I-NOTÍCIAS DO MERCADO DE OIL & GAS & ENERGIA
1-Nano geradores agora são Biocompatíveis e totalmente Flexíveis
Baseados na piezo eletricidade, os nano geradores são promissores para alimentar equipamentos eletrônicos portáteis de baixo consumo, e também implantes médicos, que dispensariam as baterias.
A eletricidade é gerada quando nanofios de uma cerâmica conhecida como PZT são flexionados. O grande entrave ao uso do material é que o “P” da sigla é o símbolo químico do chumbo – e nano partículas contendo chumbo. Recentemente, uma equipe da Universidade de Stevens, nos Estados Unidos, achou uma forma de minimizar este problema, incorporando os nanofios em um polímero biocompatível – veja Nano gerador piezo elétrico alimenta sensores implantáveis.
A equipe do Prof. Keon Jae Lee, do Instituto KAIST, na Coreia do Sul, encontrou uma solução melhor: eles demonstraram que é possível gerar energia usando nanofios de uma cerâmica que não contém chumbo. E, talvez ainda mais importante do que ser “bioamigável”, o novo material piezoelétrico tem uma estrutura de película, ou filme fino, totalmente flexível. A cerâmica, que possui uma estrutura conhecida como perovskita, tem uma elevada eficiência piezoelétrica. Ela feita à base do composto titanato de bário.
A tecnologia dos nanogeradores, que nasceu de uma combinação da piezoeletricidade com a nanotecnologia, é, como seu nome indica, um sistema de geração de energia, e não de armazenamento, como as pilhas e baterias.A energia mecânica para ficar dobrando e desdobrando o material está largamente presente na natureza, não apenas gerada pelas vibrações, vento e som, mas também pelas forças biomecânicas produzidas pelo corpo humano, como os batimentos cardíacos, o fluxo sanguíneo e o movimento dos músculos.
2-ANP deve abandonar a pratica dos Leilões de Biodiesel Responsável pela regulação do mercado de biocombustíveis, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) vai deixar de realizar leilões de venda de biodiesel, quando for aprovado pelo Congresso o projeto em tramitação do novo marco regulatório dos combustíveis renováveis, informou Alan Kardec Duailibe, Diretor da ANP.
Segundo o Diretor, a ANP é a única agência que não controla preço nem determina tarifa, mas assumiu a realização dos leilões para cumprir a exigência de ampliar gradualmente a mistura de biodiesel ao diesel convencional --hoje, em 5%. Havia ainda o receio que a Petrobras, compradora única, pressionasse os preços para baixo.
Os leilões são realizados trimestralmente. O preço é fixado e os produtores vendem à Petrobras o biodiesel em quantidade suficiente para suprir o mercado pelos próximos três meses.
Duailibe não previu quando ocorrerá a aprovação do novo marco regulatório, mas disse que as novas regras permitirão que o próprio mercado faça a comercialização do biocombustível.
Fonte: Folha Online
3-Demanda Mundial de Petróleo A Agência Internacional de Energia (AIE) revisou para cima mais uma vez nesta sexta-feira sua previsão de demanda mundial de petróleo para 2010 e 2011, situando-a respectivamente a 87,3 e 88,5 milhões de barris diários (mbd), devido a um aumento do consumo dos países desenvolvidos neste verão do hemisfério norte.
Em 2011 a demanda mundial de petróleo deve aumentar em 2,3 mbd - 200.000 barris a mais - graças a uma alta registrada nos países desenvolvidos da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Esta cifra representa uma alta de 2,8% em relação a 2009, quando foi registrada uma queda da demanda em consequência da crise econômica mundial.Em 2011, o consumo mundial deve aumentar 1,2 mbd - 1,4%, segundo a AIE.Por outro lado, a oferta de petróleo aumentou 830.000 mbd em outubro em relação ao mês anterior, a 87,6 mbd, principalmente por causa de uma alta dos produtores não membros da Opep. Em um ano, a produção subiu 1,54 mbd.
Fonte: Agência AFP
4-Produção de energia elétrica é suficiente para garantir crescimento de 8% da Economia Fonte: Agência Brasil
“O sistema elétrico brasileiro trabalha com folga na produção de energia e está descartada qualquer possibilidade de desabastecimento no setor. Há mercado para a instalação de novas indústrias, cidades e casas. Não é por falta de energia que o Brasil deixará de crescer até 8% este ano”, afirmou, em Foz do Iguaçu (PR), o diretor-geral da Usina Hidrelétrica de Itaipu, Jorge Samek.
“Perdemos apenas para a Usina de Três Gargantas, na China, que tem maior potência instalada, mas não tem a quantidade de água o ano todo como tem a usina brasileira. Estamos situados em local privilegiado, recebemos todas as águas de reservatórios, desde Brasília”, disse o diretor-geral.
De agora em diante, a importância relativa de Itaipu para o Brasil será cada vez menor, disse Jorge Samek, devido aos novos empreendimentos que estão entrando em operação. “São 800 unidades em construção entre pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e usinas de pequeno, médio e grande porte”. Ele citou como exemplo as usinas do Rio Madeira e a Hidrelétrica de Belo Monte (PA), que está em fase de licitação e terá quase 80% do tamanho de Itaipu.
No ano passado, Itaipu respondeu por 19% de toda a necessidade energética brasileira, além de mais de 80% da demanda do Paraguai.
5-HRT anuncia reservas certificadas de 2,073 bilhões de barris
Fonte: O Globo Online
A HRT Participações divulgou as estimativas certificadas de suas reservas, calculadas pela DeGolyer MacNaughton (DM).
A companhia possui 1,532 bilhão de barris de óleo equivalente (BOE) em reservas riscadas (estimativa média) nas Bacias do Solimões , no Brasil, e de Walvis, na Namíbia.
Além disso, foram estimados 542 milhões de BOE em recursos contingentes (3C). Somando as duas estimativas, as reservas certificadas da HRT alcançam 2,073 bilhões de BOE. A empresa ressaltou que os volumes certificados pela DM foram identificados em cerca de um terço da área total das concessões da HRT. O restante dos blocos ainda não foi objeto de análise.
A Bacia do Solimões está localizada na região amazônica do Brasil e tem uma área de cerca de 480 mil quilômetros quadrados. Segundo a empresa, na região encontra-se a terceira maior produção nacional de óleo e gás, com cerca de 118,6 mil BOE por dia. O óleo é considerado de excelente qualidade, entre 40 e 52 graus API. Já Walvis é uma das quatro sub-Bacias da Namíbia Os estudos realizados pela HRT indicam um potencial para grandes descobertas de óleo e gás natural no litoral do país, apresentando condições muito semelhantes às bacias brasileiras onde foram descobertas as reservas do pré-sal, como Tupi, Iara e Júpiter.
6-Mineradora de Eike Batista -MMX - registra lucro recorde no 3º trimestre Fonte: Folha de S.Paulo
A MMX, braço de mineração do grupo do empresário Eike Batista, obteve lucro líquido de R$ 85,8 milhões no terceiro trimestre. O resultado é recorde, para um trimestre, na história da companhia, criada em 2005. Na comparação com o segundo trimestre, houve variação de 304%. A receita bruta da MMX totalizou R$ 251,9 milhões no terceiro trimestre, variação positiva de 123% .
Sobre o trimestre imediatamente anterior, houve alta de 23%. O Ebitda (lucro antes de juros, amortizações e impostos) somou R$ 72,5 milhões. Na avaliação da MMX, o mercado de minério de ferro sofreu "ligeiro arrefecimento" no terceiro trimestre. Na China, as importações do produto caíram 14% sobre o terceiro trimestre de 2009, e 4% ante o segundo trimestre de 2010. Essa retração, no entanto, não impactou as exportações brasileiras.
II – COMENTÁRIOS
1-Prorrogada a Consulta Pública de Plano de Produção e Consumo Sustentáveis Foi prorrogado até o dia 30/11 o prazo para a consulta pública do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis, cujo objetivo é contribuir para a transformação dos atuais padrões de produção e consumo da sociedade com vistas ao desenvolvimento sustentável. As contribuições podem ser feitas no endereço www.mma.gov.br/ppcs e serão analisadas pelo Comitê Gestor do Plano, podendo fazer parte do documento final.
Em estrita consonância com novos marcos legais, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos e as resoluções do Conama, o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) quer mostrar que responsabilidade socioambiental dá lucro e ajuda a mover o País em direção ao desenvolvimento sustentável.
O Plano é um “guarda-chuva” de programas governamentais e ações do setor privado e da sociedade civil prevista e em curso, uma agenda positiva para mostrar os esforços que o Governo Federal e a sociedade estão fazendo. A ideia central do Plano é a articulação entre essas iniciativas, de maneira a fomentar a mudança para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.
Com seis prioridades selecionadas para o primeiro ciclo, previsão de prazos e sob constante acompanhamento, o plano está previsto para ser implementado em três anos (2011-2013). As prioridades inicialmente selecionadas são: educação para o consumo sustentável, construções sustentáveis, agenda ambiental na administração pública (A3P), varejo e consumos sustentáveis, compras públicas sustentáveis e aumento da reciclagem de resíduos sólidos. (Fonte: MMA)
Maurílio Biaggi Filho
O setor sucroenergético está entrando numa era de diversificação que se caracteriza pela oferta de novos subprodutos da Saccharum officinalis, a popular cana-de-açúcar. Além do velho açúcar e do emergente etanol - e sem esquecer a cachaça, o melado e a rapadura -, a célula-mater da agricultura brasileira já gera bioeletricidade (do bagaço), plásticos verdes, biodiesel e hidrocarbonetos de baixo carbono. E outros derivados virão.
Diante de alternativas tão ricas, não faz sentido dramatizar problemas transitórios como a queima de palha de cana e as filas nos terminais de exportação de Santos. Fora dos meses críticos de estiagem, as queimadas estão longe de ter a dimensão de antes. Hoje a queima controlada ocorre mais em canaviais independentes. Mais de 70% da cana própria produzida pelas usinas do Estado de São Paulo são colhidos mecanicamente. Fica no solo como adubo a palhada que, devido à seca, pode pegar fogo espontaneamente, sobretudo junto às rodovias. A longo prazo, com o crescente banimento do fogo nas atividades rurais, o problema caminha para a extinção.
Quanto aos congestionamentos portuários, trata-se de um reflexo natural do crescimento da economia. Um bom problema, enfim. Felizmente o agronegócio é um dos motores da expansão do PIB brasileiro a mais de 7% ao ano. Até pouco tempo atrás, comemorávamos quando, num único mês, o embarque de açúcar chegava a um milhão de toneladas. Agora reclamamos quando os terminais de Santos apanham para escoar três vezes mais, como aconteceu em agosto passado.
Pois bem, os recordes de exportação de açúcar tendem a se repetir por mais alguns meses, mas estamos na iminência de enfrentar um novo problema ligado à nova era canavieira. Em 2011, devido ao clima seco no último inverno, a produção de cana no Centro-Sul não deverá passar dos 600 milhões de toneladas deste ano, segundo dados da UNICA. Provavelmente teremos uma safra menor do que a de 2010. Com menos matéria-prima, como produziremos mais açúcar e etanol para atender a uma demanda que cresce e se diversifica no Brasil e no exterior? É aí que mora o perigo.
Açúcar à parte, temos de ter em mente que o etanol brasileiro é parte da solução para muitos países que buscam adicionar à gasolina um combustível de fonte renovável. Não tenhamos a pretensão de ser a grande saída mundial, pois não temos pernas para isso.
Muitos países buscam alternativas caseiras para a produção de biocombustíveis e, por isso, investem em pesquisas para produzi-los a partir de resíduos rurais e urbanos. Ao mesmo tempo, tendem a seguir protegendo seus próprios produtores de etanol, tal como fazem os EUA (fazendo álcool de milho) e os países europeus (beterraba).
Entretanto, como as barreiras tarifárias não são eternas nem intransponíveis, o Brasil deve ser pragmático e fazer a lição de casa o quanto antes. Para ocupar as brechas que surgirem, o setor sucroenergético precisa adicionar inovação à qualidade nas áreas agrícola, industrial, de logística e comércio internacional.
Além de investir em tecnologias sustentáveis para fazer biocombustíveis, formando estoques reguladores que ajudem a manter estáveis os preços, não devemos esquecer o recente (13/9/2010) reconhecimento do jornal londrino Financial Times: por enquanto, a cana é a melhor alternativa mundial de produção de etanol.
Maurílio Biagi Filho
Como empresário, é Presidente da MAUBISA e da Bioenergética Aroeira, e membro de diversos Conselhos, entre eles, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República-CDES, de Administração da Unica, e outros
3-3° CONCURSO PARA ANP - Agência Nacional do Petróleo
Em face de pedidos, estou transcrevendo a entrevista do Eng. Prof. Mauro Kahn, do Clube do Petróleo, sobre o concurso da ANP, concedida á revista Clik Macaé:
C M – É verdade que a Agência Nacional do Petróleo realizará seu terceiro concurso em breve?
Mauro Kahn – Na verdade, tratando-se de concurso público, só é possível assegurar-se com certeza de uma informação como esta quando o edital é publicado. No entanto, já é um comentário geral que ANP já decidiu pela necessidade de muitos novos servidores em seus quadros, dando início ao processo de autorização do concurso junto ao Ministério de Minas e Energia em Brasília, no entanto 100% de certeza somente com a autorização escrita do MME.
C M – Não havendo edital, os potenciais candidatos deveriam investir tempo e dinheiro estudando para algo que ainda não foi aprovado ou devem aguardar?
Mauro Kahn – Sem dúvida alguma, quanto antes o candidato iniciar sua preparação, mais chances tem de passar. Vale lembrar que o intervalo de tempo entre a publicação do edital e a prova não costuma ser muito maior que 30 dias. Obviamente não dá para comparar aquele candidato que começa a a se preparar depois do edital e o que inicia seus estudos agora. Este último está simplesmente multiplicando suas chances porque deverá ter mais de seis meses para se preparar e passar pois o número de vagas também deverá ser expressivo.
C M – Mas como o candidato que deseja iniciar seus estudos desde logo pode saber qual será o programa do terceiro concurso?
Mauro Kahn - O programa do segundo concurso não foi tão diferente do programa do primeiro. Por esta razão, se nos orientarmos pelos dois primeiros concursos, acreditamos que estaremos trilhando um bom caminho. Sob esta perspectiva que enxergamos a função do pequeno prazo entre a publicação do Edital e o dia da prova. É neste curto espaço de tempo que o candidato fará os pequenos ajustes necessários a seu estudo, focando somente no que há de novo no edital em relação aos concursos anteriores. Consideramos ser este o plano de estudos perfeito.
C M – Como você define o perfil deste terceiro concurso?
Mauro Kahn - Certamente contaremos com muito mais candidatos, pela fama que o concurso vem adquirindo a cada nova edição, e, principalmente, porque a remuneração do servidor aumentou bastante. Enquanto a remuneração do cargo de especialista era de aproximadamente R$ 3.500,00 em 2005, e de cerca de R$ 6.000,00 em 2008, em 2011 ela superará os R$ 11.000,00 neste terceiro concurso.
C M – O Clube do Petróleo já oferecia cursos preparatórios nos outros concursos da ANP?
Mauro Kahn - Fomos os pioneiros na organização de turmas para as provas da ANP. Preparamos os candidatos desde o primeiro concurso, e sempre conseguimos ótimos resultados na aprovação de nossos alunos. Fato é que acabamos nos especializando nos concursos da ANP. Não preparamos turmas para nenhum outro concurso.
C M – Considerando os diferentes cargos para os quais a ANP abre vagas, como vocês conseguem treinar tantos profissionais diferentes, ou seja, do Geólogo ao Advogado?
Mauro Kanh - Na realidade, não é exatamente assim que funciona o curso. Nossa estratégia desde o primeiro concurso sempre foi o foco exclusivo nos cargos de Especialista em Regulação (Geral I e II) e de Técnico em Regulação Geral. São estes os cargos que apresentam o maior número de vagas, além de aceitarem diplomas de diferentes formações profissionais, no caso dos cargos de Especialista. Advogados, Administradores, Economistas, Engenheiros, todos os profissionais graduados podem se candidatar ao cargo de Especialista em Regulação.
C M - A procura pelo curso do Clube do Petróleo costuma ser muito grande?
Mauro Kahn - É grande, sim, simplesmente porque a oferta da ANP é muito atraente e, obviamente, porque somos reconhecidos pelo mercado de Petróleo & Gás. Nossas turmas são menores e mais selecionadas do que as de cursos tradicionais que preparam para todo tipo de concurso. Por estarmos localizados no centro do Rio de Janeiro e oferecermos aulas somente aos sábados costumamos receber muitos alunos de outras cidades também
“A estratégia do Clube do Petróleo será preparar os candidatos aos cargos de nossa especialidade: Especialista em Regulação (nível superior)”.
Já se pode adiantar que a remuneração para o cargo de Especialista em Regulação será superior a R$ 11.000,00 (onze mil reais). Trata-se de uma excelente oportunidade, até porque há expectativa para um grande número de vagas e que serão destinadas a diversos tipos de formação.
Corpo docente do curso preparatório
O Prof. Mauro Kahn confirma os seguintes nomes:.
Daniel Almeida de Oliveira - Procurador Federal, e Sub-procurador Geral da ANP - Agência Nacional do Petróleo. Graduado em Direito pela UERJ, Mestre em Direito pela UERJ, Doutorando em Teoria do Estado e Direito Constitucional na PUC-Rio. Especialista em Fundamentals of International Oil and Gas Law, pela PetroSkills, em Londres, Reino Unido. Professor de Direito Administrativo e Direito Constitucional na Pós-Graduação. Professor do Master Business in Petroleum - MBP/COPPE/UFRJ www.mbcursos.coppe.ufrj.br e do curso Direito do Petróleo www.clubedopetroleo.com.br. Compõe o grupo governamental que está pesquisando e elaborará o modelo de Edital e Contrato de Partilha a ser adotado pela ANP-MME-UNIÃO.
Dirceu Cardoso Amorelli Junior - Possui graduação em Engenharia Mecânica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (1990), mestrado em Economia (2008) pelo IBMEC-RJ e atualmente é Doutorando em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atua como Superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Engenharia Econômica, atuando principalmente nos seguintes temas: Análise Econômica, Logística e Regulação do setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Heloísa Borges Bastos Esteves - Especialista em Regulação da ANP, advogada, bacharel em Direito pela UERJ, pós-graduando em Direito do Estado pela UERJ, economista, Mestre em Economia Industrial pela UFRJ, Doutoranda em Economia Industrial pela UFRJ. Atuou profissionalmente como assistente de pesquisa do Grupo de Economia da Energia do IE/UFRJ, Professora Substituta da Escola de Química da UFRJ, consultora em projetos de pesquisa na áreas de Defesa da Concorrência e assessora técnica no Departamento de Planejamento Financeiro de Furnas.
Douglas Pereira Pedra - Especialista em Regulação da ANP, advogado, bacharel em Direito pela UNIRIO, pós-graduando em Direito do Estado pela UERJ. Professor do MBP/COPPE e do curso de Direito do Petróleo do Clube do Petróleo. Atuou profissionalmente como assessor do Plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, consultor do PNUD em projetos de pesquisa nas áreas de Defesa da Concorrência de Regulação de Mercados, consultor de empresas nas áreas de Defesa da Concorrência e Regulação de Mercados e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA.
Tathiany Moreira - Economista. Mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ e Doutoranda em Planejamento Energético pela COPPE/UFRJ. É especialista em regulação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e trabalha na chefia de gabinete da Diretoria Geral da ANP . Participou de diversos Congressos e Seminários no Brasil e no exterior. Autora de inúmeros artigos sobre regulação da indústria brasileira de petróleo e gás natural.
Marcelo Mafra Borges de Macedo - Especialista em Regulação da ANP, engenheiro químico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ com Pós-graduação Executiva em Petróleo e Gás (MBP) pela COPPE/UFRJ. Trabalhou 4 anos na área de Desenvolvimento de Tecnologia e Novos Fonecedores da Petrobras. Na ANP Atuou na Superintendência de Fiscalização do Abastecimento coordenando operações inteligência e fiscalização do Downstream. Desde 2007 encontra-se na Coordenadoria de Conteúdo Local como especialista-responsável pelas certificações de conteúdo local e auditorias em contratos de concessão para as atividades de exploração e desenvolvimento da produção. Professor do MBP/COPPE para os temas de "Conteúdo Local" e "Inovações Tecnológicas".
Sumário do Programa
O programa será oferecido para 48 horas/aula:
Defesa da Concorrência e Direito do Consumidor
Legislação da Indústria do Petróleo
Legislação do Servidor Publico
Regulação na Indústria do Petróleo
Economia (macro e micro)
Matemática Financeira (direcionada)
Fundamentos do Direito Ambiental e Penal (direcionados)
Princípios tributários no setor de petróleo
Gestão da qualidade
Fiscalização e poder de policia na agência reguladora
Princípios do Direito Administrativo e do Direito Constitucional (direcionados)
4- Petrobras assina Memorando de Entendimentos com GE sobre Cooperação Tecnológica
A Petrobras e a empresa General Electric (GE) assinaram em 11/10, um Memorando de Entendimentos visando futura cooperação tecnológica em projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados para sistemas de monitoramento e controle da produção de petróleo e gás.
O desenvolvimento de sistemas submarinos e compactos para a produção de óleo e gás, de inspeção e monitoramento remoto de equipamentos, dentre outros, objetivos deste Memorando.
O acordo foi assinado no Rio de Janeiro, com a presença do Gerente Executivo do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras, Carlos Tadeu da Costa Fraga, da Gerente Executiva de Engenharia de Produção, Solange da Silva Guedes, do presidente e CEO da GE do Brasil, João Geraldo Ferreira, e do líder do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil, Kenneth Herd. A assinatura do acordo é uma das etapas para a construção pela GE de um centro de tecnologia no Brasil.
Diante das grandes perspectivas de crescimento da atividade de óleo e gás no Brasil, a Petrobras tem estimulado seus principais fornecedores a instalar aqui centros de pesquisa e desenvolvimento com objetivo de desenvolver parcerias tecnológicas de longo prazo.
"Esta estratégia de atração de centros tecnológicos de importantes fornecedores da Petrobras, como a GE, tem sido altamente bem sucedida. Este movimento, complementado pela expansão do Centro de Pesquisas da Petrobras e pela ampliação da capacidade experimental, na área de óleo & gás nas universidades e institutos de pesquisa brasileiros, está tornando o Brasil um dos mais relevantes pólos tecnológicos do mundo nesta área", ressaltou Carlos Tadeu.
Este Memorando de Entendimentos é válido por um ano e três meses, período no qual a Petrobras e a GE, por meio de discussões técnicas, identificarão oportunidades e estabelecerão projetos de pesquisa & desenvolvimento para a realização conjunta.
5- Petrobras assina contrato com Engevix para construção de 8 cascos de Plataformas FPSO
A Petrobras informa que, juntamente com seus parceiros (BG, Galp Energia e Repsol) e por meio de suas afiliadas Tupi-BV e Guará-BV, assinou hoje com a empresa brasileira Engevix Engenharia S.A dois contratos no valor total de US$ 3,46 bilhões para construção de oito cascos das plataformas destinadas à primeira fase de desenvolvimento da produção do polo pré-sal da Bacia de Santos.
Essas unidades, batizadas de “replicantes”, integram a nova geração de unidades de produção concebidas segundo parâmetros de simplificação de
projetos e padronização de equipamentos. A produção em série de cascos idênticos permitirá maior rapidez no processo de construção, ganho de escala e a consequente otimização de custos.
Cada plataforma, todas do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere óleo e gás), terá capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de óleo e 6 milhões de m3 de gás. A previsão é de que todas as unidades entrem em operação até 2017, sendo de grande importância estratégica para que a Companhia alcance as metas de produção previstas para o polo pré-sal da Bacia de Santos em seu Plano de Negócios. A expectativa é que estas plataformas acrescentarão cerca de 900 mil barris de óleo por dia à produção nacional, quando estiverem operando com a capacidade máxima.
Os cascos serão construídos no polo Naval de Rio Grande (RS), com a previsão de um conteúdo local de aproximadamente 70%.
Os primeiros carregamentos de aço ocorrerão em janeiro e a construção dos cascos começará em março. Os dois primeiros cascos deverão ser entregues ainda em 2013, enquanto os demais, ao longo de 2014 e 2015.
Das oito unidades, seis serão administradas pelo consórcio do Bloco BM-S-11, onde estão localizadas as áreas de Tupi e Iracema. As outras duas serão gerenciadas pelo consórcio do Bloco BM-S-9, onde estão localizadas as jazidas de Guará e Carioca.
O consórcio do Bloco BM-S-11 é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (25%) e Galp Energia (10%).
Já o consórcio do Bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e Repsol Brasil S.A. (25%).