I-NOTÍCIAS
Fonte: Redação TN Petróleo
A HRT África e a Vienna Investments estabeleceram os termos e condições para a aquisição, pela HRT África, de participações da Vienna na Limpet, na Harmony Energy e na Acarus Investments.
O preço da aquisição das participações acionárias é de 30 milhões de dólares. O valor será pago mediante a efetiva transferência das participações acionárias para a HRT África. Pelo acordo, a companhia poderá comprar 50% do capital social da Limpet; 50% do capital social da Harmony Energy e 56% do capital social da Acarus Investments.
A Limpet detém ações representativas de 10% do capital social da Orange Petroleum que, por sua vez, detém 100% dos direitos de exploração de petróleo e gás nos blocos 2815, 2816 e 2915.
A Harmony é detentora de ações representativas de 10% do capital social da Kunene Energy, que detém 100% dos direitos de exploração de petróleo e gás nos blocos 2713A e 2713B e 3% dos direitos de exploração de petróleo e gás nos blocos 1711A e 1711B, enquanto a Acarus detém 20% dos direitos de exploração de petróleo e gás nos blocos 2813A, 2814B e 2914A, todos localizados na costa da Namíbia.
Por meio de sua subsidiária integral HRT Canada, a HRT detém indiretamente ações representativas de 90% dos capitais sociais da Orange e da Kunene.
Fonte: Jornal do Commercio
A Petrobras Biocombustível e a BSBios Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil constituíram uma sociedade, com participação paritária, para atuar na produção de biocombustíveis no Sul do Brasil. As duas empresas já operam, em parceria, a usina de biodiesel em Marialva (PR) e agora, passam a atuar também na unidade de Passo Fundo (RS).
Com a sociedade, as empresas passam a compartilhar a operação de um complexo industrial com capacidade produtiva total de 300 milhões de litros/ano de biodiesel. A parceria ampliará as possibilidades de investimentos na produção de biodiesel e etanol na região Sul.
A unidade gaúcha tem capacidade de produção de 160 milhões de litros de biodiesel/ano e unidade de extração de óleos vegetais. O empreendimento, em operação desde 2007, gera 289 postos de trabalho diretos e mais de 800 indiretos.
A usina também gera trabalho e renda no campo. Cerca de dez mil agricultores familiares, produtores de soja e canola nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, fornecem matéria-prima para a produção de biodiesel na unidade de Passo Fundo.
Para o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, a atuação na região Sul é estratégica pela grande produção de oleaginosas, com presença significativa da agricultura familiar, e por permitir uma logística mais eficiente no atendimento aos mercados do Sul e Sudeste do país.
"Nossa presença no Rio Grande do Sul faz parte de uma estratégia de nacionalização da produção. Operamos agora cinco usinas, duas no Nordeste, uma no norte de Minas Gerais, uma no Paraná já em parceria com a BSBIOS e agora na unidade em Passo Fundo", comenta o presidente sobre o parque de produção de biodiesel da empresa, que passa a contar com capacidade total de produção de cerca de 710 milhões de litros de biodiesel/ano.
De acordo com o diretor presidente da BSBios, Erasmo Carlos Battistella, essa segunda parceria é o reconhecimento do trabalho executado pela empresa. "É com satisfação que aliamos as competências de gestão, produção, credibilidade e qualidade já reconhecidas pelo mercado. Trabalhamos para o desenvolvimento de biocombustíveis no país, tendo como foco o biodiesel, e esse com certeza é mais um importante passo nessa direção", destaca Battistella.
Fonte: Valor Econômico
A Petrobras e a Chevron estão em conversas com a República Democrática do Congo sobre investimentos na indústria de hidrocarbonetos do país, disse o ministro de petróleo do Congo, Celestin Mbuyu.
O país africano quer aumentar sua produção de petróleo e gás e ampliar sua infraestrutura. Para isso está alocando blocos das companhias para exploração. Representantes da Petrobras vão visitar o Congo nas próximas semanas. "Vamos elaborar uma proposta que eu vou apresentar ao governo", disse Mbuyu em entrevista em Kinshasa, capital do país, no último dia 15. O acordo deve incluir treinamento e transferência de tecnologia entre a companhia brasileira e a Cohydro, produtora de petróleo controlada pelo governo do Congo, disse ele.
O ministro liderou delegação que esteve no Brasil no mês passado, quando a Petrobras compartilhou experiências com operações de petróleo e gás "em florestas tropicais e regiões costeiras", disse a assessoria de imprensa da companhia por e-mail, em resposta a questionamentos. O Congo abriga a segunda maior floresta tropical do mundo, depois do Brasil, e parte dela foi dividida em blocos para exploração de petróleo. A Petrobras não quis comentar sobre conversas em andamento com o Congo.
O país também está em conversas com a americana Chevron sobre produção de gás e planos de tratamento que podem alimentar os projetos da companhia no país vizinho, a Angola. A Cohydro quer fechar um acordo de cooperação com a Petrobras após assinar um acordo similar em 7 de julho com a Korea National Oil Corp.
O Congo produz cerca de 25 mil barris de petróleo por dia e quer aumentar esse volume explorando regiões próximas à fronteira com a Tanzânia, Burundi, Ruanda e Uganda, bem como no centro do país e próximo à fronteira a oeste com a Angola. O país busca investimentos em exploração, oleodutos, distribuição e armazenamento.
Fonte: Redação TN Petróleo
A HRT anunciou a conclusão do programa de aquisição sísmica 3D em 5.278 km² nos blocos offshore 2112B e 2212A da HRT na Bacia de Walvis. Este levantamento sísmico foi conduzido pelo Navio Naila da Polarcus - empresa com quem a HRT assinou dois contratos de aquisição sísmica em janeiro de 2011.
A aquisição sísmica 3D é importante pois permite ter uma visão detalhada das sequências rifte e drifte, passo crucial para o amadurecimento dos prospectos e dos leads ao estágio de perfuração. Este programa antecipou consideravelmente o compromisso exploratório de 200 km² de sísmica 3D, previsto anteriormente para junho de 2013, nos blocos onde a HRT detém 100% de participação exploratória. O programa é o maior já realizado no offshore da Namíbia e cobre mais de 45% da área.
O Ministro de Minas e Energia da República da Namíbia estendeu o primeiro período exploratório nestes blocos de três para cinco anos, o que significa que o primeiro período exploratório (Petroleum Exploration License no 0023) agora encerrará em 6 de junho de 2013, já tendo satisfeito todos os requisitos do programa de trabalho.
Os blocos 2112B e 2212A são contíguos e abrangem uma área de 11.592 km² (2.864.446 acres), localizados imediatamente a oeste da Baia de Walvis com lâminas d’água (LDA) entre 300 e 1.400 m em uma região conhecida do ponto de vista geológico como Bacia Sedimentar de Walvis.
O governo brasileiro estuda aumentar a porcentagem de matéria-prima que os produtores de biodiesel precisam comprar dos agricultores familiares para obter o Selo Combustível Social.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pretende finalizar as discussões em torno do assunto em até 60 dias, após ouvir todos os interessados: produtores, técnicos do governo, revendedores, trabalhadores, agricultores e movimentos sociais.
O selo é concedido pelo ministério aos produtores de biodiesel que compram, de agricultores familiares, uma porcentagem pré-estabelecida do total que varia conforme a região: é de 30% no Nordeste, Sudeste e Sul e de 15% no Norte e Centro-Oeste. Os agricultores familiares estão reivindicando uma elevação desses percentuais, enquanto as empresas produtoras gostariam de diminuí-los. Hoje, no Brasil, apenas 34 empresas têm o selo.
"Ainda existem muitos questionamentos de produtores, cooperativas e governo. Queremos conversar com todos para não sermos criticados mais para frente", disse o Coordenador Geral de Biocombustíveis e Comercialização do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Marco Antonio Viana Leite. "Não vamos agradar todo mundo, mas queremos fazer a atualização da melhor forma possível para não sermos questionados no futuro".
As principais vantagens da certificação são o acesso a descontos nas alíquotas de PIS/PASEP e COFINS, melhores condições de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e demais instituições financeiras credenciadas, além de benefícios em leilões de biodiesel.
Os leilões para comercialização de biodiesel reservam 80% do total para ofertar exclusivamente aos produtores que têm o Selo Combustível Social. Os 20% restantes são divididos entre quem não possui o selo, mas os certificados também podem participar. As mudanças podem aumentar a produção de matérias-primas alternativas à soja, sobretudo nas regiões Norte, Nordeste e no Semiárido.
Fonte: Valor Econômico
A JX Nippon Oil & Energy do Brazil Comércio de Lubrificantes Ltda., estabelecida em São Paulo desde 2009, prevê aumento nos negócios com a contratação de nova Gerente Senior na área de Desenvolvimento de Negócios e Marketing, Simone Hashizume, que traz uma experiência de mais de 20 anos no mercado de lubrificantes.
A formação da empresa começou em 1999, com uma fusão entre a Nippon Oil e a Mitsubishi Oil, formando a Nippon Mitsubishi Oil, voltando em 2002 a chamar-se apenas Nippon Oil. A partir de 2010, fundiu-se com a Japan Energy criando então a JX Nippon Oil & Energy, que ocupa o 1º lugar em vendas no Japão, com uma participação de 34% no mercado de combustíveis e um faturamento de US$80 bilhões.
No setor de lubrificantes apresenta números de vendas globais em torno de 1,9 milhões de metros cúbicos por ano, e tem planos interessantes para o Brasil com a contratação da experiente Simone Hashizume.
Fonte: Redação TN Petroleo
Depois de admitir um novo sócio (FIP DGF Terra Viva) e reestruturar sua administração, a Tonon Bioenergia já começa a colher os frutos. Teve um primeiro trimestre de safra com lucro acima do orçado e fechou uma parceria na cogeração de energia elétrica para expandir sua unidade do Mato Grosso do Sul.
A companhia tem duas usinas: Santa Cândida, em Bocaina/SP, e Vista Alegre, em Maracaju/MS. Juntas, têm capacidade para produzir 270 mil toneladas de açúcar, 230 milhões de litros de etanol e 2,3 mil toneladas de levedura. Além disso, a companhia exporta cerca de 50 mw de energia renovável e limpa, proveniente da queima do bagaço da cana.
II- COMENTÁRIOS
Recentemente, participamos de um evento técnico na área de caldeiras, turbo geradores e demais áreas ligadas a geração de energiado sucroenergético.
Foi uma grande surpresa constatar como o mercado tem reagido de forma vigorosa a desenvolver equipamentos com tecnologias mais avançadas visando o aproveitamento da palha, demonstrando que o potencial gerador do setor cresceu significativamente.
Vejam os dados baseados na situação atual e futura. O potencial existente com a atual produção de cana indica 14.285 MW, para uma potencia instalada de 6.011 MW, mostrando uma capacidade potencial de geração de 8.274 MW.
Agora se considerarmos a projeção, mais conservadora para abastecer o mercado de etanol e açúcar em 2020, há a necessidade de uma produção de 1.050 milhões de toneladas de cana, portanto um crescimento de 100%, em relação a atual produção de 540 milhões de toneladas de cana prevista para esta safra. Daí, concluímos que teremos um aumento na oferta do combustível bagaço da mesma ordem e se considerarmos o desenvolvimento de novas tecnologias para a possibilidade do aproveitamento de pelo menos 50% da palha, podemos concluir que a oferta de combustível crescerá pelo menos 150% no período.
Dados recentes divulgados pela CONAB, mostram que apenas 29% das usinas do Centro Sul vendem energia elétrica. Com moagem acima de 4 milhões de toneladas, tem mais de 76% já gerando energia excedente, enquanto esse percentual cai para menos de 70%, em usinas até 3 milhões e despenca nas usinas abaixo de 2 milhões, chegando a 18% nas abaixo de 1 milhão de tonelada safra.
As explicações são mais ou menos óbvias, as grandes pertencem a grupos econômicos fortes, acionistas externos desejam que se invista em geração, muitas são "greenfields" e vão ter escalas econômicas, e não tem grandes restrições de recursos financeiros, seja via crédito ou outras fontes de recursos.
As menores são "brownfields", com orçamento de retrofit, com problemas de escala em muitos casos para dar viabilidade econômica e com maiores restrições de crédito, em função das dificuldades causadas pela volatilidade dos preços baixos doetanol, até algumas safras atrás e ainda com a dificuldade de investir no crescimento da moagem de cana.
Mas, o desenvolvimento tecnológico aliado a recuperação dos preços do etanol e açúcar e a tendência de crescimento da produção de cana, mostram que o potencial de geração da bioeletricidade também cresce, aceleradamente, inclusive modificando a escala de viabilização de um projeto de bioeletricidade, com a possibilidade de aproveitamento da palha.
Agora é importante para qualquer usina, mesmo aquela que não está gerando, começar a colocar foco no assunto, pois nossa experiência tem mostrado que grande parte da dificuldade dessas usinas, advém da total falta de conhecimento das regras do setor elétrico.
O mercado tem ofertado projetos térmicos com caldeiras de alta pressão como opção para a entrada no mercado de energiaelétrica e isto acaba assustando um pouco as usinas menores, pois na sua grande maioria começam a achar que a única alternativa para entrar nesse mercado é fazer uma parceria e muitas vezes deixam de lado essa oportunidade.
Sem dúvida parceria é uma possibilidade, porém é preciso entender que há outras formas para se concretizar a entrada no mercado elétrico. Pode ser implantando de uma só vez uma planta grande ou implantando por etapas até chegar na térmica com caldeira de alta pressão, e paralelamente crescendo a moagem de cana. Mas, é fundamental para uma boa tomada de decisão, o conhecimento das regras do setor elétrico, principalmente na área de comercialização e também a cultura desse novo setor em relação aos investimentos.
Finalmente, o Plano Decenal apresentado pela EPE, para discussão, mostra a necessidade de se aumentar a oferta até 2020 , dos atuais 111.000 MW para 171.000 MW de potência instalada, no país, ou seja um crescimento da ordem de 54%.
Trata-se de uma grande oportunidade, para uma fonte de energia renovável, limpa, próxima dos grandes centros de carga e com vários outros atributos positivos e cuja oferta de combustível biomassa, está crescendo no período 150% , podendo aumentar significativamente, a sua participação no total da energia gerada no país.
Onório Kitayama
Diretor Nascon Agroenergia
Fonte: Redação TN Petróleo
No último ano a parcela de energias renováveis no país foi de 46%, bastante superior à média global, de 12,9%. As renováveis incluem a participação de hidrelétricas e produtos da cana-de-açúcar, como o etanol e o bagaço, além do carvão vegetal e a lenha.
De acordo com relatório do IPEA, a dependência do petróleo na matriz energética continuará forte até 2030. A energia gerada a partir desta fonte não renovável deverá responder por pelo menos um terço do total nos próximos 20 anos. A análise do Ipea também indica uma redução "pequena" no percentual de participação de fontes renováveis até 2030, sobretudo considerando a diminuição da fonte hídrica, mesmo com a construção de novas hidrelétricas, e o aumento da capacidade a partir de usinas térmicas.
As novas tecnologias impostas à geração de energias limpas e as oportunidades de negócios que se apresentam nesta área são alguns dos tópicos que serão debatidos durante o 6º Congresso Internacional de Bioenergia. O evento, que acontece no Centro de Eventos da FIEP, em Curitiba, no período de 16 a 19 de agosto, promete discutir temas vitais a toda a sociedade. A promoção é da FIEP, Senai e Remade, com apoio da UFPR e Tecpar.
Em quatro dias de evento serão quase cem palestrantes, incluindo apresentações orais de trabalhos técnicos. Entre os destaques confirmados está a presença de Gustav Melin, presidente da Associação Européia de Industrias e Biomassa, entidade que reúne mais de 4.000 empresas e centros de pesquisas ligados a energias renováveis de 30 países.
Devido a grande temática do setor, o evento está sendo complementado com o Seminário de Atualização no Uso de Biomassa para Geração de Energias, coordenado pela Associação Brasileira das Industrias de Biomassa, na Rodada de Negócios Universidade Empresa, coordenado pelo Observatório FIEP-SENAI-SESI, e o Seminário da Cadeia Produtiva do Biodiesel, coordenado pelo Tecpar.
A 4ª BioTech Fair acontece no mesmo período e irá reunir empresas ligadas a produção de máquinas, equipamentos e tecnologias voltadas a energias renováveis. O maior ônibus produzido no mundo, com 28 metros de comprimento e utilizando combustível renovável, estará exposto durante o período da Feira.
Serviço:
Eventos: VI Congresso Internacional de Bioenergia e IV BioTech Fair 2011 - Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustível
Local: Centro de Eventos FIEP - Curitiba - PR
Data: 16, 17, 18 e 19 de agosto de 2011
Informações: www.bioenergia.net.br contato@bioenergia.net.br
Fone:.+55 (41) 3363-4485
Organização: Porthus Eventos