sexta-feira, 9 de maio de 2014

OIL & GAS & ENERGY NEWS - N° 184

I – NOTÍCIAS

1- ATIVIDADES DA OTC 2014
Estivemos na OTC 2014 desde sua abertura em 05 de Maio ate o  dia 08 de Maio. O ponto alto das atividades paralelas  foi sem nenhuma duvida o  tradicional café da manhã, da BRATECC-Câmara Brasil Texas. No encontro, representantes da indústria petrolífera brasileira apresentaram os potenciais negócios do setor no Brasil para o período 2015-2030, na presença de empresários americanos.
A primeira apresentação foi de Oswaldo Pedrosa, presidente da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que tratou do consórcio de Libra, indicou as novas regras de exploração aplicadas ao regime de partilha e o papel da PPSA no pré-sal.
Anelise Lara, gerente executiva da Petrobras para a área de Libra, apresentou o cronograma do  campo, que tem seu primeiro Teste de Longa Duração (TLD) previsto para o final de 2016.
O bloco de Libra está localizado em águas ultra profundas no pré-sal da Bacia de Santos. A área possui 1.547,76 km2 e foi descoberta com a perfuração do poço 2-ANP-0002ARJS, em 2010.
A preocupação de conteúdo local foi o foco do Paulo Alonso, assessor da presidência da Petrobras para o conteúdo local e coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Ele disse que a Petrobras precisa e quer atender a exigência de conteúdo local da indústria brasileira, mas precisa dele em bases competitivas e sustentáveis.
Magda Chambriard, diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), fez a ultima apresentação antes das perguntas, comentando que os projetos brasileiros representam grandes investimentos por muitos anos e as diversas áreas onshore e offshore, e que  deverão resultar ainda mais investimentos exploratórios.
O ambiente foi muito produtivo, e as  demandas foram colocadas para a audiência, que gostou do que ouviu.
Entretanto, os empresários brasileiros participantes do Pavilhão Brasileiro, coordenado pelo IBP,  foram unanimes em voz corrente com a preocupação  sobre o presente, pois há empresas  tradicionais  fornecedoras que este ano ainda não receberam cotações.

2- RJ e RS fecham acordo de cooperação com a Bratecc
TN Petróleo
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro (Sedeis) e a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), firmaram na manhã desta quarta-feira (7) em Houston um acordo de cooperação com a Câmara de Comércio Brasil-Texas (Bratecc), durante o evento da associação.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, representado pela Sedeis, assinou também com a Bratecc um memorando de cooperação técnica para desenvolvimento de negócios entre o Rio e o Texas. O convênio é voltado para a área da cadeia de suprimento de óleo e gás, especificamente para o setor subsea, que é o foco do cluster do Rio de Janeiro. O cluster subsea Rio de Janeiro já tem acordos assinados com o governo irlandês e norueguês.
"Esse acordo com a Bratecc vai identificar e mobilizar empresas americanas locais com o perfil técnico que nós precisamos para levar parcerias ou investimentos para o Rio de Janeiro. Vamos desenvolver trabalhos conjuntos de desenvolvimento de fornecedores da cadeia de suprimento de óleo, gás e subsea", explica o subsecretário estadual de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial, Marcelo Vertis.
Na mesma ocasião, a AGDI assinou um memorando de entendimento com a câmara para maximizar esforços a fim de estimular e implementar ações conjuntas e coordenadas de desenvolvimento de negócios na cadeia de fornecedores de equipamentos e serviços.
"Precisamos dar visibilidade para o Rio Grande do Sul e a Bratecc tem uma excelente influência em Houston. Temos um excelente parque de manufatura e ótimas condições para montarmos uma cadeia de fornecimento para óleo e gás no Estado. Queremos atraí-las para se instalarem na região ou fazer negócios com as empresas locais", disse Aloísio Nóbrega, vice presidente da AGDI.
O Estado concentra cerca de 120 empresas da cadeia de fornecimento de óleo e gás. A região está concentrada na área marítima e possui uma carteira de projetos de aproximadamente R$ 9 bilhões nos estaleiros. Em Rio Grande, conta com três estaleiros e a AGDI quer atrair mais um quarto, mas com foco em reparo naval.
*Na foto: Da direita para a esquerda, Fernando Frimm, vice presidente da Gusto MSC e diretor da Bratecc; Jerry Kimmitt, diretor da Bratecc; Claudio Nunes, presidente da Petrobras America e presidente da Bratecc; Marcelo Vertis, subsecretário de Energia, Logística e Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro; e Cid Silveira, diretor executivo da Bratecc.
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação
Autor: Maria Fernanda Romero

3- Concluído 87,5% do primeiro trem da Rnest
Obras na Refinaria Abreu e Lima (PE).
Agência Petrobras
A Petrobras anunciou que as obras para o primeiro trem de refino da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) com capacidade para 115 mil barris por dia, já estão com 87,5% de avanço físico, segundo dados de abril. A entrada em operação é prevista para novembro de 2014. A capacidade diária de refino depois da conclusão dos trens 1 e 2, em 2015, será de 230 mil barris por dia. Avaliações em andamento indicam ainda a possibilidade de incremento de mais 30 mil barris por dia apenas com otimizações a serem empreendidas nas atividades operacionais e sem necessidade de novos investimentos.
Atualmente 42 mil trabalhadores atuam nas obras, tendo o pico ocorrido em 2013, com 45 mil trabalhadores mobilizados. Será a refinaria nacional com a maior taxa de conversão de petróleo em diesel de baixo teor de enxofre (10 ppm): o equivalente a 70% de sua produção, possibilitando a redução das importações deste derivado. A RNEST foi projetada para processar petróleo pesado, podendo ser 100% nacional e/ou misturas de petróleos nacionais e internacionais.
Fonte: Petrobras/ Fatos e Dados

4- Luis Araujo assume como CEO mundial da Aker Solutions
Aker Solutions
Empresa se reestrutura em duas divisões.
O brasileiro Luis Araujo, que era presidente regional da Aker Solutions no Brasil, foi nomeado no final de abril como CEO da Aker Solutions. A norueguesa vai se dividir em duas divisões para acelerar um processo de racionalização que irá reduzir custos e melhorar a posição de todas as partes do grupo para atender as necessidades dos clientes.
As unidades subsea, umbilicais, engenharia e manutenção, modificações e operações formarão uma nova empresa com o nome de Aker Solutions, enquanto as demais, incluindo as de tecnologias e sistemas de perfuração serão incorporadas em uma sociedade de investimento de serviços de petróleo, denominada Akastor. A nova divisão será listada na Bolsa de Oslo em setembro deste ano.
Além de reduzir custos, a companhia pretende ser mais competitiva com a nova estruturação. De acordo com o presidente executivo da Aker Solutions, Øyvind Eriksen, a empresa está dando um grande passo em uma transformação que começou há 12 anos atrás com a fusão da Kvaerner e a Aker Maritime. Após esta operação teremos criado três empresas distintas para atender a indústria de energia global, fornecendo construção offshore, tecnologia submarina e serviços exclusivos para campos petrolíferos.
Frank Ove Reite, atualmente sócio-gerente da Aker ASA’s, da empresa de consultoria Converto, será o CEO da Akastor. Øyvind Eriksen permanecerá como presidente do conselho da Aker Solutions. Leif Borge, CFO atual da Aker Solutions, passará a ser o CFO da Akastor. Svein Oskar Stoknes, que coordenada a área de finanças subsea vai assumir como CFO da Aker Solutions.
Luis Araujo, 55 anos, tem mais de 28 anos de experiência na indústria de óleo e gás, trabalhando como presidente para a Wellstream, como gerente geral na ABB e como engenheiro, gerente de projetos e de vendas para empresas como Coflexip, Vetco e a FMC Technologies no Brasil e no exterior. Ele é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Gama Filho e tem MBA pela Universidade de Edimburgo, no Reino Unido.
Fonte: Revista TN Petróleo, Redação

5- Transpetro inicia operações da Base de Apoio Offshore de São Sebastião
A Petrobras divulgou hoje que a Transpetro deu início às operações da Base de Apoio Offshore de São Sebastião, instalada no porto público de São Sebastião (SP). A primeira atividade foi o carregamento de uma embarcação de apoio com cimento a granel, material utilizado no revestimento e cimentação dos poços de petróleo. Após receber 345.920 quilos de carga, a embarcação Toisa Serenade partiu rumo aos campos do polo pré-sal da Bacia de Santos.
Segundo a companhia, essa nova atividade é possível graças à proximidade entre o porto de São Sebastião e o Terminal de São Sebastião (Tebar/SP), selecionados para a operação devido à posição estratégica em relação às reservas do pré-sal localizadas na Bacia de Santos. No porto, as embarcações de suprimento às plataformas (PSVs na sigla em inglês Platform Supply Vessels) recebem cimento e pequenas cargas. Ao lado, no Tebar, os PSVs são abastecidos com diesel e água. Na primeira operação, a embarcação de apoio também foi abastecida com 400 m³ de óleo diesel, antes de seguir para a Bacia de Santos.
A nova atividade se destaca pelo uso da Unidade Remota de Abastecimento de Cimento, que tem como principal vantagem otimizar o abastecimento dos barcos de apoio. As 11 horas necessárias para carregar a embarcação na primeira operação, por exemplo, representaram redução de cerca de 30% em relação ao tempo que seria gasto em um  procedimento convencional.
Única no Brasil, ela foi desenvolvida em parceria com uma das principais empresas de serviço de petróleo do mundo. Essa eficiência é resultado de um processo de desenvolvimento tecnológico inovador envolvendo simulações operacionais e treinamentos. Com duas entradas para receber carga, a unidade remota permite que o cimento seja transferido simultaneamente a partir de dois caminhões, o que amplia sua capacidade de suprir as embarcações que seguem para as plataformas.
Outro destaque do equipamento é a sua capacidade de continuidade operacional, por se tratar de um sistema hermeticamente fechado. Isso permite que um caminhão continue o abastecimento enquanto o outro é substituído, o que possibilita um trabalho ininterrupto. O sistema é composto por um motocompressor de ar, que auxilia  o transporte pneumático do pó de cimento até o PSV, agilizando  o tempo de bombeio; por um silo interno, para o caso de retorno de material da embarcação; por um desumificador de ar e por um filtro manga, que impede o lançamento de resíduos no ambiente. Dessa forma, a utilização da Unidade Remota de Abastecimento dispensa o uso de uma planta específica de armazenagem.
Fonte: Petrobras/ Fatos e Dados


II – COMENTÁRIOS

1- Programa de Mobilização da Indústria vai capacitar 17 mil pessoas até 2016
Dezessete mil pessoas serão capacitadas para trabalhar na indústria de petróleo e gás natural até 2016, revelou o assessor da Presidência da Petrobras para Conteúdo Local e Coordenador Executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Sergio Rodrigues Alonso. Para chegar ao número, o executivo informou que foram levadas em consideração as demandas para os 45 projetos mais importantes da Petrobras e dos principais estaleiros brasileiros.
Alonso fez um balanço dos dez anos do Prominp durante o evento 'Invest in Brazil', promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Comércio e Investimento (Apex), órgão ligado ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil. O evento acontece paralelamente à Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, Texas, nos Estados Unidos.
“O Prominp foi criado em 2003 com o objetivo de aumentar a participação dos fornecedores brasileiros de bens e serviços em projetos de petróleo e gás no Brasil e no exterior. Uma das maiores áreas de atuação do Prominp é a qualificação profissional. Em 2003, nós estávamos realmente com falta de muitos profissionais para trabalhar na indústria do petróleo. De 2006 até 2013, capacitamos 97 mil pessoas, entre técnicos, engenheiros e outros profissionais para trabalhar para esse segmento no Brasil”, contabilizou Paulo Alonso.
Ele falou sobre a política de conteúdo local da companhia e ressaltou a importância da indústria brasileira em oferecer seus produtos em bases competitivas e sustentáveis, bem como manter o foco na “inovação contínua”. “Temos de trabalhar em conjunto com fornecedores, universidades brasileiras e estrangeiras. Assim, a inovação é um aspecto fundamental da nossa política”, destacou.
Paulo Alonso ressaltou a parceria com o Sebrae para desenvolvimento de micro e pequenas empresas no país. “Desde 2004, a Petrobras e o Sebrae investiram US$ 41 milhões nesse acordo e mais de 13 mil micro e pequenas empresas no Brasil foram beneficiadas com esse convênio”. Como resultado, o número de micro e pequenas empresas nos cadastros locais de fornecedores da Petrobras subiu de 14 mil em 2004 para 19 mil atualmente.
Por fim, o executivo reafirmou a política da Petrobras de incentivo a fornecedores estrangeiros a se instalarem no Brasil e fez um convite aos representantes das empresas presentes à palestra. “Muitas empresas estrangeiras estão vindo para o Brasil com sua própria marca e elas estão tendo muito sucesso. Não é uma decisão fácil, muitas variáveis devem ser avaliadas, mas não demorem muito a tomar suas decisões, porque o trem está andando muito rápido”.
No mesmo evento, o engenheiro Ronaldo Martins, gerente de Desenvolvimento de Mercado da área de Materiais, abordou o tema de suprimento de itens críticos e requisitos de cadastramento para fornecedores da Petrobras. Para dimensionar a demanda da companhia para os próximos anos, principalmente em virtude do pré-sal, o engenheiro lembrou que até 2020 serão necessárias 24 novas unidades de produção para o pré-sal brasileiro, tanto na Bacia de Santos quanto na de Campos. Destas, oito serão destinadas aos campos de Lula e Iracema e cinco ao campo de Búzios. “Estes projetos e as respectivas demandas não incluem o campo de Libra”, lembrou Martins.
De acordo com o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018, a companhia demandará, entre outros itens, 873 mil toneladas de tubos. Quantidades de bombas e árvores de natal molhada (conjunto de válvulas instalado em poços marítimos) também foram citadas, entre outras demandas para os próximos anos, que compreendem o PNG 2014-18, destacou o executivo. “São números muito expressivos”, qualificou Martins.
Ele também falou sobre a importância de desenvolver tecnologia de ponta junto com os fornecedores. “Hoje temos tecnologia de risers(tubos) flexíveis para até 2.200 metros e queremos ir mais fundo. Estamos sempre trabalhando em conjunto com os fabricantes de risers flexíveis, há três no mundo e todos estão no Brasil”, informou.
O engenheiro mostrou o caminho para se tornar fornecedor da Petrobras, apresentou o portal Petronect (www.petronect.com.br) e reforçou o convite de Paulo Alonso às empresas estrangeiras: “Devido à escala proporcionada pelo portfólio de nossos projetos, há enormes oportunidades para as empresas estrangeiras no mercado brasileiro de fornecedores de bens e serviços e de engenharia”.
Fonte: Agência Petrobras

2- Conta de luz deve subir 21% em 2014, prevê consultoria TR Soluções
Os esforços do governo federal para reduzir o prejuízo das distribuidoras devem ter um efeito negativo para o consumidor final.
Duas medidas, o empréstimo de R$ 11,2 bilhões para as distribuidoras e o leilão de energia da semana passada, devem ter impacto imediato nas tarifas de consumidores residenciais e industriais.
Segundo cálculos feitos pela consultoria TR Soluções, com as ações do governo, os  reajustes de 2014 devem ser de 21,3% em média --a conta para este ano leva em consideração só as distribuidoras cujas datas de reajustes ainda não chegaram.
Entre as distribuidoras que já repassaram a alta de custos para os consumidores, a média de alta nas tarifas ficou em 13,2%.
Já em 2015, quando o empréstimo começará a ser pago, os reajustes serão em média de 25%.
As tarifas aumentarão porque as duas soluções encontradas pelo governo elevam encargos e custos das distribuidoras ante o ano anterior.
O leilão, a primeira das soluções, firmou o preço em R$ 268,33 por megawatt-hora (MWh), enquanto em alguns casos as distribuidoras chegam a comprar energia das geradoras ao preço de R$ 30 por MWh.
Já o empréstimo será pago pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), encargo presente na conta de luz e que será aumentado para socorrer as distribuidoras.
Antes das medidas, diz Pedro Steele, diretor da consultoria TR Soluções, os repasses referentes ao baixo nível de chuvas já seriam altos por causa do uso das usinas termoelétricas (que têm custo de energia mais caro).
Mas, como as propostas do governo têm impacto direto no quanto é cobrado dos consumidores, os repasses serão ainda maiores.
"O detalhe é que o custo total dos empréstimos será igualmente distribuído entre todas as distribuidoras, independentemente de ela ter tomado empréstimos ou não", afirma Steele.
O governo adotou tais medidas para evitar uma disparada da inadimplência entre as empresas do setor, que tiveram contratos com geradores encerrados em 2013 e não conseguiram recontratar igual volume de energia, o que foi chamado de "exposição involuntária".
Por isso, elas precisam recorrer ao mercado à vista, em que as cotações do MWh ultrapassam R$ 800.
Exposição
Apesar dos esforços, o governo ainda não conseguiu resolver a "exposição involuntária".
Segundo o relatório da TR Soluções, as distribuidoras conseguiram cobrir apenas 74% da exposição, longe do número divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), de 85%.
Em uma projeção otimista, em que o preço no mercado à vista caia para R$ 700, o custo dessa exposição entre abril e dezembro pode chegar a R$ 4,2 bilhões.
As distribuidoras, somente com os gastos de fevereiro e março, já consumiram R$ 8 bilhões do empréstimo.
O governo, então, precisaria elevar em no mínimo R$ 1 bilhão o tamanho do empréstimo. Caso isso aconteça, deve aumentar ainda mais a conta para o consumidor.
Machado da Costa
Fonte: Folha de S. Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário