I- NOTICIAS
Os projetos na área de transmissão de energia elétrica do país, que incluem a construção de novas linhas e subestações, deverão receber investimentos de, pelo menos, R$ 8,5 bilhões nos próximos cinco anos. O montante foi apontado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no Programa de Expansão de Transmissão (PET), cujo ciclo 2011-2015 acaba de ser disponibilizado.
De acordo com a recente versão do Programa de Transmissão, o subsistema Norte concentrará a maior parte dos investimentos, com um total de R$ 2,8 bilhões, seguido pelo Nordeste (R$ 2,4 bilhões), Sul (R$ 2 bilhões) e pelo subsistema Sudeste/Centro-Oeste (R$ 1,3 bilhão).
O grosso dos investimentos previstos para a região Nordeste do país na área de transmissão está concentrado nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, que receberão R$ 1,7 bilhão nos próximos cinco anos. As linhas e subestações, que serão licitadas a partir do primeiro semestre de 2011, terão como objetivo garantir o fornecimento de eletricidade, além de proporcionar o escoamento da energia gerada pelos parques eólicos a serem instalados no Rio Grande do Norte.
Instituído pela UNESCO para celebrar as grandes descobertas e os avanços tecnológicos da Química, teve início, oficialmente no Brasil, em solenidade de abertura na Academia Brasileira de Ciências, no Rio de Janeiro, o Ano Internacional da Química (AIQ).
Com o tema “Química para um Mundo Melhor”, o AIQ comemora o centenário do Prêmio Nobel de Química, concedido à cientista polonesa Marie Curie, e tem como objetivo mostrar a importância dessa ciência para a humanidade, visando aumentar o interesse dos jovens pelo estudo da química.
Promovido no Brasil pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Sociedade Brasileira de Química (SBQ), Conselho Federal de Química (CFQ) e suas divisões regionais (CRQs), o AIQ irá incentivar os trabalhos científicos dos profissionais da área de Química no Brasil, divulgar as questões de educação para ciências e a pesquisa nas universidades, além de destacar a atuação responsável e inovadora da indústria química no País.
“A celebração do Ano Internacional da Química é uma excelente ocasião para reconhecermos e valorizarmos a contribuição da química, e de nossa indústria, para o desenvolvimento da sociedade, os avanços tecnológicos e a qualidade de vida das pessoas”, afirmou Michael Pronin, Presidente para América Latina da Clariant, uma das empresas patrocinadoras do evento.
Fonte: Valor Econômico
A Brasil Supply, prestadora de serviços para a indústria de petróleo, está buscando um novo sócio. A empresa, que tem entre os atuais acionistas a Cotia Trading e a BR Distribuidora, contratou o banco BTG Pactual para encontrar um investidor. A entrada de um sócio capitalista vai ajudar a empresa a desenvolver um ambicioso plano de negócios, que prevê investimentos de R$ 6 bilhões em prazo de dez anos. A maior parte do dinheiro será usada para ampliar sua frota de navios offshore, embarcações que dão apoio às atividades das plataformas de petróleo e gás. Mas também haver recursos para ampliar a produção de fluídos de perfuração de poços de petróleo e para construir novos centros de tratamento de resíduos gerados nas plataformas e na produção de energia térmica.
Fernando Barbosa, presidente da Brasil Supply, disse que a entrada de novo sócio tende a diluir a participação dos atuais acionistas, com exceção da BR Distribuidora, que tem 10% do capital. A Cotia Trading é a maior acionista, com 60% das ações, seguida da empresa Cepemar, da área ambiental, com 20%, e da AGS, com 10%, além da BR. Barbosa não deu detalhes da operação, alegando que há cláusulas de confidencialidade. Procurado, o BTG Pactual não falou sobre a transação.
Barbosa disse que os contratos assinados pela Brasil Supply nas áreas de navegação offshore, produção de fluídos de perfuração e de tratamento de resíduos garantem uma carteira de projetos no valor de R$ 2,2 bilhões. Em 2010, a Brasil Supply faturou R$ 40 milhões, número previsto para chegar a R$ 70 milhões este ano.
O maior negócio da empresa é a navegação offshore. No total, a Brasil Supply tem 11 contratos de construção de navios de apoio que vão atender a Petrobras no transporte de passageiros e de cargas leves, como óleo diesel e água. O último desses navios está previsto para entrar em operação em 2014. As embarcações, com investimentos totais de US$ 250 milhões, serão financiadas pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM) em um percentual de até 80%, disse Barbosa. A empresa entra com os 20% restantes.
Fonte: Agência Petrobras
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou da plenária de abertura do “UK Energy in Brazil”, evento promovido pela UK Trade & Investment, no Rio de Janeiro, com participação de executivos de companhias britânicas de energia e de empresários brasileiros. Gabrielli destacou o Plano de Negócios da Petrobras, com investimentos de US$ 224 bilhões até 2014, uma média de US$ 42,5 bilhões por ano.
“Convidamos empresas britânicas a virem ao Brasil. Nós temos o maior poder de compra do mundo no setor", disse. Em 2011, a estimativa é investir mais de R$ 93 bilhões, sendo 95% em projetos no País, informou. “Temos metas de conteúdo nacional, em média de 65%, com ajustes conforme o perfil de cada setor.” Gabrielli ressaltou, ainda, que a Companhia valoriza empresas que tragam seus centros de pesquisa e desenvolvimento ao Brasil, para prover a sustentabilidade dos negócios a longo prazo.
Segundo o presidente da Petrobras, a companhia é uma das empresas com taxa de crescimento mais rápido no mundo. Em 2010, a demanda por produtos derivados cresceu 10,6% no Brasil. “É uma situação única, somos uma empresa completamente integrada ao mercado doméstico, 85% do petróleo é produzido no Brasil, e 85% das vendas são para o mercado interno.“
Gabrielli também destacou que a Petrobras deve dobrar as reservas provadas nos próximos cinco anos. Aos atuais 15 bilhões de barris de petróleo no Brasil, a previsão é adicionar entre 10 e 16 bilhões de barris provenientes das áreas já concedidas do pré-sal, além dos 5 bilhões de barris transferidos pela cessão onerosa. Com relação à produção nacional de petróleo, hoje em 2 milhões barris por dia (bpd), a meta é chegar a 4 milhões de bpd em 2020, sendo 1,1 milhão de bpd de áreas já concedidas do pré-sal. “Nenhuma outra empresa apresenta esses números. Somos o maior operador mundial em águas profundas, temos 46 sistemas flutuantes de produção. Estamos construindo cinco refinarias no Brasil. Estamos aumentando a flexibilidade no fornecimento de gás e investindo em tecnologia de lignocelulose para produção de etanol”, destacou.
Fonte: Valor Econômico
A joint venture formada entre a Shell e a Cosan, que passou a operar sob o nome de Raízen, planeja que metade de seu crescimento venha da aquisição de usinas. Para isso, a companhia prevê a compra de sete a dez usinas dentro dos próximos quatro anos, segundo o presidente da empresa, Vasco Dias.
Atualmente, a Raízen tem 24 usinas, já levando em consideração a mais nova aquisição, a Zanin. O plano de expansão prevê que a empresa passe de uma capacidade de moagem de 60 milhões de toneladas de cana-de-açúcar para 100 milhões de toneladas em cinco anos. Desses 40 milhões de toneladas, metade virá de novos projetos e da ampliação dos já existentes, e a outra será decorrência de novas aquisições.
Dias informou que o plano de negócios para os próximos cinco anos prevê ainda a elevação da capacidade de produção de 4 milhões de toneladas de açúcar para 6 milhões de toneladas por ano. Para o etanol, a previsão é passar de uma produção de 2,1 milhões de litros para 5 milhões de litros, além da cogeração de energia, que deve sair de 900 MW por hora para 1,3 mil MWh.
"Os investimentos que estamos fazendo mostram o comprometimento com o mercado nacional. A maior parte da produção fica no mercado interno, que é a nossa prioridade", disse o presidente.
Ele afirmou que o fato de a Petrobras ter uma política de preços de combustíveis de longo prazo, não acompanhando, portanto, as oscilações do mercado internacional, força a companhia a ter maior produtividade e competitividade. "Com as novas tecnologias, o custo de produção de etanol tende a cair", disse.
A OGX, identificou a presença de hidrocarbonetos na seção albiana do poço 3-OGX-36D-RJS, poço delimitatório da acumulação de Pipeline, descoberta pelo 1-OGX-2A. Este poço está localizado a 2,6 km do pioneiro 1-OGX-2A, no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos e a OGX detém 100% de participação neste bloco.
"O resultado do OGX-36D confirmou a conexão com a acumulação descoberta pelo poço 1-OGX-2A (Pipeline) em reservatórios carbonáticos da seção albiana, conforme nossas expectativas", comentou Paulo Mendonça, Diretor Geral da OGX. "Esse é mais um passo muito importante na fase de delimitação de nossas descobertas na bacia de Campos", adicionou Mendonça.
II-COMENTÁRIOS
Fonte: Agência Petrobras
O Escritório de Administração, Regulamentação e Supervisão de Energia Oceânica dos Estados Unidos (BOEMRE, na sigla em inglês) concedeu, na última quinta-feira (17), licença para Petrobras iniciar produção de petróleo e gás natural em seu projeto nos campos de Cascade e Chinook, no Golfo do México.
A direção do órgão destacou a qualidade tecnológica do projeto da Petrobras e ressaltou a colaboração entre a indústria e o governo americano para a produção segura de recursos de energia no país.
Com a obtenção dessa licença, a Petrobras iniciará em breve a produção no Golfo do México, em campos localizados a uma profundidade de 2.500 metros. Será o primeiro navio-plataforma tipo FPSO (navio que tem instalações de produção e estocagem) a operar na região do Golfo nos EUA. A Petrobras tem experiência com operação de FPSOs em águas profundas e ultraprofundas no Brasil, inclusive nos campos do pré-sal.
A plataforma tem capacidade para produzir 80 mil barris de petróleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia. Entre as principais vantagens do navio-plataforma está a mobilidade. Em caso de condições climáticas adversas, a embarcação pode ser separada do sistema de poços e navegar para áreas seguras.
O reconhecimento do governo americano consolida a presença da Petrobras como um dos maiores players mundiais em águas ultraprofundas do Golfo do México, a exemplo do que já ocorre no litoral brasileiro.
Fonte: Folha de S. Paulo
A Petrobras deve investir R$ 1,4 bilhão até 2014 em parcerias com universidades e centros de pesquisas para desenvolver tecnologias para o pré-sal e para a cadeia de fornecedores da estatal.
A ideia é retirar os gargalos tecnológicos que existem no país e promover a fabricação local de componentes, hoje importados, e de novos equipamentos adaptados às condições das novas reservas.
Em entrevista à Folha, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que fomenta uma rede de mais de 70 laboratórios em universidades, "com o melhor nível de qualificação e capacidade computacional".
Um dos objetivos, diz, é dar condições ao avanço do conteúdo nacional nas encomendas da empresa.
Atualmente, 65% dos bens e serviços são contratados no país. Gabrielli diz que, em projetos inovadores da estatal, como nas sondas de perfuração licitadas para o estaleiro Atlântico Sul, a exigência de nacionalização inicial é menor -de 55%.
Mas o objetivo, afirma, é gradualmente elevar esse percentual nas últimas unidades a serem entregues.
"Por isso, simplificamos nossos projetos e estamos oferecendo, em alguns casos, contratos no atacado, em grande volume, como as sondas e oito cascos de FPSO's [navios-plataforma de produção e armazenamento de óleo] encomendados ao estaleiro Rio Grande."
Para o executivo, o avanço tecnológico e a consequente redução de custos é indispensável à ampliação do conteúdo nacional e à exploração do pré-sal. Diante disso, a estatal estimulou a instalação da rede de pesquisa em outras instituições, que já abarca 19 Estados.
O principal polo está no Rio de Janeiro, especialmente no Parque Tecnológico da UFRJ, na Ilha do Fundão (zona norte). Lá ficam os laboratórios da Coppe (Coordenação dos Programas de Pós Graduação em Engenharia).
A instituição desenvolve pesquisas para o pré-sal sobre materiais resistentes à corrosão, aços especiais, equipamentos submersos de processamento de petróleo (hoje, instalados nas plataformas), entre outros.
Muitos fornecedores da estatal instalaram centros de pesquisa na ilha do Fundão para aproveitar os laboratórios, segundo Segen Estefen, diretor de tecnologia e inovação da Coppe. "Temos um grande polo gerador de conhecimento e tecnologia", diz ele.
III-CURTAS
1) Presidente da Petrobras participa de Cúpula Empresarial durante visita de Barack Obama ao Brasil
2) Governo dos EUA destaca tecnologia e segurança da Petrobras em águas profundas
3) Petrobras inicia mais um Teste de Longa Duração no pré-sal da Bacia de Campos
4) Refinaria de Pasadena da Petrobras, nos Estados Unidos, recebe prêmio de "Indústria do Ano”
5) Lucro em 2010 cresce 17% em relação a 2009 e é recorde: RS$ 35 bilhões 189 milhões
6) Assinado contrato de ampliação da fábrica de lubrificantes da Petrobras Distribuidora
7) Petrobras anuncia a implantação de Terminal de Regaseificação da Bahia
8) Programa da Petrobras beneficia 63 municípios e melhora produtividade da agricultura familiar
9) Acordo de acionistas cria a Logum, empresa de transporte e movimentação de etanol
10) Liquigás lança Purogas para mercado de gases propelentes para aerossóis
11) Poço de extensão confirma óleo de boa qualidade em Iara, na Bacia de Santos
12) Petrobras Distribuidora vendeu 46,28 bilhões de litros e obteve lucro de R$ 1,406 bilhão em 2010
13) Terremoto não afeta atividades da Petrobras no Japão onde companhia tem 200 empregados
14) Petrobras Distribuidora inicia roadshow para apresentar Plano Integrado de Marketing 2011