PARTE I – RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS
O Presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, participou em Porto Alegre, do seminário Pré-sal e o Rio Grande do Sul – Oportunidades para a Indústria, Trabalhadores e Sociedade. Ao lado do presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto e de outras autoridades da área, Gabrielli detalhou as propostas do marco regulatório para o pré-sal.
Para Gabrielli, um dos obstáculos a serem superados é "a velocidade de crescimento da cadeia de fornecedores para acompanhar a demanda por equipamentos, prevista no Plano de Investimentos de US$ 224 bilhões até 2014".
2-Caixa quer ser uma das três maiores em petróleo e gás
A Caixa Econômica Federal pretende ser um dos três maiores bancos inseridos no mercado de petróleo e gás do País nos próximos três anos. "Estamos em uma fase de estabelecer o primeiro relacionamento com essa cadeia. É também uma fase de aprendizado para a Caixa", disse a Presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, durante visita a Santos Offshore Oil & Gas Expo 2010.
3-Pré-sal deve dobrar aportes em pesquisa
O valor de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, obrigatórios nos contratos de concessão das petrolíferas que operam no Brasil, deverá dobrar até 2017 e alcançar cerca de R$ 1,5 bilhão com o início da produção do petróleo do pré-sal. Essa é a estimativa de Florisval Carvalho, superintendente de Planejamento e Desenvolvimento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, e a diretora de Gás e Energia da Companhia, Graça Foster, ministraram palestras no seminário “Pré-sal e o Futuro do Brasil”, realizado na tarde desta quinta-feira (21), em Manaus, no Amazonas.
Estrella lembrou que a demanda por petróleo e gás natural crescerá até 2030. “Hoje o consumo é de 80 milhões de barris por dia. Em 2030, segundo a Agência Internacional de Energia, o consumo será de 100 milhões. Essa demanda será suprida pelos campos atuais e por novas descobertas, sendo que a produção dos campos cai ao longo do tempo. Então, a estimativa é que dos 100 milhões de barris que será demandado pela população mundial, apenas 30 milhões virão de campos existentes. Os outros 70 milhões serão advindos de campos ainda não descobertos. Por isso, o pré-sal é tão importante, uma riqueza concreta que vai servir ao desenvolvimento do País”, avaliou.
A diretora Graça Foster destacou o crescimento da malha de gasodutos no Brasil de 2003 até hoje, com o acréscimo de 4 mil km de gasodutos, de forma integrada. “De 11 estações de compressão em 2003, hoje temos 38”. A diretora citou ainda obras pontuais feitas na região do Amazonas, como a estação de compressão de Coari, que empregou 625 pessoas diretamente e 2 mil indiretamente.
Graça Foster destacou também a grande mudança na matriz energética ocorrida com a conversão das termelétricas para gás natural. “Houve 69% de redução nas emissões após a conversão”. “Diferentemente de outros estados em que o gás entra para completar a base hídrica, aqui em Manaus, o gás é a base da geração elétrica”.
5-Volkswagen investe em PCH própria
Fonte: O Estado de S.Paulo
A Volkswagen do Brasil vai investir R$ 143 milhões na construção de uma segunda Pequena Central Hidrelétrica (PCH). A usina, com inauguração prevista para 2013, terá capacidade instalada de 25,5 MW/h, com três turbinas, gerando 22,1 mil toneladas de crédito de carbono por ano, segundo a empresa.
6-Petrobras exige licenças e provoca impasse em licitação de sondas de perfuração
Prevista para ser finalizada no próximo dia 3 de novembro a licitação da Petrobras para construção de 28 sondas do pré-sal, encomenda que beira os US$ 30 bilhões, está passando por novo impasse. A estratégia da estatal de exigir licença ambiental prévia emitida pelo Ibama para estaleiros novos ainda não instalados, e licença de operação aos já existentes, praticamente inviabiliza a participação da maior parte dos concorrentes, inclusive os dois mais antigos do País, o Mauá, no Rio de Janeiro, e o Brasfels (ex-Verolme), em Angra dos Reis.
O impasse se dá porque os estaleiros programados para serem construídos em Alagoas (Eisa), Espírito Santo (Jurong) e Rio de Janeiro (Alusa/Galvão) possuem apenas licença de instalação obtida junto a departamento estadual, como prevê a lei ambiental. As exceções seriam o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), instalado no Porto de Suape, e o estaleiro projetado para ser construído na Bahia pelo consórcio formado entre os grupos Odebrecht e OAS, que possuem a licença da instalação obtida junto ao Ibama, por se tratar de áreas de preservação.
PARTE II - COMENTÁRIOS
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, acredita que o Brasil se tornará pioneiro no desenvolvimento de plataformas "inéditas". Com a inauguração do polo naval do Rio Grande (RS), a indústria naval brasileira iniciará a produção de oito plataformas em série, padronizadas. "Quase todas as plataformas em produção do mundo são feitas a partir da reforma de navios. Nós faremos diferente, vamos mostrar que podemos fazer mais e melhor".
O projeto inicial em Rio Grande será a P-55, que, segundo Gabrielli, será a "primeira unidade construída no pré-sal brasileiro". As obras da plataforma foram iniciadas em terra e serão concluídas no dique seco que compõe o polo naval. Além de receber o primeiro dique seco brasileiro capaz de produzir plataformas em serie, com 350 metros de comprimento e 130 metros de largura, o complexo gaúcho ainda recebe bilhões de reais de investimentos privados associados ao projeto, disse Gabrielli. "Já temos estaleiros funcionando aqui e empresas se instalando para construir as peças que necessitamos".
As obras do polo naval foram iniciadas em agosto de 2006 e preveem a construção de oito cascos para plataformas do tipo FPSO, a partir do primeiro semestre de 2011. O local é composto de uma área de 430 mil m² para construção e reparos de unidades marítimas para a indústria do petróleo, tais como plataformas flutuantes de perfuração, de produção e de apoio. Segundo a Petrobras, o dique seco construído pela WTorre permite a construção simultânea de dois navios petroleiros ou duas plataformas.
(Fonte: DCI,SP)
2-Governo cria plano de desenvolvimento sustentável para o Xingu
Foi publicado no Diário Oficial da União, o decreto que institui o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu que reúne ações propostas da sociedade local – líderes indígenas e religiosos, agricultores, comerciantes, cientistas e organizações não governamentais ligadas ao meio ambiente – e leva em consideração os impactos causados pela construção da Usina de Belo Monte.
Entre as ações propostas estão a regularização fundiária, a inclusão social e o fomento a atividades econômicas. A intenção é conciliar o crescimento econômico da Amazônia com a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. A área de abrangência compreende os municípios de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu, no Pará.
O orçamento previsto é de R$ 500 milhões. O valor foi previsto no edital do leilão para a construção de Belo Monte, vencido pelo Consórcio Norte Energia. O montante faz parte de um total de mais de R$ 1,5 bilhão que o consórcio vai desembolsar como compensação estipulada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para reduzir os impactos ambientais e sociais da obra. As compensações foram condicionantes para a licença ambiental concedida pelo Ibama.
(Fonte: Christina Machado/Agência Brasil)
A petroleira italiana Eni e a estatal angolana Sonangol realizaram uma descoberta de petróleo em Angola. A descoberta de petróleo foi no poço Mpungi-1, no bloco 15/06, em águas profundas da Bacia do Baixo Congo. Petrobras é sócia por terra.
Segundo o comunicado da Eni, a descoberta foi feita num poço do bloco Mpungi-1, a cerca de 120 quilômetros da costa angolana, que foi perfurado a uma profundidade total de 2300 metros tendo o fluxo de petróleo encontrado excedido 6 mil barris por dia.
O poço Mpungi-1, localizado no Bloco 15/06, a 120 km do contorno da costa, está sendo perfurado a uma profundidade total de 2,3 mil metros. Eni é operadora com 35% de participação do Bloco 15/06 enquanto a Sonangol E&P possui 15%.
Outros sócios da joint-venture são: Petrobras (com 5%), SSI Fifteen Limited (20%), Total (15%), Falcon Oil Holding Angola SA (5%) e a Statoil (5%).
4-Braskem reafirma liderança mundial na produção de biopolímeros
A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, está presente na Feira K 2010, evento acontecendo em Düsseldorf, na Alemanha, entre os dias 27 de outubro e 3 de novembro. Esta é a 18° edição do evento que figura como o mais importante encontro da indústria de plásticos e borracha e que reúne os principais representantes do setor no mundo.
A empresa assumiu a liderança mundial no mercado de biopolímeros com a inauguração, no final de setembro, de sua unidade industrial de eteno derivado de etanol, em Triunfo (RS), que permite a produção de 200 mil toneladas de polietileno verde por ano. O projeto havia sido anunciado aos principais players do mundo na última edição da Feira K, em 2007, e se concretizou em tempo recorde. Agora, a Braskem apresenta sua visão estratégica de tornar-se líder global da química sustentável, apoiada em um sólido programa de investimentos em tecnologia e inovação, além de novas capacidades produtivas.
Entre outros Clientes do Brasil e do exterior, a Braskem já fechou parcerias em torno do PE Verde com Procter & Gamble, Natura, Johnson & Johnson, Estrela, Shiseido, Toyota Tsusho, Acinplas, Tetra Pak, Sphere, Cromex e Petropack, o que demonstra a versatilidade de aplicação do material em diversos segmentos da indústria.
Além disso, esta é a primeira participação da Braskem em um grande evento do setor após as aquisições dos ativos de polipropileno da Sunoco Chemicals, nos Estados Unidos, e da Quattor, no Brasil. Nesse contexto, o encontro será uma oportunidade de reforçar a presença global da companhia.
(Fonte: CDN Comunicação Corporativa)