I – NOTICIAS
OSX 2 Leasing B.V., subsidiária da OSX Brasil S.A., celebrou o contrato de financiamento com um sindicato de bancos internacionais liderado pelos bancos ING, Itaú-BBA e Santander, relativo à captação de empréstimo no valor de US$ 850 milhões, conforme os termos contratuais, para o investimento na construção e instalação do FPSO OSX-2. O empréstimo foi inicialmente subscrito pelos três bancos líderes e posteriormente sindicalizado globalmente. As demais instituições financeiras participantes do sindicato são: HSBC, Citibank, ABN Amro Bank, Banco do Brasil e NIBC.
As condições gerais do empréstimo são: taxa de juros média de Libor + 4,41% a.a.; prazo de repagamento de 12 anos a partir da data da assinatura do contrato; carência para pagamento de principal durante o período de construção e instalação; juros trimestrais, financiáveis durante o período de carência; e amortização linear até o 12º ano, a contar de três meses do início de produção de óleo pela unidade.
Esta unidade será construída conforme contrato definitivo de EPCI assinado em abril de 2011 entre a OSX 2 Leasing B.V. e Single Buoy Moorings Inc. (SBM), uma das líderes mundiais em serviços para indústria offshore de óleo e gás. O FPSO OSX-2 terá capacidade de produção de 100.000 barris de óleo por dia (bopd) e de armazenamento de 1.300.000 barris (bbls). A embarcação será afretada pela OGX pelo prazo de 20 anos e seu destino final será a acumulação de Waimea, na Bacia de Campos, com início da produção de óleo previsto para meados de 2013.
“O financiamento do OSX-2 nas condições negociadas, considerando o cenário de crédito da economia mundial, reafirma a solidez e a consistência dos projetos da OSX. Essa negociação reforça as relevantes parcerias que a OSX vem construindo junto a importantes instituições financeiras de atuação global. Estamos muito satisfeitos com mais essa realização de nossa Companhia, que viabiliza a plena execução de construção do OSX-2 dentro do cronograma previsto” afirmou Roberto Monteiro, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da OSX.
O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos no acumulado do ano, de janeiro a setembro, foi R$ 60,2 bilhões, o que representa crescimento de 10,2% comparado ao mesmo período do ano passado. O resultado, no entanto, é 4,8% menor que o faturamento acumulado dos nove primeiros meses de 2008, antes da crise financeira mundial.
As vendas que mais contribuíram para o crescimento do faturamento de 2011 foram de máquinas agrícolas (26,7%), bombas e motobombas (11,8%) e bens sob encomenda (10,0%). Os setores que apresentaram queda no faturamento foram máquinas têxteis (-46,4%), válvulas (-20,1%) e máquinas para plástico (-6,5%). Os dados, divulgados hoje (26), são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
De acordo com a entidade, a balança comercial do setor apresentou déficit de US$ 13,4 bilhões no período de janeiro a setembro de 2011, valor 14% superior ao déficit no mesmo período de 2010. As importações de bens de capital mecânicos totalizaram US$ 22,0 bilhões, enquanto que as exportações US$ 8,6 bilhões.
A estimativa da Abimaq é que, até o final do ano, o déficit da balança comercial de bens de capital ultrapasse US$ 18 bilhões, 14,6% a mais que o resultado em 2010 (US$ 15,7 bilhões).
Fonte: Monitor Mercantil
A Petrobras comemora este mês 25 anos de descoberta do campo de Urucu, no coração da Floresta Amazônica. De 1986 até hoje, a responsabilidade de produzir nesse ambiente impulsionou o desenvolvimento de tecnologias inéditas, voltadas para a total segurança e controle operacional.
Atualmente, a Companhia conta com três campos produtores de petróleo e gás natural no município de Coari. Dessa província são retirados diariamente cerca de 11 milhões de metros cúbicos de gás natural e 54 mil barris de petróleo. Esse volume faz do Estado do Amazonas o terceiro maior produtor nacional em barris de óleo equivalente, e do município de Coari o maior produtor terrestre de gás natural.
Em alusão à data, foi lançado o livro “A Petrobras na Amazônia – a riqueza que vem do Solimões”, da historiadora amazonense Etelvina Garcia. Também começou a circular o selo comemorativo dos 25 anos de Urucu, em parceria com os Correios, e foi inaugurada a exposição fotográfica com imagens das atividades da Petrobras na região, do fotógrafo Antonio Iaccovazo.
Homenagem
O selo alusivo aos 25 anos da descoberta de Urucu reproduz a imagem da área do Polo Arara, planta operacional de exploração e produção da Petrobras na Amazônia. Lá são produzidos, além de petróleo e gás natural, 1,3 tonelada de GLP (equivalente a 115 mil botijas de 13kg), direcionados para o abastecimento dos Estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Maranhão, Tocantins, Acre, Amapá e parte do Nordeste.
O selo ficará à disposição da população durante 30 dias na agência filatélica (para colecionadores de selos) de Manaus e será usado em todas as correspondências postadas no período. Depois, será encaminhado para a Administração Central dos Correios, em Brasília, onde fará parte do acervo nacional. A peça servirá como registro histórico e sociocultural da região amazônica e do País.
O livro de Garcia mostra, cronologicamente, as sucessivas experiências durante a busca de petróleo na região amazônica e a retomada das atividades por parte da Petrobras, na metade da década de 1970, em plena crise do petróleo. Já a exposição do fotógrafo Antonio Iacovazzo retrata os 25 anos de descoberta de Urucu. Com 12 painéis, a mostra faz um relato fiel dos primeiros anos de Urucu e, também, um registro do trabalho da Petrobras na Amazônia.
Agência Petrobras de Notícias
Fonte: Redação TN Petroleo
As empresas de engenharia Carioca Christiani-Nielsen e a Promon confirmaram uma parceria para construção de uma unidade industrial capaz de fabricar equipamentos e módulos offshore para atender aos principais players do setor.
Localizado na Barra do Riacho, município de Aracruz, no estado do Espírito Santo, o empreendimento visa atender à demanda crescente do setor no país, bem como o aquecimento do mercado naquele estado. O terreno, com acesso ao mar, ocupa um espaço de 100 mil metros quadrados e já tem cumpridos todos os requerimentos necessários, contando, inclusive, com as respectivas licenças para seu funcionamento. As obras de construção do empreendimento já estão em andamento e a estimativa é que entre em processo de produção a partir de maio de 2012.
De acordo com Eduardo Fontenelle, gerente da Carioca, serão construídos no local módulos para FPSO (Floating Production, Storage and Offloading - Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Descarga), considerado um dos mais indicados para a exploração de óleo e gás offshore, e, posteriormente, se produzirá equipamentos direcionados ao setor. “Os módulos produzidos serão vendidos para as companhias petrolíferas nacionais e internacionais com atuação no Brasil, principalmente àquelas cujo foco está nas regiões das bacias de Campos e Santos”, destaca.
A Carioca Christiani-Nielsen Engenhariae a Promon Engenharia têm projetos em comum em seus portfólios, o que as levou a identificar a oportunidade de atuação em parceria. Segundo Leonardo Lima, gerente da Promon Engenharia, os expertises dessas empresas as tornam complementares, o que se converte realmente em um diferencial para esse tipo de empreendimento.
O anúncio oficial dessa parceria e da concepção da unidade industrial de módulos e equipamentos offshore, será realizado durante o Vitória Oil & Gas, evento promovido pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), que reunirá os principais players do mercado mundial, e acontece de 24 a 26 de outubro, na cidade de Vitória, Espírito Santo.
II – COMENTARIOS
1- Tecnologia caminha para processar hidrocarbonetos no fundo do mar
Com algumas centenas de equipamentos submarinos em operação na costa brasileira, a norte-americana FMC Technologies e a norueguesa Aker Solutions estão mais do que aptas a participar de uma verdadeira revolução que a indústria de petróleo e gás quer deflagrar nos próximos anos.
Ambas são parceiras estratégicas dessa indústria que busca, cada vez mais, meios de realizar as etapas básicas de processamento de hidrocarbonetos no fundo do mar – principalmente a separação de óleo, gás e água –, para levar o petróleo com menos resíduos às plataformas ou malhas submarinas de escoamento. O avanço no desenvolvimento de equipamentos subsea, como árvores de natal molhadas (que ficam na cabeça do poço, no leito do mar) e manifolds, instalados em águas cada vez mais profundas, demarcou o início dessa revolução.
Um novo paradigma pode ser estabelecido com a implantação, nos próximos meses, de um projeto piloto de um sistema submarino de separação de óleo, gás, areia e água, que também reinjeta a água no reservatório para aumentar a produtividade, instalado no maior campo produtor brasileiro, Marlim, na Bacia de Campos.
A soma de todas essas tecnologias poderá delinear um novo cenário offshore no futuro próximo: o da exploração marítima de petróleo e gás quase invisível a olho nu, sem mais plataformas ou grandes navios de armazenamento – uma verdadeira planta tecnológica de processamento no leito do mar a realizar todas as operações necessárias para escoar, por meio de dutos submarinos, o petróleo e o gás natural extraídos do subsolo seja no pré-sal ou no pós-sal.
Nessa revolução, a FMC e a Aker já asseguraram um papel de destaque. Na realidade, estão na linha de frente desse processo, conduzido hoje por Petrobras,Shell, Statoil, Chevron, BG e outras petroleiras que atuam em águas profundas no costa brasileira. Com parques industriais e centros tecnológicos instalados no Brasil, investimentos pesados nas unidades brasileiras e na qualificação de seu pessoal, atendendo a todas as exigências de conteúdo nacional, as duas companhias consolidaram uma vasta expertise no mercado internacional. E uma posição única em um dos mais atraentes mercados de petróleo e gás.
Juntas, a FMC, responsável pela primeira árvore de natal submarina construída no Brasil e detentora do recorde mundial de instalação em maior profundidade, e a Aker Solutions, primeira fornecedora de sistemas submarinos para o pré-sal, somam mais de 500 árvores de natal molhadas (ANM) e quase 40 manifolds entregues àPetrobras e às principais petroleiras que atuam no país.
Sem falar nas dezenas de outros equipamentos submarinos produzidos pelas duas e aplicados no parque brasileiro, como Pipeline End Manifold (PLEM), que serve para interligar diversos campos produtores de gás natural, e Pipeline End Terminators (PLET), que auxiliam no controle do fluxo de hidrocarboneto do sistema de escoamento de petróleo e gás, entre a ANM e a plataforma. Tecnologia submarina sem a qual não seria possível avançar para novas fronteiras exploratórias, a mais de 2.000, 3.000 metros de profundidade no mar, no pós-sal, e em cenários ainda mais severos, como os do pré-sal.
Histórico de sucesso – Enquanto as empresas envidam todos os esforços para gerar tecnologias offshore mais seguras na perfuração de poços, por conta do acidente ocorrido com a British Petroleum, no Golfo do México, aquelas que fornecem equipamentos submarinos para os projetos definitivos de produção, quando os poços já foram completados, vêm consolidando alguns marcos importantes. E sem incidentes.
José Mauro Ferreira, diretor de vendas e marketing da FMC Technologies, salienta que, ainda assim, qualquer empresa interessada em ter uma posição sólida nesse mercado deve investir pesado em inovação para garantir a segurança e a longevidade dos equipamentos. “O risco maior está na fase de perfuração de poços, razão pela qual as empresas vêm aperfeiçoando seus sistemas. Na fase de produção, os equipamentos são projetados e desenvolvidos com um altíssimo padrão de segurança”, assevera.
Padrão reforçado continuamente pelos sucessivos upgrades realizados pela FMC e demais empresas do mercado para adequar os equipamentos submarinos às condições específicas de cada trabalho, no pré ou no pós-sal. “Há um aperfeiçoamento contínuo tanto dos equipamentos como dos materiais utilizados e na própria linha de produção”, observa Ferreira.
Com o advento do pré-sal e aumento da demanda, o grande desafio é produzir em maior escala com o mesmo grau de excelência. Isso depende de toda a cadeia de fornecedores (de materiais a peças) e não apenas da FMC, que entrega o produto final às petroleiras. “Com a demanda aquecida, nossa maior preocupação é auditar todo o processo de produção, para garantir não somente a entrega dos equipamentos nos volumes e prazos acordados, mas, principalmente, em termos de confiabilidade e segurança”, destaca Ferreira.
É respaldada nessa prática que a FMC acumula recordes mundiais de profundidade de ANM, que começaram a ser instaladas em águas rasas, de menos de 200 m, e hoje estão sendo construídas para lâminas d'água de até 3 mil metros. O último deles foi consolidado pela matriz norte-americana no campo de Perdido, no Golfo do México, operado pela Shell.
Isso é o que a FMC vem fazendo há mais de 30 anos, desde que a CBV Indústria Mecânica Ltda., companhia nacional que foi incorporada pelo grupo nos anos 90, fabricou a primeira árvore de natal submarina no país para a Petrobras, em 1978. De lá pra cá, foram mais de 350 ANM e em torno de 30 manifolds, equipamentos primordiais para a produção offshore em águas profundas. “Respondemos por 80% do mercado de manifolds e somos o maior produtor de árvores de natal molhadas no Brasil”, comemora o executivo, prevendo alcançar 400 ANM até o início de 2014, e superar a marca das 500 unidades entregues já em 2015.
Carteira cheia de pedidos – Esses números são factíveis, considerando os contratos já assinados com a Petrobras, um deles no valor de US$ 400 milhões, que prevê o fornecimento de 107 equipamentos até o final de 2014. Os primeiros sistemas desse contrato começam a ser entregues em 2012. Além disso, há um acordo global de US$ 300 milhões para fornecimento de manifolds com sistema de controle multiplexado. Sem falar no projeto pioneiro de um Sistema de Separação Submarina Água-óleo (SSAO), que vem sendo desenvolvido pela FMC em parceria com o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), a petroleira brasileira e a norueguesa Statoil.
Essa tecnologia, que está para ser instalada nos próximos meses no campo de Marlim, será utilizada pela primeira vez no mundo na separação de óleo pesado em águas profundas. A escolha se deu pelo fato de se tratar de uma imensa reserva de óleo pesado em águas profundas e ser, hoje, um campo maduro. O executivo da FMCprefere não antecipar nada desse projeto, que a Petrobras trata com o maior carinho.
Afinal, não é o primeiro projeto inovador. A empresa participou de alguns dos mais importantes empreendimentos da indústria offshore no Brasil e no exterior, entre os quais o Parque das Conchas (antigo BC-10), operado pela Shell, o campo de Frade, da Chevron, e de Peregrino, da Statoil.
Também foi a FMC que recebeu as duas primeiras encomendas da Petrobras de sistemas submarinos completos (para Mexilhão e Tambaú), cuja entrega dos equipamentos finais foi feita neste ano. Até então, a Petrobras vinha comprando partes de sistemas no mercado, com diferentes fornecedores.
A ação foi seguida pela Shell, que encomendou à FMC sistemas completos para o Parque das Conchas – para a fase 1 (já instalados) e dois (em execução) –, assim como o do campo de Frade, da Chevron. A Shell tem um total de 11 ANM encomendadas à FMC.
Com a maior base de serviços técnicos do país nesse segmento, em Macaé, no Norte Fluminense, responsável por todo o suporte na instalação e também na manutenção desses equipamentos durante toda a sua vida útil, a FMC continua investindo pesado (são mais de RS$ 200 milhões) no aumento de sua capacidade produtiva e de suporte técnico, assim como na inovação.
Prova disso é o fato de ter sido a primeira empresa a anunciar e dar a partida na construção de um centro de pesquisa no Brasil, mais precisamente no Parque Tecnológico do Fundão, no Rio de Janeiro. Os investimentos previstos pela FMCnesse empreendimento giram em torno de R$ 70 milhões. O novo centro vai ocupar, por um período de 20 anos, uma área de 20.000 m², vizinha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Cenpes (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello), da Petrobras.
No pré-sal – A rota tecnológica para a criação de uma verdadeira “indústria submarina offshore”, na qual a unidade de produção (hoje instalada em plataformas offshore flutuantes ou fixas) seria instalada no leito do mar, também vem sendo trilhada pela norueguesa Aker Solutions, presente no Brasil há mais de 40 anos, 16 dos quais fornecendo equipamentos submarinos para o setor de óleo e gás.
A Aker Solutions ganhou, recentemente, o maior projeto do mundo desta natureza, a ser instalado no campo de Asgard, a 200 quilômetros da costa da Noruega, no Mar do Norte, que é operado pela Statoil, que tem 34,57% de participação em um consórcio formado ainda pela Petoro (35,69%), Eni (14,82%), Total (7,68%) eExxonMobil (7,24%).
“Vamos construir uma unidade de compressão de gás, boosting (injeção de líquidos para impulsionar o fluido) e separação submarina, que enviará o hidrocarboneto para onshore (base em terra firme)”, frisa Marcelo Taulois, presidente da divisão Subsea no Brasil e country manager da Aker Solutions no Brasil.
“Estamos à frente e possuímos toda a tecnologia de ponta para atender às necessidades do mercado brasileiro nesta ambição futura”, garante o executivo. Uma demonstração clara dessa capacitação da empresa é o fato de ela ter recebido as primeiras encomendas da Petrobras de sistemas subsea para os primeiros projetos de desenvolvimento do pré-sal, nos campos de Lula, Guará e Lula-Nordeste, todos na Bacia de Santos.
O contrato referente ao projeto piloto de Lula (antigo Tupi), de € 45 milhões, prevê a entrega de nove árvores de natal verticais para operar em lâmina d'água de 2.500 metros, sistemas de controle submarinos, dois conjuntos completos de ferramentas, acessórios e ferramentas.
“A Aker desenvolveu e produziu os primeiros equipamentos submarinos específicos para a camada pré-sal”, comemora o executivo, destacando que a empresa está utilizando tecnologia já testada em outros cenários, de alta pressão e alta temperatura (HT/HP), mas com engenharia 100% brasileira. “Temos um centro de P&D que concluiu mais de 40 projetos de componentes no Brasil para o pré-sal nos últimos dois anos.
Outro contrato, firmado no ano passado, no valor de US$ 300 milhões, abrange 40 árvores de natal verticais para operar em lâmina d'água de 2.500 metros, sistemas de controle submarinos multiplexados e 17 conjuntos completos de ferramentas para os projetos de Guará e Lula-Nordeste.
Marcelo Taulois explica que em razão da severidade do ambiente nas áreas do pré-sal, a empresa decidiu, por conta própria, buscar a qualificação das árvores de natal e outros equipamentos para 3 mil metros, mesmo não havendo exigências nesse sentido por parte da Petrobras.
Some-se a essas encomendas um contrato global com a estatal brasileira, no valor de US$ 223 milhões, para 45 ANM. Baseado nessa contabilidade, o executivo afirma que a Aker poderá alcançar a marca de 300 unidades até meados dessa década – já entregou em torno de 170 ANM,.
“Temos em carteira cerca de 75 ANMs, oito unidades de bombeio, dezenas de sistemas de conexão e alguns plets. Nossa capacidade de entrega de árvores equivalentes triplicou desde 2007 e vai dobrar entre 2011 e 2015, mais uma vez. Com certeza vamos entregar muito mais do que 300 ANMs até 2015”, assegura Taulois.
Nada mal para a empresa que em 1995 forneceu o primeiro equipamento submarino produzido na planta do Paraná, usada até então para fabricar equipamentos para a indústria de papel e celulose. No ano seguinte, já qualificada como fornecedora daPetrobras, a Aker decidiu investir pesado nesse mercado em expansão, na época, ainda leve.
Taulois observa que esse mercado evoluiu muito rápido no país nesses 16 anos de atuação no setor de óleo e gás. A primeira ANM brasileira da Aker foi entregue em 1997. Dois anos depois, mostrando que não gosta de perder tempo, a empresa norueguesa entregava à Petrobras o primeiro manifold made in Brasil, que foi instalado no campo de Marimbá.
Até agora, já foram concluídos três manifolds e o quarto equipamento já está quase saindo da fábrica, diretamente para o campo de Jubarte, no Norte da Bacia de Campos, no litoral do Espírito Santo.
No ano passado foram nada menos que dois desses equipamentos, de aproximadamente 300 toneladas, 7,5 m de largura, 18 m de comprimento, 5 m de altura, cada um, e capacidade para operar em 1.000 m de profundidade. Eles compõem o sistema de produção de óleo do campo de Albacora (Bacia de Campos).
“Comparados ao primeiro equipamento que produzimos há 12 anos, os novos manifolds têm não somente dimensões muito maiores, mas também contam com sistemas de controle submarinos bem mais complexos”, detalha o executivo da Aker.
Segundo ele, a questão da segurança e confiabilidade desses equipamentos da Akerestá mais do que comprovada. “A Aker Solutions tem muita experiência na entrega de projetos para águas profundas no Brasil e no exterior para lâmina d'água de 2.000 m; e, no Brasil, em 2002, projetamos ANM para 3.000 m”, diz Marcelo Taulois.
“Nós temos atendido todo e qualquer requisito técnico e de segurança solicitado pelos nossos clientes para estes projetos em constante desenvolvimento técnico e também quanto a padrões de segurança e qualificações”, reforça o executivo.
Mas, além de equipamentos, a Aker quer demarcar seu espaço como provedora de serviços altamente especializados. Para isso instalou um Centro de Treinamento de Equipamentos de Perfuração, na base da Aker Solutions em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro.
“O simulador de perfuração FI Xfactor DES tem tecnologia avançada 3D em tempo real, comunicação direta com o sistema de controle e formato domo de 240° de visão, que permite o treinamento ideal dos operadores, com excelência e rapidez no aprendizado”, desataca Marcelo Taulois.
O equipamento, desenvolvido e construído na unidade da Aker Solutions na Noruega, utiliza tecnologia de ponta para reproduzir toda a estrutura de uma plataforma de perfuração e as centenas de atividades realizadas, criando um ambiente de absorção do conhecimento com treinamento prático e seguro na simulação das operações.
O software industrial do simulador multifuncional fornece um modelo matematicamente correto da sonda, que se comunica com o sistema de controle existente em um cenário 100% realístico. Além das aulas práticas, os funcionários das empresas operadoras têm aulas teóricas – em três salas de aula multimídia – conduzidas por instrutores bilíngues experientes (em inglês e português).
Com investimento de 17 milhões de reais, a base de Serviços de Perfuração (Drilling Lifecycle Services) começou a operar em setembro de 2010, garantindo a exclusividade do treinamento de perfuração onshore para a Aker Solutions no mercado brasileiro. Há ainda a possibilidade de atender posteriormente outras regiões do mundo.
“A Aker Solutions no Brasil ainda vai crescer mais. Contratamos 600 pessoas em dois anos e prevemos contratar mais 1.000 funcionários até 2015. Das oito Unidades de Negócios da Aker Solutions no mundo, sete estão presentes no Brasil. A divisão Drilling Technologies está em franco crescimento, assim como a Subsea, que investiu mais de R$ 100 milhões nos últimos dois anos e vai investir pesado até 2015 na duplicação de sua capacidade atual. Estamos no Brasil para crescer”, conclui o country manager da Aker Solutions no Brasil.
Revista Petróleo & Energia
III – NOTICIAS DA PETROBRAS
1) Petrobras inaugura Centro de Referência Esportiva do Amazonas na Aldeia SOS Brasil
2) Produção de biodiesel cresce no Brasil e Petrobras Biocombustível tem papel relevante no mercado
3) Circuito Petrobras de Vela realiza terceira etapa
4) Petrobras recebe em São Paulo Troféu Transparência 2011 por informações contábeis
5) UO-ES supera marca de 300 mil barris/dia com interligação de mais um poço à P-57
6) Diretor Estrella faz palestra sobre oportunidades de TI na exploração e produção
7) US$ 300 milhões em tecnologia para biocombustível nos próximos cinco anos
8) Bacia de Campos conta com UMSs para revitalizar e prolongar a vida útil das plataformas de produção
9) Petrobras discute contribuições aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
10) FICI leva cinema infantil ao Nordeste
11) Companhia recebe nesta sexta (21/10) três troféus no Prêmio Intangíveis Brasil 2011
12) Projeto Floresta Sustentável inaugura Centro de Educação Ambiental
13) Parceria em blocos na Tanzânia
14) Realizada Audiência Pública para o licenciamento do Terminal de Regaseificação da Bahia
15) Petrobras recebe propostas para contratação de 21 sondas de perfuração marítima
16) Petrobras aplica desconto sobre preço do gás para manter competitividade do mercado
17) Jornalistas de veículos do Rio de Janeiro e de São Paulo aprendem mais sobre energia
18) Petrobras completa 58 anos com perspectivas de dobrar a produção na próxima década
19) Petrobras e Vale vão gerar energia na Antártica usando etanol
20) Festival do Rio 2011 começa com Almodóvar
21) Cenário favorável aos países em desenvolvimento
22) Parada LGBT levou 1 milhão de pessoas à Avenida Atlântica, em Copacabana
23) Presidente da Petrobras recebe prêmio de Executivo de Petróleo do Ano em Londres
24) Audiência Pública da UTE Barra do Rocha I tem expressiva participação popular
25) Maior promoção do ano vai sortear prêmios de R$ 500 mil e carros para clientes dos postos Petrobras
26) Petrobras e BG Brasil assinam acordo para desenvolvimento de tecnologias para o pré-sal
27) Casco do navio MT Welsh Venture atraca em Rio Grande para ser transformado na P-58
da construção dos módulos, conversão do casco, e integração serem executadas no Brasil.
28) Pernambuco Business debate oportunidades no setor
29) Presidente Gabrielli analisa futuro da produção mundial na Oil&Money Conference
30) Petrobras lança campanha “Venha com a gente”
31) Petrobras Biocombustível pretende ampliar cadeia de suprimento para biodiesel no Piauí
32) Festival de Circo do Brasil transforma Pernambuco num picadeiro global
33) Petrobras na Amazônia – Uma história de energia e respeito
34) Petrobras avançou dois pontos na gestão emissões de gases de efeito estufa (GEE)
35) Top Energia 2011: Petrobras premia usinas geradoras de energia
36) Atletas apoiados pela Petrobras iniciam disputa por medalhas no Pan-Americano de Guadalajara
37) Projeto Atração de Talentos divulga oportunidades de carreiras na Petrobras
38) Concurso Nacional de Marchinhas: inscrições abertas
39) Projeto Rios Voadores participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia