sexta-feira, 16 de maio de 2014

OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 185

I – NOTÍCIAS

1- Produção no pré-sal bate novo recorde e supera patamar de 470 mil barris de petróleo por dia
A Petrobras informa que a produção de petróleo nos campos operados pela companhia, na chamada Província Pré-Sal, nas Bacias de Santos e Campos, superou, no último dia 11 de maio, o patamar de 470 mil barris de petróleo por dia (bpd), o que representa um novo recorde de produção diário. 
Esse patamar foi atingido com a produção de 24 poços, sendo nove provenientes da Bacia de Santos. Com isso, a produtividade média por poço no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos alcançou 28 mil barris de petróleo por dia (bpd), um aumento de quase 30% em comparação com fevereiro de 2013, quando foi alcançado o recorde de produção diária de 300 mil bpd.
Esse resultado se deve à entrada em operação, no último dia 9 de maio, do poço 7-LL-22D-RJS. Esse poço, com vazão atual de 31 mil bpd, está interligado ao FPSO (navio-plataforma) Cidade de Paraty, no campo de Lula, através de uma Boia de Sustentação de Riser (BSR).  Por meio dessa tecnologia pioneira, o trecho ascendente das tubulações de produção é sustentado por uma boia submersa. Trata-se do terceiro poço interligado utilizando a tecnologia BSR e o primeiro conectado ao FPSO Cidade de Paraty. 
A primeira boia, instalada no FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, já possui dois poços em produção. O primeiro poço interligado vem apresentando desempenho acima da média e mantém-se como o melhor poço produtor do país, com produção de aproximadamente 36 mil bpd. O segundo poço desta BSR foi interligado no início de abril e está produzindo 35 mil bpd. A instalação da terceira boia, também no FPSO Cidade de São Paulo, e da quarta boia, no FPSO Cidade de Paraty, foram concluídas em abril e maio, respectivamente.
O FPSO Cidade de São Paulo produz atualmente cerca de 100 mil bpd, com três poços, e o FPSO Cidade de Paraty, cerca de 60 mil bpd, com dois poços. 
Ao longo dos próximos meses, novos poços serão interligados aos FPSOs Cidade de São Paulo e Cidade de Paraty por meio das BSRs, garantindo a continuidade do crescimento sustentável da produção do pré-sal, com o atingimento da capacidade máxima de produção dessas plataformas – que é de 120 mil bpd -, ainda no terceiro trimestre.
O campo de Lula é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (25%) e a Petrogal Brasil S.A. (10%). O campo de Sapinhoá é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda. (30%) e a Repsol Sinopec Brasil S.A. (25%).
Fonte: Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional/Petrobras

2- Maior navio regaseificador de GNL do mundo começa a operar
Divulgação. Agência Petrobras 
A Petrobras colocou em operação comercial  na Baía de Guanabara (RJ), o maior navio regaseificador do mundo. Construído na Coréia do Sul, o Experience tem capacidade para armazenar um volume equivalente a 104 milhões de m³ de gás natural. A embarcação tem a função de armazenar Gás Natural Liquefeito (GNL), convertendo-o para gás natural por meio de uma planta de regaseificação, sendo também capaz de transportá-lo, podendo suprir outros terminais, se necessário.
Com mais esta operação, a capacidade total de regaseificação da Petrobras é de 41 milhões de m³/dia. A frota de navios da petroleira, com esta função, inclui ainda o Golar Winter (Bahia) e o Golar Spirit (Pecém).
Durante o comissionamento foi realizada uma operação de gaseificação e resfriamento dos tanques do navio até 160ºC negativos, preparando-os para receber o GNL. Essa operação é inédita na Petrobras e habilita a companhia a prestar esse tipo de serviço.
O navio, afretado pela Petrobras, por um período de 15 anos, tem 294,5 metros de comprimento, 46,4 metros de largura e 61 metros de altura, sendo capaz de operar também nos Terminais de Regaseificação da Petrobras localizados na Baía de Todos os Santos, na Bahia, e no Porto de Pecém, no Ceará.
O Experience pertence à empresa norte-americana Excelerate e foi construído no Estaleiro Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering (DSME) de acordo com as especificações da Petrobras, que manteve uma equipe de engenheiros residentes para acompanhar a construção durante um ano e oito meses, entre setembro de 2012 e abril deste ano.
O GNL, importado de vários fornecedores em diferentes partes do mundo, destina-se ao atendimento da demanda do mercado nacional por gás natural, principalmente o mercado termelétrico. Seu propósito é dar maior flexibilidade e garantia ao suprimento, aumentando a segurança energética no país, condição fundamental para estimular novos investimentos.
Fonte: Agência Petrobras

3- CGG inicia pesquisa sísmica liderada pela Statoil
A CGG iniciou o processo de aquisição de pesquisa sísmica 3D multi-cliente do projeto Espírito Santo Fase III, comandado pela Statoil, em nome dos consórcios que, juntamente com a empresa, arremataram blocos na 11ª Rodada de Licitações. As pesquisas cobrirão uma área de 9,500 km² na Bacia do Espírito Santo. A Statoil adquiriu seis blocos nessa Rodada, quatro deles como operadora.
Para os seis blocos foi apresentado um compromisso, junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de realização de sísmica 3D em toda a área, perfuração de 10 poços, e um trabalho adicional de geofísica para ser concluído na primeira fase de exploração. A previsão é de que esta fase termine em agosto de 2018.
Os dados sísmicos serão usados por todas as concessionárias, incluindo a Petrobras - que opera dois dos blocos -, a Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) e a francesa Total.
O navio CGG Oceanic M/V Champion, que utiliza a tecnologia de banda larga BroadSeis™, coletará os dados a serem processados no Rio de Janeiro. A aquisição deverá ser concluída no último trimestre de 2014. O objetivo é mapear o potencial da área em detalhes para definir as locações dos futuros poços exploratórios.
O vice-presidente de exploração da Statoil no Brasil, Ørjan Birkeland, explica que a experiência da empresa com imagens sísmicas em áreas com configurações geológicas semelhantes à Bacia do Espírito Santo será valiosa para a realização deste trabalho no Brasil. "Este é um terreno geológico complexo, dominado por estruturas de sal. Nós temos vasta experiência com este tipo de configuração geológica ao redor do mundo e vamos usar esse conhecimento em nosso trabalho. Ao término do projeto, este novo conjunto de dados vai ser a chave para uma compreensão mais detalhada da Bacia do Espírito Santo", acrescentou Birkeland.
Fonte: Redação da Revista TN Petróleo

4- ABDAN PROPÕE MUDANÇAS NA LEI PARA FACILITAR A CONSTRUÇÃO DE NOVAS USINAS NUCLEARES
O vice-presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan), Ronaldo Fabrício (foto), defendeu, durante o V Seminário Internacional de Energia Nuclear, mudanças importantes nas leis brasileiras para que o programa nacional possa avançar com mais celeridade. Hoje, para ser levada adiante a construção de uma nova usina, são necessárias várias etapas e até uma lei própria para cada unidade. A proposição da Abdan é que sejam estabelecidas em lei as condições gerais para a construção de usinas nucleares, deixando as outras etapas apenas com os órgãos reguladores e de licenciamento, sem a necessidade de aprovação no Congresso para cada projeto.
De acordo com Ronaldo Fabrício, a legislação atual é responsável por boa parte do atraso que afeta o setor, e as mudanças são um passo importante para o projeto de construção de novos reatores no Brasil. Ele destacou ainda a importância do avanço no programa nuclear para a indústria nacional como um todo, que pode ganhar altos padrões de qualidade com o estabelecimento de novos empreendimentos complexos como as usinas.
“Todos os países que avançaram com o programa nuclear tiveram um upgrade na indústria de fornecedores em termos de tecnologia, por conta dos altos padrões de exigência do setor nuclear. Então, isso certamente aconteceria aqui. A indústria toda tem muito a ganhar”, afirmou.
Fonte: PETRONOTICIAS

5- Reservas provadas de petróleo do Brasil devem dobrar até 2022, diz ANP
As reservas provadas de petróleo do Brasil vão duplicar até 2022 ante os atuais 15,6 bilhões de barris, disse o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Helder Queiroz.
"Temos segurança em dizer... isso é extraordinário, considerando o tempo em que será realizado", afirmou ele durante evento no Rio, acrescentando que sua avaliação foi feita com base nos planos de desenvolvimento em curso e apresentados à ANP.
Diante desse cenário de duplicação de reservas, que inclui muitas áreas do pré-sal, as estimativas da autarquia apontam que o Brasil será em 2022 um exportador líquido, com um volume de 1,5 a 1,8 milhão de barris de petróleo.
A título de comparação, o Brasil produz cerca de 2 milhões de barris ao dia atualmente.
A estimativa para 2014 da Petrobras (principal produtora do país) é de um aumento de produção de 7,5 por cento ante 2013.
Fonte: Folha de São Paulo

6- China e Coréia atrasaram entregas à Petrobras
Há uma campanha orquestrada contra a fabricação de navios e plataformas no Brasil. Há um mês, um grande jornal noticiou críticas ao conteúdo local em reunião com a presidente da Petrobras, Graça Foster, mas não houve provas de que a dirigente tenha ameaçado acabar com a construção no país. A todo momento se fala em atrasos e sobre custos, mas a realidade é outra.
O Monitor Mercantil teve acesso a um quadro que mostra atrasos enormes em sondas importadas da Ásia. Esse quadro é parcial e reflete apenas uma parte dos atrasos. Em 2011, o país deveria receber 16 sondas com “conteúdo zero” – 100% feitas no exterior – e chegaram ao país apenas dez unidades. O atraso total foi de 542 dias. Para 2012, foram computados diversos atrasos, tendo à frente a Schain Amazônia, feita na China, com demora de quase três anos: 864 dias. Como vice-campeã, aparece a ODN Delba III, confeccionada nos Emirados Árabes Unidos, com 683 dias de atraso. Os demais atrasos incluem 380, 344, 215, 189 e 138 dias para unidades da Coréia do Sul e outros atrasos da China. No total, foram 13 unidades com atraso, sendo o menor deles de 81 dias.
No Brasil, parte da culpa cabe à chamada fase de reaprendizado. Em 2002, os estaleiros estavam à míngua, com engenheiros atuando em todo tipo de trabalho, até como vendedores de eletrodomésticos. Em 2003, foi reintroduzida a política de conteúdo local e, ao mesmo tempo, as bases foram reabertas, tendo de tirar a poeira das máquinas, comprar tecnologia fora e se readequar. Outros estaleiros começaram do zero e, alguns, em áreas pioneiras, como o Atlântico Sul, de Pernambuco. Houve atrasos, mas, enquanto isso, eram pagos salários em real a brasileiros.
Alguns analistas argumentam que do custo do conteúdo local teria de ser abatida a redução do seguro-desemprego, a queda dos gastos do INSS – com gente que estava encostada, alegando doença – fora a insatisfação social e pessoal inerente a bons profissionais que encaravam o desemprego. O conteúdo local fez o milagre de reabrir velhos fantasmas, como o estaleiro Inhaúma, da antiga Ishikawajima, no Rio, que, após construir os dois maiores navios do Hemisfério Sul, estava entregue às traças. É claro que há um custo – em tempo e dinheiro – para retirar uma instalação que estava literalmente no fundo do mar. O conteúdo local é flexível e, em alguns casos, tem sido ajustado, para permitir importação de equipamentos feitos com mais eficiência no exterior. Mas os benefícios da construção no Brasil são enormes, com mais de 80 mil metalúrgicos empregados diretamente e estimativa de geração de 300 mil postos de trabalho na indústria subsidiária.
Para o pré-sal, os investimentos no setor, graças ao conteúdo local, podem superar US$ 200 bilhões, uma quantia fantástica. O que será melhor para o país? Importá-los, pagando dólares e euros, e ainda arcando com atrasos, ou retê-los no Brasil? A crescente entrada de novos estaleiros, muitos com capital estrangeiro, é uma esforço para se evitar que encomendas internas sejam restritas a poucos fornecedores e a disputa amplie a concorrência. Hoje, a construção naval tem bases do Extremo Sul ao Norte e Nordeste, beneficiando de modo quase igualitário a todo o país. Uma prova da maturidade do setor está na instalação, no Brasil, de centros de alta tecnologia de empresas estrangeiras que, ao lado do Cenpes, da Petrobras, comprovam que a política de conteúdo local gera empregos para metalúrgicos, oportunidades para indústrias paralelas, reduz o salário-desemprego e ajuda a investir em alta tecnologia. Tudo isso com sotaque bem brasileiro.
Fonte: Monitor Mercantil


II – COMENTÁRIOS E INFORMAÇÕES

1- SEMANA DE ANGOLA NA PUC-RIO
Entre os dias 19 e 23 de maio, será realizada a Semana de Angola. O evento tem como objetivo promover o intercâmbio entre Brasil e Angola, apresentando oportunidades de estudo, pesquisa, trabalho e investimento no país africano.
Serão realizadas palestras e mesas redondas no Auditório do RDC com profissionais do mundo acadêmico e empresarial, além da exibição de música, filme e literatura angolana. Também serão convidados profissionais de áreas de interesse mútuo para ambos os países, como gestores de programas de intercâmbio acadêmico para alunos, representantes de bancos de investimento e órgãos de fomento.
A exposição Maravilhas de Angola será apresentada durante o evento no Pilotis do Ed. Cardeal Leme das 09 às 20 horas.
Para mais informações sobre a Semana de Angola, entre em contato pelo e-mail semanadeangola@ccesp.puc-rio.br ou pelos telefones (21) 3527-1452/1453.
Associação dos Antigos Alunos da PUC-Rio – AaA PUC-Rio
E-mail: aaa@aaa.puc-rio.br
R. Marquês de São Vicente 225 - Ed. Cardeal Leme – Sobreloja
Gávea - 22453-900 - Rio de Janeiro/RJ
Brasil
Tel/Fax: +55 (21) 3527-1466/1467/1468

2- Petrobras assina contratos da 12ª Rodada da ANP
A Petrobras assinou  41 contratos de concessão de blocos adquiridos na 12ª Rodada de Licitações promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em solenidade na sede da agência, no Rio de Janeiro. No leilão, realizado em 28 de novembro do ano passado, a Petrobras adquiriu, integralmente ou em parceria, 49 blocos, dos 50 que disputou. Dentre os blocos arrematados, 22 foram em parceria, sendo 16 operados pela Petrobras e seis operados por parceiros. Os oito contratos restantes serão assinados em junho.
Participaram da cerimônia o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, a diretora Geral da ANP, Magda Chambriard, e o diretor da ANP, Hélder Queiroz. A área de Exploração e Produção da Petrobras avalia os resultados da 12ª Rodada como muito bons, já que a companhia arrematou todas as áreas que considerava prioritárias.
Os blocos oferecidos na 12ª Rodada de Licitações estão localizados em bacias de novas fronteiras exploratórias e em bacias maduras. A estratégia adotada pela Petrobras no leilão alinha-se aos objetivos da companhia de aumentar suas reservas e produção de gás natural nas proximidades de facilidades de produção existentes, através da ampliação do seu conhecimento das bacias sedimentares brasileiras e diversificação do seu investimento exploratório. 
A participação em consórcio está alinhada ao objetivo de fortalecer parcerias da Petrobras com empresas nacionais e estrangeiras para fins de integração de conhecimento e tecnologias utilizadas nas atividades de exploração e produção terrestre.
Fonte:Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional/Petrobras

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