I – NOTICIAS
O CT-PETRO foi o primeiro dos 15 fundos setoriais criados para compor o orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Desde 1999, estimula a inovação na cadeia produtiva do setor de petróleo e gás natural, a formação e qualificação de recursos humanos e o desenvolvimento de projetos em parceria entre empresas e universidades, instituições de ensino superior ou centros de pesquisa do País, visando ao aumento da produção e da produtividade, à redução de custos e preços e à melhoria da qualidade dos produtos do setor. Sua fonte de financiamento é o recebimento de 25% da parcela do valor dos royalties que exceder a 5% da produção de petróleo e gás natural. No site da FINEP estão disponíveis as chamadas públicas em aberto e as já encerradas, com os projetos aprovados.
A participação de mercado da energia nuclear na geração total de eletricidade no mundo pode cair à metade, para pouco mais de 6% até 2050, apesar do crescimento do número de reatores em uso, segundo a agência de energiaatômica das Nações Unidas.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) revisou para baixo suas projeções para o uso da energia nuclear no mundo no rastro do acidente de Fukushima, no Japão, que levou o mundo a repensar sobre esta fonte de energia.
- Em nossas projeções, na melhor das hipóteses, a energia nuclear mantém sua participação de mercado -, afirmou Hans-Holger Rogner, executivo sênior da AIEA.
- Mas não é que a indústria não terá crescimento.
A instituição disse esperar que o número de reatores cresça até entre 90 e 350 unidades até as próximas duas décadas, contra as atuais 432 unidades.
Fonte: Correio do Brasil
A Petrobras confirmou a presença de reservas de petróleo e gás em águas ultraprofundas na Bacia de Sergipe-Alagoas, no primeiro projeto exploratório em águas ultraprofundas na parte sergipana da bacia. O poço, conhecido informalmente como Barra, está instalado a 2.311 metros da superfície, a 58 quilômetros (km) da costa de Sergipe e a 90 km de Aracaju.
A Petrobras informou que “foram confirmadas excelentes condições de porosidade dos reservatórios", que estão entre 5 km e 5,4 km de profundidade. Na camada superior, a estatal encontrou "petróleo leve de excelente qualidade, com grau API [escala para medição de densidade de líquidos] em torno de 43 graus", enquanto no nível mais profundo, o petróleo é um pouco mais denso, com 32 graus.
A Petrobras é a operadora do bloco, com 60% de participação, e tem como consorciada a IBV-Brasil (com 40%). A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) já aprovou a proposta do Plano de Avaliação enviada pelo consórcio, com o objetivo de delimitar o volume da reserva.
Fonte: Agência Brasil/Nielmar de Oliveira
A Ghenova Brasil, subsidiária da andaluza Ghenova Engenharia, assinou com o Estaleiro Promar, um contrato de cerca de R$ 16 milhões para o desenvolvimento da engenharia de detalhamento e apoio a compras para todos os protótipos das três séries de navios gaseiros encomendados pela Transpetro, a serem construídos no estaleiro de Pernambuco. Serão três séries sendo uma com quatro navios de 7 mil metros cúbicos, pressurizados, dois de 4 mil metros cúbicos também pressurizados e dois de 12 mil metros cúbicos, semi-pressurizados.
A contratação acontece dois meses após a assinatura de uma carta de intenções com o Estaleiro e a um ano da constituição da filial Ghenova Brasil Projetos, a primeira empresa do grupo na América do Sul.
Para dar conta de seu primeiro desafio no Brasil, a Ghenova conta com uma equipe multidisciplinar altamente qualificada que atuará, antes do final do ano, no desenvolvimento das áreas de estruturas, canais, equipes, outfitting, eletricidade, instrumentação, eletrônica, HVAC e habilitação. Igualmente, começarão a ser desenvolvidas as especificações técnicas para o apoio às compras. Como reforço à equipe. a Ghenova está selecionando profissionais brasileiros, tanto experientes quanto recém-graduados. “O projeto é uma grande oportunidade de formação para os universitários brasileiros prestes a se formar. Eles poderão inclusive estagiar nos escritórios da empresa na Espanha”, comenta o diretor-geral da Ghenova Engenharia, Francisco J. Cuervas. Segundo ele, a empresa está negociando o estabelecimento de convênios com universidades brasileiras.
Fonte:Redação Portos & Navios
5-Onudi, Eletrobras e Itaipu promoverão 'Dia da Energia' na Rio+20
Fonte: Redação TN Petróleo
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi), a Eletrobras e a Itaipu Binacional firmaram uma parceria , em Nova Iorque, para a realização do “Dia da Energia”, uma série de palestras aliada à exibição de novas tecnologias para o aproveitamento de fontes renováveis de energia. O evento ocorrerá paralelo à programação da Conferência Rio+20, em junho de 2012.
Em reunião com o diretor-geral da Unido, Kandeh Yumkella, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, se colocaram à disposição da organização internacional para a realização desse evento, cuja programação deverá estar concluída até o final de outubro.
Na oportunidade, os executivos brasileiros elogiaram a inciativa da ONU e da Onudi de colocarem em prática o programa Energia Sustentável para Todos. Na avaliação de Costa Neto, os pontos fundamentais dessa iniciativa devem ser o diagnóstico da situação de cada país, o trabalho dos grupos temáticos que vão estudar questões como financiamento, tecnologias, capacidade técnica e outras, e a ação coordenada dentro dos países.
A reunião também serviu para organizar uma visita de cinco ministros de energia da África (Angola, Congo, África do Sul, Namíbia e Zâmbia) à Itaipu. Eles estão interessados em promover o aproveitamento hidráulico do Rio Congo e querem conhecer a experiência brasileira e paraguaia no aproveitamento do Rio Paraná. “Hoje, os grandes aproveitamentos ainda inexplorados são bi ou multinacionais e Itaipu é uma referência para viabilizar esses empreendimentos”, afirmou Samek.
Fonte: Redação TN Petroleo
A HRT Participações em Petróleo S.A. anunciou que sua subsidiária HRT O&G encaminhou, no dia 20 de setembro, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Notificação de Descoberta de indícios de hidrocarbonetos gasosos e líquidos no poço 1-HRT-1-AM, situado na porção nordeste do Bloco SOL-T-170, na Bacia Sedimentar do Solimões.
De acordo com a companhia, o poço posiciona-se a 7,5 quilômetros de Carauarí (AM), e foi perfurado pela sonda QG IX, da Queiroz Galvão. Com base em dados de perfilagem, indícios de amostra de calha e detectores de gás, foram constatados três intervalos portadores de gás, sendo dois na formação Juruá, com espessuras porosas de 15,8m e de 17,6m e porosidades médias de 8,7% e 8,2%, respectivamente, e um no grupo Marimari (idade Devoniana), com espessura porosa de 6,8 m e porosidade média de 7,4%.
Foram adicionalmente identificados e caracterizados cinco intervalos portadores de óleo no Grupo Marimari (idade Devoniana), com espessuras porosas de 6,5m, 10,0m, 26,0m, 5,6m e 21,1m e porosidades médias de 9,2%, 14%, 9%, 9,2% e 11,2%, respectivamente. Cabe salientar que os intervalos mencionados mostraram indícios de óleo em calha e confirmados por análises de GC-MS - Gas chromatography–mass spectrometry (espectômetro de massa para análise de gás) no laboratório da IPEX.
No momento o poço está em fase de avaliação, estando planejadas as corridas do perfil de ressonância magnética, a ser seguido por testes de pressão, coleta de fluidos e de rochas através de amostrador lateral a cabo. Posteriormente será corrido o perfil de imagem. Com base nos resultados dessa avaliação, o poço será revestido para a realização de testes de formação visando caracterizar os tipos de fluido e o potencial de produção dos reservatórios.
Este poço está localizado no Município de Tefé, Estado do Amazonas e está sendo perfurado pela sonda TUS-115, da Tuscany, tendo atingido profundidade final de 3.457 metros, dentro do Grupo Purus (idade Proterozóica), sem atingir o embasamento cristalino. Esta foi a primeira perfuração anunciada pela HRT, iniciada no dia 21 de abril de 2011.
A HRT O&G possui 55% de participação em 21 blocos exploratórios na Bacia Sedimentar do Solimões, ocupando uma área de aproximadamente 48,5 mil km2 onde foram mapeados e certificados 52 prospectos e 11 descobertas foram classificadas como recursos contingentes.
O empresário Eike Batista pretende participar tanto das licitações de campos de petróleo que estejam incluídos no pré-sal, como da 11ª Rodada, ambas com realização estimada para 2012. Além disso, Eike pretende conseguir na Agência Nacional de Petróleo (ANP) a licença que permitiria que a sua petroleira OGX participasse de licitações em campos de petróleo em águas profundas e ultraprofundas. Atualmente, a OGX só pode atuar como operadora em águas rasas, ou com parcerias com empresas licenciadas.
“Eu acho que, depois de dois ou três anos, nós conquistamos o direito de ter a licença. Estou esperançoso. Temos corpo técnico, demonstramos competência em achar gás e petróleo, com mais de 90% de taxa de acerto. Por que não tenho o direito de levar o carimbo, só a Shell, os estrangeiros, ou a Petrobras?”, questionou Eike.
Ele afirmou ter se qualificado e disse “merecer” a licença. O empresário espera conseguir a permissão antes da realização da rodada de licitações que incluirão blocos do pré-sal, mas disse que, “se não sair antes”, poderá fechar parcerias com outras empresas.
“A engenharia financeira foi feita para achar soluções. Com parcerias, a gente pode operar em águas profundas. Temos blocos no Espírito Santo junto com a Perenco, porque eles tinham a licença A, e a gente não tinha”, exemplificou.
Eike preferiu não opinar sobre a disputa em relação a royalties do petróleo, e disse não ter nada a fazer em relação às propostas de elevação de cobrança de participação especial das petroleiras.
“Eu não legislo. A gente segue o que é feito. Eu não vou influenciar 500 deputados. Se eles acham que tem que tirar daqui e colocar ali, a gente segue. O país é que sabe a carga tributária que deve cobrar dos empresários. Não cabe a mim, paciência”, disse após participar do Encontro Brasil-Alemanha 2011, no Rio de Janeiro.
Valor Econômico
II – COMENTÁRIOS
O gerente geral de produção, da Diretoria de Biodiesel da Petrobras Biocombustiveis, João Augusto Araújo Paiva, destacou os desafios na área de logística para fazer frente ao crescimento da produção de biodiesel no Brasil em sua apresentação na Feira Rio Pipeline 2011, realizada no dia 21 de setembro (quarta-feira), no Centro de Convenções SulAmérica, Rio de Janeiro. "O País saltou de zero produção para 2,4 bilhões de litros em cinco anos, e a Petrobras Biocombustível atua de forma crescente no setor nos últimos três anos", informou.
Paiva destacou que a empresa opera atualmente três usinas próprias e duas em sociedade e conta com capacidade de produção de cerca de 700 milhões de litros/ano. "Atuamos no Nordeste, Minas Gerais e Sul do Brasil na produção de biodiesel. Desenvolvemos um projeto de parceria tecnológica com o Cenpes, em unidade no Pólo de Guamaré, e dois importantes e pioneiros projetos no Estado do Pará, que utilizarão palma como matéria-prima", informou.
O gerente destacou a tecnologia avançada das unidades industriais e a flexibilidade no uso da matéria-prima. "O Brasil tem diversidade de oleaginosas e nossas usinas estão aptas a rodar com diferentes matérias-primas, o que permite o desenvolvimento de uma cadeia de suprimento que inclui a agricultura familiar".
Nesta linha de diversificação da matriz de suprimentos para biodiesel, Paiva citou o uso de Óleos e Gorduras Residuais (OGR) nas usinas da empresa. "A unidade de Quixadá (CE), por exemplo, já processou mais de 100 toneladas de óleo adquirido de cooperativas de catadores. Dessa forma, a atividade também gera renda no meio urbano e contribui com a preservação do meio ambiente".
João Augusto Paiva participou do fórum "Transporte de Biocombustíveis", moderado pelo gerente executivo de Abastecimento e Logística, Eduardo Autran, e que teve participação do diretor comercial da Logum, Luiz Augusto Fonseca, do gerente executivo de Oleodutos da Petrobras Transporte, Breno Calazans, e do diretor de desenvolvimento de negócios da Raízen Combustíveis, Nilton Gabardo.
Também na Feira Rio Pipeline 2011, o gerente de Manutenção de Oleodutos da Transpetro, Edgard de Castro Souza, palestrou hoje em fórum sobre ações preventivas, destacando o planejamento e a inspeção como principais fatores para garantir a integridade física da malha de dutos e das comunidades do entorno.
Fonte: Fator Brasil
Com custos cada vez maiores de produção e reservas mais complexas de serem exploradas, a era do petróleo barato ficou para trás, aponta estudo da consultoria Ernst & Young Terco em parceria com a FGV Projetos.
No Brasil, porém, preços mais altos abrem espaço para viabilizar a extração de óleo do pré-sal, afirma Carlos Assis, sócio da Ernst & Young.
A nova fronteira, diz, é exemplo de área com alto custo de extração pelas maiores profundidades e distância do continente, além das condições inóspitas dos reservatórios, que exigem mais investimento em tecnologia.
A previsão é que o preço do óleo no mundo suba 43,1% até 2020, saltando de um patamar médio de US$ 89 o barril em 2010 para US$ 127 o barril no fim da década.
Esse aumento assegura investimentos de US$ 250 bilhões para o pré-sal -cifra que considera somente os projetos anunciados e os gastos das petroleiras.
O estudo mostra que os custos mais altos serão determinantes na trajetória ascendente do preço da commodity, já que o consumo crescerá apenas 2% até 2020.
"O tempo do petróleo barato passou. Os custos de extração aumentam a cada dia", afirmou Fernando Blumenschein, coordenador da FGV Projetos.
Quase a totalidade do aumento do consumo ocorrerá em economias emergentes. Nos EUA, por exemplo, a expectativa é de redução de 15% diante da substituição por outros combustíveis e medidas de eficiência energética.
No Brasil, a previsão é de uma expansão de 29% no consumo até 2020, puxado pelo crescimento econômico mais acelerado e pela inclusão de novos consumidores.
Graças ao pré-sal, o país também terá destaque no aumento da oferta da matéria-prima. A produção crescerá 77%, e o Brasil passará a responder por 5% da oferta mundial -atualmente esse percentual não chega a 2%. Para o consumidor, o repasse dos preços do petróleo para a gasolina, afirma o estudo, dependerá da decisão de se atrelar mais ou menos ao mercado internacional.
Mantido o atual cenário de não alinhar os preços automaticamente e segurar reajustes, o aumento da gasolina será moderado. O litro da gasolina subirá de R$ 2,5 para R$ 2,9 em 2020.
No caso do etanol, o litro irá de R$ 1,57 para R$ 1,69 o litro. O aumento mais fraco leva em consideração a elevação da oferta do produto e o estímulo à produção no mercado brasileiro com o fim dos subsídios nos EUA.
Pedro Soares
Fonte: Folha de S. Paul
Fonte: Redação ¨TN Petroleo
A fabricante de tubos aço, Tenaris Confab, está apresentando na Rio Pipeline deste ano soluções que atendem aos desafios da exploração offshore, sobretudo na era do pré-sal. Além disso, durante a conferência os profissionais da empresa apresentarão cinco trabalhos técnicos divididos pelas áreas de dutos submarinos, integridade estrutural e projeto, construção, montagem e materiais.
A Tenaris Confab destaca um trabalho técnico feito em conjunto com a Petrobras, que trata do desenvolvimento de tubos API 5L X70MS sour service com alta tenacidade para aplicações em águas profundas e ultraprofundas. Os demais trabalhos apresentarão soluções como: tubos alto colapso para aplicação linepipe offshore, ECA de tubos de alta tenacidade, tubos X100 para linepipe de alta resistência e mecânica da fratura para linepipe.
Diante dos novos desafios tecnológicos e o aquecimento da demanda por bens e serviços da indústria de pipeline, a participação na Rio Pipeline tem um significado especial para a TenarisConfab. “O Rio de Janeiro é hoje o pólo de pesquisa e desenvolvimento do pré-sal, um momento extraordinário pelo qual o Brasil está passando e temos o orgulho de participar”, afirma Luis Chad, gerente de engenharia do produto da empresa.
Por meio de uma rede integrada de produção, de serviços ao cliente e de centros de pesquisa e desenvolvimento, a TenarisConfab trabalha junto aos clientes para responder às suas necessidades na entrega pontual de produtos de alto rendimento, em ambientes operativos cada vez mais complexos. Para fazer frente aos novos desafios, a empresa está instalando um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. O novo centro, focará no desenvolvimento de produtos e de tecnologias para OCTG (tubos para revestimento de poços), Linepipe e outros mercados – como automotivo, nuclear, de mineração, etc. Receberão atenção temas como aperfeiçoamento de diversas técnicas, como tecnologias de soldagem (longitudinal e circunferencial), revestimentos diferenciados (por exemplo, clad, poliméricos e orgânicos), conexões premium e pesquisa e desenvolvimento de produtos de alta resistência ao colapso e à corrosão.
A companhia possui também uma base em Rio das Ostras, que funciona como um estoque para os clientes, com entrega just in time.