I – NOTICIAS
1- Investimento em petróleo, com Libra, deve subir R$ 30 bi
O BNDES mapeou os investimentos previstos nos diversos setores da economia brasileira e concluiu que deverão somar R$ 4,07 trilhões no período de 2014 a 2017.
A cifra é apenas um pouco superior aos R$ 3,98 trilhões apurados pelo mesmo estudo feito em outubro de 2013 para esse mesmo período.
Dentre os setores, as maiores revisões foram em petróleo e gás, com aumento de R$ 30 bilhões de investimentos em relação a outubro.
Boa parte desse montante se refere aos investimentos já sinalizados para o campo de Libra, concedido no final do ano passado à Petrobras, Shell, Total e estatais chinesas, no fim do ano passado. Para o setor de petróleo e gás, está estimado o investimento total de R$ 488 bilhões entre 2014 e 2017.
Fonte: Folha de S. Paulo
2- Estoque de petróleo dos EUA tem queda na semana
Os estoques de petróleo dos Estados Unidos encolheram em 7,2 milhões de barris na semana encerrada em 16 de maio, na comparação com a anterior, para 391,3 milhões de barris.
Em sentido contrário, as reservas de gasolina aumentaram em 1 milhão de barris no período e os níveis de destilados subiram em 3,4 milhões de barris, alcançando, respectivamente, 213,4 milhões de barris e 116,3 milhões de barris.
O relatório do Departamento de Energia americano mostrou ainda que as refinarias utilizaram 88,7% de sua capacidade operacional na semana passada, contra 88,8% de uma semana antes.
Fonte: Valor Online
3- Venezuela anuncia exploração de gás de xisto em parceria com a Petrobras
A Venezuela vai começar a sua primeira exploração de gás de xisto no oeste do país, através de uma parceria com a brasileira Petrobras, disse o ministro do Petróleo daquele País.
“Aprovamos no ministério fazer as primeiras explorações para a busca de gás de xisto aqui no Lago Maracaibo”, disse Rafael Ramirez durante uma conferência.
“Vamos começar em nossa joint venture Petrowayu”, disse Ramirez sobre a sociedade, cuja empresa com maior participação é a PDVSA e na qual também participam a Petrobras com 36% e a norte-americana Williams International Oil&Gas com 4%.
A exploração do gás de xisto já é comum em países como os EUA e Canadá, que veem o recurso como a principal fonte de energia do mundo dentro de 20 ou 30 anos.
A nova tecnologia também tem seus críticos que acusam a exploração do gás de xisto de destruir fontes de água doce, inclusive subterrânea, e até causar abalos.
No entanto, as grandes empresas batizaram o recurso de “pérola energética” e estão gastando bilhões de dólares para pesquisa e exploração em grande escala.
O gás de xisto permitiria à Venezuela, que possui as maiores reservas de petróleo do mundo, economizar combustível para exportação ao destinar menos para geração de energia.
Fonte: Valor Econômico
4- Novas UMSs começam a atuar na Bacia de Campos
UMS Cidade de Quissamã. Agência Petrobras |
A primeira UMS está conectada à plataforma de produção PNA-1, no campo de Namorado. A segunda, à plataforma PCH-2, no campo de Cherne, e a terceira à plataforma PGP-1, no campo de Garoupa. Elas irão se juntar a outras quatro que já operam na Bacia de Campos: Cidade de Arraial do Cabo, Cidade de Quissamã, Cidade de Casimiro de Abreu e Cidade de Carapebus.
As UMSs são equipadas com oficinas mecânicas e elétricas, guindastes, almoxarifados, áreas de pintura e manutenção de peças e equipamentos, além de alojamentos para todos os profissionais que executarão os serviços. As novas unidades foram contratadas por quatro anos, para realizar campanhas que variam de dois a oito meses.
Geração de empregos
O processo de revitalização das unidades de produção se reflete no mercado de trabalho das cidades que fazem parte da área de abrangência da Bacia de Campos. Cada nova UMS está associada a uma série de campanhas de revitalização, que demandam mão de obra especializada, materiais e insumos para a execução dos serviços, preferencialmente obtidos na região.
Uma UMS gera entre mil e 1,5 mil empregos diretos, considerando que os profissionais trabalham em regime de escala de embarque. As funções mais requisitadas têm atuação nas áreas de mecânica, elétrica, manutenção de peças e equipamentos, hotelaria e movimentação de cargas, com destaque para as atividades de manutenção, caldeiraria e pintura industrial.
Unidades de Manutenção e Segurança em números:
UMS Cidade de Cabo Frio
Ano de construção: 2013
Comprimento total: 137,5m
Largura: 81 metros de boca
Força de trabalho por turma: 618 profissionais
UMS Cidade de São João da Barra
Ano de construção: 2013
Comprimento total: 118m
Largura: 70m
Força de trabalho por turma: 500 profissionais
UMS Cidade de Araruama
Ano de construção: 2014
Comprimento total: 84m
Largura: 32m
Força de trabalho por turma: 431 profissionais
Fonte: Agência Petrobras
II – COMENTÁRIOS E INFORMAÇÕES
1- Ronaldo Lima toma posse na CBO
Depois de 14 anos na direção da Astromarítima Navegação, meu fraterno amigo Ronaldo Lima aceitou o convite da Companhia Brasileira de Offshore (CBO) para compor seu quadro diretivo junto com Luiz Maurício Portela, presidente da empresa e o diretor Alfredo Naslausky.
Para a CBO, esta aquisição será um grande reforço para atender a expansão da empresa.
2- Proximo leilão de áreas deve ser em 2015, diz ANP
O próximo leilão de áreas para a exploração de petróleo e gás no Brasil deve acontecer apenas em 2015. A sinalização foi dada nesta terça-feira, 20, pela diretora geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, responsável por sugerir os termos de novas rodadas de licitação do setor. Caso respeitadas as sugestões da ANP, será realizado apenas um leilão em 2015, com a oferta de áreas em terra e no mar. Um novo leilão de áreas do pré-sal, por sua vez, aconteceria apenas em 2016.
"Realizamos três leilões no ano passado, um em maio, o segundo em outubro e outro em novembro. O leilão de novembro é, para mim, a rodada de 2014. Assinamos nesta semana o último contrato de concessão referente à 12ª rodada", destacou Magda, que participa hoje do evento LETS, organizado em parceria pelas federações das indústrias de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan). "Por isso, nós da ANP não entendemos como necessária uma nova rodada para 2014", complementou.
De acordo com a executiva, a agência analisa alternativas de novas áreas a serem leiloadas, mas tendo como foco uma nova disputa apenas em 2015. Neste momento, o foco ainda está na assinatura do contrato, na assunção das áreas leiloadas pelas vencedoras e no início das atividades locais. No próximo leilão, áreas em mar e em terra devem ser disputadas.
"Estamos estudando a margem leste, que vai do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, e também a fronteira terrestre com vistas ao gás natural. Também há o estudo contínuo de bacias maduras com vistas à oportunidade de negócios para pequena e média empresa", afirmou Magda, em referência a áreas já maduras.
Pré-sal
A licitação de uma nova área do pré-sal, assim como ocorreu com Libra no ano passado, ficaria para 2016. "No caso de oportunidades grandes de bilhões de barris, a ANP não recomenda para o ano que vem. Acabamos de licitar Libra, que é um mega projeto e deve pegar de 12 a 18 plataformas de grande porte. Falamos de um investimento mínimo de US$ 65 bilhões", alertou. "Acho antiprodutivo assolar o mercado com oportunidades gigantescas sem que essas oportunidades licitadas estejam mais maturadas", ressaltou.
Embora esteja com os estudos em curso, a ANP tem apenas o papel de sugerir ao governo federal um cronograma e condições dos certames. O modelo comentado por Magda nem sequer foi enviado ao governo, de acordo com a executiva. A avaliação deve ser discutida na próxima reunião do conselho de política energética.
9ª rodada
Magda afirmou também que a agência não recebeu, salvo algumas exceções de áreas menores, nenhuma declaração de comercialidade de áreas leiloadas na 9ª Rodada de Licitações, realizada em 2007. A afirmação foi uma resposta da executiva aos comentários de que o prazo de cinco anos sem a realização de novos leilões no Brasil foi prejudicial ao País.
"Não sei se (o prazo de) cinco anos foi ruim, se o de dois anos teria sido melhor. A única resposta é que, até hoje, não tenho, salvo uma pequena exceção, declaração de comercialidade de nenhum bloco da 9ª rodada", afirmou a executiva, após o debate. Magda destacou que as poucas declarações recebidas pela ANP até o momento se referem apenas a pequenas áreas.
Durante o evento, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires, fez duras críticas em relação ao prazo de cinco anos sem a realização de novos leilões no País. Durante o debate, Magda destacou que o prazo era necessário para que a sociedade brasileira discutisse o que seria feito com os ganhos provenientes da exploração do pré-sal.
André Magnabosco
Fonte: Agência Estado
3- A Petrobras esclarece sobre pagamentos realizados
Os pagamentos realizados pela Petrobras a qualquer título e em qualquer país seguem rígidos e claros procedimentos internos e a legislação pertinente. Além disso, a companhia possui estruturada área de Auditoria Interna, que tem acesso irrestrito a qualquer unidade do Sistema Petrobras para verificar a conformidade dos procedimentos e operações realizadas.
Além de seus processos internos, a Petrobras tem suas contas e balanços auditados por auditorias externas e, por ser companhia com ações em bolsa, subordina-se aos órgãos reguladores de mercado, Comissão de Valores Mobiliários no Brasil e Security and Exchange Commission nos EUA, e a todas as regras de governança e divulgação de informações relevantes ao mercado. Os contratos da Petrobras passam por acompanhamento de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU).
Sobre a refinaria de Pasadena, os valores finais da compra decorrem não só de negociação entre as partes mas também de processos de arbitragem e judicial. Cumpre mais uma vez detalhar os valores:
- A Petrobras estima que a Astra pagou à Crown, anterior proprietária da refinaria, pelo menos US$360 milhões de dólares: US$248 milhões pela refinaria e estoques e US$112 milhões em investimentos.
- em 2006, foram pagos pela Petrobras US$ 189 milhões por 50% da refinaria e US$170 milhões por 50% da companhia de trading (comercializadora de petróleo e derivados), além de US$ 70 milhões relativos a ajustes de estoques, contas a pagar e a receber.
- Os valores pagos em 2006 correspondem a 7.200 dólares por barril por dia (bpd) de capacidade, enquanto a média para compra de refinarias no mercado norteamericano naquele período era de 9.400 de dólares por bpd de capacidade.
- A partir de 2007, começaram os conflitos entre os sócios. Em 2008, a Petrobras iniciou processo arbitral e a Astra exerceu sua opção de vender seus 50% de participação. Em 2009 o laudo arbitral é emitido, mas a Astra questiona o laudo e mantém outras ações judiciais contra a Petrobras.
- Em 2012, as partes chegaram a acordo e os valores pagos pela Petrobras foram: US$295 milhões pelos demais 50% da refinaria, US$171 milhões pelos 50% das cotas da companhia de trading e, além disso, US$ 354 milhões com juros, empréstimos e garantias e despesas legais e complemento do acordo com a Astra.
- Desta forma, o total desembolsado com o negócio Pasadena foi de US$ 1,249 bilhão.
A Petrobras reitera que colabora e continuará colaborando com os órgãos públicos de investigação, fiscalização e controle para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
Fonte: Petrobras/Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional