade de Campos e São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro, desde outubro de 2007, com investimento de aproximadamente R$ 4,3 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão provenientes LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões vindos da LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, escória, ferro gusa e carga geral).
Um dos destaques da obra foi a ponte de 2,9 km de extensão, executada com um sistema de cravação de estacas, montagem de vigas e emendas concretadas, utilizando um cantitraveller. O equipamento, apoiado sobre as estacas já cravadas por ele, avança sobre a estrutura em construção para executar o cravamento das estacas seguintes.

6-Ford planeja triplicar produção de carros elétricos até 2013
A Ford planeja triplicar sua produção de veículos elétricos, incluindo híbridos, para uma taxa anual de 100 mil veículos até 2013, informou a montadora norte-americana .
A companhia planeja criar 220 postos de trabalho em sua linha de montagem no Estado de Michigan, para montar novos veículos, incluindo automóveis elétricos que planeja chamar de C-Max.
Em um evento para anunciar a novidade, Jim Farley, chefe global de marketing e vendas da companhia, disse estar ´encorajado´ pelo desempenho das vendas da Ford nos EUA em junho, que tiveram uma melhora desde maio.
Fonte: Reuters


II- COMENTÁRIOS

1- No Futuro, teremos apenas um tipo de Usina: A Competente
30/05/11 - Entre os vários cenários projetados para o futuro no setor sucroenergético, todos apontam para a necessidade de expansão da área plantada e do aumento da eficiência em todo o elo da cadeia produtiva.
Segundo estimativas da UNICA, apresentadas por Marcos Jank, para atender a demanda teríamos que em dez anos, passar das atuais estimativas de 650 milhões de toneladas de cana para aproximadamente 1,3 bilhão de toneladas.
O futuro é conseqüência do que estamos fazendo hoje. Se plantar eficiência, colherá excelência, se plantar ineficiência colherá o caos.
Muito já está sendo feito hoje. Mas é preciso fazer muito mais.
Para aumentar a eficiência e a produtividade é preciso contar com pessoas bem preparadas e motivadas, equipamentos modernos e adequados e processos bem definidos.
No que diz respeito ao tema sustentabilidade, o setor tem caminhado a passos largos na consolidação de programas inteligentes e bem estruturados, que contemplam inúmeros programas sociais e ambientais.
Outro aspecto fundamental é a dignidade do trabalhador, que tem merecido atenção especial das áreas de gestão de pessoas. Não apenas gerando mais empregos, mas sim, gerando oportunidades de progresso profissional e pessoal. E progresso entendido como evolução de forma consistente rumo a uma melhor qualidade de vida ( social, econômica, educacional e cultural).
Mas na minha opinião, o maior desafio será consolidar um sistema de gestão que assegure a sustentabilidade econômica da empresa visando sua perenidade.
No futuro teremos apenas um tipo de Usina sucroenergética: A competente. Competência é a senha global para o sucesso em longo prazo.
Se a Usina não for capaz de implantar uma governança corporativa que seja consistente e eficiente, não sobreviverá as novas ondas e necessidades do mercado.
A governança corporativa com grau máximo de eficiência, transparência e profissionalismo, exigirá de seu corpo diretivo excelência em resultados para todos. Não há mais espaço para improvisos ou atalhos.
O caminho é longo: Contar com uma equipe de conselheiros experientes, uma equipe de diretores que conheçam profundamente o setor e adotem as melhores práticas de gestão, além de contar com um time de verdadeiros "faixas-pretas" em operação, com alta eficiência na execução e principalmente líderes formadores de novos líderes. Este é o caminho para a verdadeira sustentabilidade da empresa.
Vimos nos últimos anos inúmeros projetos que ficaram pelo caminho. Tantos discursos bonitos que caíram diante dos primeiros obstáculos. Tantos projetos que nem sequer saíram do papel. Tantos grupos que tiveram de ser vendidos.
De nada adianta investir na imagem socialmente responsável e ambientalmente correta com equipamentos de última geração, se o projeto naufragar. Deixando frustrações ao invés de progresso.
É claro que o sucesso de uma organização depende da dedicação, da eficiência e do comprometimento de cada integrante, porém criar um sistema de gestão que estimule a excelência depende diretamente da sua gestão.
Lembremos o sábio W. Deming: "Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia." Deming
Vamos em frente, é lá que as coisas acontecem. Mas sempre com a energia renovável e inesgotável do Etanol.
Fonte: UDOP - Aparecido Mostaço

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